Sweet and love

Capítulo 4 Part.1


–Qual é o seu time de Quadribol?-Perguntou Rony.
–Hum... Não conheço nenhum. Confessou Harry.
–E você Ana? Perguntou o Ruivo.
–Desculpe desapontar, mas eu também não conheço nenhum. A garota falou abaixando a cabeça.
–O quê?- Rony parecia pasmo. Ah, espere ai, é o melhor jogo do mundo. -E saiu explicando tudo sobre as quatro bolas e as posições dos sete jogadores, descreveu jogos famosos a que fora com os irmãos e a vassoura que gostaria de comprar se tivesse dinheiro. Estava mostrando a Harry e a Ana as qualidades do jogo quando a porta da cabine se abriu mais uma vez, mas agora não era Neville, o menino sem sapo, nem Hermione Granger. Três garotos entraram e Harry reconheceu o do meio na hora, era o garoto pálido da loja de vestes de Madame Malkin. O garoto olhou para Harry e para Ana com um interesse muito maior do que revelara no Beco Diagonal.
–Então é verdade?- Perguntou- Estão dizendo no trem que Harry Potter e Ana Luíza Fletchet estão nesta cabine. Então são vocês?
–Sim. Harry e Ana responderam em uníssono. Harry observava os outros garotos, eles eram fortes e pareciam muito maus. Postados dos lados do menino pálido eles pareciam guarda-costas. Mas segundo a Ana: Eles eram mais fracos que ela!
–Ah, este é Crabbe e este outro, Goyle! Apresentou o garoto pálido displicentemente, notando o interesse de Harry. E meu nome é Malfoy, Draco Malfoy!- Ele se apresentou, mandando um sorriso malicioso a Ana que bufou, Rony tossiu de leve, o que poderia estar escondendo uma risadinha e Ana o acompanhou. Malfoy olhou pra eles. -Acha o meu nome engraçado? Nem preciso perguntar quem é você. Meu pai me contou que na família Weasley todos tem cabelos ruivos e sardas e mais filhos do que podem sustentar. Virou-se para Harry. Você não vai demorar a descobrir que algumas famílias de bruxos são bem melhores do que outras Harry. Você não vai querer fazer amizade com as pessoas erradas. E eu posso ajudá-lo nisso. Malfoy estendeu a mão para apertar a de Harry, mas ele não a apertou, e a Ana deu um sorriso vitorioso.
–Acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado. -Disse Harry com frieza. Draco não ficou vermelho, mas um ligeiro rosado coloriu seu rosto pálido.
–Sua amiga, logicamente acha o contrario. -Draco se virou para encarar Ana. Que deu um sorriso meigo e se levantou. Harry e Rony a encararam tristes. Mas logo depois o sorriso de transformou em uma cara de nojo então ela falou:
–Vazem daqui, ou eu irei fazer vocês se arrependerem de ter vindo aqui!-Malfoy foi retrucar, mas viu que Crabbe e Goyle estavam com medo da garota.
–Eu teria mais cuidado se fosse vocês!-Disse lentamente. A não ser que seja mais educado, vai acabar como seus pais. Eles não tinham juízo. Você se mistura com a gentinha como os Weasley, os Fletcher e aquele Rúbeo e vai acabar se contaminando. Harry e Rony se levantaram. O rosto de Rony estava vermelho como os cabelos.
–Repete isso!
–Ah, você vai brigar com a gente, vai? Draco caçoou.
–A não ser que você retire agora!-Disse Harry com uma coragem maior do que sentia, porque Crabbe e Goyle eram bem maiores do que eles.
–Mas não estamos com vontade de nos retirar, estamos garotos? Já comemos toda a nossa comida e parece que vocês ainda têm alguma coisa. Draco empurrou Ana pro sofá. Goyle fez menção de apanhar os sapos de chocolate ao lado de Rony. Rony deu um pulo para frente, mas antes que se encostasse a Goyle, este soltou um berro terrível. Perebas, o rato, estava pendurado em seu dedo, os dentinhos afiados e enterrados na junta de Goyle. Crabbe e Draco fuzilaram a Ana com o olhar que gargalhava quase deitando em cima de Harry. Goyle rodava o braço urrando, e quando Perebas se soltou e bateu na janela a Ana virou e falou:
–Então... Se vocês não saírem daqui imediatamente, eu irei lhes transformar em um rato, e os jogarei para fora dessa maldita janela! Entenderam?-Ela os ameaçou.
–Não temos medo de uma garotinha indefesa. Draco disse chegando muito perto da garota, ela sentiu a respiração dele bater contra seu rosto.
–Mas deveria ter... Ela sussurrou e deu um sorriso maldoso, então ela fez uma coisa inesperada, deu um soco certeiro no rosto do Malfoy, que urrou de dor e saiu da cabine com o nariz sangrando junto aos seus amigos, Cabbe e Goyle.
–Ana, eu sou seu fã! Rony gritou fazendo Ana e Harry rirem.
