Capítulo 5 – Voltando ao mundo real.



Eu nem notei o acabar do beijo...apenas notei, que agora eu acordara em meu quarto, com um cheiro delicioso á meu lado...


- JHONNY?! – berrei e joguei-me em cima dele, ele se deitava á meu lado, debaixo do cobertor.


- Oi amor... dormiu bem? – me perguntou doce.


- Muito... a melhor noite da minha vida... – eu percebi que eu não estava mais com aquele vestido de ontem a noite, eu estava apenas com minhas roupas intimas...

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- Que bom...espero que não se importe por suas roupas... – ele disse e o interrompi.


- Não deveria fazer isso... – voltei para meu lugar na cama.


- Se for por vergonha, não esqueça, que já vi você como veio ao mundo... – disse ele divertido. Eu me lembrei do dia em que eu to conhecera... o mesmo dia em que ele me salvara.


- É... obrigada. – agradeci, escondendo o rosto em meu travesseiro.


- Por? – me disse confuso.


- Por me salvar... – disse entre dentes.


- Espero que você não tenha aceitado o namoro por isso.. – disse ele espreguiçando-se.


- Nunca repita isso! – disse com raiva.


- Então a resposta é “não”. – disse ele faceiro.


- É obvio que não. – disse cruzando os braços.


Ele debruçou-se sobre mim, me deixando sem fôlego.


- É bom saber... – disse ele, selando meus lábios.


- E a propósito... o que faz aqui? – perguntei maliciosa.


- hm...eu a trouxe para casa... e fui recepcionado, pelo senhor Charlie... – disse ele, fingindo medo.


- O que ele fez? – perguntei maldosamente.


- Ele não me deixou entrar... ele pois você na cama com o vestido rasgado, e me deu para o demônio, por trazer a filha dele pra casa, só as uma da manha... – ele riu.


- Não o culpe, sou a segunda filha dele, que namora com um vampiro... ele não deve entender o que vampiros tem que homens não... – ele me interrompeu.


- Segunda? – me disse espantado.


- Sim... – respondi com descaso – Bella, é filha de Charlie...e ela conhecia Edward quando humana. Tanto que nasceu Renesmee. E depois dela nascer, Edward salvou sua vida, a transformando... – comentei.


- Você fez bastante parte da vida deles, não é? – me questionou.


- É... eu sempre odiei vampiros... mais, eles foram se tornando de meu dia a dia, e mais tarde, eles conquistaram seu espaço em meu coração..mesmo sem demonstrar muito. – respondi séria.


- Você deve estar com fome... – disse ele, me beijando.


- Sim...um pouco. – disse sem graça.


- Vamos? – levantou-se rapidamente, e logo, estava na porta de meu quarto.


- Onde pensa que vai? – pedi com desdém. Levantei, e me enrolei com o cobertor.


Ele correu, e puxou o cobertor, que me enrolava.


- Prefiro que não use isso. – afirmou ele rindo.


- Porém eu prefiro. – Disse andando até meu banheiro, para escovar meus dentes, e trocar de roupa.


- Quer que eu prepare algo? – pediu atencioso, me seguindo.


- Ei daqui você não passa mocinho... – disse dando de dedo em sua testa.


- Ok... vou te esperar lá em baixo.. – disse ele, enquanto eu iniciava a ação de fechar a porta.


- O que? – arfei abrindo a porta novamente.


- Não se preocupe, estamos sós aqui. Seth, está na casa dos Cullen, Charlie está trabalhando, e Sue foi ao mercado, comprar alguns ingredientes para o “grande almoço”. – respondeu ele, saindo de meu quarto, e depois murmurou algo sobre batata frita e cadarços desamarrados...


Fechei a porta do banheiro, e fui me olhar no espelho. ARG! Arfei sozinha. Eu estava muito descabelada. Escovei meus dentes, e logo parti para meus cabelos,

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Eles se ajeitaram com mais facilidade, do que eu esperara.


Sai do banheiro e fui ao meu closet – presente de Alice – escolher uma roupa leve para um dia frio.


Peguei apenas o necessário, uma camiseta de moletom de magas compridas, uma calça jeans, um tênis de corrida. E pronto, eu estava pronta para descer.


Desci as escadas e um cheiro delicioso de batatas fritas, vinham da cozinha.


- Você sabe cozinhar? – perguntei interessada.


- Trabalhei alguns anos, como ajudante de cozinha em um restaurante da França... – ele disse se virando para mim, e pondo as costas para o fogão, e abriu um sorriso, que deixaria qualquer modelo ou artista de Hollywood, no chinelo.


- Você morava na França? – pedi me sentando, na mesa da cozinha.


- Sim...em Paris... é muito bonito. – disse ele, voltando para o fogão.


- Imagino... você não acha essa comida nojenta? – perguntei á ele.


- Bom...é.Mais apesar de tudo, é sempre bom cozinhar. – respondeu.


- Terapia? – perguntei, arqueando uma sobrancelha.


- Quase isso.... – disse ele.


- Como sabe onde Seth, minha mãe e meu pai estão? – perguntei, duvidosa.


- Passei a noite aqui... fuçando e remexendo suas coisas... e acabei por ouvir. E a propósito, dê os parabéns á quem construiu o observatório... é muito bem construído. – elogiou ele, pondo alguns pães e batata frita na mesa.


