Os Smiths chegam à cobertura deles e jogam os sacos com as armas e facas em um quarto isolado do apartamento com compartimentos secretos apropriados para escondê-los. Jane vai até o escritório pra finalizar o relatório com os resultados da missão e depois enviar pra o computador central da sede, onde Thomas o supervisor da missão irá arquivar o progresso. Era ela sempre que ficava responsável por isso, pois John era totalmente desatencioso e despreocupado com todos esses protocolos técnicos. Ele gostava mesmo era da ação.

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— AMOR, VOU PARA O BANHO. - John grita indo em direção à suíte, tirando a roupa no meio do caminho.

— OK. SE O SISTEMA COLABORAR AQUI ENCONTRO VOCÊ LÁ. – responde no mesmo tom.

Mas o sistema não colaborou. Depois de uns 5 minutos ele saí do banho e não encontra a esposa no quarto, coloca uma boxer branca ainda com alguns pingos de água no corpo e o cabelo molhado revolto e vai até o escritório atrás dela.

— Jan... – ele perde a fala quando entra no escritório e ela está cochilando na cadeira, com o corpo todo encostado, as mãos no colo e as pernas cruzadas.

Ele chega mais perto tentando ao máximo não fazer barulho, observa com um sorriso bobo no rosto o rosto sereno e tranquilo dela enquanto dorme e respira tranquilamente. Olhando assim ela tão quieta e tranquila, ninguém diria e imaginaria do que ela é capaz e principalmente com o que ela trabalha todos os dias, John pensa admirado. Ela estava com um vestido preto social bem justo e uma bota com pouco salto, o cabelo cor de chocolate meio revolto depois de longas horas de trabalho e a maquiagem já não era visível. John continua admirando a esposa, e fica pensando em como ela está sexy mesmo dormindo quieta. De repente ela abre os olhos, e encontra o olhar penetrante e admirado do marido sobre si. Ela sorri sonolenta.

— Hum... sim, eu peguei no sono. Eu me rendo, estou acabada hoje, em todos os sentidos.

— Para mim você continua nota 10, como sempre. – ela sorri envergonhada. — Terminou aí? Venha, vamos para cama. – ele chega mais perto e beija a testa dela, segurando a mão dela em seguida.

— Esse sistema miserável resolveu ficar lento hoje novamente, acho que o pessoal do TI anda vacilando. Daí não consegui ainda enviar o relatório. – ela aperta a mão dele. — Tem certeza que quer ir pra cama? Porque pela sua cara me parece que você está com muita disposição ainda.

— Bem... já que você tocou nesse ponto né... – sussurra com segundas intenções, com um sorriso atrevido no rosto.

— Então, talvez eu possa abrir uma exceção pra você... apesar de eu estar fodida de cansaço, eu libero pra você.

Os dois riem e John a puxa pela mão trazendo ela em direção ao seu corpo em um abraço apertado. Ela apoia os braços nos ombros dele passando as mãos pelo seu cabelo ainda molhado, ele fecha os braços na cintura dela e agarra a boca dela com seus lábios em um beijo barulhento e profundo. As mãos dele sobem explorando o corpo dela por cima do vestido parando no início das costas que ficavam expostas na abertura do vestido, ele sente Jane se arrepiar como sempre acontece quando ele toca nessa região sensível dela, como ela sempre diz. Ela desce as mãos passando as unhas de leve pelas costas musculosas do marido, ele intensifica o beijo segurando o cabelo dela e o pescoço devorando sua boca, chupando seus lábios carnudos e molhados e sua língua atrevida e rápida. Quando as coisas já estavam ficando mais quente e John já estava abrindo o zíper do vestido dela a campainha toca assustando aos dois. Inicialmente eles continuaram, mas devido a insistência tiveram que parar relutantemente.

— Que merda. Quem é o panaca a essa hora? Cara, são 20h da noite e eu quero transar. – John resmunga arrancando gargalhadas da Jane enquanto eles vão juntos até a sala para atender a porta. — Quem é?

— Hey Johnny. – uma voz conhecida diz animadamente. Eles se entreolham e Jane revira os olhos, é o Ed.

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— Qual foi Ed? – ele abre a porta com cara de poucos amigos e o Ed já vai entrando trazendo uma caixa pequena de cerveja se dirigindo ao sofá.

