Sweet Lie

Torn


Torn

Pov Annabeth

Okay, quando o tal Nico disse que essa seria a festa do ano, eu pensei que fosse algo grandioso, sabe, tipo um baile, e não uma festa num cabaré.

Quando eu cheguei lá, qual não foi minha surpresa ao constatar que estava numa boate de... Vocês sabem.

Procurava que nem uma louca um sinal daquele imbecil, idiota, retardado, Mister ego, Perseus Jackson. Havia mulheres dançando sensualmente, se esfregando em homens de uma forma... Vulgar, chegando a ser nojento. E o pior nem foi isso, alguns energúmenos começaram a mexer comigo, dando em cima de mim descaradamente, mas claro que sendo quem eu sou, dei um bom chega para lá naqueles que tentaram.

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Já estava desistindo de procurá-lo, quando avistei no bar, um rapaz de cabelos pretos, com um sorriso frio e olhos verde-mar. Ao seu lado estava uma mulher de cabelos ruivos, que constantemente se insinuava para ele, que parecia gostar.

Respirei fundo, e andei em passo firmes até eles, sem me importar com o resto. Parei atrás dele e pigarreei alto, chamando a sua atenção.

– Annabeth Chase? - perguntou em tom frio e sarcástico.

– Eu mesma! - afirmei impaciente. Ele fez um gesto com as mãos dispensando a garota, que me olhou com raiva antes de sair.

– Não devia estar aqui! Esse lugar não é próprio para damas! – debochou.

– Esse lugar não é próprio pra ninguém com o mínimo de decência! – rebati e ele soltou uma risadinha.

– Qual é o motivo da sua ilustre presença? – perguntou ironicamente.

– Eu vim destrocar os celulares, você ficou com o meu e estou precisando dele. – falei calmamente.

– Não podia esperar pelo menos até amanhã? – perguntou fazendo pouco caso.

- Não agora da pra devolver meu telefone? - perguntei entediada.

– Claro que sim! – ele pegou o celular e me devolveu – Como vai a dona Atena, sua mãe?

Congelei. Isso era para ser um segredo, como ele havia descoberto?

– Parece que não sou o único que esconde segredos, não? Só quero ver o que sua mãe vai pensar quando descobrir que você está trabalhando para o seu grande rival. – disse debochando.

– Você é patético! – falei e saí correndo. Ele me seguiu.

– Não aguenta a verdade não é? – gritou. Ignorei.

Saímos da boate e então ele disse a coisa que eu mais odiava, não suportava ser chamada, nunca suportei:

– Covarde! – berrou.

Parei no mesmo instante e me virei para retrucar quando algo me atingiu. Caí no chão, e antes de desmaiar ouvi:

– Annabeth!

E tudo ficou escuro.

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