- Foi Seth... ele sonha em ser arquiteto. – disse de boca cheia.


- Depois você fala. Agora você come. – ordenou ele.


Enquanto eu devorava o café da manha – nada saudável – ele contava histórias de sua vida humana, e de seus pais.


- Seth, está chegando. – disse ele, calmo.


- Vai! Se esconde garoto. – disse desesperada.


- Seth, não vai ter problemas comigo... – disse ele.


- Você tem certeza? – tentei pedir.


- Claro.. – ele mal acabara de me responder, e Seth adentrava a sala... e mais uma vez: sem roupa.


- Seth! – berrei, tapando os olhos.


- Ta bom, ta bom, estou subindo. – disse ele correndo escada a cima.


- Isso é um ritual? – pediu Jhonny, pasmo.


- Não...mais está parecendo um... – comentei, perdendo o apetite.


- Algum plano para hoje? – perguntou ele.


- Até agora, só tenho que fazer a faxina... – comentei.


- Ajuda? – se ofereceu, prontamente.


- Não tem algo melhor para fazer? – dei uma escolha á ele.


Ele fitou o teto em pensamentos, e não me respondeu por alguns segundos com uma expressão ilegível.


- É... acho que não. – afirmou, sorrindo lustrosamente.


- Acho que um vampiro aceleraria a limpeza... – analisei minhas opções, com um rosto pensativo.


- E...? – incentivou ele, esperançoso. Seus olhos faiscavam com a esperança.


- É... eu aceito sua ajuda. – disse enquanto devorava uma batata.


- Posso começar? – disse ele, se levantando animadamente. Seus olhos transpareciam a sua alegria por ser útil.


- Eu vou lhe mostrar, onde.. – ele me interrompeu, enquanto eu falava.


- Não precisa, não. Eu sei onde é a lavanderia... não se canse, termine de tomar seu café, que a faxina estará pronta em minutos. – disse ele, voando cozinha a fora.


Ele corria de cima a baixo numa velocidade, inumana. Eu mal o podia ver... Ele esfregava o chão, lavava a louça, arrumava tudo. Ele me deixou de queixo caído. Eu não me movi, até ele dizer:


- ACABEI! – colocou um sorriso, perfeito, que mostrava a real alegria que ele sentia.


- Você não deveria ter feito isso... – disse, ainda desacorçoada.


- Ah, amor, assim eu faço sua mãe ter mais tempo livre, e você só pra mim... – disse ele, me pegando nos braços, me beijando.


- E aí galera? O que ta rolando? – berrou Seth. Ele claramente quebrou o clima.


- Acho que devo dar um óculos á você, maninho... – disse á ele, ainda nos braços de meu Jhonny.


- E aí? Tão juntos? – perguntou animadamente, descendo as escadas.


- E por que eu estaria beijando um estranho? – revirei os olhos para Seth.


-Cara, que maneiro! – disse ele, caminhando em direção á mesa, e começou a comer minhas batatas fritas.


- Seth! Isso é meu! – berrei me largando de Jhonny.


- Está uma delícia... – zombou ele de boca cheia.


- Calma amor... eu faço mais pra você...- disse Jhon, indo em direção á cozinha americana.


- Viu! – disse Seth, se esparramando na cadeira.


- Você é um esfomeado, isso sim. – disse a ele e Jhon, riu.


- Á, aproveite seu namorado... ele sabe cozinhar...– disse Seth dando de ombros.


- Então...é pra MIM aproveitar e não VOCÊ; - disse á ele com um tom de sabichona.


- Srª. Clearwather está chegando... – comentou Jhon.


Seth, se apressou e encheu toda sua boca com as batata que ainda estava no prato, tentando esconder o que estava comendo, como faz uma criança de 7 anos.


- Seth, o que está tentando esconder? Você acha que mamãe não consegue sentir o aroma de batata frita? – disse a ele revirando os olhos.


Minha mãe entrou porta á dentro, carregando várias sacolas, e mais que espontâneo, Jhonny ofereceu ajuda.


- Olá Jhonny. – Disse minha mãe com um sorriso malicioso.


- Olá crianças... – disse ela olhando para nós.


- Oi mãe... – dissemos em uníssono.


- Acho que alguém andou comendo batatas... – disse ela rindo enquanto se dirigia ádespensa.


- Senhora Clearwather... – começou a dizer Jhon, e foi interrompido por minha mãe.


- Sue, por favor... – disse ela com um sorriso estampado no rosto.


- Então tudo bem... Sue. Eu gostaria de saber se poderia roubar Leah um pouquinho de você... ela já terminou seus afazeres... – disse ele piscando para mim...- eu ri sem som, arqueando minha sobrancelha.


- Claro...apenas a traga para o almoço, essa é uma garota de apetite voraz... – entregou-me ela.


- Mãe... – disse á repreendendo.


- Vamos, amor.. – disse Jhon, puxando minha mão em direção á porta.


- Tchau manina... e suas batatas fritas são minhas! – disse Seth, vitorioso.

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Jhon, saiu comigo, e me fez, subir na moto que ele ali estacionou.


Me colocou um capacete – coisa que eu achava ridícula para uma loba – e me fez me agarrar a seu troco... Ele deu partida na moto e não me deu informações para onde iríamos.