Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada)
Feliz Natal
Primeiramente pesquisei sobre a IMA. Descobri que . Foi criada no final da década de 90, por Aldrich Killian dando início às suas próprias operações de forma independente. Composta por brilhantes cientistas dedicados à desenvolver avançados recursos tecnológicos. Ativei o dispositivo que bloqueia a rastreamento do meu notebook e invadir um computador da IMA para descobrir mais sobre o tal Extremis.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Depois de mexer em alguns arquivos descobri que o criador do vírus Extremis e fundador e proprietário da organização de ciência e desenvolvimento. Killian desenvolveu o Extremis para curar sua própria incapacidade debilitante; além das propriedades de cura regenerativa, ele possui força sobre-humana e a habilidade de gerar calor extremo. A exposição prolongada ao Extremis também o dá a habilidade de cuspir fogo. Continuei as minhas busca até que encontrei os vídeos que meu pai estava assistindo na van.
— Esse vírus, poderia criar um exército praticamente imortal - murmurei assistindo ao vídeo que um homem explodiu - Ou bombas humanas. Destruir sem deixar rastro.
Parei os vídeos, procurei as conexões da IMA com o Mandarim e consegui encontrar o local de filmagem do Mandarim. Salvei as coordenadas do local e de forma imperceptível mexi nos protocolos do Jarvis para ter acesso a localização do meu pai e vi que ele estava nesse exato momento entrando na mansão do Mandarim, só me resta torcer pra que ele fique bem. Ouvi um movimento dos lençóis na minha cama.
— Su? - Nico chamou quando se viu sozinho na cama
— Aqui - falei fechando o notebook, me levantei e me aproximei da cama - Bom dia
— Bom dia - ele falou se sentando e olhou o relógio - Porque já tá de pé?
— Precisava... pesquisar algumas coisas - falei parando ao lado da cama
— Tipo onde está o seu pai? - ele perguntou me olhando e eu tentei disfarçar - Vem cá
Ele estendeu a mão e eu segurei, ele me puxou suavemente na direção dele, me fazendo sentar ao lado dele.
— Não se preocupe tanto com seu pai - ele disse pondo uma mexa do meu cabelo atrás da orelha - Sabe que as pacas não estão nem perto de cortar a linha da vida dele.
— Eu sei, mas é inevitável - comentei mudando de posição e me deitei na cama - Não quero que ele se machuque. Se põe no meu lugar por um minuto?
Ele ficou pensativo por um tempo e balançou a cabeça como se espantasse algum pensamento.
— Sei o que quer dizer - ele me olhou - Mas me sinto impotente quando vejo você dessa forma, porque não há nada que eu possa fazer pra te ajudar.
— Ok - falei me sentando - Prometo tentar não pensar tanto nesse assunto, tá bem? Vou pegar alguma coisa pra gente comer.
Ele assentiu, deu um beijo na minha testa e se levantou indo em direção ao banheiro. Eu me levantei e fui para cozinha, preparei o café e deixei na garrafa para quando o Steve acordasse, fiz alguns sanduíches, um jarra de suco e guardei deixando um bilhete dizendo o que já estava pronto. Peguei porções pra mim e pro Nico e voltei pro meu quarto. Coloquei a bandeja na mesa e começamos a tomar nosso café da manhã. Bom... o Nico tomou, eu sequer consegui comer metade da minha comida.
— O que foi? - ele perguntou me olhando
— Perdi o apetite - falei colocando o resto do sanduíche no prato
— Você precisa se alimentar - Nico falou e tomou um pouco de suco
— Vou comer alguma coisa mais tarde - falei para tranquiliza-lo - Preciso arrumar a minha mala
— Vai voltar hoje pra Nova York? - ele perguntou me olhando e eu assenti
— Só preciso passar no Buffet antes de ir ao aeroporto - falei tomando um pouco de suco
— Podemos ir usando as sombras pra ser mais rápido - ele comentou colocando o copo vazio na bandeja
— Adoraria, mas não posso - falei colocando o meu copo na bandeja - Sou a missão de outra pessoa.
— Como assim? - perguntou intrigado
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Meu pai deu ao Steve a missão de ser babá - falei dando de ombros - Basicamente ele tem que ficar de olho em mim
— E mesmo com o Capitão América te vigiando, você ia atrás do seu pai, sabe-se lá onde - Nico falou com ar de riso
— Tennessee - respondi - Ele estava no Tennessee
— Estava? Onde ele tá agora? - Nico perguntou me olhando
— Miami - respondi e soltei um suspiro - E não faço idéia do que tá acontecendo com ele.
— Ele vai ficar bem - Nico falou e no fundo eu também tinha esse certeza
— Eu sei - falei, dei um rápido sorriso e dei um selinho nele - Vou arrumar a mala
— Ok, vou levar a bandeja pra cozinha - ele falou se levantando com a bandeja.
