Kristoff se voltou em ódio para ela, lagrimas brilhando em seus olhos cor de caramelo.

– Como você pode? – Foi o sussurro sem nexo, solto aos pedaços, enquanto soluçava.

– Amor verdadeiro. – a Rainha moveu-se graciosamente, descansando uma das mãos em sua cintura. – Quanta baboseira.

Vencendo o espaço mínimo que os separava, enfiou com precisão uma estaca de forma similar a uma lança no peito do rapaz com a mão livre.

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Não ficou para vê-lo engasgar-se com sangue ou tombar sem vida ao chão. Não porque não conseguia ver, mas por que para ela, nada mais valia a pena. Tao pouco um vendedor de gelos desconhecido.

Ela abriu os braços para receber a brisa fresca, recheado com flocos de neve, que fez seus fios arrepiados balançar e erguerem-se um pouco.

– Vamos meus garotos, esta na hora. – Ela se dirigiu com o tom serio á os homens de neve gigantescos.

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No momento em que a rainha deixou o palácio, Hans despertou grogue e quase completamente drenado de sua energia. Não morrera por hemorragia pelo simples, casual e ate mesmo irônico fato de que uma camada finíssima de gelo cobrira sua ferida durante o tempo que estivera desacordado.

Aquela Rainha de Gelo ia ver do que ele era capaz. O trono seria dele.

Finalmente, sua família teria orgulho do decimo terceiro filho. Eles não precisavam saber como ele chegara á posto tão elevado.

Ele se pôs de pé com dificuldade. A noite do lado de fora ia transformando-se preguiçosa em dia, clareando o céu acima do palácio de cristal.

Então ela iria destruir Arendelle. Ele não podia permitir isso acontecer, do contrario, sua única chance de se tornar rei iria por agua abaixo.

Dirigindo-se, mancando ate, á escada, ele começou a formular mais um de seus planos, mas foi impedido por um som fraco, não muito longe de onde se encontrava,

Detendo o passo, ela virou a cabeça por todos os lados, buscando a origem de som tao desesperado.

Ate que, por fim, seus olhos esverdeados cravaram-se no corpo frágil de uma garota.

Os cabelos prateados, não negros espalhavam-se pelo seu rosto, de algum modo, ainda belo, apesar da aparência preocupantemente pálida.

Ele se abaixou milhões de pensamentos conectando-se furiosos em sua mente.

Esticou uma das mãos para encostar-se ao ombro jovem.

– Rainha Elsa... – Ele sacudiu de leve seu ombro parcialmente descoberto. Sem resposta. Com pouca força que detinha ainda, passou os braços fortes por debaixo do corpo delicado e levantou-a.

Mais uma parte de seu plano emendando-se com tantas outras.

Quando chegou a parte externa do palácio, assoviou decidido. Seu cavalo, de crina preta e branca, levou um tempo a aparecer, galopando montanha acima.

O único que lhe era leal.

Ele subiu no cavalo, bufando e ofegando, sentindo o suor escorrer e esfriar-se ao entrar em contato com o ar montanhoso.

– Para Arendelle, garoto. – Ele deu tapinhas amigáveis no pescoço de seu amigo, olhando para frente confiante, embora sentisse medo no profundo de seu peito.

Sustentou a jovem com mais força, sentindo o garanhão relinchar e iniciar o galope.

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Elsa suspirou o ar cortante e frio ao redor de Arendelle. Ate o momento, a cidade permanecia em um silencio fúnebre, porem, é claro, isso se devia ao controle e calma momentânea da rainha. Os cabelos arrepiados moveram-se minimamente.

Ate o momento, ninguém havia se dado conta de sua presença. Deveriam estar quentinhos em suas casas, em frente a lareiras que expeliam fumaça tão aconchegante.

A jovem fechou o punho, subitamente tensa. Seus pais sempre mantiveram uma lareira eternamente queimando em seu quarto. Em sua mente infantil, imaginava que era para mantê-la quente apesar do frio.

Mas a verdade é que ela nunca sentia frio.

Então, a conclusão clareou seus pensamentos enevoados.

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Eles mantinham ali como mais um objeto que a mantivesse sob controle.

Seus dentes ficaram visíveis ao emitir um rosnado tremulo.

Virou-se, fazendo uma mini tempestade momentânea no lugar onde estava,

Comprimiu os lábios e sorriu cruel para seus bonecos.

Esta na hora.

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