Uma mágica diferente

E no quarto de uma certa rainha, um grito ecoa pelos quatro cantos

Regina_ Ahhhhh...Emmma.

A morena se joga na cama exausta depois de um orgasmo arrebatador.

Regina_ Oh Deus.

Emma_ Eu espero que isso seja um bom sinal

Regina_ Porque ....

A morena respira forte antes de concluir a frase.

Regina_ Porque sempre me pergunta isso?(vê a loira entre as suas pernas)

Emma_ Gosto de ter a certeza de que eu fiz o trabalho direito.

Regina_ Trabalho direito? Então os gemidos e os arranhões pelo seu corpo não te dão uma ideia?

Emma_ Sim, mas eu gosto de ouvir.

Regina sorri.

Emma_ Deus, como você é linda sorrindo.

Regina_ E quando fico séria não fico linda?

Emma_ Quando está séria você fica muito gostosa.

A morena gargalha

Emma_ Não acredito. É a primeira vez que você gargalha pra mim.

Regina_ Você é muito boba.

Emma_ Mas uma boba boa de cama?

Regina_ Muito boa.

Emma sorri e sobe lentamente pelo corpo de Regina.

Emma_ Adoro ouvir os seus gemidos.

Regina a encara.

Emma_ O que há?

Regina_ O que estamos fazendo?

Emma_ Como assim?

Regina_ Emma, sabe que esse relacionamento...

Emma_ Não diga que se arrependeu por favor.

Regina_ Eu não me arrependi, mas não posso deixar de me preocupar.

Emma_ Qual é a sua preocupação?

Regina_ Em mais uma vez sofrer. Não suporto mais isso! Poucos dias de alegria e depois semanas de lágrimas.

Emma_ Regina, olha pra mim.

A loira segura o rosto da morena.

Emma_ Agora vai ser diferente. Não vou deixar que você sofra!

Regina_ Isso é quase impossível. Eu trago comigo tudo que me faz sofrer.

Emma_ Não fala assim. Não se cobre desse jeito. Eu vou estar do seu lado. Eu sempre estive!

Regina_ Eu sei.

Emma_ Agora é um bom momento pra nossa união.

Regina_ União?

Emma_ Claro.

Regina_ E que tipo de união teremos?

Emma_ Não precisamos rotular nada agora. Vamos dar tempo ao tempo.

Regina se levanta e veste seu robe.

Emma_ Não precisamos apressar nada. Sei que vai ser um pouco complicado, mas daremos um jeito se estivermos unidas.

Regina_ Não se se fazemos o tipo de casal que é bem visto pela população de Storybrooke.

Emma_ Regina Mills com medo da opinião dos outros? Quando isso aconteceu?

Regina_ Só não quero ser apontada mais uma vez. Toda a minha vida isso aconteceu e eu estou cansada.

Emma_ Eu sei que sim e isso não vai acontecer.

Regina_ Não?(morde o lábio olhando pra loira)

Emma se levanta e se aproxima.

Emma_ Não, pois qualquer um que apontasse pra você eu o mataria na mesma hora.

Regina sorri.

Emma_ Agora o que acha de esquecermos essa preocupação e deixar que eu te distraia essa noite?

Regina_ E como pretende fazer isso senhorita Swan?

Emma a ergue pelas coxas e a coloca em cima do criado mudo.

Emma_ Eu vou te mostrar.

A loira a beija enquanto Regina mergulha as mãos pelos longos cachos loiros.

Regina_ Nós acabamos de transar, você não se cansa?

Emma_ De ouvir você gozando? Nunca! Passou a ser meu som favorito e em segundo lugar a sua gargalhada.

A morena sorri e se rende as carícias. A loira a ergue e a leva pra cama.

Emma_ Eu pratiquei uma magia diferente.

Regina_ Que tipo de magia?

A loira faz um movimento e seu sexo toma uma forma diferente.

Regina_ Mas o que...

Emma_ Eu notei que o August tem um nariz feito de magia. Achei que qualquer parte do corpo pode mudar de forma.

Regina_ Não acredito que você criou um pênis magico Emma.

Emma_ Criei sim. Espero agradar uma certa rainha.

Regina sorri maliciosa e fica por cima.

Regina_ Vamos ver se você sabe lidar com um pênis.

A morena desce e começa acariciar a loira e o “pênis” da salvadora começa a ter vida própria.

