Tales of Lost Love

We Don't Eat


Apesar de preocupados com Bonnie, Stefan e Adrienne tentaram relaxar. Damon conseguiu uma mesa e se sentaram ao fundo. O clima ainda estava estranho ao redor, mas, nada que não pudessem contornar. Não havia como ligá-los ao reaparecimento de Klaus e Kol foi discreto ao se aproximar de Bonnie, que acabou aceitando a companhia de Danny.

Damon arrematou uma garrafa de whisky e Stefan uma de tequila e brincavam de “Eu nunca” entre eles pra se distrair enquanto a banda não voltava a tocar. Muitas piadas e vários shots depois, estavam rindo descontrolados, pareciam mesmo turistas curtindo a estadia.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

A música não voltou e acabaram saindo do bar, seguindo um cortejo que passava em frente. A cidade estava cheia, as bruxas pareciam ter sumido, eles brincavam sem medo.

— Eu tô com fome. - Adrienne disse, quando se afastaram um pouco da banda.

— Estamos diante de um banquete, é só escolher. - Damon respondeu. Katherine riu.

— Tenho saudade disso. Escolher a presa, a caça...

— Você pode me ajudar. Diz, quem? - Ele respondeu, ela sorriu e escolheu. - Ela. - apontou pra uma moça dançando sozinha no meio da multidão.

— Hum... Boa escolha! E vocês?

— Não, a gente não tá aqui pra isso. Tem bolsas no quarto. - Stefan protesta.

— Ah, que isso, Stef, achei que você já tinha superado isso. - Damon contesta. - Eu tenho fome, irmão, e agora que tá tudo resolvido, eu vou me divertir um pouco. - ele sorri, puxando Katherine que vai com ele, sorrindo.

Stefan ainda tenta argumentar, mas, Damon volta e continua tentando convencê-lo.

— Relaxa, Stefan. Eu vou só me alimentar um pouco, sem baixas! - ele responde, sorrindo diabólico. - Vamos, ruiva? Eu sei que você curte!

— Sem baixas? - Adrienne pergunta, sorrindo e olhando pra Stefan também. Damon confirma. - Stef, deixa ele, vamos, eu tô com fome e, bom, da veia é muito melhor.

Stefan olha pros dois, nervoso. Muita gente, ele ainda não tem certeza do próprio controle. Ele segura a mão de Adrienne com força, ela nota.

— Hey, você consegue! Vamos?

— O que foi, irmãozinho? Você consegue, nós estamos aqui, certo, ruivinha? - Adrienne assente, Stefan permanece tenso. Segura a mão dela com as duas mãos, e apesar do medo, acaba cedendo.

— Bom, eu tô bêbado demais pra discutir com vocês mesmo.

Os quatro sorriem e seguem a banda, Damon se aproxima da moça escolhida a convencendo a ir com ele pra uma viela próxima, e puxa Katherine pra ir junto. Ele a hipnotiza e começa a se alimentar. Kath observa, sorrindo. Ele levanta a cabeça, olhando pra ela.

— Lembra quando você me deu seu sangue pra provar?

— Perfeitamente. - ela responde.

— Vem. - Katherine olha, curiosa e interessada, com um sorriso malicioso no rosto, e se aproxima. Damon sorri do mesmo jeito.

Ele passa o dedo no sangue que escorre e passa na boca de Katherine que fecha os olhos sentindo o sabor do sangue.

— Nossa, como eu sinto falta disso. - Ela diz passando a língua pelos lábios.

Olha pra Damon novamente, que ainda sorri, diabólico. Ela se move e coloca a boca no pescoço da moça. Damon sibila, prazeroso, e morde o outro lado, aproveitando a situação.

Adrienne e Stefan não notaram quando os dois se afastaram. Adrienne ainda escolhia alguém quando Stefan percebeu que estavam sozinhos.

— Baby, relaxa. Vai ficar tudo bem. Vem, eu deixo você escolher. - ela diz, sorrindo e puxando ele mais pro meio. Ele sorri e segue, olhando em volta, buscando alguém que pareça sozinho. Ambos avistam uma outra moça e se aproximam.

— Lembra das dicas? - ela pergunta, ele assente. Começa a perceber batimentos, cheiros, e se sente pronto pra se aproximar.

— Olá.

— Oi. - a moça responde, sorrindo pra ele.

— Você tá sozinha? - ela diz que sim, Stefan continua. - Então, vem comigo, sem medo.

