Capítulo 24

P.O.V Off

Eu estava amordaçada, sentada na cadeira, Dake parecia esperar alguma coisa. Dake olha para mim e diz:

Dake: - É John, vamos mostrar um pouquinho do que fazemos com pessoas curiosas. John pode fazer o trabalho de leve.

Eu olhei para Debrah que estava rindo, e Ambre que estava no silencio, John chegou perto de mim e me deu uma tapa com a parte de trás da mão. Eu consegui fazer com que a amordaça caísse e eu disse:

Charlote: - NÃO, VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE ME BATER.

John pegou colocou novamente a amordaça e apertou mais ainda, e começou a bater no meu rosto, ele deve ter batido umas 5 vezes, eu já estava com o rosto meio inchado. Ambre, olhava com rosto de pena para mim, mas não fazia nada, Debrah ficava rindo e Dake só observando.

Dake: - Você e sua mãe são ruins de matar, mas você agora vai aprender uma coisa que a sua mãe devia ter ensinado, aprender a não ser curiosa.

Debrah: - Deixa eu sentir o gostinho.

Debrah chegou perto de mim, pegou meu cabelo, enrolou em sua mão, puxou para trás e disse:

Debrah: - Sabe o que você faz agora? Pode ficar com ele todinho para você, tenho coisa melhor, mas você não deixa de ser uma vadia.

Ela pegou e me bateu, bateu muito forte no rosto, puxou meu cabelo com força. De repente Dake recebe uma ligação, ele fala com alguém no celular e olha para mim.

Dake: - Pode parar, esse foi o leve, o Patrão chegou para dar uma palavrinha com ela.

Eu já estava cansada, meu rosto estava dolorido, Dake abre o portão do prédio abandonado e eu tive uma surpresa mais triste ainda, o Chefão era o Cap. Mackinder. Fiquei espantada, o melhor amigo do meu pai, era o assassino dele.

Cap. Mackinder: - Olha, que bela surpresa, está feliz em me ver? Tire a amordaça.

Charlote: - O senhor? Eu pensava que você fosse o melhor amigo do meu pai. Como o senhor pode fazer isso com ele.

Cap. Mackinder: - Seu pai era um homem muito prestigiado pelos militares, e eu? Eu tinha inveja dele, ninguém nunca via o meu trabalho como via o dele, ele tinha um emprego bom, era prestigiado por todos e tinha uma família feliz.

Charlote: - Inveja, não leva ninguém a nada.

Cap. Mackinder: - CALA BOCA, QUEM TA FALANDO AQUI SOU EU.

John bateu em mim, e eu me calei.

Cap. Mackinder: - Ai como meu emprego estava uma merda e nada estava dando certo, resolvi entrar no esquema de tráfico de órgãos, eu recebia mais lucro e tinha mais prestígios, tive tantos prestígios que olha o que eu virei, Chefe de tráfico, o mais poderoso, eu comando tudo, mas o imbecil do seu pai começou a investigar a quadrilha, ele investigo tanto que quando descobriu a última e mais preciosa informação acabou, que ele chegou a falecer, que pena. Só que ele contou a sua mãe, então resolvi dar um tempo, para que a investigação fosse mais esquecida para dar um fim em vocês, mas sua mãe escapou do incêndio e você do atropelamento. Então, vamos brincar um pouquinho.

Charlote: - Você é um monstro.

Cap. Mackinder: - Amordaça ela.

John balançou a cabeça e me amordaçou. Mackinder deu uma ordem a Dake:

Mackinder: - Mata ela, mas devagar.

Dake: - Pode deixar.

Dake acenou a cabeça para John, que me deu vários socos nos meus seios, no meu rosto, dava murros nas minhas pernas e eu gemia com muita dor, eu já estava cansada, dolorida. Dake e Debrah estavam conversando, Ambre estava olhando com expressão de pena, quando ela gritou:

Ambre: - PARA, PARA DE MACHUCAR ELA.

Dake olhou para ela e disse:

Dake: - Como é garota? Você está com pena dessa vagabunda?

Ambre: - Por favor, Dake, ela já está sangrando, para.

Dake: - Você quer morrer, não é patricinha?

Ambre: - Por favor, para.

Dake: - Você pediu.

Dake, pegou uma arma em sua cintura, apontou para Ambre, ela correu, mas quando ela se virou, ele atirou nela. Eu dei um pulo, mas não adiantou eu estava amarrada. Ambre caiu no chão e ficou estirada.

Dake: - Menos uma, ela não servia para nada mesmo, John Pode continuar.

John bateu mais e mais em mim, Até que chegou uma hora que eu não aguentei e desmaiei.

P.O.V Ambre:

Eu estava com pena, ela estava apanhando muito, e a intenção deles realmente era matar ela. Cai no Chão, fiquei estirada, a bala pegou na minha perna; eu estava sangrando muito, mas não podia me mexer se não eles iam perceber que eu estava viva, senti algo na minha perna tremer, era meu celular, olhei discretamente sem que eles percebessem, era Nath, atendi, mas não falei nada deixei na linha. Percebi que Charlote não estava mais respondendo às tapas que John dava nela, fiquei preocupada, eu tinha me arrependido pelo que eu tinha feito a ela; dava para escutar Nath perguntando se eu estava lá, mas eu não respondia.

P.O.V Castiel:

Nathaniel estava ligando para Ambre, ele disse:

Nathaniel: - Ela atendeu, mas não responde.

Cap. Stewart: - Estão conseguindo rastrear?

Joseph: - Está quase terminando o rastreamento.

Cap. Stewart: - Ok.

Nath: - Olha, senhor, só dá para escutar algumas coisas.

Cap. Stewart: - Me dê o celular, por favor.

Celular (Viva voz): - Continue, John...

Castiel: - Continuar o quê?

A ligação caiu*

Cap. Stewart: - A ligação caiu, Joseph conseguiu?

Joseph: - Conseguimos a tempo, senhor.

Cap. Stewart: -Ótimo. Vamos, homens a operação vai começar agora.

Castiel: - Eu vou com o senhor.

Cap. Stewart: - Não, você não deve ir. Joseph chame logo uma ambulância caso precisemos.

Joseph: - Sim senhor.

Castiel: - Por favor, senhor deixe eu ir.

O comandante olhou para mim, parou, pensou e disse:

Cap. Stewart: - Está certo meu rapaz. Tome aqui meu rapaz, um colete.

Coloquei o colete e fui com eles. Seguimos, depois de 40 minutos começamos a chegar num lugar escuro, com muitos matos, o comandante disse:

Cap. Stewart: - Joseph, estamos chegando?

Joseph: - Sim, senhor.

Eu estava ali, no banco de trás do carro com policiais, todos de coletes, armas e eu estava ali pensando, em tudo o que aconteceu entre a gente, sorrisos, conselhos, discursões, o nosso amor, amor que eu nunca imaginei que poderia ter por alguém. E se tudo acabasse hoje? O que eu faria? Tudo o que eu passei com ela foi o suficiente, mas eu peço mais, meu corpo pede mais, minha alma pede para que eu a tenha logo em meus braços, eu preciso senti-la, toca-la, eu não consigo mais viver sem aquela garota, ela se tornou a coisa mais preciosa da minha vida, é com ela que eu quero ter meus filhos, e será agora que eu vejo tudo isso acabar? Não, eu não quero, vou lutar por ela, por que eu a amo.