Take My Hand

3 - E agora tia, o que eu digo?


E então finalmente eu desvendara o grande mistério que era o imprinting. O mistério que me assolou por toda minha breve infância e logo adolescência.
- Nessie? – a voz rouca e terapêutica, murmurou acima de minha cabeça.
- Hm? – ele me acordou do ápice de meu céu. Do alto de meus sonhos perfeitos.
- É a hora de minha ronda... mais eu juro. Eu juro que volto para dormir com você... – ele sorriu e me levantou.
- Seth deve estar exausto... – sussurrei.
- Até, minha Néss. – ele sorriu. E a cada passos que ele dava a sua imagem desaparecia em meio ás arvores escuras ao meio do grande campo. E seu calor desaparecia de minha atmosfera, quando partia. A alegria era levada com ele.

O tempo passava e o sol que apenas tinha nascido... estava quase se pondo... e minha figura continuava ali. Em uma paisagem opaca e paralisada em meio á expectativa.

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O vento frio, da cidade onde a névoa encobria-a constantemente... estava me sufocando de alguma forma... Assim eu me lembrava da história de minha mãe e meu pai... a minha história favorita. Como a jovem e simples humana, conquistara o coração de um vampiro sedento... e mais tarde, abandonada pelo próprio. E assim... entrando Jacob... mais do que nunca na vida de minha mãe.

“Ele era meu sol particular...” essa frase sempre estava comigo. E assim era para mim... Ele era meu, sempre meu. E o mais estranho e bizarro de tudo... era que eu mantive lembranças de muitas coisas que não eram minhas... era como se eu estivesse vivendo... com minha mãe. Duas pessoas no mesmo corpo. Antes mesmo dela estar grávida. Mais eu mesma não achava isso tão bizarro. Para um mundo como o meu, de pais vampiros, eu mesma sendo uma criatura quase única e ainda assim o meu... hm... melhor amigo sendo um lobisomem... o que há de estranho nestas fracas lembranças?

Jacob... quando partia, parecia ir para longe e a noite caia sobre meus olhos. Era total escuridão. Nada era visível sem ele ao meu lado... uma noite sem lua... Mais ele logo voltava – mesmo para mim, parecendo ser uma eternidade. Seu calor em meu campo gravitacional é tudo. O que mais importa pra mim. Meu Jacob. Apenas em pensamentos doces e tranqüilos. E ainda estava ali parada. Sozinha. E o vento aumentava.

Ouve um ronronar de um motor sendo pilotado maniacamente. Entre as folhas ao longo... meus olhos e audições apurados, tiveram contato com umas faíscas amarelas... um motor acelerado... e um cheiro doce.

- Tia Alice... – sussurrei para mim mesma, continuando parada naquele mesmo lugar. Sem me mover. Apenas sorrindo a espera de minha melhor amiga.

Logo o carro estava á minha vista, na velocidade exagerada e sua condutora com um sorriso hilariante no rosto. Estacionou em frente á mim... e logo estava saltitando por cima do capô do lindo porshe amarelo.

- Oi tia... – disse a olhando por meio das folhas que o vento acabara de levantar.

- Nessie, Nessie, Nessie! – ela me agarrou e me fez pular junto com ela. Quase me derrubando. – Eu consegui... – ela comemorava.

- Tia... dá pra explicar o motivo de toda essa sua alegria? – brinquei ajeitando meu cabelo aos cachos.

- Eu consegui o teste pra você, Néss! – ela arrepiava os próprios cabelos. –...e é claro que me custou uma Dolce & Gabanna... mais valeu a pena, Nessie! – ela falara com toda a entonação;

- Você está falando sobreo... – eu comecei e o êxito chegou a mim;

- Sim... esse mesmo! – e nós duas começamos a enlouquecer juntas.

Meu sonho era ser atriz. Meu sonho era ir brilhar em uma tela, num teatro... apenas atuar. Eu sempre fui incentivada para as artes; com a família que eu tenho, nem preciso explicar o porque. Vivi a ler as peças de Shakespeare e outros autores famosos... li mais que repetidas vezes o monte dos ventos uivantes... eu assistia a algum filme... e lá estava eu me imaginando como a protagonista de um filme... e era isso que minha tia acabara de conseguir para mim.

- Eu te amo tia! – eu a abracei enquanto tentava controlar minha já acelerada pulsação.

