Capítulo 2 - Sentimentos não vão atrapalhar a retaliação

P.O.V Victória

Gaia me libertou do Tártaro. Nesse momento estou tomando o meu primeiro banho em milênios. Estou lavando todas as impurezas do Tártaro. Lavei meus cabelos que estavam pretos por causa do carvão. Escovei meus dentes. Minha beleza vai voltando ao seu normal. Só de sair daquele buraco minha pele já voltava ao seu bronzeado natural. Gaia havia me levado ao local onde estava escondida. Ela me disse que era uma mansão, já que não podia dar as caras no olimpo.

Ao sair do tártaro, meus poderes voltam e agora eu posso exerce minhas funções. Gaia me convidou para ajudar ela mais uma vez e eu aceitei. O olimpo não é mais meu lugar, não sou bem vinda lá. Meu casamento foi um fiasco. Não tenho nada a perder por isso aceitei.

Depois do banho eu coloquei um vestido preto comprido de alças que circundavam meu pescoço. Coloquei um cordão com um pingente redondo prata. Pus um sapato que chamavam de salto alto e consegui me equilibrar. Pus meu batom vermelho sangue. Coloquei uma Flor no meu cabelo que ficou solto. Botei preto por causa que era um vestido de Gaia.

Sai do banheiro e fui a sala de estar. Gaia me aguardava.

— Já está na hora de começar a fazer sua parte no plano. – Gaia sorri e continua a falar. – Mecha nos sonhos dos meios – sangues. – Diz Gaia autoritária.

— Posso fazer isso mais tarde, quero descansar numa cama de verdade. – peço dando um dos meus melhores sorrisos.

— Tudo bem! – Concordou Gaia.

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Eu estava de volta ao Olimpo e eu usava um lindo vestido no estilo grego. Eu caminhava em direção ao templo de meu marido Ares. Quando cheguei perto pude ouvir gemidos. Abria uma fresta da porta. Pior erro! Ele estava lá com Afrodite. Sai correndo. De novo não! E tropecei me desequilibrei e caí num abismo sem fundo.

Acordei ofegante. Maldito sonho! Isso só demostra que eu ainda não o esqueci, mais isso não vai interferi na minha merecida retaliação.

Eu poderia tomar cerveja no café, minha sanidade no almoço

Tentando esquecer o quanto te quero

Inocência para o jantar, coloque algo em meu copo

Tudo e qualquer coisa para me preencher

Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

Eu chorei de raiva. Não acredito que ainda amo aquele patife. Vou adormecer esse sentimento, até matá-lo.

Escolhi meu veneno, é você

Nada me mata como você

Você está indo direto para a minha cabeça

E estou indo direto para o limite

Escolhi meu veneno, é você

Escolhi meu veneno, é você

Eu o amo e o odeio. Eu odeio aquela vadia da Afrodite. Traça maridos!

Posso sentir seus sussurros deitada no chão

Eu tentei parar, mas continuo voltando por mais

Eu sou fraca, e sei disso

Pois depois da primeira vez, continuei caindo, caindo

Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

Soquei com força parede do quarto. Ela quebrou um pouco. Sou uma deusa forte.

Escolhi meu veneno, é você

Nada me mata como você

Você está indo direto para a minha cabeça

E estou indo direto para o limite

Escolhi meu veneno, é você

Escolhi meu veneno, é você

Antigamente ele me fazia feliz cada vez que me tomava. Quando demostrava possessão em relação a mim. Mas me partia o coração saber que eu não era sua única. Ele tinha outra... Nunca me amou.

Êxtase agridoce que você me causa

Me apaixonando profundamente, não consigo dormir hoje

E você me faz sentir como se estivesse louca

Mas está tudo bem, tudo bem, tudo bem

Sinto falta dele. O que estou pensado quero que Ares se dane.

Êxtase agridoce que você me causa

Me apaixonando profundamente, não consigo dormir hoje

E você me faz sentir como se estivesse louca

Mas está tudo bem, tudo bem, tudo bem

Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

Será que alguma vez nesse milênios ele pensou em mim e no mal que me fez. Acho que não. Meu pior erro foi ter me casado com ele. Pior erro foi ter sentimentos por ele.

Escolhi meu veneno, é você

Nada me mata como você

Você está indo direto para a minha cabeça

E estou indo direto para o limite

Escolhi meu veneno, é você

Escolhi meu veneno, é você

Mas, agora isso não importa! Esqueci o que é ser feliz durante milênios. Mas eu acho que com minha vingança poderei ser feliz novamente. Vou cuidar dos sonhos que é o melhor que eu faço.

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P.O.V Percy Jackson

SONHO ON:

Eu estava num campo florido. Muito florido mesmo. O clima era agradável. Pássaros cantavam. O perfume das flores era fantástico. Acho que nunca sonhei com um lugar tão bonito. Caminhei pelos campos até encontrar um banco em frente a um árvore de maças. Na árvore estava uma linda moça vestida de azul. Seu Vestido brilhava como se ela fosse algo celestial,como uma estrela ou um cometa que explodia em cores E seu sorriso era encantador, tanto que eu sorri também. Ela me chama com a mão e aponta o banco. Me sento ainda maravilhado com a presença da desconhecida.

— Olá ! - Diz a moça dos sonhos.

— Oi... – Digo sem jeito.

— Gosta do campo que fiz? – pegunta sorrindo abertamente.

— É muito bonito senhora! – Falo sendo sincero.

— Me chame de Victória! – Diz cruzando os braços.

— Tudo bem...

— Preciso ir, outro dia conversamos. – Diz se levantando. Ao seu redor uma luz lilás se formou e borboletas lilases voavam a sua volta.

— Quem é você? – Gritei antes dela sumir.

— Victória Deusa dos sonhos! – Diz em seguida sumindo.

Sonho off

Acordei num sobressalto. Olhei ao redor e vi que estava em meu chalé. Parece que fui visitado por uma deusa misteriosa.

P.O.V Victória

Após a magia feita no sonho, fiquei meio fraca. Ainda não havia recuperado o meu poder total. Percy Jackson era muito importante nos planos de Gaia que havia mudado. Mas para mim o garoto será uma grande herói, seus sonhos dizem isso.

Será uma grande honra ser amiga dele e quem sabe ajuda-lo com Annabeth. Eu vi seus sonhos com ela.

Em breve os deuses saberão que fugi e vão me caçar...