Will e Natalie jantavam juntos no refeitório, aproveitando a calmaria da noite para se alimentarem e passar um tempo juntos.

O ruivo segurava sua mão, os dedos entrelaçados. Ela não conseguia parar de sorrir para ele, desde a noite anterior, quando em um jantar a luz de velas ele lhe pediu em casamento. Mas eles estão aproveitando esse momento como um segredo do resto da família dele, já que agora que a filha de Jay e Erin nasceu todos estão dando a ela todas as atenções.

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Will estava triplamente feliz, a mulher de sua vida disse sim ao seu pedido de casamento, agora tinha uma adorável sobrinha. E com Jolie presente no mundo, Cassy encheria menos seu saco.

Seu momento de paz é interrompido por Jay que entra irritado atrás do irmão.

— Preciso ir a delegacia — Jay explica seu estado antes mesmo que alguém pergunte. Ele caça um pedaço de batata do prato do irmão e o come — fica de olho na Erin e na Josie?

— Se parar de roubar minha comida, claro — Will responde batendo na mão de Jay quando ele tenta pegar outro pedaço de batata.

Jay levanta as mãos em sinal de rendição. Agradecendo em seguida e indo embora.

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— Quem diria que alguém conseguiria te tirar do hospital — Ruzek de sua mesa quando Jay chega.

— Ninguém te culparia de ficar com aquele anjinho — Benson comentou enquanto arrumava os seus relatórios.

Do lado de fora um trovão ressoou tão alto que foi possível sentir a vibração no ar. Uma tempestade estava a caminho, mas não importava, eles tinha que terminar os interrogatórios e finalizar o caso, para entregá-lo ao FBI. Não que qualquer um ali esteja muito feliz para abrir mão do caso, mas tinha gente demais envolvidas nisso, era uma operação que se estendia por vários estados.

Pelo menos eles conseguiram encontrar a mãe de Ana Liz.

No entanto Hank ainda está irritado, depois de ser enganado por Amélia Barton ele a quer atrás das grades, no mínimo. Mas nenhum prisioneiro sabia para onde ela estava ou para onde poderia ter ido.

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Jimmy Boreli e Sylvie Brett adorariam estar quentinhos dentro do quartel, mas eles acabaram tendo um chamado. Os dois estavam molhados e com frio, entrando no Med com um paciente que sofreu um infarto.

Assim que pisaram no local, ambos notaram que algo parecia estranho.

— É o gerador, está com problemas — Maggie explica.

A tempestade tem deixado a energia ociosa, e o gerador de energia também não estava muito bom o que deixava a todos os médicos em alerta.

A diretora Sharon Goodwin estava com um grupo de funcionários onde o gerador estava, junto com uma cascata d'água proveniente de uma infiltração,

— Estão brincado — ela diz ao ver a situação — quanto tempo até concertarem?

— Uma hora — um dos funcionários garantiram.

Considerando que já é de madrugada, o tempo que eles pedem é muito bom, mas eles estão em um hospital, ficar sem nenhum tipo de energia não pode ser considerado. Vidas dependiam muito daquele gerador.

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O que era uma noite tranquila mudou completamente com a tempestade. Will estava ocupado com o paciente que Brett trouxe. Manning estava transferindo uma mulher atropelada pelo elevador, e Alisson estava no berçário ajudando outra enfermeira.

Alisson pegou a filha de seu ex, e estava levando-a para Erin quando a luz acabou. Normalmente demora-se alguns segundos antes do gerador religar tudo, mas isso não aconteceu. Alisson estava no meio do caminho, então ela tinha que decidir se seria melhor levara bebê até a mãe ou de volta ao berçário com uma enfermeira e ia ajudar os outros.

Foi quando ela sentiu algo em sua nuca, algo gelado. Alisson engoliu em seco, no meio do corredor escuro, era difícil distinguir muita coisa, mas ela sabia o que era um cano de uma arma.

— Que bebêzinho mais adorável — a voz feminina a fez se surpreender — qual é o nome dele?

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A mulher puxou levemente o bracinho da criança onde uma fita com o nome dela e dos pais estavam escritos.

— Halstead, esse é meu dia de sorte — a mulher disse apontando a luz da lanterna do celular na cara de Alisson por um segundo ante de apagá-la.

Esse movimento deixou a enfermeira parcialmente cega, mas ela tinha total percepção da arma contra sua temporal .

— Me dê a criança.

A arma se afastou e o bebê foi arrancado de seus braços, seguido por um golpe em seu rosto. Alisson caiu desacordada.

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April foi até os quartos dos internados, haveria a transferência de alguns pacientes para um hospital que ainda tivesse luz. Ela ouviu entre altos trovões estampidos mal disfarçados.

Em seus anos de serviço para sua infelicidade ela se acostumou em reconhecer o barulho de tiros. April se escondeu em um quarto vazio, ouvindo o som de passos no corredor, junto ao choro de um bebê.

A enfermeira olhou pela fresta da porta, enquanto as luzes piscavam, e viu uma mulher de cabelo loiro preso em rabo de cavalo, vestida com um uniforme de enfermeira caminhando tranquilamente pelo corredor enquanto aquietava a criança.

April espera por vários minutos até ter certeza que não tinha mais ninguém por ali. Ela caminhou na direção do tiro, a porta do quarto aberta e o sangue pingando no chão. Ela foi até a mulher deitada no leito para verificar o pulso, mas não tinha nenhum.

Aquela era Abigail Kane, a testemunha do caso da inteligencia, agora estava morta.