Skater Girl
Capítulo 7
Bella PDV
- Uhuuu!! Vamos para Nova Iorqueeee, vamos para Nova Iorqueeee, lá, lá, lá, lá, lá
- Cala a boca Alice! - gritamos eu, Rose e Jake em coro.
- Liga o som Rose – falei. Eu estava com a Alice no banco de traz, o Jake tava no banco da frente e a Rose dirigindo (obvio!). Fazia uma hora que tínhamos saído de casa e Alice não tinha diminuído nem um pouco a empolgação.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Rosalie ligou o som e tava tocando uma musica muito chatinha.
- Troca de estação Jake – pedi. Ele futucou pra lá e pra cá, mas não achou nada que preste. - Não tem nenhum CD aqui não?
- Acho que tem um aqui. - disse Jacob e ligou, era uma musica de meditação. - Que musica é essa Rose?
- É um calmante, ta legal? - disse ela – E não me atrapalha que eu to dirigindo.
- Você podia dirigir com os pés enquanto lia uma revista e seria melhor no volante do que todo mundo. - disse Jake.
É, a Rosalie realmente é boa motorista.
- Eu tenho o CD do The Cullens! - disse Alice passando por cima de mim para colocar o CD no som.
- Que isso Alice? Não quero ficar olhando para o seu traseiro, principalmente tao perto assim! - reclamei a empurrando de volta para o lugar.
- Afe, Bella. Você só sabe reclamar! - disse ela emburrando, mas quando a musica começou a tocar ela ficou alegrinha de novo.
Viajamos por mais umas duas, três, quatro ou será que foram cinco horas? Bom só sei que foi muito tempo até que...
- Ops! - disse Rose. E o carro foi desacelerando aos poucos.
- Defina ops! - eu disse olhando com os olhos arregalados para minha amiga.
O carro fez um barulho estranho tipo Pof-pof-pof- pluf! Então paramos de vez.
- O que aconteceu?! - se desesperou Alice olhando para fora.
- Acho que o pneu furou – disse Rose
- Mas pra parar assim de vez? - perguntou Jake.
- Corrigindo: Acho que mais de um pneu furou – disse Rose.
- Mentira! - exclamei.
- Sorte que estamos perto de um cidade, é só encontrarmos uma oficina e prontinho! Problema resolvido!
- Problema resolvido? E se não acharmos uma oficina?
- Ainda não estamos dentro da cidade. - disse Jake – Vamos ter que procurar ajuda e deixar o carro aqui.
- Nem pensar! Vai que ele é roubado? - disse Rose.
- A gente podia esconder ele ali ó! - disse Alice apontando para o meio do mato, onde tinha um monte de arvores e acho que dava para esconder direitinho o carro vermelho tomate de Rosalie.
- Pode ser... - disse Rose não gostando muito da ideia.
- Ok. Todo mundo pra fora para empurrar o carro – disse Jake abrindo a porta e saindo do carro.
- Como assim empurrar o carro?! - exclamou Alice assustada.
- Empurrando – eu disse saindo do carro também e me encontrando com Rose e Jake lá fora.
- Hã-han. De forma nenhuma que eu vou empurrar um carro em plena 13:30 da tarde com o sol rachando, com esses saltos e sem ter comido nada ainda De jeito nenhum. - emburrou ela fazendo birra.
- Então vamos ficar aqui pra sempre! - fiz drama. Alice respondeu com uma careta.
- Droga! Devia ter colocado tênis! - reclamou ela saindo do carro chateada.
- É o que eu sempre te digo! - falei presunçosa. Ela não respondeu.
Empurramos o carro até detrás de umas arvores, mas ainda dava para vê-lo, então resolvemos o cobrir com folhas e tentamos camuflado. Acho que não ficou muito bem escondido, mas beleza. Temos que achar uma oficina e rápido.
Olhei para a estrada a minha frente, não estávamos perto, nem longe. Acho que a uns três ou quatro quilômetros.
- É, vamos nessa! - falei.