— “Oi John, oi Jane, vocês estão ocupados? Posso entrar? Com licença.” – Jane fala sarcasticamente fuzilando Ed com os olhos, enquanto John fecha a porta.

— E aí Jane. Beleza? Estavam ocupados foi? – ele abre uma cerveja sobre o olhar interrogativo do casal. – Ei, espera aí, vocês acabaram de chegar da missão não foi? Como foram? Mataram quantos?

— Matamos o planejado. – Jane retruca.

— Ed, o que você quer? – John cruza os braços.

— Poxa, qual o problema de vocês? Ficam me olhando com essas caras de quem comeu e não gostou. Calma aí pessoal, vim na paz.

— Ed, eu nem comi ainda... eu estava iniciando até você interromper rudemente. – Jane fica da cor de um pimentão e desvia o olhar pra qualquer canto fugindo do olhar avaliador do Ed. Ele dá uma risada e outro gole na cerveja.

— Uau, cara, vocês são meu casal favorito. Não brincam em serviço. Ops, foi mal aí.

— Ed, vou perguntar pela última vez, que porra você está fazendo aqui a essa hora?

— Hey Johnny, rilex. O Thomas me pediu pra entregar um dossiê pra você e pra Jane, acho que é a respeito de um novo caso grande e importante que a agência pegou e que provavelmente vocês irão ser responsáveis. – ele dá um gole na cerveja. — E ah, pelo que eu entendi o Thomas vai entrar nesse também. Olha que legal, mais um parceiro pra vocês. E eu acho que serei o supervisor de vocês... vocês sabem, eles precisam de alguém experiente pra supervisionar uma missão desse porte, e quem melhor do que eu pra ficar com esse papel né. – comenta convencido entregando o dossiê pra Jane enquanto o John continua com cara de poucos amigos, só que dessa vez parece mais furioso.

— Como é que é? O Thomas em campo com a gente? Desde quando precisamos de mais um agente? Só podem ter ficado malucos, não vamos aceitar isso. – e olha diretamente pra Jane.

— Cara, segundo o Thomas foram os chefes que definiram isso.

— Esse Thomas é um babaca, acha que é galã de filme de cinema, James Bond, Jason Bourne e coisas desse tipo. – John anda pela sala e pega uma cerveja agitado.

— Javier Delgado. Máfia de drogas e venda ilegal de armas pesadas do exército e da marinha americana. Procurado internacionalmente em mais de 5 países. Possui capangas e locais de retenção de armas e vendas de drogas altamente padronizados e organizados por vários países. A maioria de suas transações envolvem empresários e gente de alto poder aquisitivo. – Jane sentada no braço do sofá lê as informações contidas no dossiê em voz alta atraindo a atenção dos dois. — Esse é quente. – comenta despreocupada e animada sentindo a adrenalina de ter um novo caso grande nas mãos, ela adora missões complexas.

— Complexo. Do jeito que a gente gosta. – avalia John bebendo a cerveja e olhando para a esposa.

— Por isso que vocês são os melhores agentes do ramo, amam o que fazem. Cara, isso é muito lindo. – Ed fala com cara de bobão. — Depois leiam melhor o dossiê, mas já pra adiantar o Thomas disse que os caras da inteligência lá da empresa descobriram que o Javier está com uma viagem programa pra cá, pra Nova York... pelo que sabem a data ainda não foi definida mas em breve vocês devem ter aquela reunião básica com a galera da operação toda pra definir o plano e blá blá. Vocês sabem como funciona.

— Pois é, nós sabemos. – Jane fecha o dossiê e coloca na mesa de centro.

— Era só isso Ed? Então agora pode se mandar. Com licença, boa noite e até mais. – John se levanta e vai até a porta, segurando na maçaneta esperando o Ed levantar.

— Insuportáveis vocês. – Ed faz careta. — Mas é melhor eu ir embora mesmo, não quero atrapalhar nada. – e olha direto pra Jane fazendo ela corar com os possíveis pensamentos do Ed.

— Isso, se manda pra casa logo... Como você mora com a sua mamãe ainda, não pode chegar depois das dez da noite. – John cutuca o amigo, afinal o Ed tem uns 40 anos na cara e ainda vive com a mãe e é dependente dela.

