Capítulo 26 - Depois da Tempestade

Júlio está fugindo pela mata correndo em uma velocidade o suficiente para que ele não canse. O Sol está quase amanhecendo, mas há policiais atrás de fugitivos pela mata. Famílias que estavam na favela fugiram principalmente pela mata e a polícia está em alerta nesta área para o caso de membros da facção de Balzer também fujam. Não há sons de animais na mata, nem de insetos, a floresta está em silêncio devido às explosões artificiais dos humanos em corrupção de sua própria desgraça.

Júlio pulou um pequeno riacho apenas para não se molhar mas ao voltar o equilíbrio ele vê um clarão no meio da mata. São os policiais. Alguns com lanternas fortes em suas mãos e outros com armas em suas mãos. Júlio se abaixa atrás de um arbusto e acaba reconhecendo a detetive Camila junto com o grupo de 3 policiais. Para onde foi os outros 3 que Júlio havia visto?

De repente Júlio sente um puxão pelo colarinho da camisa

–Ele está aqui, Senhora! --disse um policial que o puxou.

Júlio se vê diante de 2 policiais com rifles de assalto apontadas para ele e um outro policial o segurando pelo colarinho.

–Deixem ele comigo, rapazes. --disse Camila se aproximando

Camila está com um uniforme preto e utiliza uma boina preta. Seu cabelo está preso. Júlio fica com raiva de Camila pois ele está certo de que ela o traiu. Ela o pega pelo colarinho da camisa e com a outra aponta um revólver para sua cabeça. Júlio aceita o puxão de Camila mas com um custo muito alto de raiva e traição. Os outros policiais estão apontando para Júlio como segurança caso ele reaja. Ela está se afastando junto com ele dos policiais. Os policiais o seguem lentamente

–Pegue meu revólver e atire neles. Mas ainda me segure. --sussurrou Camila

Júlio vira seus olhos para Camila com um olhar de dúvida

–O Avião que está lá em cima está vendo tudo, mas não escuta nada. --sussurrou Camila

Júlio de imediato entendeu tudo. Camila como uma agente do governo não pode estar ajudando claramente ele, isto que ela ofereceu é uma prova de sua lealdade. Provavelmente o bombardeiro no céu tem sensores de calor e eles estão vendo tudo, para que ele e Camila escapem, ele precisa fazer parecer com que suas próximas ações tenha sido um erro de guarda da Detetive que acidentalmente deixou que ele pegasse sua arma e matasse os policiais

Rapidamente, Júlio pega o revólver de Camila e puxa ela tornando-a um escudo humano e ele atira rapidamente como um cowboy do Velho-Oeste 6 tiros repetidos e acertos nos 6 policiais que caem mortos no chão. Logo em seguida ele joga Camila no chão apontando o revólver para ela

–Obrigado, Camila. --disse Júlio jogando o revólver no chão e correndo em seguida

Camila olha sorrindo para Júlio correndo e indo escapando deste caos todo.

''A Esperança do Brasil ainda não acabou.'' pensou Camila

Ela então pega o walkie-talkie da polícia e então diz atuando com tristeza:

–Pessoal... --disse ela soluçando e fazendo sons de choro-- Um bandido da facção matou minha equipe. Preciso de reforços

–Positivo, Camila. Estamos mandando apoio agora! --disse o homem no rádio

Camila desliga o Walkie-Talkie com um sorriso em seu rosto

Júlio escapou da mata e chegou na primeira rua que viu pela frente, ele para e olha para trás e faz uma pergunta para si mesmo.

''E agora?''