Rapidamente arrumei minha mala e uma mochila, levando apenas o básico, tinha uma boa quantidade de roupas na Torre. Deixei a mala ao lado da caixa com os HDS. Tomei um banho rápido, vesti uma calça jeans, uma regata cinza e coloquei a blusa xadrez por cima sem fechar os botões. Voltei pro quarto colocando a manga das blusa para cima, quando estava soltando o cabelo a porta abriu e o Nico entrou
— Demorou - comentei me sentando pra calçar o meu all star - Se perdeu pela casa?
— Não. Apenas fui interrogado pela sua babá - Nico respondeu e eu o olhei
— O que ele perguntou? - perguntei curiosa
— O que eu tava fazendo aqui, que horas cheguei, por onde eu entrei, se eu dormi aqui... - ele deu uma pausa para respirar - Quer mesmo que eu continue, a lista de perguntas é extensa
— Vou conversar com ele - falei contendo o riso
— Já tá pronta pra ir pro Buffet? - Nico perguntou e eu assenti
— Quer ir comigo? Não vou demorar - falei ficando de pé
— Tá bem - Nico se levantou
Ele pegou a mala e a caixa, eu levei a mochila e descemos. Steve estava na sala com as malas próximas a porta. Ele nos olhou descendo a escada.
— Pronta? - Steve perguntou apenas para confirmar.
— Sim, mas preciso passar no Buffet - falei para o Steve - Só vou pegar algumas pastas e iremos para o aeroporto.
— Tudo bem - Steve falou, colocamos as malas na traseira do carro e entramos
Steve tinha acabado de tirar as chaves do carro do bolso quando eu as puxei e me adiantei
— Eu dirijo - falei abrindo a porta do motorista e entrei
— Eu vou na frente - Nico falou abrindo a porta do carona
— Sério isso? - Steve falou nos olhando
— Terá que ir no banco de trás, a menos que queira ir andando, Rogers - provoquei olhando-o
Ele abriu a porta traseira e entrou. Comecei a dirigir indo em direção ao Buffet, quando fui fazer uma curva um caminhão ultrapassou o sinal vermelho, quase nos fazendo bater, eu conseguir desviar a tempo, mas o susto me fez bater a cabeça na janela lateral
— Você tá bem, Su? - Steve perguntou me olhando
— Estou bem, foi só... - a frase morreu quand uma imagem apareceu na minha mente.
Meu pai de frente ao Mandarim que aparecia na TV, quando o cara que tentou atirar nele em Tennessee apareceu atrás do meu pai que tentou apontar uma arma pra ele, mas os reflexos do homem eram mais rápidos, então ele segurou o pulso do pai apontando pra baixo e deu um soco deixando-o inconsciente
— Ele foi pego pelo pessoal do Mandarim - murmurei
— Foi o quê? - Nico perguntou me olhando - Não consegui te ouvir
— Foi um susto. Foi apenas um susto - falei e voltei a ligar o carro - Não se preocupem.
Fomos para o Buffet, peguei o que precisava e fomos para o aeroporto, o avião do meu pai estava nos esperando. Assim que nos acomodamos, fomos avisados que ainda não recebemos autorização pra levantar vôo. Steve se sentou e começou a ler um livro, eu comecei a folhear alguns documentos do Buffet e o Nico começou a ouvir música no MP3 que eu tinha dado a ele durante minha primeira temporada no acampamento. Alguns minutos depois fomos informados que já iríamos partir, nos primeiros minutos de vôo comecei a me sentir cansada e acabei cochichando, imagens do meu pai apareceram como se fossem flash.
Ele preso em uma cama, a mulher que estava na mansão no dia da explosão falando com ele, Aldrich Killian entrando na espécie de calabouço, um holograma 3D da Pepper mostrava que tinham colocado o vírus do Extremis nela, depois o Killian dando um tiro na botânica e eu acordei como se tivesse levado um pequeno susto.
— Você tá bem? - Steve perguntou me olhando
— Estou - menti, estava muito preocupada tanto com a Pepper quanto com meu pai
Nico tirou os fones e me olhou sabendo que eu não estava sendo sincera, segurei a mão dele apertando levemente em seguida.
— Não se preocupa, eu tô bem - sussurrei pra ele, ele levou minha mão aos lábios e deu o breve beijo
O resto do vôo fomos de mãos dadas, era quase fim de tarde quando chegamos a Nova York, pegamos um táxi e fomos para a Torre chegando lá fui para o meu quarto deixar as coisas e senti um aperto no coração.
— Pai - murmurei me sentando na cama
— Su, o Steve quer saber se... - Nico entrou falando mas a frase morreu ao ver minha expressão preocupada - O que houve?
— Meu pai - falei e o olhei - Preciso ajuda-lo
— Su, o Steve não vai deixar você sair da torre - Nico falou se aproximando
— Eu não preciso sair - falei e ele me olhou confuso - Não sei explicar, mas se eu me concentrar o suficiente posso fazer minha consciência ir até onde meu pai está.
