Templários

“Dominus Vobiscum!” – o cardeal disse, suavemente, na benção final da missa. Em silêncio e, de mãos juntas, os leigos se retiraram calmamente e, à passos lentos, cruzaram as imensas portas da Basílica da Santíssima Trindade. Um povo humilde, mas que em seus corpos se viam as melhores roupas que tinham: não era muito, mas, para si, era tudo – e era o que, verdadeiramente, importava.

Rodolfus Lion Cardeal Burke era um homem sábio. Mais sábio que seus companheiros de conclave. Estudioso, era um dos teólogos mais respeitados e, mesmo em vida, chamado de “doutor”. Afinal, criam piamente que jamais se tornaria mártir. Ora... Quem mataria um poderoso cardeal, que comandava uma das maiores jurisdições na Gália?

Mas sua influência era limitada. Se limitava à Europa. Mas o mundo era muito mais que isso e os muçulmanos, hereges condenados veementemente pelo Vigário de Cristo, ameaçavam há séculos a integridade da Igreja e seu Império Pontifício. Afinal, a Igreja era una: e, unida, derramaria o sangue dos hereges, apóstatas e cismáticos.

Mas ele fora morto. Naquela mesma basílica. Logo após aquela missa. E seu assassino trajava uma cruz vermelha no peito: os Templários. Foi ali que a caça à Ordem começou e só se findaria quando os guerreiros fiéis ao pontífice encontrassem uma única coisa: o Graal e, este, seria o único artefato no mundo todo que lhes traria o Divino Perdão do Sumo Pontífice, o Papa Urbano IV.

Guerra, sangue e glória: o que separa um guerreiro da santidade? Agora, tudo vale para provar a inocência de seus irmãos e, por isso, caçarão até o confim do mundo para demonstrar a verdade, que Cristo existiu e que deixou um legado, seu sangue.
Classificação 13+
Mistério Suspense
Whis

Sinopse

Notas adicionais

Autor
Whis


Classificação 13+
Livro concluído
Publicado em 24 de nov. de 2017 21:06
Atualizado em 24 de nov. de 2017 21:06
568 palavras

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