–Obrigada, obrigada!-A Ana fez uma reverencia e depois começou a rir sendo acompanhada por eles.
–Eu achei que você ia beijar ele no início!-Falou um Harry super vermelho, e Rony assentiu.
–Eu não, que nojo! Escolho morrer invés de beijar aquele garoto! Falou rindo com certo nojo na voz. Ela já estava de olhos em certo garoto de olhos verdes e uma cicatriz, mas ela não queria admitir isso. Segundos depois, Hermione Granger entrou.
–O que foi que aconteceu?-Perguntou vendo os doces espalhados no chão e Rony apanhando Perebas pela cauda.
–Acho que apagaram ele!-Disse Rony a Harry. E examinou Perebas mais atentamente. Não... Não acredito... Ele voltou a dormir! Rony falou assustado para o rato, e de fato dormira mesmo, e a Ana começou a rir. -
Você já conhecia Draco Malfoy?- Perguntou Ana para Harry quando ela finalmente tinha parado de rir, e ele contou o encontro deles no Beco Diagonal.
–Já ouvi falar na família dele. Disse Rony sombrio. Foram os primeiros a voltar para o nosso lado depois que Você-Sabe-Quem desapareceu. Disseram que tinham sido enfeitiçados. Papai não acredita nisso. Diz que o pai de Draco não precisou de desculpa para se bandear para o lado das trevas. Ele falou.
–Podemos fazer alguma coisa por você?-Ana virou-se para Hermione e perguntou.
–É melhor vocês se apressarem e trocarem de roupa. Acabei de ir lá à frente perguntar ao maquinista e ele me disse que estamos quase chegando. Vocês andaram brigando? Vão se meter em encrenca antes mesmo de chegarmos lá e...
–Perebas que andou brigando, nós não! Disse Ana, e Rony fez uma cara zangada.
–Vocês se importam de sair por favor?-Rony perguntou.
–Está bem. Só vim para cá porque as pessoas nas outras cabines estão se comportando feito crianças, correndo pelos corredores!-Disse Hermione em tom choroso. E você está com o nariz sujo, sabia?- Ela falou e saiu da cabine, Rony amarrou a cara quando ela se retirou.
Ana Povs
Vi Harry espiar pela janela, já estava escurecendo. Comecei a ver montanhas e matas sob um céu arroxeado. O trem parecia estar diminuindo a velocidade. Os meninos tinham colocado vestes longas e pretas, só que a de Rony estava um pouco curta, dava para ver as calças. Uma voz ecoou pelo trem.
–Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor, deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola. Disse a voz.
Harry Povs
Senti meu estômago se revirar de nervoso, reparei que Rony estava pálido sob as sardas. Rony, Ana e eu começamos a encher os bolsos com o resto dos doces e nos reunimos à garotada que apinhava aos corredores. O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. As pessoas se empurraram para chegar à porta, sem querer a Ana a tropeçou em seus próprios pés, mas por reflexo consegui a segurar, eu a vi começar ficar corada.
–O - obrigada! Ela gaguejou e deu um sorriso torto.
–Não tem de que!-Falei e retribui o sorriso. Vamos?
–Cla-claro!-Ela falou e começou a andar. Então era esse o efeito que eu dava nela, bom saber disso! Quando descemos na pequena plataforma escura. Estremeci ao ar frio da noite, percebi que Ana tremia e batia os dentes, eu a abracei de lado para tentar esquentá-la, e deu certo! Apareceu uma lâmpada balançando sobre nossas cabeças dos estudantes então eu ouvi uma voz conhecida.
–Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui! Tudo bem Harry? E... Pelas barbas de Merlin, é você mesmo Ana?- O rosto grande e peludo de Rúbeo Hagrid encarava Ana assustado.
–Hagrid! Ela falou feliz e se soltou de meu abraço, e foi para outro que era o de Hagrid. Que saudades!-Ela disse.
Ana Povs
–Vejo que cresceu fez tempo que você não voltou pra Hogwarts. Ele falou me soltando do abraço.
–É que... Sabe... Eu recebi uma proposta em Askaban, então eu sai antes de Hogwarts, já que minhas notas estavam boas. Falo passando a mão na nuca e olhando pra baixo.
–Um trabalho perigoso, mas eles têm sorte!- Hagrid falou bagunçando meus cabelos, o que me fez rir, ele tinha essa mania desde quando nos conhecemos! Vamos, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano? Eles negaram com a cabeça, todos seguiram Hagrid por um caminho de aparência íngreme, eu e Hagrid botamos o papo em dia desde quando eu sai de Hogwarts, eu contei de minhas maiores aventuras, mas, omitindo algumas partes perigosas, lógico! Eu ouvia Neville, o menino que perdeu o sapo, fungando algumas vezes. -Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo! Hagrid gritou por cima do ombro. Logo depois dessa curva. Depois que fizemos a curva, ouviu-se um oooh muito alto. Quer voltar para os seus amigos? Depois você passa lá no meu cantinho pra você acabar de contar suas aventuras!-Ele disse sorrindo, Hagrid sempre foi um 2° pai para mim, sempre foi presente em minha vida. Dava-me presentes e mandava cartas.