Um mês e meio depois.

A paixão entre Regina e Emma é cada vez mais evidente, mas elas mantem os encontros apaixonados de forma mais secreta possível.A Evil Queen estava sumida, tanto quanto Hades e Regina sabia que eles atacariam no pior momento possível. E os habitantes de Storybrooke, mesmo apreensivos, continuam as suas vidas de forma tranquila.

Na cozinha de sua casa, a rainha prepara algumas panquecas.

Henry_ Bom dia.

Regina_ Oi meu príncipe, que bom que acordou cedo.

Henry_ Me prometeu que iriamos dar uma saída. Hoje é sábado.

Regina_ É verdade, desculpa, eu esqueci!

Ela se vira pra pia e continua mexendo nos pratos.

Henry_ Anda um pouco distraída. Tà tudo bem?

A morena não se vira pra encarar o filho.

Regina_ Por que não estaria?

Henry_ Não quer me contar nada?

A morena se vira e encara o filho, mas antes que Regina responda, Emma chega a cozinha.

Emma_ Bom dia.

Henry_ Oi mãe bom dia.

Emma_ Bom dia Regina.

A morena revira os olhos e dá as costas.

Emma_ Dormiu bem garoto?

Henry_ Dormi e você?

Emma_ Não gosto muito da cama do quarto de hospedes.

Regina_ Como ousa falar assim?

Emma_ Ah qual é? Aquela cama é dura demais.

Regina_ Aqui não é um hotel senhorita Swan. Se quiser camas macias, vá se hospedar na pensão da vovó.

Henry observa as mães discutindo.

Emma_ Nossa que grosseria. Como consegue viver com esse mau humor e não ter uma ulcera?

Henry_ Parem com isso.

Regina_ Você não é obrigada a aguentar meu mau humor. Repito, se não está satisfeita saia da minha casa.

Emma_ Eu não vou deixar o Henry aqui.

Henry_ Parem já com isso. Porque não conseguem viver em harmonia? Todos os dias eu presencio vocês discutindo por coisas bobas.

Regina e Emma se encaram.

Henry_ Eu vou buscar a Violet e teremos um dia em família, por favor, não me envergonhem na frente dela. E estejam vivas quando eu voltar com ela.

O jovem pega um Muffin e sai comendo.

Regina_ Está satisfeita senhorita Swan?

Emma_ A culpa é sua.

Regina_ A culpa é minha? Quem foi que entrou na cozinha me provocando?

Emma_ Eu só disse a verdade.

Elas escutam a porta batendo.

Regina_ A cama do quarto de hospedes está te incomodando senhorita Swan?

Emma_ Na verdade(se aproxima), ela não é tão ruim, mas estou ficando mal acostumada por causa da sua cama macia.

Emma a beija com carinho e a abraça.

Regina_ Não(a afasta)

Emma_ O que foi?

Regina_ O Henry pode voltar.

Emma_ E qual o problema?

Regina_ Não quero que meu filho corra o risco de ver as duas mães dele namorando na cozinha.

Emma_ Namorando?(ergue uma sobrancelha)

Regina_ Quer dizer...

Emma_ O que quer dizer?

Regina_ Eu preciso ir tomar banho.

Emma_ É um convite?

Regina sai apressada e vai pra o banheiro e lá se tranca.

Emma_ Essa mulher vai me enlouquecer.

Horas depois Violet e Henry estão conversando.

Violet_ Henry, acho que não é uma boa ideia.

Henry_ Violet, elas precisam de um empurrãozinho.

Violet_ Você tem certeza que elas estão juntas?

Henry_ Absoluta. Tenho certeza que já aconteceu alguma coisa entre elas.

Violet_ Como sabe?

Henry_ Há alguns dias eu cheguei tarde, fui subindo as escadas e ouvi alguns risinhos.

Violet_ Ah meu Deus, elas estavam transando?

Henry_ Não, estavam na cozinha, as duas sorridentes, minha mãe Regina de camisola e a Emma de toalha, de cabelos molhados e estavam...

Violet_ O quê?

Henry_ Felizes. Nunca vi a minha mãe sorrir daquele jeito quando ela está com a Emma.

Violet_ Sério?

Henry_ Sério. Nem ao lado do Robin minha mãe sorria desse jeito Violet.

Violet_ Então pode contar comigo.