Ambos se afastam, encontrando um beco. Adrienne observa de longe. Stefan parecia tão seguro que ela sentiu um orgulho imenso. Assim que se posicionou num local mais afastado e escuro, ele olhou, buscando-a. Ela recuou por um momento, querendo ver se ele prosseguia. Stefan a chamou, então, ela se aproximou.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— O que houve? - ele perguntou, assim que a viu.

— Nada, achei que... Bom, achei que você podia seguir sozinho.

— Eu posso, só não quero. - ele respondeu, sorrindo.

— Por que não?

— Porque é mais excitante quando você tá junto.

Ela sorriu e os olhos brilharam. Se aproximou dele e o beijou, se transformando. Stefan acompanhou e, em seguida, os dois cravaram os dentes no pescoço dela, ao mesmo tempo, sentindo o sangue descer por suas gargantas. Se alimentaram acompanhando os batimentos da moça, e assim que pararam, a dispensaram.

— Eu quero mais! - Adrienne disse. - Ela é fraca, amos encontrar alguém mais forte.

— Adrienne... - Ela olhou pra ele, confusa.

— Por que o medo? Você acha que não consegue?

— Eu não sei. Eu tenho a mesma fome de antes, e um medo que provando da veia assim, frequente, não consiga voltar a ter controle.

— Eu tô aqui, do seu lado. Não vou deixar que nada aconteça, tá?! Confia em mim? - ela se aproximou, colocando a mão no rosto dele, que sentindo o toque, fechou os olhos, pensando.

Stefan aceitou encontrar mais uma pessoa no meio dos turistas. Dessa vez, Adrienne encontrou um rapaz, não tão alto, mas, forte o suficiente que alimentasse os dois. Ambos se alimentavam, e ela deixou que Stefan conduzisse a observação, apesar de atenta a tudo. Assim que ele notou os batimentos enfraquecendo, se afastou. Ela o seguiu e, logo que dispensou o rapaz, abraçou Stefan, entusiasmada.

— Você conseguiu, de novo!!!

Stefan sentiu a mesma excitação da primeira noite que chegaram na cidade, se aproximou de Adrienne, os dois ainda transformados e extasiados. Ele a beijou, encostando-a na parede, empolgado pela euforia do momento. O lugar era escuro e os dois estavam sozinhos, com sangue quente fluindo no corpo.

— Hey, calma! A gente tá no meio da rua. - Adrienne recorda, se ajeitando.

— Vamos pro hotel, então. - Stefan diz, afobado.

— Damon e Katherine?

— Eles se viram, sabem o caminho. - Adrienne cede e os dois saem, quase correndo.

No outro beco, Katherine se deliciava com as lembranças da época que ainda era vampira. Ela se afasta, observando Damon se alimentar ainda. Ele percebe e para, sorrindo.

— É bom me sentir viva, novamente! - ela diz, se afastando, girando o corpo de braços abertos. Damon dispensa a presa, conferindo o fechamento das feridas.

— Volta pra sua diversão, honey, e esquece tudo isso. - ela vai, ele se aproxima de Katherine que ainda gira, contente. Ela para, olhando pra ele, ainda sorrindo. - O sabor continua o mesmo? - ele pergunta, limpando uma gota perto dos lábios dela.

Katherine para de sorrir e o encara. Damon olha pra sua boa, enquanto lambe o dedo limpando o restinho de sangue que havia e encara Katherine de volta. Ela passa a língua suavemente pelos lábios e morde, ligeiramente. Damon segura o rosto dela, voltando a olhar pra boca, e vai se aproximando mais.

— Aí estão vocês! - Bonnie diz, ao avistar Damon de costas. Os dois se assustam, Katherine disfarça, fingindo estar bêbada. - Onde estão Stefan e Adrienne?

— Eles... - Damon para, receoso em dizer a verdade, prevendo o julgamento.

— Foram pro hotel. - Katherine responde rápido, guardando o telefone, que pegou pra disfarçar, de volta no bolso, se ajeitando. - Eu acho que vou também, a ressaca amanhã vai me pegar de novo. - diz, sorrindo.

— Ah, não, agora que eu voltei, quero beber! - Danny diz, inconformado.

— Eu tô cansada. Acho que vou também. - Bonnie responde. Danny resmunga.

— Eu vou contigo. Pra mim a noite só começou! - Damon responde. Os dois rapazes acompanham as duas até o hotel e seguem pro bar mais próximo, pra beber.