- Eu sei, Nessie. Eu faria qualquer coisa pra ver esse sorriso lindo, cintilando em meio á suas bochechas. – ela riu com o som agradável e segurou minhas mãos.

- Tia? – olhei sua expressão alegre e maliciosa. Ah... lembrei. Alice, conseguira superar suas barreiras através dos lobos. E torná-los tão previsíveis quanto um humano ou vampiro. Isso foi com muita insistência e aulas de psicologia com meu pai. E pode crer... não era nada divertido. Mais eu me obrigava e acima de tudo, obrigava a Jake a ajudar também. Essa pequena fada-anjo, era gloriosa... e como uma segunda mãe para mim. Não que Rose não me amasse. Mais ela parecia meu... segundo pai. Ri com o pensamento.

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- Eu vi... você... e seu cachorrinho fedorento. – ela riu.

- Tia... já conversamos sobre os adjetivos... – mordi o lábio – e se eu chamasse Tio Jazz de sentimental, o que você diria?

- Que é verdade. – ela fez bico e rachamos de rir. Estar com minha tia Alice, fazia com que a falta de Jacob se consumisse aos poucos dentro de mim.

- Tia... eu descobri o que é esse tal... imprinting. – comemorei.

- Nessie... – ela pausou – você tem que abrir o jogo logo pra ele. – ela não tinha mais o tom de brincadeira... como esse anjinho era irritante! Ela podia mudar de humor, quantas vezes em um minuto?

- E tia... se ele não sentir o mesmo por mim? E se eu estragar tudo o que existe entre nós dois? – exasperei em voz baixa.

- “eu serei o que você quiser que eu seja... sempre” – ela relembrou-me as palavras de Jake.

- Mais... – eu tentei argumentar. Mais eu vi que não era de um argumento que eu necessitava... era a coragem que eu tinha que desejar.

- Coragem, meu bem... – ela afagou meus cabelos. Era irritante como ela e meu pai me conheciam! Ele sabiam tudo o que eu pensava ou iria dizer.

- Eu sei... mais e se eu engasgar? – arregalei os olhos.

- Renesmee Carlie Cullen, quer por favor acabar com a novela? – Alice estava um pouco irritada.

- Tia Alice... quanto tempo demorou com tio Jazz? – eu perguntei a ela com um pouco de vergonha.

- Naverdade, Nessie. Um dia. Eu o vi e ponto. Nada mais poderia fazer minha vida ficar completa a não ser ele. Ele fez tudo que estava incompleto, ficar exatamente perfeito. Jasper mudou tudo o que já existia e deixou melhor... – ela estava sonhadora. Como se estivesse vivendo o momento do primeiro encontro.

E aos relatos de Alice, eu podia sentir. Era exatamente como eu me sentia em relação a Jacob Black. Nada mais poderia mudar a vida que eu e ele construímos juntos – como irmãos.

E agora... chegara a hora; eu teria que decidir o que eu quero que ele seja... e isso irá acontecer. De qualquer forma;

- Tia... eu me decidi. – sorri e ergui minha cabeça para olhar nos olhos da jovem e linda vampira.

- Então... acho que é a hora de termos... uma conversa. – ela sorriu e com a mão esquerda, agarrou a minha mão direita, e caminhamos calmas pelo jardim da enorme mansão.

- Que conversa? – eu arqueei a sobrancelha.

- Nessie... você está numa fase... em que tudo parece... intenso. – ela sorriu.

- Não entendo onde quer chegar...

- Olhe... é simples. Você não é uma garota comum. Jacob não é um cara comum. Então... não se leve pelo que te parece correto, Néss. Não faça o que você acha certo pelos modelos da televisão... não se molde em um sistema... – ela beijou minha testa. – seja apenas a nossa pequena Renesmee Carlie Cullen... – e um sobro gelado veio dentre as árvores. Nos contando que hoje haveria uma noite tempestuosa. – Vem... vamos entrar. Não quero que fique doente. Afinal... tem que provar um montãããão de roupas feitas sob medida pra você. – e agora a minha tia estava de volta. Sumira a responsabilidade e os bons costumes. Ela virara novamente a fanática por moda. A vampira que meteria medo até em Aro Volturi.

- É melhor que não tenha comprado nenhum cetim costurado á fios de ouros... – gemi entre dentes.

