Kiss me

Kiss me like you wanna be loved
You wanna be loved, you wanna be loved
This feels like falling in love
Falling in love, we're falling in love

POV Bella

De repente, abri meus olhos e vi Bonnie me olhando assustada, e então eu acordei, O que eu estava fazendo ? Eu escolhi não ser assim, e de repente, não era mais eu :

—Há meu Deus, quem sou eu, por que eu estou agindo assim ? - disse já do lado de fora da festa com a Bonnie

—Por que escutou o Damon, e ele faz tudo o que ele quer parecer uma boa ideia

—Eu não devia ter vindo, não devia...

—Acho que devemos pegar a estrada . – ouvi a voz do Damon atrás de Bonnie e o avistei com lagrimas nos olhos

—Você devia ajuda-la, mas só fez ela perder o controle ! – Bonnie foi até ele e o fuzilou com os olhos

—Ela não estava fora de controle, estava se divertindo !

—Não é divertido ! Ela está agindo como outra pessoa !

-A Bella já é uma outra pessoa ! Ela é uma vampira, somos uma espécie predadora, gostamos de nos alimentar e de matar, e quando a culpa é demais, desligamos a humanidade e ainda sim gostamos !

—Quer que ela seja como você ?

—Acontece que a Bella já é como eu, e sabe o que me faz me alimentar de uma pessoa, e deixar a vitima respirando sem arrancar a cabeça dela como o meu irmão ? É que tiro proveito disso, torno isso divertido ! – Damon disse como se fosse até natural cada palavra que saia de sua boca, e então foi até o carro e me encarou por um segundo mas de repente não olhou mais, sabia que aquele era o Damon desde o começo, mas eu não gostava dessa versão dele, então, deixei uma lagrima rolar pelos meus olhos,e uma repulsa estranha tomou conta de mim.

Fui pra casa com a Bonnie, tomei um banho, mudei de roupa, depois, Damon fomos pra casa e agradeci por Stefan já estar dormindo, era tarde, então Damon me deixou no quarto :

—Pois Bem... Boa Noite – disse Damon, frio, não parecia o meu Damon

—Damon, eu sinto muito... As coisas firam meio intensas na festa e... Não deveria ter deixado acontecer, é só que... Eu me senti como ...

—O que sentiu Bella ? – perguntou calmo

—Quando disse como um vampiro deveria ser, no fundo, eu acreditei em você. Acho que está certo e ... Eu odeio esse sentimento. Por que eu não quero ser...

—Não quer ser como eu. – Antes que eu pudesse responder Stefan apareceu no corredor

—Stefan, Oi ...

—Oi Bella, tudo bem ? – ele perguntou olhando pro Damon e eu suspirei

—Tudo, tudo, eu... Estou bem

—Alguma noticia do Vampiro Psicopata ? – perguntou Damon

—Não, nada de novo.

—Então o dia de hoje foi um completo fracasso. Bom, ela é toda sua ! – disse Damon e saiu, e o aperto no meu coração surgiu novamente, de repente, não era mais nós dois

—Então, o que aconteceu ?

—Eu simplesmente me deixei levar e ... Foi horrível .

—Fica mais fácil, com um tempo .

—Mas eu não quero que fique. Não posso viver assim Stefan, eu estou ... Sentindo coisas que não eu que não quero sentir e me tornando alguém que eu não quero ser. Não acho que vou sobreviver.

—Vai sim, eu prometo .

—Não... – então ele me abraçou e me reconfortou,me acalmou com um simples abraço

—Só precisa aguentar .

Acordei pela manha querendo acreditar que a noite passada era só um sonho, queria ter ficado bêbada, queria estar com uma ressaca horrível e ter uma desculpa pra ficar na cama, mas infelizmente eu estava totalmente lúcida, desde que eu abri os meus olhos, e aquilo era horrível, eu só me perguntava uma coisa, tudo tinha acabado ?

Não queria ser a preocupação de ninguém, pra todos os efeitos, meu coração batia e eu tinha que seguir em frente de alguma maneira, então, olhei nos olhos de todos, até nos olhos do Stefan e da Caroline, e disse que estava tudo bem, e estava rezando pra que tivessem acreditado e durante o dia inteiro foi assim, não me lembrava de nada que não fosse importante, como o sangue, a sensação, a musica, e eu não queria sentir aquilo, não queria ser alguém que eu não era, então meus pensamentos eram meus únicos amigos naquele momento, definir com detalhes era mais difícil do que parecia, e olhar pras pessoas e dizer que eu estava bem era a pior parte, por que eu não estava, e só me perguntava se tinha acabado com tudo de novo, Damon ficou me olhando a manha toda, mas nem sequer uma palavra, e o silencio doía, mas era ele que estava comigo agora

(...)

—Obrigada. – disse enquanto Damon me servia um copo de Whisky já em casa, a lua cheia estava no ápice

—Só sendo educado, pensei que odiasse Whisky

—Devido as circunstancias... Saúde – disse fazendo um brinde e ele em nenhum momento desviou seus olhos azuis de mim – Hoje, eu pensei muito, acho que pensei até demais, e eu me lembrei do concurso que a Caroline me obrigou a participar, de quando ...

—Nós dançamos juntos ? – assenti com a cabeça

—Em algum momento, naquela dança, era só nós dois, e isso me fez pensar em como eu queria que fosse nós dois de novo, e que eu queria ter dançado com você hoje – Ele me olhou diferente, como se tivesse voltado a ser só nós dois, era um olhar apaixonado e inebriante, colocando seu copo na mesa e o meu, ele me estendeu a mão, e a pegando fomos pra frente da lareira, uma de suas mãos foi pra minha cintura enquanto com a outra, ele entrelaçou nossos dedos segurando minha outra mão, nossos rostos estavam tão próximos que eu podia sentir sua respiração pesada e quente tocar meu rosto, e naquele momento eu tive certeza, ainda não tinha acabado

Talvez eu tivesse exagerado, afinal, eramos um casal disfuncional

Então em um giro, nossos rostos perderam toda a distancia, e em um beijo doce, viciante e maravilhoso ele me pegou de surpresa.

A cada momento tudo ficava mais intenso, era como se fosse proibido ou totalmente impossível me soltar dele ou daquele sentimento.

E então com firmeza, Damon me pegou no colo, mas com toda a delicadeza do mundo, me levou até o quarto, e me colocou na cama,e em um beijo, nos juntamos de novo, fomos pro fundo da cama, e eu ficando em cima dele, ele rasgou o meu vestido.

Eu estava vivendo, eu estava ali, e ele estava ali, e eu estava cada vez mais apaixonada, foi como se a nossa musica tocasse novamente, do jeito mais romântico e perfeito possível, aquilo era real.