1 hora depois...
- Ah, eu to morrendo! To derretendo e meus pés estão desistindo de atender a meus comandos! - Disse Alice respirando pesadamente e andando troncha nos salto.
Ela já tinha repetido isso umas cinco vezes nos últimos vinte minutos. E depois da primeira ninguém mais deu atenção a ela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Estamos chegando – disse Jake.
- Você disse isso a meia hora!
- Para de histeria, Alice! - gritou Rose. Ela também não gostava nem um pouco de andar e já estava surtando.
Olhei para frente e vi uma lanchonete.
- Finalmente – suspirei e sai correndo.
- Bella! - chamaram os três, mas eu não liguei eu só tava pensando eu sombra e comida!
- Lanchonete! - eu gritei para eles.
Cheguei na lanchonete morrendo de fome! Olhei para o sujeito gorducho e baixinho que estava detrás do balcão, ele usava um boné azul e tinha um bigode que parecia uma caranguejeira. Controlei a vontade de rir.
- Água, eu quero água. Tem água? - perguntei parecendo uma mendiga que voltou do deserto.
O baixinho me fitou com nojo.
-É 1,50 – disse sem cerimonias.
- Ta, eu tenho dinheiro. Só me da a água? - falei.
- Primeiro paga – disse ele estendendo a mão aberta.
Mas que sujeitinho filho da %#
Tirei uma nota de um dólar e procurei cinquenta centavos no meu bolso.
- Aqui está! - falei jogando o dinheiro no balcão.
Ele olhou para o dinheiro e pegou a nota de um dólar a analisando sobre vários ângulos.
- É de verdade! Da pra me da a água?! - exclamei perdendo a paciência.
- Ok – disse ele indo até a geladeira e trazendo uma garrafinha de água que eu abri rapidamente e dei uns dois goles quando a coitada da garrafinha foi tirada das minhas mãos.
Olhei atônita para Alice que bebia compulsivamente a água da minha garrafinha.
- Valeu, Bella! Tava precisando me hidratar. - disse a anã jogando o resto do liquido transparente no rosto.
A encarei furiosa.
- Que é? - perguntou ela.
Respirei fundo.
- Me empresta sua bolsa? - pedi educadamente. Ela me deu a bolsa desconfiada então eu taquei a bolsa nela.
- Ai! Quanta agressividade! - disse ela chocada massageando o braço (local atingido).
Abri a bolsa da minha irmã, que parecia uma mala, e tirei de lá dez dólares. Pedi para o carinha esquisito um queijo quente e outra água. Ele foi atender meus pedidos com a cara fechada.
- Cadê a Rose e o Jake? - perguntei devolvendo a bolsa para a Alice
- Tão lá fora vendo se encontram uma oficina por perto e porque você pegou dez dólares na minha carteira? - quis saber ela.
- Porque eu to com fome e sem grana no momento.
- Hum... Eu também quero um queijo quente! - gritou a ultima parte para o cara do bigode ouvir, ele olhou para ela com indiferença e foi preparar outro sanduíche.
- Não achamos nenhuma oficina por perto – disse Rose aparecendo com Jake.
- E agora?
- Vamos ter que perguntar se alguem daqui conhece um mecânico. - disse Jacob.
Nós quatro varremos os olhos pelo lugar que estava completamente vazio.
- A gente ta ferrado – concluiu Alice.
Fiz uma careta de desanimo.
- Temos que chegar em Nova Iorque! As inscrições começam amanhã a partir das duas da tarde! - me desesperei.
- Calma! Vamos conseguir. - assegurou Jacob. - A gente procura por todo canto dessa cidade fora do mapa, mas a gente acha um mecânico.
- Precisam de um mecânico, é? - perguntou o cara do bigodinho aparecendo com os dois sanduíches. Eu logo ataquei o meu e Alice fez o mesmo.
- Conhece algum? - perguntou Rose com os olhinhos brilhando.
- Sim. Aqui – e entregou para Rose um cartão. - Ele normalmente está lá as quatro.