— Então, você poderia ajudá-lo sem se expor a riscos - Nico falou
— Sim, eu preciso fazer - falei me acomodando deitada na cama
— Tudo bem - Nico falou - Só não se esforça muito.
Assenti levemente e fechei os olhos, permiti que minha mente viajasse até o meu pai, quando minha consciência finalmente o encontrou, olhei para cima e o cenário não era dos melhores. Armaduras voando por toda parte detendo as pessoas que tinham o Extremis, vi a Pepper presa em destroços, meu pai se esticava para a tentar segurar a mão dela, mas quando ela caiu ele não conseguiu segurá-la. Era uns 60 metros de queda livre, murmurei um feitiço para fazer um campo de força em torno dela, mas não tinha força suficiente para movê-la, o máximo que puder fazer foi amenizar o impacto e protegê-la das chamas. Olhei na direção que meu pai estava e vi ele lutando contra o Killian. Olhei em volta e vi que as pessoas que tinham o Extremis eram incrivelmente rápidas e forte, me concentrei e tentei deixá-los um pouco lentos, isso facilitou o trabalho das armaduras. Quando de repente, ouvi uma explosão, vim meu pai escorregando pela estrutura e daseixaepois se lançar em queda livre, me concentrei em na armadura mais próxima a ele e usando a magia praticamente a joguei abaixo dele possibilitando meu pai a entrar na armadura, mas os destroços causados pela explosão estava acertando a armadura enquanto ela fechava o que acabou danificando-a, meu pai quase não conseguia manter o vôo estabilizado, então o ajudei a chegar no chão em segurança, momentos depois vi os destroços se moverem e o Killian sair deles, sua pele brilhando como lava e se aproximou do meu pai, tentei usar magia para detê-lo, mas parecia não fazer efeito, então vi a Pepper saindo das chamas
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Era eu. Era eu o tempo todo, você não queria o Mandarim? - Killian falou enquanto me concentrava na névoa entorno da Pepper e a fiz pegar uma barra de ferro - EU SOU O MANDARIM.
Nesse exato momento Pepper bateu nele com a barra de ferro, arremessando-o longe, uma armadura veio na direção deles
— Jarvis o objeto a 12h não é um alvo, abortar - mas percebi que ele estava sem o comunicador
A armadura disparou e fiz a Pepper dar um passo pro lado pra desviar.
— Derrube a armadura - falei, a Pepper olhou pro meu pai
— O que foi? - ela simplesmente correu na direção dele - Tá zangada comigo?
Ela pegou impulso no joelho dele e acertou um soco na fonte de energia da armadura desativando-a na hora, nesse instante vi o Killian indo na direção deles.
— Pega o repulsor - falei e ela o fez
Quando o repulsor estava no braço dela, ela deu um forte soco no Killian, chutou um dispositivo que estava no chão..
— Dispare nele - falei e nesse mesmo instante a Pepper disparou usando o repulsor
O raio atingiu o dispositivo que explodiu matando o Killian.
— Amor? - ouvi duas vozes ao mesmo tempo, meu pai e do Nico
Isso me desconcetrou e a Pepper retomou o controle
— Nossa, isso foi super violento - Pepper falou
Não vi mais o que aconteceu, porque minha consciência volta para o corpo. Quando voltei, respirei fundo e com muito esforço abri meus olhos, sentia meu corpo esgotado, vi o Nico me olhando com preocupação
— Graças aos deuses você acordou - Nico falou e passando um pano úmido na minha bochecha
— O que aconteceu comigo? - minha voz saiu quase como um sussurro
— Depois de alguns minutos seu corpo começou a perder força, começou a ter febre e seu nariz, bem... - ele desviou o olhar para a pequena vasilha com água que agora tinha a cor de sangue
— Sinto muito - murmurei e ele me olhou - Você não precisava passar por isso, me ver dessa maneira para ter que cuidar de mim depois.
— Su, eu sempre vou cuidar de você - ele falou me olhando nos olhos - Sempre cuidamos de quem amamos, não foi por isso que você quis ajudar seu pai?
— Foi - falei baixo e segurei a mão dele - Eu te amo, obrigada por tudo.
— Também te amo - ele se aproximou e deu um beijo na minha testa - Tenta descansar um pouco.
— Tá - olhei para o relógio eletrônico e só então vi a data 25 de dezembro - Já é Natal?
— Parece que sim - ele sorriu - Esqueci de te trazer um presente.
— Você já é o meu presente, Nico - falei com sinceridade e carinho
— E você é o meu presente, amor - ele me deu um selinho - Agora dorme um pouco. Você tá fraca, precisa descansar.
Eu simplesmente assenti e em pouco tempo o cansaço tomou conta do meu corpo e eu dormi.
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