Simplesmente aconteceu...

"Eu não estou apaixonada... "



O sono de Ivana estava tão bom que não tinha forças para atender o aparelho celular que tocava insistentemente. Por um certo período de tempo seu celular tocou, Ivana vendo que teria de levantar faltando poucos minutos, resolveu então atender.
— Alô?! Disse ela sonolenta, ainda com os olhos fechados. Nenhuma resposta obteve. - Alô?! Disse novamente, dessa vez Ivana abriu os olhos um pouco estreitados para ver quem lhe ligava e nada falava, olhou e era um número privado. - Ay por favor, falta do que fazer.... Logo, levantou-se e finalizou a chamada. Foi ao seu closet escolheu seu traje do dia, bem profissional por sinal, e quando seguia para o banheiro eis que o celular voltou a tocar. - Alô?! Quem fala? A única coisa que ouviu foi uma respiração pesada, alguém a ouvia mas nada falava, Ivana finalizou novamente a chamada e ainda com o celular não mão começou novamente tocar, Ivana ja estava se irritando com aquilo o número seguia sendo privado e não mais atenderia, algum desocupado queria lhe tirar do serio logo pela manhã, logo ela o bom humor em pessoa quando acorda, nao atenderia mesmo, jogou o celular na cama ainda tocando e foi para o banheiro.
Pronta, Ivana desceu para o café da manhã, sua mãe e Benita ja estavam postas à mesa esperando-a.
— Hoje acordou um pouquinho mais cedo filha. Bom dia! Dizia Isabel servindo-se com uma xícara de café e umas torradas, Benita seguiu seu exemplo e serviu-se do mesmo.
— Bom dia mamãe... Benita. Bom poderia ter acordado no meu horário normal se não fosse o som de uma chamada insistente do meu celular..
— E quem era? Devia ser urgente para acordar você tão cedo e insistir tanto assim.
— Não sei quem poderia ser, não falou nada, creio que alguém que não tinha o que fazer... Dizia Ivana olhando para sua xícara com café.
— Não vai tomar seu café Ivanita.? Perguntou Benita, por perceber que Ivana estava pensativa e ainda não tocara no seu café.
— Estou sem fome.
— Ah não filha, tem que se alimentar.. Está se sentindo bem?Perguntou Isabel ja se preocupando.

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—Estou bem mamãe, só estou sem fome agora.