- Não... é melhor que isso... temos uma jaqueta recoberta por safiras...- ela pausou desgostosa. -... não consegui diamantes o suficiente. – ela negou a decepção.

- Tia... não me faça ir a La Push – novamente – com um vestido de cetim... – o ano estava acabando. E haveriam fogos em La Push. Uma ocasião comum. Mais minha tia sempre me fazia sofrer com aqueles salto agulhas enfiados na areia recoberta por conchinhas. Mais por sorte... Leah sempre me ajudara com isso... ela me dava algumas sandálias formais e rasteirinhas. Ela salvava minha pátria... e as vezes Alice estragava minha comemoração por apenas um pingo de suco em minha camisa.

Mais isso era o de menos. Eu amava Alice. E nada mudaria isso. Jamais.

Entramos na casa... semi-vazia.

- Onde está o resto do pessoal? – perguntei.

- Como você sabe... Emmett e Jazz estão caçando; Carlisle está trabalhando e Esme, foi vê-lo; Bella e Edward... estão num momento intimo... – ela riu – e Rosalie foi ver Emmett. Então... estamos sós aqui. Podemos criar nossa noitada... ou você pode começar a ler o script. – ela pegou um livro pequeno da bolsa amarela... que combinava com ao sapatos...

- Papai não pode saber, não é? – sussurrei sem uma vontade exemplificada.

- Nessie... não é esse o caso... – Alice afagou meus cabelos e me conduziu para o sofá. – é que... ele tem medo que você fique...em evidência ao meio das outras pessoas. – Alice já me contara varias vezes sobre o que meu pai dizia a respeito de eu estar no meio de Forks... sozinha.

Ele não aprovava a idéia de nenhuma forma. Aquilo era a pior maneira de que eu poderia conquistar minha liberdade. E em alguns quesitos ele estava certo... eu não poderia me fingir de “prima” dos Cullen para sempre. Eu tinha que ser filha de Edward e Isabella Cullen. Nem que tivéssemos que nos mudar.

- Temos que ir embora... – murmurei sem olhar no rosto de Alice.

- Se é o que é melhor pra você...sim. – ela sorriu e levantou meu rosto.

- Não... eu não posso deixar, Jacob aqui. – eu exasperei e meus olhos se arregalaram.

- A escolha é dele, Nessie. – Alice sorriu.

- Tem razão. Não posso obrigá-lo a nada...

- Nessie. Não se preocupe, nem sabemos se devemos nos mudar. – ela acalmou-me. – Vem... agora você tem que comer algo... pelo que vejo, passou a tarde toda naquele jardim.

Ela me levou para a cozinha e preparou alguns morangos com leite condensado. Comi eles com uma fome que nem eu tinha tomado consciência. Depois de acabar com a fome, Alice me levou á sala e me fez assistir alguns filmes melosos que, segundo ela, me ajudariam ao teste.

E a noite levava cada vez mais o calor que sobrara dentro de mim, que Jake havia me transposto.

O sono chegava... mais eu me desvencilhava dele. Eu queria ver Jacob aqui. Antes que eu mergulhasse na inconsciência.

- Renesmee... – era a voz de minha mãe. – Acho que é melhor irmos pra casa agora... – ela estava logo atrás de mim.

- Mãe, achei que já estavam lá.

- Sim... mais está na hora de você ir. – ela afagou meus cachos.

- Vamos então... – eu me levantei. – Até mais tia...

- Até, Néss. – ela sorriu e se sentou no sofá, logo acenou.

Saí com minha mãe porta a fora, e o vento frio estava úmido – quase me afogando.

- E agora... como ficamos, Renesmee? – minha mãe estava tímida em tocar naquele assunto.

- Está falando sobre... eu e... Jacob? – mordi o lábio e abracei meu próprio tronco.

- Sim...

- Mamãe. – eu me repreendi;

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- Seu pai me contou... sobre seus mais recentes pensamentos e sonhos.– ela estreitou os olhos.

- Mãe. Eu amo Jake. E não mais como apenas meu melhor amigo. – pausei e disse meio grosseira – é isso que queria ouvir?

- Nessie. – ela disse meio vergonhosa – eu não quero te envergonhar... eu apenas quero que seja honesta comigo.

