Pov Amy:
17 de Julho. Fiske nos mandou ir pra um acampamento. Ok...O Porque? Eu não sei...Ate os Vesper se manifestaram sobre os reféns ou descobrirmos moscas coisas ele disse para tirarmos uns dias de folga em um acampamento Cahill. Quando chegamos lá vamos para as cabanas(dividido em meninos e meninas obviamente, assim como a competição que ia rolar). Arrumamos nossas camas e etc. Almoçamos e vamos pára um palco que tinha lá. Aparece uma garota ruiva de olhos castanhos muito bonita em um palco.

—Oi gente. Eu sou Lindsey Lachini. Então...Como devem saber a competição é meninos contra meninas. Como já foram escolhidos os líderes de cada equipe, vamos comecar. Essa etapa é de arco e flecha. Não é quem acerta mais flechas que ganha e sim quem fizer mais pontos lembrando. Não tenham pressa que temos muito tempo e nos sorte.

Os alvos e os arcos já estavam lá. Ian e Natalie começam a conversar.

— Que pena maninho. Já vai perder pra mim.

—Ah claro. Se liga Natalie sua mira nem é tão boa assim.

—É claro que é.

—Arco e flecha? Acerto tudo dormindo.

—Eu acerto tudo até morta.

—Kabras. Comecem!!-Grita Lindsey.

—Boa sorte. Você vai precisar.-Diz Ian.

—Eu não preciso de sorte Ian. Eu tenho habilidade. E eu vou te humilhar.

Ian e Natalie vai cada um para o seu alvo. Mesmo que arco e flecha fosse um esporte, especialidade dos Tomas, acho que arco e flecha era uma das poucas exceções de esportes que o clã Tomas não dominava muito bem, mas os Lucian faziam isso por eles. A velocidade e a técnica com que eles atiravam fazia arco e flecha parecer fácil. Acho que com a experiência com a arma de dardos, tudo que tenha uma mira, os Lucian são peritos no assunto.

O alvo circular era dividido em quatro partes. A parte vermelha, a maior, valia 15 pontos. A parte amarela, Um pouco menor que a anterior, valia 25. A parte azul, ainda menor que a amarela, valia 60. E o círculo laranja do meio valia 100.

—Acabei.

Todos nós olhamos para a Natalie. Todas as flechas dela estavam na parte laranja. Seja lá quantos pontos ela tinha feito, era quase impossível os meninos ganharem da gente.

—Posso mexer no meu celular?-Pergunta Natalie.

—Na verdade...

—Ah, não precisa responder.-Disse Natalie, interrompendo Lindsey.-Eu só perguntei por educação. Independentemente da resposta eu vou pegar meu celular de qualquer maneira.

E essa é a Natalie Kabra. A garota cheia de atitude que nunca segue regras, a não ser que as regras a convenham.

No final realmente ganhamos essa etapa. Como eram 50 flechas a Natalie fez cinco mil pontos(como ela fez tão rápido não me perguntem).

Mas as emoções desse acampamento estavam apenas começando...
===========MAIS TARDE=============
Estava sentada em um banco em uma árvore observando as estrelas. Estava todo mundo em uma festa mas não queria estar lá. Não queria ver ninguém.

—Parece que você ainda odeia multidões, Cahill.-Diz o forte sotaque britânico de Ian.

—Sabe o que odeio mais que multidões? Traidores.-Digo, me levantando e ameaçando sair de lá.

—Amy. Espera. Olha...Foi fingimento e...

—O problema não é ter sido fingimento. O problema é não terem pelo menos me contado. Eu sou a líder da família Cahill. Eu precisava saber. Eu teria escondido bem. Isso fez todo mundo passar por um sofrimento desnecessário.

—Todo mundo ou você?

—Todo mundo. Sophie, sua namorada foi a pior.

—Sophie? Minha namorada? Nunca. Ela é só minha amiga. E minha prima.

—Eu também sou só uma prima Ian. Uma prima que você deve odiar por sinal.

—Acha mesmo que eu só te vejo como amiga e prima Amy? Eu te vejo como muito mais que isso. E eu não te odeio. O contrário disso. Eu sei que eu fiz merda. Várias vezes. Pedi desculpas e continuei fazendo mas...Eu tô tentando. Eu prometo que se você me der mais uma chance, eu consigo consertar tudo. Sei que ainda deve guardar rancor de mim da Coreia...Se eu fosse você também guardaria. Mas...Podemos começar do zero? Por favor...

Ele chega mais perto de mim. Ele ia me beijar? Acho que a nossa promessa de ficar longe um do outro ainda está de pé. Penso nas nossas três horas namorando. Foram três horas incríveis. E...Eu perdoei todos os outros participantes da busca pelas pistas. Porque não conseguia perdoar os Kabra? Acho que era porque eles fizeram mais coisas horríveis com a gente do que todos os outros. Mesmo que a mando da Isabel. Eles deveriam ter ido contra ela antes mas do jeito que ela era assustadora, dava pra entender o porquê não fizeram isso antes.

Enquanto nos olhávamos em silêncio minha consciência travava uma batalha mortal entre beijar ou não beijar. Mas tinha um ciclo gravitacional em volta do Ian que me atraia como um forte ima.

E eu não consegui evitar.

Dessa vez eu comeco o beijo e ele retribui. O Ian tem isso de apagar minha memória do mundo completamente e fazer eu focar apenas nele. Eu esqueci de literalmente tudo. Esse beijo foi melhor que o beijo da chácara no jardim secreto. Eram tantas sensações boas. Faíscas, estrelas. Concluí que o Ian Kabra me deixa louca.

—Eu não sei se acredita em mim agora.-Começou ele.-Mas eu vou fazer de tudo pra provar que eu te amo, Amy Hope Cahill.

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—Eu também te amo, Ian Raja Kabra.

— Podemos esquecer desse Raja?

—E claro que não. Não é tão ruim quanto pensa. Eu gosto.-Falo sem conseguir tirar o sorriso do meu rosto.

Nos dois rimos.

—Mas...Enfim...Que bom que esclarecemos isso Amy...Nao precisamos decidir sobre o que vai acontecer depois...Não agora...So não queria que ficasse brava comigo.

—E você conseguiu. Eu não estou mais brava. Na verdade estou tão calma que esqueci de todos os meus problemas.-Digo.

—Que bom então...Mas você não vai pra festa?

—Não gosto muito de festas Ian. Vou dar uma volta pelo acampamento.

—Isso é você me dispensando ou é um convite pra ir junto com você?

—Haha. A segunda opção.

—Então seu convite está aceito.

Demos uma volta por todo o acampamento. Nos beijamos muito e de repente já tinha dado o toque de recolher.

—Corrida até a árvore?-Pergunta Ian, sorrindo.

Sorrio para ele e apenas começo a correr. Minhas pernas, e todo o resto de mim aliás, estavam exaustas mas eu não iria parar. Ouvia os passos longos de Ian logo atrás de mim. No final com muito custo, consegui chegar primeiro. Ian me abraça por trás ofegante.

—Parabens Cahill...Você ganhou.

Rio e o beijo uma última vez.

—Boa Noite Ian.

—Boa Noite Amy.

E eu vou para a minha barraca me sentindo incrivelmente feliz...