The Great Loves

A Louca Declaração - Taichi x Sora


Taichi Kamiya sempre foi apaixonado por uma garota. Ele, desde a sua adolescência, teve um amor escondido por uma de suas amigas. Entretanto ele nunca teve a coragem de se declarar para ela. Incrível, pois ele teve muita coragem para fazer muitas coisas na sua vida porém se o assunto é amor então nunca teve êxito em colocar a sua coragem na frente e contar tudo para a sua amada, Sora.

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Agora era o dia definitivo. O dia em que ele se declararia para ela. Sim, seu amigo Izzy disse para ele se declarar definitivamente ou ele perderia sua última chance. Não havia mais tempo para esperar. Sora estava viajando para morar numa outra cidade longe da capital e sabe-se lá quando retornaria. Provavelmente casada e com filhos. Por isso o motivo da urgência!

Nesse dia o rapaz, agora com dezenove anos, se acorda bem cedo e prepara-se para encontrá-la no aeroporto. Sim, ela viajaria pela manhã. Portanto ele tem que ser rápido para fazer a sua declaração de amor. Por que ele esperou até essas consequências chegarem pra poder finalmente dizer que a ama? Vai entender. Pois bem ele se levanta bem cedo, toma um banho e se arruma. Passa alguns minutos em frente ao espelho pra tentar arrumar seus cabelos.

— Hum vai finalmente se declarar para ela maninho? — perguntou Kari já sabendo do que estava havendo.

— É claro que sim. O Izzy abriu os meus olhos. Estou bem? — ele usava uma calça jeans, uma camisa cinza e um casaco de cor escura além de um tênis.

— Está lindo. Mas vai logo senão ela vai embora e nunca mais você terá essa oportunidade — disse a mais jovem.

Izzy buzinou com seu carro então Tai saiu rapidamente do apartamento e foi até o amigo. Ele ainda teria que parar numa floricultura e comprar um ramo de flores para a amada. Só faltava isso mesmo, pois a caixa de chocolate ele já se adiantou e comprou no dia anterior. Enfim ele entrou no carro e foi com tudo até o aeroporto. Cada minuto era precioso para ele. Não poderia mais se atrasar.

Enquanto isso Sora acaba de sair do táxi que parou em frente ao aeroporto e saiu junta da sua amiga Mimi e da sua mãe, que também irá viajar pra fora da cidade.

— Vamos logo mamãe o voo já vai acontecer. Precisamos ir logo — disse Sora na tentativa de apressar a mãe.

— Calma minha filha precisamos pegar as bagagens. Calma — disse sua mãe.

— Sora minha amiga eu vou te acompanhar até a ala de embarque e desembarque. — disse Mimi chorosa.

Algum tempo depois elas descobriram que o voo atrasou em alguns minutos e teriam que esperar ainda mais. Sora ficou esperando de boa, não fazia ideia que o seu amigo fará uma loucura.

Tai estava muito ansioso e com o coração na mão. Isso porque ele estava preso num trânsito caótico! Sim, um engarrafamento se formou numa via que leva até o aeroporto e, como vão as coisas, ainda demoraria umas duas horas para eles chegarem lá. Para piorar as coisas estava uma forte chuva nesse dia e, por causa disso, o voo atrasou.

— Droga se continuar assim nós nunca chegaremos lá e você perderá a sua chance. Não sei nem como eu me meti nessa — disse Izzy sozinho pois Tai já não estava mais lá. — Ei Ta.. Ei seu doido volta aqui. Droga e o pior que eu não vou ver a declaração dele. Maldito trânsito.

Taichi estava louco. Levava a caixa de chocolates consigo, mas esta já havia se molhado toda devido o temporal. Aliás ele todo estava ensopado. Muito bem o louco resolveu roubar uma bicicleta de um ciclista e ir pedalando mesmo assim. No meio do caminho o homem foi até numa floricultura e comprou seu ramo de flores. Rosas vermelhas bem chamativas. (Não me pergunte como ele andava na bicicleta ao mesmo tempo que segurava as flores e a caixa)

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— Estou perto. É bem ali! — bradou sozinho ao ver um caminho que dava ao aeroporto.

Apesar da grande dificuldade que se encontrava não mediu nenhum esforço para ir atrás da sua felicidade. Enfim ele chegou na entrada do aeroporto e deixou a bicicleta roubada em qualquer lugar. Entrou no saguão do mesmo. Estava molhado, encharcado por causa da chuva forte que ocorria. Tai ficou desesperado e correu o máximo possível chamando a atenção dos guardas que correram atrás dele achando que era algum ladrão.

Sora ainda esperava pacientemente o seu voo ser liberado. O tempo não estava nada bom para ela. Porém para seu amigo lá que vai se declarar, estava ótimo. O voo atrasou cerca de quarenta minutos. Quarenta minutos preciosos.

Tai subia as escadas rolantes correndo. Os guardas iam atrás, bem atrás. Não conseguiam alcançar o jovem que era mais rápido e ágil fisicamente. Assim o jovem ex-digiescolhido foi de encontro com seu Amor.

Sora se despediu de Mimi que fazia um escândalo ali mesmo e desmaiou umas duas vezes de tanta emoção ao ver a sua melhor amiga ir embora por muito tempo. Depois disse que não queria ser nenhum empecilho para a amiga. Que ela fosse viajar logo de uma vez. Pois bem o voo estava na hora e era hora de embarcar.

— Ai Meu Deus a minha amiga vai embora. Eu acho que vou ter uma síncope aqui ou qualquer súbito. Não conseguirei aguentar por muito tempo. Né senhora aqui que tá do meu lado?

— Moça a senhora é louca. Só pode — disse uma senhora ignorante ao lado dela.

— Louca é você velha vagabunda — Mimi deu um soco na cara da velha que voou longe a dentadura da mesma. Logo a mulher puxou os cabelos dela e as duas saíram no tapa ali mesmo. Logo aconteceu uma confusão generalizada. Todo mundo agora se espancava ali mesmo. Sora e sua mãe não acreditavam naquilo que estavam vendo.

— Eu não acredito que a Mimi causou essa guerra — disse a garota boquiaberta.

— Sora! — bradou Tai ao chegar perto dela.

— Tai! Tai é você... o que faz aqui?!

— Eu quero falar uma coisa.

Os guardas pularam em cima dele.

— Espera... eu não fiz nada... eu sou inocente...

— Saiam de cima dele! Saiam ele veio falar comigo não interrompam! — disse ela.

— A gente se vê seu elemento. Estamos de olho — disse um guarda. — Bora todo mundo ai parando essa porra dessa confusão aí.

— Fale-me Tai. O que tem pra dizer pra mim?

— Sora eu... eu te amo. Sempre te amei. Sempre senti esse sentimento de amor por ti desde a adolescência. Porém nunca tive a coragem de me declarar. É engraçado eu portei o brasão da coragem, mas nem coragem tive para isso. Agora eu saí da minha casa feito louco, fiquei preso num engarrafamento absurdo, saí nessa chuva desgraçada, me molhei todinho, roubei uma bicicleta, comprei estas flores que agora estão molhadas, cheguei aqui as pressas, fui perseguido por esses guardas e estou aqui só pra te dizer que te amo.

— Tai isso foi... isso foi lindo. Foi uma verdadeira declaração ou loucura de amor — ela o beijou timidamente em seus lábios. Logo em seguida o homem entregou as flores e a caixa de chocolate. Sora nem quis saber, perdeu seu voo ali mesmo. Não poderia sair depois de uma declaração dessas.