— Ivanita será que no telefone não era o bonitão lá? Ivana olhou rapidamente para Benita com os olhos arregalados.
— Bonitão?
— Ah filha, o tal Alonso né.. Ivana corou a face, seu coração palpitou rápido só em aquele nome ter sido pronunciado..
— Não, claro que não.. Apressou em dizer.
— Filha poderia mesmo ser ele,....Isabel ficou pensativa - ..e se ele quisesse falar sobre o beijo de vocês,embora não me contastes com detalhes... Mas, talvez queria confirmar que você realmente está apaixonada por ele e...
— Mamãe! Por favor..! Ivana repreendeu-a, estava muito corada, Benita riu de leve ao ver o quanto desconcertada estava Ivana ao ouvir sua mãe dizer aquelas coisas de forma tão natural.
— ah Ivanita sua mãe só está falando a verdade, o que custa admitir que está apaixonada por esse moço? Benita perguntou com voz serena.
Eu não estou apaixonada... e nem poderia está.. Baixou o olhar triste.
— Fala por Valentina? Filha, você mesmo disse que ele estava disposto a terminar com ela, tenho certeza que ela irá entender, porque veja, ela não pode forçar uma pessoa a ficar com ela, sendo que ele pensa em outra. Eu acho correto o que ele queira fazer que é terminar seu relacionamento antes de começar outro.. E você filhinha devia pensar mais em si e menos nos outros.. Ivana nada falou continuou fitando seu café sem a mínima vontade de tomá-lo... - E todos estamos querendo que entre vocês dêem certo, eu principalmente.. até mesmo a mãe dele, nossa aquilo que você me contou de ela ter seguido ele e depois segui-lo até aqui, mas pelo menos ela está o apoiando -o agora que teve a certeza que você é uma moça direita, um anjo, meu anjinho.. Ivana olhou para a mãe carinhosamente.
— Ah mamãe.. Foi tudo o que disse ,quando viu Maria da Luz entrar com um buquê de flores Tulipas, sua atenção foi para ela. - E isso Maria da Luz?
— São para a senhorita... E rapidamente deu a volta na mesa dando o buquê a Ivana que o pegou. Ela olhou para maria da Luz com o cenho franzido, mostrando desconfiança, quem lhe mandaria um buquê aquelas horas da manhã?..
— Leia logo! Disseram Benita e Isabel quase uníssono. Ivana riu pela curiosidade delas, avaliou novamente o buquê, lindas Tulipas são suas flores favoritas, buscou o cartãozinho e ao ler aquelas pequenas linhas e no nome de quem estava assinado, arqueou sua sobrancelha desacreditando na loucura daquela pessoa.
— Quê? Quer matar duas velhas de curiosidade? Brincou Isabel.
— Calma mamae, meu Deus quão curiosas são.. Ivana riu e começou a proferir o que dizia no cartão.
"Para a mais bela dama de todo o México
Lhe mando essas Tulipas que são tão belas
Quanto ela...
Carinhosamente Alonso Penalva "
Ivana não pôde deixar um sorriso escapar de seus lábios, Isabel e Benita aplaudiram.
— Mas o que é isso?..
— Oras esse moço merece meus aplausos, olha só o lindo buquê que ele te mandou, e ainda acertou nas suas flores favoritas, diz ai Benita velha amiga, esse moço é pra casar não é..?
— Claro que sim velha amiga. Concordou Benita. Ivana ja estava ficando desconcertada..
— Filha quero conhecer esse moço, eu...
Ivana levantou-se as pressas, pegou o buquê e chamou Maria da luz.
— Não mamãe você não tem que conhecê-lo, foi muita ousadia dele me mandar essas flores.. Ivana fingia seriedade, rispidez, quando na verdade não poderia admitir que havia amado o buquê, mas não poderia aceitar o rumo que as coisas estavam tomando. - Maria da Luz jogue-as no lixo...
— Quê? Não vai fazer isso filha, vai? Perguntou Isabel desacreditando.
— São tão lindas Ivanita, e o cartão tão cheio de amor..completou Benita.
— Vocês não entendem que não posso aceitar nada que venha dele? Elas se entreolharam desentendidas.. - pelo visto não entendem,.. Pegue Maria da Luz e faça o que eu lhe disse, jogue-as no lixo.
— Como quiser Senhorita Ivana.. Maria da Luz pegou o buquê e saiu para executar a ordem que lhe fora dada. Ivana sem dizer mais nenhuma palavra, beijou as testas de sua mãe e Benita que buscaram não falar nada a ela que estava num misto de irritação e paixão, e em seguida foi Para seu trabalho buscar se entrenter o máximo, pois teria a convicção de que pensaria nele, no gesto de mandar-lhe o buquê. Mas ela não poderia, tinha medo de se envolver ainda mais e assim provocar um desconforto entre ela e Valentina.
Na mansão Penalva, Alonso esbanjava um sorriso encantador, daria tudo para ver a reação de Ivana com a entrega do buquê. Na dia anterior estava em meio a uma cirurgia da qual saira bem cansado, e depois mais pacientes para atender quase não teve tempo para nada, à noite planeava algo para ver Ivana, mas sem sucesso, pois Valentina o havia ligado reclamando por ele está distante dela e para não deixá-la mais desconfiada teve que ir ao seu apartamento, que finalmente o deixou ir lá... jantaram e passaram a maior parte da noite sentados num sofá assistindo a um filme, Alonso não conseguia mais dá um beijo sequer sincero em Valentina pois sempre imaginava Ivana no seu beijo doce e ao mesmo tempo cheio de paixão, era difícil controlar seus pensamentos, não queria trair Valentina dessa forma estando com ela e pensando em outra, ficaria louco se não tivesse Ivana consigo. Valentina não vira o final do filme e dormiu nos braços de Alonso que carinhosamente a pôs em sua cama, deixou um bilhetinho e foi para casa, já bem tarde por sinal. Em sua casa somente tomou um banho refrescante e se jogou na cama, o dia todo não ligou, ou mandou mensagem para Ivana, sabia que ela não o retornaria, tampouco atenderia suas ligações, mas o fazia para deixar bem claro seu interesse nela. Pensou que talvez ela imaginasse que ele ja havia a esquecido por não tê- la mandado uma mensagem que seja, mas não era bem assim a pensava muito e depois daquele beijo jamais poderia esquecê-la, sendo assim como prova de que não a havia esquecido e de que insitiria até conquistá-la, lhe mandaria flores pela manhã, um buquê de flores Tulipas as preferidas dele, tiradas do seu próprio jardim, pediria ao seu jardineiro para que tirarasse as mais bonitas que haviam ali e pediria ao seu motorista para que levasse até a casa de Ivana ....
— Será que ela gostou das flores.? Ah Ivana.. Dizia pensativo enquanto seguia para mais um dia de trabalho..

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