–O.K, até depois Hagrid! Falei e acenei recebendo um sorriso paternal. Andei até perto de Harry e Rony.
–O que tanto conversavam senhorita? Rony perguntou engrossando a voz.
–Meu pai ta aqui Harry! Falei batendo palmas, imitando uma criança de cinco anos. E eles riram. O caminho estreito se abrira de repente até a margem de um grande lago escuro. Encarrapitando no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilavam no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.
–Só quatro em cada barco!-Gritou Hagrid apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem. Em um barco, foi Harry, Rony, Hermione e eu. -Todos acomodados?-Gritou Hagrid, que tinha um barco só pra si. Então... Vamos! E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, menos eu e Hermione que conversávamos e riamos das minhas aventuras, e dos feitiços que fazíamos errados! Os restos estavam silenciosos, com os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que se aproximava do penhasco em que estava situado. -Abaixem as cabeças! Berrou Hagrid quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco, todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessavam uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde nós nos desembarcamos subindo um pedras e seixos. -Ei, você ai! É o seu sapo?- Perguntou Hagrid, que verificava os barcos à medida que as pessoas desembarcavam. -Trevo!-Gritou Neville feliz, estendendo as mãos. Então nós subimos por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid e desembocaram finalmente em um gramado fofinho e úmido à sombra do castelo.
–Senti tanta saudade daqui!- Falei sorrindo me abraçando tentando me esquentar, nota mental: Hogwarts faz frio, sempre levar uma jaqueta! Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.
–Estão todos aqui? Você ai, ainda está com o seu sapo?- Hagrid ergueu seu punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.
Harry Povs
A porta abriu-se de chofre. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e vestes verde-esmeralda. Ela tinha um rosto severo e o meu primeiro pensamento foi que ela não era uma pessoa que não deveria se aborrecer.
–Alunos do primeiro ano, Professora Minerva McConagall! Informou Hagrid.
–Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante. Ela escancarou a porta. O saguão era tão grande que teria a casa dos meus tios inteira aqui dentro. As paredes de pedra estavam iluminadas com archotes flamejantes como os de Gringotes, o teto era alto demais para se ver, e um a um subiram a imponente escada de mármore em frente que levava aos andares superiores. Nós acompanhávamos a Professora Minerva pelo piso de lajotas de pedra. Começo a escutar murmúrios de centenas de vozes que vinham de uma porta á direita, o restante da escola já devia estar reunido. Mas a Professora Minerva nos levou a uma sala vazia ao lado do saguão. Nós nos agrupamos lá dentro, aquele lugar era um pouco mais apertado do que o normal, começamos a olhar, nervosos para os lados.
–Bem-Vindos a Hogwarts, e bem-vinda de volta Ana Luíza!-Ela disse e olhou diretamente para a Ana, que no mesmo instante agarrou meu braço o que me fez arrepiar. O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam. O olhar dela se demorou por um instante na capa de Neville, que estava afivelada debaixo da orelha esquerda, e no nariz sujo de Rony, Ana foi ajudar Neville com sua capa, e ele a agradeceu com um Obrigado! seguido de um sorriso. Eu comecei a ficar nervoso, tentei achatar os cabelos.
Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês, e a Senhorita Fletcher, quando entrar no saguão dirija-se para sua casa!- Disse a Professora Mirerva. Por favor, aguardem em silêncio. E ela se retirou da sala. Engoli em seco.
–Qual é a sua casa Ana? Perguntou Hermione.
–Grifinória! Respondeu ela sorridente. Agora eu quero ir pra Grifinória, imagina que legal!
–Mas como é que eles selecionam a gente para as casas? Perguntou a Rony.
–Devem fazer uma espécie de teste, acho. Fred diz que dói a cabeça, mas acho que ele estava brincando. Rony disse dando de ombros. Meu coração deu um pulo terrível. Um teste? Na frente da escola toda? Mas eu não conheço mágica nenhuma, o que eu deveria fazer? Não previra nada do gênero assim logo na chegada. Olhei à minha volta ansioso, e viu que os outros também pareciam apavorados. Ninguém falava muito a não ser Hermione, que cochichava muito com Ana depressa todos os feitiços que aprendera, sem saber o que precisava mostrar, até que a Ana sussurrou algo para garota que pareceu ficar um pouco aliviada. Eu não conseguia parar de encarar a Ana, até que ela virou e veio em nossa direção, parece que ela leu meus pensamentos porque ela virou e disse:
–Ei se acalma O.K. E boa sorte! Depois que ela disse isso me deu um beijo na bochecha. -Obrigado!-Eu disse corando e ela sorriu e depois desejou boa sorte a Rony e também deu um beijo na bochecha dele, o que me deixou com um pouco de raiva. Eu mantive os olhos grudados na porta. A qualquer segundo agora a Professora Minerva voltaria e nos conduziria ao nosso triste fim.

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