A Ala Hospitalar nunca esteve mais cheia do que naquele momento. Todos os quatro marotos, mais as amigas de Lilian, os professores, o Diretor e a enfermeira, se encontravam dentro do mesmo aposento, todos envolta de uma cama em especial, onde reside a adormecia Lilian.

Madame Pomfrey não sabia o que tinha acontecido com sua paciente, mesmo após a explicação de James. Nenhum dos professores, ou até mesmo o diretor, sabia o que continha dentro do frasco, o que deixa o acontecimento cada vez mais misterioso. Era tanta faladeira no local, que a enfermeira só faltava pegar a vassoura para por todos para fora de seu ambiente de trabalho.

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Mas algo calou e chocou todos em uma fração de segundos. O corpo de nossa amada monitora começou a brilhar, de modo que ninguém podia distinguir mais nada na enfermaria, logo a luz sumiu, deixando no local da jovem adolescente de 17 anos, apenas uma criancinha ruiva de pele porcelana, que mais parecia com uma boneca de aparentemente 4 anos de idade.

O choque foi tanto, que ninguém percebeu exatamente o momento em que a garotinha abriu os olhos verdes esmeralda encantadores e encarou a todos curiosa e com medo. Quando começaram a se dar conta de que a pequenina abrira os olhinhos já, foi que a enfermeira se pôs a tentar espantar a todos de sua preciosa enfermaria, para que pudesse examinar a ruivinha.

– O que ta acontlecendo? -perguntou mini Lily confusa.

Ninguém fez menção de falar, o que resultou somente em uma ruivinha com cara de emburrada e brava. Para as mulheres do recinto aquilo era a coisa mais fofa que elas já viram, já para os garotos, não se decidiam entre o espanto, o deslumbramento e sua confusão.

– Vlão mesmo ficalem quietos? - ela perguntou emburrando mais uma vez.

– Wouth! Que coisa mais fofa! - exclamou Marlene saindo do transe e indo apertar as bochechas da pequenina.

– Saaaaaaai! Minhas bochechas são fofas de mais pla selem apeltadas! - ela exclamou se encolhendo na cama e fugindo das mãos da que tentava apertar suas bochechas rosadas, o que causou riso nos outros presentes no quarto.

– Você lembra-se de seu nome, querida? - perguntou Pomfrey, após parar de rir.

– Sou Lilian Evans, mas plefilo Lily, tia! - falou a ruiva.

– Pelo menos lembra-se de seu próprio nome... - comentou de forma inaudível a enfermeira. - Preciso lhe examinar, então, todos para fora, AGORA! - Papoula disse expulsando todos de sua enfermeira, até que ficassem apenas ela e mini-monitora.

– Qual seu nome, tia? - perguntou enquanto se sentava na cama.

– Papoula Pomfrey, minha querida. - disse a moça sorrindo serenamente para a mais nova.

– Posso te chama de Tia Popy? É mais fácil de fala. - disse Lily sorrindo fofamente.

– Pode sim flor.

Após o pequeno dialogo entre as duas, o silencio prevaleceu na enfermaria, enquanto Pomfrey examinava sua paciente. Não demorou muito até que terminasse sua analise e percebesse que a criança se encontrava em perfeito estado. Sorriu perante isso, pelo menos a poção não havia feito algum mal pior a garota.

– To tum soninhooo... - falou Lilian bocejando.

– Pode tirar um cochilo então pequena.

E foi assim que foi feito. Logo a ruivinha já estava em meio aos seus sonhos, com princesas, barbies, e outras maravilhas. A enfermeira se demorou um pouco enquanto observava a monitora da grifinória adormecida.

"Uma gracinha deste modo. Tão fofa e pequenina!"

Esta era a linha de raciocínio que Pomfrey tinha enquanto se retirava de sua enfermaria e ia de encontro a sala do diretor, para que pudesse descobrir a solução do problema.