- Mais mãe. Olhe. O que há de errado? Vocês conhecem Jacob desde antes de meu nascimento. Não conhecem ele? Não podem confiar nele? – tentei fazê-la me deixar em paz.

- Não é isso, Néss. É que eu... eu... estou me sentindo afastar cada vez mais de você. Apenas quero estar mais com você. As vezes parece que Alice e Rose são mais mães suas do que eu. – ela disse triste.

Já estávamos mais ao meio da floresta, chegando perto da pequena cabana.

- Mãe... não é verdade. Eu apenas não acho que se sinta bem em meio á esses assuntos. – eu parei á sua frente.

- Não me sinto realmente... bem. Mais... eu sou sua mãe. E isso não me importa de maneira alguma. – sorriu.

- Desculpe mãe. – sorri e nos abraçamos.

- Não tem problemas filha... mais acho que te devemos um pouquinho mais de privacidade... – ela gargalhou.

- Seria agradável. – mordi o lábio.

- Estou de acordo com isso. – ela me largou.

- Mais... me sinto bem em te dizer. Que eu vou fazer um teste... – sorri e ela abriu os olhos e vi Alice neles.

Passamos horas conversando antes de chegar em casa. Ela realmente estava contente com o meu teste.

Ao entrar em casa, senti um aroma de ovos e bacon... especialidade de meu pai. Lembro-me vagamente de um cheiro que minha mãe sentia comigo – ainda dentro dela. Era delicioso. E até hoje posso me recordar do sabor apetitoso do alimento.

- Papaaaaaaaaaaai! – gritei e o abracei enquanto cozinhava. Ele servia em meu prato algumas saladas.

- Oi filha, como se sente? – ele aparentava um pouco desconfortável. Tentava não ler minha mente... mais era um esforço inútil.

- Melhor se não se segurar perto de mim... não me importo mais com privacidade alguma, pai. – ri de minha própria piada e ele arfou de puro alívio.

- Pensei que gostaria de um pouco mais de silêncio sobre sua mente, Filha... – disse minha mãe arqueando as sobrancelhas e puxando a cadeira para que eu me sentasse nela.

- Não quero que fiquem fora de conforto ao meu lado... esquece mãe. E se eu tiver que repetir tudo ao papai... seria um pouco desconfortável para mim, não acha? – sorri me concentrando em meu prato.

- E como foi seu dia com Jacob? – perguntou meu pai ainda fritando alguns ovos.

- Curto. – disse de boca cheia e exasperei todo meu desânimo.

- Wau, estou sentindo uma má vibração dessa região, mocinha... – meu pai terminou de cozinhar e sentou-se em minha frente.

- Pai... você não manda nada desse negócio de vibrações... – ri.

- Não fale de boca cheia... – ele mostroua língua.

Engoli a comida.

- Não mostre a língua bebezão! – arfei.

- Já chega... comam. – mandou minha mãe se levantando e abraçando meu pai.

Eu podia sentir toda a ternura que emanava deles... de sua união sobrenaturalmente única;

Eles pareciam conversar apenas com os olhos, assim como eu e Jake costumávamos fazer. Ri com o pensamento e tornei minha concentração á meu prato cheio de salada e frituras.

Terminei minha refeição minutos depois.

- Mãe... preciso tomar um banho. – anunciei me levantando.

- Está bem... não está se sentindo um pouco diferente? – ela estreitou os olhos e chegou mais perto de mim.

- Mãe... só preciso caçar amanhã... minha palidez vai passar depois disso. Não é urgente. – dei de ombros e fugi de suas preocupações.

- Não sei Renesmee. Da ultima vez tivemos que lhe dar sangue humano no meio da noite... você passou mau lembra? – elevou sua mão á boca e vi toda a complexidade de minha situação.

- Mãe! É diferente... eu não tinha caçado por uma semana, e eu cacei ante ontem... Ok? – disse e fugi dela.

- Nessie... – ouvi ela arfar um pouco atrás de mim. Apenas revirei os olhos e me voltei ao banheiro.