Os jovens começam a confabular alguma maneira de aquebrantar o receio que Emma e Regina sentem em se assumir.

Regina sai do banheiro o e dá de cara com Emma.

Regina_ Jesus. Que susto Swan(com a mão no peito)

Emma_ Não era a minha intenção.

Regina_ O que está fazendo aqui?

Emma_ Vim te entregar uma coisa

A salvadora entrega uma pequena caixinha de veludo a Regina.

Emma_ Espero que goste.

A loira sai, deixando a morena extasiada por ganhar presentes.

Regina senta_se na cama e abre a caixinha, encontrando um delicado colar, com um delicado pingente no formato de uma coroa.

Regina_ Mandou bem Swan.

Regina estava sentada numa cadeira no jardim. E observa Emma com Henry nas costas e Violet brincando no jardim, sorri, mas consegue disfarçar o quanto a loira a afeta.

Henry_ Olha como a Emma é forte.

Regina_ Estou vendo.

Violet_ Não acredito no quanto ela é forte.

Henry_ Duvido que ela consiga levantar a minha mãe.

Regina_ O quê?

Violet_ Vai dona Regina.

Emma deixa Henry escorregar por suas costas.

Regina_ Isso é completamente desnecessário.

Emma_ Não seja estraga prazeres Regina.

Henry e Violet se olham.

Regina_ Tá bom.

A morena se levanta.

Regina_ O que eu preciso fazer?

Emma_ Só fica quieta.

A loira se aproxima, fica na frente da morena.

Emma_ Vai.

Henry_ Vai mãe.

Regina sobe nas costas da loira.

Emma_ É, parece que você é muito mais pesada do que eu pensava.

Regina_ Você é uma...

A loira segura as pernas de Regina, impedindo_a de descer.

Regina_ Me solta.

Emma_ Não.

Regina_ Me solta Swan.

Henry começa a filmar com o celular. A loira começa a andar pelo jardim, enquanto Henry e Violet riem.

Regina_ Você vai me derrubar sua idiota(agarra o pescoço da loira)

Emma corre pelo jardim e os solavancos acabam por desencadear os risos de Regina e logo a morena estava gargalhando.

Henry_ Tá vendo isso?

Violet_ Nem parece a rainha.

Emma anda por todo o jardim com Regina nas costas.

Snow_ Olá.

Os sorrisos de Regina morrem em seus lábios. A chegada de Snow White quebra completamente o clima de Regina e Emma.

Emma para.

Regina_ Me deixa descer.

A voz de Regina já denotava frieza.

Regina_ Por favor, Swan.

Emma deixa que a morena desça das suas costas.

Emma_ Regina...

Snow_ Tà tudo bem aqui?

Regina_ Tá tudo ótimo.

Henry_ Tudo bem vovó?

Snow_ Tudo querido.

Regina vai saindo, mas Emma a segura.

Emma_ Fica.

Regina_ Eu não tô me sentindo muito bem.

A loira a solta.

O clima entre as duas se quebram.

Um tempo depois a morena em seu quarto é surpreendida por Emma.

Emma_ Você está bem?

Regina_ Tô ótima.

Emma_ É mesmo? Não parece.

Regina_ O que você quer?

Emma_ Eu quero saber por que você simplesmente se trancou aqui depois que a minha mãe chegou.

Regina_ Eu não quero que a sua mãe tenha motivos pra sair falando.

Emma_ Regina, mais cedo ou mais, as pessoas saberão de nós.

Regina cruza os braços.

Emma_ Você não quer isso não é?

A morena não responde.

Emma_ Fala Regina.

Regina_ Não sei se sou capaz.

Emma_ Que palhaçada Regina.

Regina_ Por que está falando assim? Você mesma disse que não queria apressar as coisas e que não precisávamos rotular e com um tempo...

Emma_ Com um tempo sim, mas não vivermos eternamente escondidas. Quero sair com você por aí. Ir ao cinema e passear de mãos dadas com você.

Regina_ Acha que é fácil pra mim? Me diz!

Emma_ Não é fácil pra ninguém, mas juntas podemos resolver.

Regina_ Eu não quero resolver isso agora. Quando ficamos juntas as primeiras vezes, eu disse que não podia assumir o que temos agora e você concordou.

Emma_ Parece que eu aceitei algo que eu não posso lidar.

Regina_ É parece que sim.

A loira engole seco.

