Capítulo 5: Don't

Lindsay fazia castelos de areia com balde, me sento ao lado dela e passo protetor solar no rosto dela, branca do jeito que era, teria que usar fator 90.

Brincamos um pouco com o castelo.

- mãe? – ela me chama e olha para a casa depois de novo para mim. – o papai, está muito legal você não acha?

- claro que sim, ele está muito feliz em estar com você filha.

- mãe? Por que vocês agora moram em casas diferentes?

- por que agora nós somos somente amigos. – era difícil para ela entender, de uma hora para outra ele vai embora e ela só o vê aos finais de semana, ela estava confusa é claro.

- gostava mais quando nós morávamos juntos, como agora. Vou entrar o sol está muito quente. – ela se levanta e sai, me viro para o mar azul e as ondas que iam e vinham, me pergunto o que eu fiz de errado, eu deveria ter dado uma chance a ele? O perdoado? Se eu o amava, por que não fiz? Não a culpa não é minha e eu não vou carregá-la, eu tentei até o ultimo minuto, pela Lindsay eu aquentei muita coisa, muito tempo, mas a culpa é dele, era ele transando com outra mulher na nossa cama e não eu.

Me levanto e entro também a tarde já caia e coloco Lindsay para tomar um banho e depois eu tomo também. Eu vou para a cozinha e faço nosso jantar enquanto ele toma banho, nós comemos e fomos dormir cada um em seu quarto, a noite era mesmo fria e Lindsay foi para minha cama no meio da noite.

Quando acordo ele já havia feito o café e estava vendo televisão.

- bom dia. – digo a ele

- bom dia. Como dormiu?

- tirando o frio bem.

- bom, então prepare-se pois vem coisa pior por ai, a previsão do tempo diz que uma tempestade está se aproximando, e das fortes. – ele me diz me deixando nervosa. Vou para a cozinha e bebo café.

Na parte da manhã vamos passear pela praia e levar Lindsay para nadar, era um lugar muito lindo, me perguntava por que não vinha aqui quando nos casamos, por que meu trabalho nunca me deixa fazer muita coisa.

Na hora do almoço eu estava preparando uma massa, estava maçando, mas meu braço já estava doendo, ele chega perto de mim por trás mais próximo que o necessário.

- precisa de ajuda? – ele me pergunta.

- não... – ele me olha com uma cara de “você esta sendo teimosa de novo”, então decido não discutir. – na verdade sim. – ele coloca suas mãos por cima das minhas envolvendo seus braços em volta de mim e começa a maçar a massa, fazendo movimentos para frente e para trás, me deixando louca.

- adoro sua comida sabia? – ele diz ao meu ouvido, me fazendo arrepiar.

- isso me lembra aquela vez, - ele faz uma pausa como se estivesse relembrando e depois continua. - em que você estava cozinhando e nós fizemos amor no balcão da cozinha, você se lembra? – eu não respondo, mas eu nunca me esqueceria.

- diz alguma coisa. – ele me pede, mas eu não consigo. – você se lembra? – eu não respondo somente me viro para ele. Ele estava intimamente perto e se aproximava ainda mais, nossos lábios se encontram e ele me beija lento e delicadamente, diferente do que ele era. Ele me pressiona contra a pia, mas eu o empurro, eu estava tentando ao máximo me manter longe, mas ficava cada vez mais difícil.

- Eddie você precisa parar com isso. – eu digo saindo da frente dele e ele fica de costas para mim ainda encarando a pia.

- eu tentei de todas as formas ficar com você Eddie, eu te amava, mas eu cansei eu não estou disposta a passar por isso de novo... – ele se vira para mim e me beija de novo, me calando, dessa vez forte me colocando sentada em cima da mesa e ficando no meio das minhas pernas, esse sim era o Eddie que eu conhecia, ele abre minha blusa rapidamente e sobe sua mão para meu seio me fazendo suspirar. Eu o empurro mais uma vez fazendo nossas bocas se separarem, se eu não parasse provavelmente faríamos sexo ali mesmo em cima da mesa. Desço da mesa e fecho a minha blusa, vou até o fogão tentando disfarçar minha vontade de continuar.

- Cath? Você nunca vai me perdoar? – ele me pergunta com a voz rouca e baixa me fazendo olhar para ele que tinha os olhos cheios de lagrimas e eu também, mas ele se vira e sai da cozinha antes que eu possa responder.