Arranquei minha roupa com velocidade e entrei em baixo da ducha fria. Ser meia vampira era ótimo... ou costumava ser... minha mãe sempre foi preocupada demais. Eu não era uma completa vampira. Apenas metade. Não necessitava tanto de sangue quanto eles... mais isso é coisa de mãe não é? – pensava comigo mesma. Meus longos cachos em forma de anéis caindo sobrepondo em meus ombros, estavam molhados. Depois de um bom trato neles, saí do banho e enrolei uma talha envolta a meu corpo. Era revigorante sentir-me nova de novo. Um banho fazia maravilhas em mim. Penteei os cabelos acobreados, e ainda envolta a uma toalha, segui para meu quarto... nada longe – pois o banheiro pertencia a ele.

Ao pisar sobre a madeira do chão, eu senti a sensação de dejavú. Que estranho – pensei.

Ao sair do banheiro depois de um demorado banho de banheira - e tendo uma séria conversa com meu canguru de borracha - , senti uma séria sensação de estar sendo observada... que coisa bizarra – pensei sozinha;

Continuei caminhando. Vesti meu vestido novo – a propósito, eu nunca tive um vestido que não fosse novo – com rendas e um bordado com meu nome. Uma graça. Alice – quem mais seria – comprou para mim.

Depois de dançar um pouco e demorar a me decidir a qual sapato eu usaria, um barulho soou da porta, Hm? – fiquei apreensiva. Meus pais tinham ido caçar... e eu estava completamente segura ali.

Abri a porta com o cuidado que me cabia, e quase sofri um desmaio ao ouvir:

- SUPRESAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Não pode ser a mesma coisa, dejavú é uma coisa banal... pode acontecer por engano – ri com o pensamento.

Vesti meu pijama de ceda chinesa, e amarei os cabelos num rabo de cavalo, e vesti um par de rasteirinhas. Respirei fundo... senti sede. Não de sangue. Apenas uma vontade irracional de leite com chocolate. Sim. Eu gosto de leite com chocolate!

Girei a maçaneta da porta... e

- SURPRESAAAAAAAAAA! – o estrondo foi enorme. O susto foi tão grande que caí de costas, e a fraqueza veio. E assim o sono que eu não recebera antes, se obrigava a ficar em mim.

- Ela está acordando... – ouvi a voz de Seth. Ele parecia assustado.

- Nessie? Pode me ouvir? – era a voz de Jacob.

- Alooou! Eu desmaiei não fiquei surda. – ri. Pude ouvir as risadas abafadas pelo nervosismo, através da casa toda decorada echeia de encanto.

- Nessie! – ele me abraçou com a força que ele detinha e suguei todo o aroma que faltava a mim.

- Eu... – disse ainda em seu ombro.

- Fiquei tão preocupado! – ele exasperou e fungou por fim.

- A culpa é de vocês... eu odeio que me peguem de surpresa... mais a festa vem a calhar...– sorri.

- Tão diferente de sua mãe... – ouvi a voz de meu pai um tantorancorosa?

- Nem tanto... – eu mordi o lábio.

- Renesmee Carlie Cullen, eu esperava que você tivesse ao menos um pouco de consciência do que está vestindo, está envergonhando minha honra, menina! – ela me arrancou dos braços de Jake.

- Mais esse foi um presente seu, tia! – berrei. Percebi que entre todas as família que estavam ali, as conversas foras dispersas entre si, e assim fiquei mais a vontade por não ser o centro das atenções.

- Mais isso só e usado minutos antes de ir pra cama mocinha... vamos lá arrumar esse cabelo e trocar essa roupa horrorosa! Nada bem para uma debutante! – ela brigava. Com um sinal de mãos convocou Rose.

- Vamos, Renesmee... quero que você fique a aniversariante mais bonita do mundo! – arfou tia Rose.

Me guiaram para meu quarto novamente e fui atacada por uma dubla de vampiras.

Meu cabelo era trançado, meu rosto maquiado, meu corpo revestido com um vestido de cetim roxo brilhante. Uma sapatilha fina e baixa era da mesma cor do vestido e se encaixava perfeitamente entre os dois. Ao me olhar no espelho refletiu uma beleza da qual estava acostumada a ver com as produções de Alice.

- Obrigada Tias... – sorri e gesticulei um dobramento de joelhos e um meio agachamento.

- Sempre querida. – fui amassada por Rose. Como eu a amava...

- Sem dramas garotas. Temos uma festa agora. – nem havia prestado a merecida atenção em Alice e Rose.

Ambas de vestidos longos apenas diferenciando os cortes e o cabelo preso em um coque. mais realmente me impressionei ao ver o cabelo de Alice da mesma forma.