— Johnny, cara, toma no rabo. – ele vai andando e para na porta encarando o amigo ainda com a cerveja na mão. — Pergunta pra Jane se não é gostoso. – John fecha a cara e chuta o pé do Ed e ele saí rindo, enquanto a Jane fica rindo no fundo. — Bye bye Jane meu amor. – John fecha a porta.

— Você rindo das piadas do Ed? – ele vem andando e pega o dossiê na mesa.

— Ele é sem noção. Ridículo na maioria das vezes, mas totalmente sem noção. – ela levanta e abraça o marido por trás olhando o dossiê junto com ele. — Animado com a nova missão? Parece boa.

— Muito. Vai ser uma festa de arromba. – ele olha pra ela sorrindo e dá um beijinho suave em seus lábios. — Mas agora vou me resolver com você.

Ele joga o dossiê de volta na mesa, vira e segura os punhos da Jane colocando ela sentada na poltrona, ela ri. Ele senta na ponta da mesa e puxa o pé direito dela e começa a fazer uma das maravilhosas massagens que ela tanto adora, passando e pressionando os dedos no peito do pé e puxando os dedos delicadamente, fazendo ela relaxar. Ela fica gemendo satisfeita enquanto relaxa na poltrona.

— Hum... mas que belas mãos e dedos você tem amor.

— Dedos grossos e uma mão grande, do jeito que você gosta.

— Pode crer meu bem. – ela sorri provocativamente.

Depois de alguns minutos fazendo massagem em um pé John passa para o outro e sente a esposa relaxar e se sente satisfeito, ela ama as massagens dele e fica toda desarmada quando ele faz. Quando ele termina repara que ela está cochilando e respirando profundamente, com o cabelo jogado no rosto e a mão na cabeça. Ele balança a cabeça e sorri incrédulo, quando ela está cansada se entrega muito fácil ao sono, ele pensa.

— Ai Jan, só você pra me fazer abrir mão de uma transa boa. – ele pensa alto e ri. — Nessas condições você não vai conseguir nem gemer. Vem, vou te levar pra cama. – falando sozinho, enquanto ela continua perdida no sono.

Ele levanta e tenta pegar ela nos braços, mas ela acorda, fala algumas coisas sem sentido e eles vão andando até a suíte, ela sonolenta apoiada nele. Chegando no quarto ele ajuda ela a tirar o vestido.

— Não vai tomar banho não?

— Sério? Acho que não consigo. – sussurra com a voz embolada de sono.

— Não entendo porque você está tão cansada assim, normalmente você é tão elétrica.

— Não sabe? Acordamos as 5 e passamos metade da manhã planejando o plano de ataque, depois levamos a tarde toda pra concretizar a missão. Ah, e não vamos esquecer que ontem à noite você não me deixou ter uma noite de sono completa. Enfim, você sabe sim. Minha bateria descarregou se é que você me entende.

— Uma lista grande. E sobre a noite passada, só estamos fazendo valer o 10 que respondi ao Doutor Wexler na pergunta sobre sexo em nossa última e definitiva consulta. – ele se lembra com gosto e ela sorri. — Mas você vai dormir fedendo a tiro e a cadáver?

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— Acho que não. – ela pensa e aperta os lábios.

— Acho que não também. – ele sorri. — Vem, eu ajudo você no banho.

— Não precisa John, eu vou rapidinho e jogo uma água pra enganar e pronto. Volto já. – responde rapidamente desconversando, porque ela sabe que ele é insistente e ia tentar pegar ela no banheiro, mas ela estava realmente cansada e não queria decepcionar ele.

— Ok madame, como quiser. Qualquer coisa me grite, vai que você cochila enquanto passa o sabão. – diz brincalhão, deitando na cama e ligando a TV.

— Abestalhado. Bem provável isso acontecer. – ela grita do banheiro.

Jane toma banho em tempo recorde, 5 minutos exatamente. Coloca uma camisola fresca e arruma o cabelo em um coque alto, passa um pouco de perfume e creme e se joga na cama, agarra o John e pega no sono logo em seguida. Ele ainda fica assistindo TV, mas não demora muito pra pegar no sono também.