- Nossa! Muito obrigada! Você salvou nossa vida! - disse Rose mega feliz.
- De nada, boneca! - disse ele piscando um olho para Rosalie que tratou de ficar séria e fazer cara de paisagem.
Abafei o riso. Ele deu em cima da Rose? O cara de bigodinho acha que tem chance com ela? Hahahahahhaha!
Depois que terminamos de comer (eu e Alice) tivemos que esperar Rose e Jake comerem. E depois ainda eram três horas, mas como não sabíamos onde era a casa do mecânico resolvemos ir andando.
Fomos de rua em rua perguntando para todo mundo se sabia onde era a oficina, essa cidade era muuito pequena, todo mundo sabia nos orientar e por fim chegamos a uma garagem sem casa (?). As portas ainda estavam fechadas. E tinha escrito bem grande “Oficina do Tim”
- Eu vou morrer sem pés! - disse Alice mancando.
- Me da isso aqui Alice! - Disse Rose determinada e foi arrancar os sapatos do pés de Alice, ela foi até uma pedra e quebrou os saltos das duas sandálias, as transformando em sapatinhas.
- Era italiano! - gritou minha irmã olhando desolada para o que virou do seu sapato.
- Continua sendo, só que agora mais confortável – disse Rose rindo.
Alice a encarou com os olhos semicerrados.
- Você ta me devendo uma sandália! - disse ela calçando a \'sapatilha\' nova dela.
- Que seja!
- Cadê esse cara em? - perguntou Jacob.
- São cinco para as quatro. Ele deve ta chegando – falei.
Esperamos, esperamos e quando eram quatro e dez ouvimos um carro se aproximando. Só podia ser o tal mecânico. Uma picape bem velha parou ao nosso lado e.. EU NÃO ACREDITO!
Não é que quem saiu do carro foi o baixinho do bigodinho? Hahahaha, rimou!
Ele estava com um macacão azul e com o mesmo boné azul.
- Você?! - exclamamos perguntando.
- Eu mesmo – disse ele sem expressão e foi abrir a porta da garagem-oficina.
- Porque não nos disse antes?
- É, teria poupado uma bela caminhada.
- Porque naquele momento eu era o dono da lanchonete. Agora sou o mecânico – disse ele nos encarando sério.
Acho que esse cara tem problemas!
- Hã... - concordamos trocando olhares que diziam a mesma coisa: maluco, maluco!
- Então, meu carro está a uns três quilômetros daqui e acho que furou os dois pneus e precisamos de ajuda. - disse Rose.
- Hum... - disse ele com cara de pensativo enquanto coçava o queixo. - Acho que posso ajuda-los. - e foi na oficina saindo de lá com uma maleta maior que ele (ta, exagerei, mas era uma maleta bem grande!). Depois veio rolando dois pneus para a sua caminhonete.
- Quer ajuda aí? - perguntou Jake.
- Não – disse ele curto e grosso. Jake ficou um pouquinho sem graça.
- Ta legal – murmurou para si mesmo (mas eu ouvi).
Depois que o cara do bigodinho, que eu acho que se chama Tim, arrumou as coisas no carro, ele entrou, deu a partida e saiu nos deixando com cara de retardados.
Ouvi uma freada brusca e a caminhonete deu meia volta.
- O que estão esperando? - disse Tim parando o carro na nossa frente – Eu não sei onde o seu carro está, boneca. Preciso que me leve até ele.
Rose engoliu em seco.
- Vamos gente? - chamou ela. Tratamos de subir na caminhonete.
- Alguem tem que vir aqui, para me dizer o caminho – disse Tim olhando de forma significativa para Rose.
- Pode deixar que eu vou. - disse Rose com um sorriso falso e virando-se para nós acrescentou. - Qualquer coisa eu grito.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Acenamos positivamente e eu, Jake e Alice subimos na carroceria.
Boa sorte com o cara sem expressão e de bigodinho, amiga!
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