Emma_ Vou dar plantão hoje na delegacia. Até amanhã.

A loira sai batendo a porta e assusta Regina com a atitude de Emma.

Anoitece e Regina estava em seu quarto, segurando o colar que a loira havia lhe dado.

Alguém bate a porta e Regina coloca o colar debaixo do travesseiro.

Regina_ Pode entrar.

Henry_ Mãe?

Regina_ Oi filho.

Henry_ Tá tudo bem?

Regina_ Tudo ótimo.

Henry_ A senhora se enfurnou nesse quarto e não quis mais sair.

Regina_ Só estou um pouco cansada.

Henry_ É mesmo? Parece que a chegada da vovó atrapalhou a nossa tarde divertida.

Regina_ Não foi nada.

Henry_ Sei. Sabe que pode conversar comigo sobre qualquer coisa né?

Regina_ Eu sei filho, mas tá tudo bem.

Henry_ Tà certo. Eu vou ao cinema com a Violet. Quer ir junto?

Regina_ Não querido. Eu estou bem.

Henry_ Não queria te deixar aqui sozinha. Não creio que a Emma vai fazer plantão hoje.

Regina_ Não se preocupe com isso.

Henry_ Eu vou voltar o mais cedo possível.

Regina_ Não precisa. Eu tomei um remédio e daqui a pouco eu vou estar dormindo.

Henry_ Então tá. Qualquer coisa me liga.

Regina confirma e o filho sai de casa.

A morena se levanta e anda pelo quarto segurando o colar.

Regina sente que estava sendo injusta com a loira e resolve tomar uma atitude. Tomar um banho, hidrata_se, escova o cabelo deixando_o solto e brilhoso, veste um conjunto de calcinha e sutiã pretos e veste um vestido também negro, com um decote generoso, calça um salto vermelho em combinação com a pequena bolsa, passa o batom vermelho sangue que Emma tanto gosta e finaliza a produção com o colar que havia ganhado.

A morena corre pra delegacia pra surpreender a loira, mas é surpreendida ao chegar sorrateiramente e escutar alguns risinhos.

Emma_ Para com isso Mulan.

Mulan_ É claro que eu te acho gostosa.

Regina sente seu sangue ferver ao ouvir aquelas palavras tão intimas e se mantem escondida ouvindo o papo.

Emma_ Não fala desse jeito que eu fico envergonhada.

Mulan_ Sempre achei você é linda.

Emma_ Você também é Mulan, mas...

Mulan se aproxima rapidamente e beija a loira que é pega de surpresa.

Regina nota o silencio e passa a cabeça da porta e vê Emma e Mulan se beijando.

A morena sente seu corpo todo doer e a única coisa que ela sente é que seu coração está sangrando. Arranca o colar do pescoço, solta-o no chão e some na sua fumaça.

O mínimo barulho metálico chama a atenção das duas e Emma se afasta de Mulan rapidamente.

Mulan_ Ah meu Deus, me desculpa Emma. Eu bebi demais.

A loira vai até o corredor, quando vê o colar no chão.

Emma_ Eu não acredito.

Regina surge na sala e se surpreende ao ver Henry.

Henry_ Mãe?

A morena não responde, sobe as escadas correndo e o filho a segue.

Henry_ Mãe fala comigo.

Regina_ Henry me deixa sozinha.

Henry_ A senhor tá chorando, o que houve?

Regina corre pra o banheiro e vomita violentamente.

O jovem Mills se aproxima, e segura o cabelo da morena.

Depois de muito vomitar, Henry ajuda a mãe se erguer.

Regina lava o rosto e é guiada pelo filho pra fora do banheiro.

Henry_ O que está acontecendo? Você tá gelada.

Regina_ Eu acho que comi alguma coisa estragada.

Henry_ Não é só sobre o mal estar. A senhora tá chorando.

Regina_ Me deixa sozinha filho.

Henry_ Não. Eu não vou te deixar sozinha nesse estado, eu...Mãe? A senhora tá pálida.

Regina_ Não é nada. É só um enjôo.

Henry_ Faz uma semana que a senhora tá enjoando por nada.

A morena se segura no móvel ao seu lado, mas sente seu corpo não mais responder.

Henry corre pra perto da mãe a tempo de segurar Regina, que naquele momento perdia os sentidos nos braços do filho.

Henry_ Mãeeee.