Bonnie e Katherine sobem, conversando sobre a ajuda dada aos originais.

— Eu tô pensando aqui... - Katherine diz – Será que eles queriam tirar a gente daqui pra procurar o punhal?

Bonnie olha assustada – Eles não conseguiriam. Eu guardei no cofre, com um feitiço poderoso. - ela responde.

— Mas, agora eles têm uma bruxa, e pelo que pude ver, bem poderosa pra neutralizar todos aqueles bruxos. - as duas saem do elevador, quase correndo pra entrar no quarto.

— Não, ela tava lá também! Me ajudando a encontrar Freya. - Bonnie lembra e suspira, tranquila. - Não teria como, de verdade.

De todo jeito, entraram e foram verificar o cofre do quarto, atrás do quadro perto do bar. Adrienne ouviu o barulho e saiu preocupada.

— O que foi?

— Tivemos um vislumbre que a ida dela até eles poderia ser apenas uma distração pra eles pegarem o punhal de volta. - Katherine respondeu.

— Mas estava tudo arrumado, quando chegamos. - Adrienne diz, olhando em volta. Mesmo assim, ajudou a tirar o quadro. Stefan veio logo atrás, curioso. O cofre permanecia intacto. Bonnie desfez o feitiço e abriram o compartimento. Ainda estava lá. Respiraram aliviados.

— Acha que seria possível, Adrienne, eles tentarem?

— Bom... Se tratando deles, acho sim. Não confiam em ninguém. Mas, tenho pra mim que estavam muito mais preocupados em salvar a outra irmã e retomar a cidade do que nisso.

— Faz sentido. - Stefan resmunga.

— Vocês voltaram cedo, aconteceu alguma coisa? - Adrienne questionou.

— Eu tô exausta. Muita magia, por hoje. Preciso descansar. - Bonnie respondeu, buscando ar – Eu acho melhor isso ficar comigo, inclusive. Boa noite pra vocês. - Pegou o punhal e foi pro quarto.

Stefan fechou o cofre e colocou o quadro no lugar, enquanto Adrienne ainda aguardava a resposta de Katherine que só olhava pros dois, com cara de desconfiada.

— E você, docinho?

— Atrapalhamos vocês né?! - ela disse, debochada.

— O quê? Não, a gente acabou de chegar.

— Atrapalhamos sim. Stefan tá com a camiseta do avesso. E, olha só, o que é aquilo jogado ali no cantinho? Parece muito com uma lingerie. - ela diz, apontando pro aparador. - Vocês, sério... Precisam de um médico. Isso não pode ser normal! - Concluiu séria, cruzando os braços, encarando os dois.

Stefan fingia ajeitar o quadro, tentando controlar a vergonha que sentia pela repreensão, quando se deu conta que quando era humano, Katherine vivia provocando ele, e se virando, respondeu, antes mesmo de Adrienne dizer algo.

— Se bem me lembro, Miss Katherine, a senhorita me solicitava várias vezes ao dia, só mudou quando meu irmão apareceu, porque você revezava entre nós. E isso nunca foi um problema, não é?!

Adrienne segurou o riso, olhando, surpresa, dele pra Katherine, que engasgou, sem saber o que responder.

— Pois bem, graças a você, meu corpo ainda é de um moleque tarado de 17 anos, e como tal, ele funciona exatamente como funcionava naquela época. Então, com licença, que eu vou voltar a transar com a minha namorada. - Stefan puxou Adrienne pelo braço, que ainda rindo, olhou pra amiga e foi acompanhando, com uma expressão alegrinha que deixou Katherine ainda estupefata no meio da sala.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Antes de fechar a porta do quarto, Adrienne voltou, correndo, e pegou o sutiã no chão, sorrindo com cara de sapeca pra Katherine que fez uma careta e foi pro quarto, incomodada.

— O que deu em você? - Adrienne perguntou, assim que fechou a porta, ainda rindo.

— Ah, cansei dessas insinuações. Estamos namorando, temos vontade de transar, qual o problema nisso? Parece até que estamos matando alguém. - ele respondeu, aborrecido.

— Calma, eu só achei engraçada a sua resposta. Moleque tarado? - ela ri, ele relaxa e ri também, se aproximando dela.

— A gente não precisava ter começado na sala. De novo. - ele a beija e a conduz pra cama, terminando de tirar as peças de roupa.