Acordei exausta naquela manhã, a briga com a Alice não tinha me feito muito bem meu corpo doia por completo e minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento. Sento - me na cama e a cama da Alice estava toda bagunçada, ela já deveria está acordada. Me levantei e fui até o banheiro, giro a maçaneta da porta mais estava traçada ela deveria está ali. Para não me atrasar logo no primeiro dia de aula resolvo ir fazer minha higiene pessoal no banheiro do corredor.

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Entro no banheiro e depois de me despir tomo uma ducha rápida. Desligo o chuveiro seco - me e me enrolo na toalha. Volto para me quarto, e começo a me arrumar. Alice não estava mais ali ainda bem, não queria nem olhar na cara dela. Coloco o uniforme que era obrigatório no Colégio Elite, arrumo meus cabelos que ainda estavam molhado não iria dar tempo de seca - lós. Faço uma maquiagem leve mas para tentar esconder o arranhado.

Pronta pego minha mochila e saio apressada do meu quarto, entro na cozinha todos já estavam tomando café da manhã. Sento - me ao lado de André e lhe dou um beijo na bochecha e sorrio para meus pais, e ignorando Alice. Começo a comer um pãozinho e escuto meu pai dizer:

– Vamos! Não quero chegar atrasado no trabalho.

Como assim eu nem tinha começado a comer direito, coloco o último pedaço do pãozinho na boca e engulo com a ajuda do suco de laranja que estava bebendo. Pego uma maçã e saio correndo atrás dos demais que já deveria estar na garagem. Entro no carro e sento me ao lado de André que estava assentada no meio entre eu e a chata da Alice.

***

Chegamos ao Colégio Elite, o Colégio mais rígido de Belo Horizonte. Entramos e nos separamos cada um indo a procura de sua sala e amigos, ainda bem que não tinha chegado atrasada. Acho minha sala rapidamente pura sorte porque era meio lerda para achar as coisas. Minha sala ficava no segundo andar que era onde ficavam todos segundos anos do ensino médio. Entro na minha sala, e ela já estava lotada vários rostos conhecidos e um que eu conhecia muito bem o da Bia. Ela acenava pra mim com insistência. Aproximo - me dela que diz:

– Guardei esse lugar pra você!

Sento - me em um carteira na frente da dela, eu a Bia estudávamos juntas desde de o maternal éramos amigas inseparáveis.

– O que é isso em baixo do seu olho? - Ela pergunta fazendo uma careta horrível.

Como ela tinha conseguido ver que eu estava com um arranhado bem ali com toda aquela maquiagem que eu tinha passado, será que tava tão feio e visível assim?

– É que eu e a Alice brigamos ontem a noite! - Digo.

– Sério? Me conta tudo! - Ela diz muito animada.

– O idiota do seu irmão teve a coragem de ficar com ela ontem na festa de vocês! - Digo irritada.

– Não chama meu irmão assim! Mentira que ele fez isso, não posso acreditar. Realmente meu irmão não presta, cada dia que passa ficar pior. Ao invés de evoluir só fica regredindo. - Bia diz tristinha.

Paramos de conversar assim que o professor entra em casa. Ele nos cumprimenta e diz ser professor de matemática, começando em seguida a explicação de como seria seu ensino naquele ano.

As aulas se seguiram rápidas e chega enfim a hora do intervalo. O sinal toca e saio de sala acompanhada pela Bia. Nos assentamos em um banquinho de madeira que tinha pátio central do Colégio. Alguns minutos depois chega a Grazi, a Maria Fernanda e a Duda e assentam junto de nos. Elas também eram da mesma sala minha e da Bia, mas tinham se assentado do outro lado da sala.

– Anna Júlia preciso falar com você! - Ouço alguém falando comigo.

Levanto Meus olhos na direção da voz e vejo Bernardo parado bem ali na minha frente, o olho seria e digo:

– O que você quer?

– A gente pode sair daqui? - Ele diz me olhando com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudanças.

Levanto - me e o sigo para um lugar mais afastado dali. Paramos e ele pega minhas mãos e as beija, olho para o lado aquele arzinho de romântico não colava mais comigo.

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– Jú eu queria te dizer que tudo o que aconteceu foi um pequeno deslize que não irá acontecer nunca mais. Por favor me de mais um chance? - Ele diz abrindo um leve sorriso.

– Depois de você ir para o barzinho com seus amigos, ficar com uma garota lá, e depôs ficar com minha amiga que é a namorada do seu melhor amigo, da uma festa em sua casa e ficar com quase todas garota do colégio, você ainda quer uma chance? Ah, me poupe Bernardo! - Digo tirando minhas mãos das dele.

Viro - me não queria mais ficar escutando aquele papo chato do Bernardo, mas antes mesmo de poder da um passo para sair de onde estava ele puxa meu braço me fazendo ficar de frente para ele novamente.

– Pó Jú olha só, eu preciso que você me de uma chance para mim provar pra você que eu mudei. Que a única pessoa que eu quero é você. Eu te amo! - Ele diz acariciando meu rosto.

Me amava aquilo era de mais para mim!

– Vou pensar no seu caso! - Digo me virando e desta vez saio dele o mais rápido possível.

Volto para onde as meninas estavam conversando sobre algo que não fazia a mínima idéia sobre o que era. Sento - me ao lado da Bia e fico olhando para distante.

– Jú, tudo bem? O que meu irmão disse? - Pergunta Bia curiosa.

– Disse que quer outra chance. E... Que... Que me ama! - Digo.

– É você acreditou? Meu irmão não ama nem a ele mesmo. - Bia diz irônica.

– Tive uma idéia! - Maria Fernanda diz se levantando.

E lá vinha a Maria Fernanda com suas idéia sem noção alguma.