Annabeth

ANNABETH

Sabem aquela hitória que quando você está prestes á morrer, você vê todo sua vida em um vulto? Bem, eu vi um vulto sim e não era da minha vida, parecia mais da minha morte.Por que eu não corri? Boa pergunta, talvez será que os meus pés tenham colado no asfalto ou que eu estava tão paralisada que nem me lembrei de como se corria enquanto um mercedes azul marinho vinha em minha direção prestes a me matar?.Antes de desmair só tive um vislumbre de pessoas corredo e gritando.Me lembro apenas de ver o mercedes parar quase á um metro de onde eu estava ao dar uma freada forçada, rodando no asfalto aí eu, bem, eu gostaria de dizer que eu havia saído caminhando normalmente em direção ao campus mas odiando ter decepcionado vocês eu acabei desmaiando no meio do estacionamento, mas antes de cair dura nos braços, pera braços ?Sim braços , pois antes de cair eu vi o dono do mercedes sair rapidamente do carro e correr em minha direção e eu simplesmente cair em seus braços e mais tarde tudo o que vi foi o mundo se apagando. Quando eu comecei a ter um vislumbre de luz, comecei a escutar vozes,parecia uma garota chamando um pobre de idiota e mesmo não a vendo dreito já sabia quem era:Thalia.

–Thalia?-Disse com a voz fraca foi aí que eu percebi o quanto estava com sede.No mesmo instante uma garota de cabelos pretos desfiados e roupas punks veio em minha direção.Ela parecia bastante raivosa e preocupada, será por que né?

–Annabeth?Você está bem?-Ela perguntou em um tom gentil, que no mesmo instante se transformou em um tom sério e áspero.-Anda Jackson , vá chamar a enfermeira!

–Ela está bem?-Ouvi uma voz baixa ao longe de um garoto, então vi o mesmo vislumbre que tive antes de desmair.

–Não ela está ótima! Quase foi atropelada e está ótima!- Disse Thalia em um tom sacástico.-Anda Perseu, vai!

Assim que o garoto saiu Thalia se voltou para min com a expressão calma e preocupa de antes.Ela fez milhares de perguntas do genêro:Tem certeza que você não precisa ser internada?, com essa questão eu confesso que tive de rir ao me lembrar de quando quebrei o braço e minha mãe ficou do mesmo jeito.Thalia ao me ver rir começou a rir também e juntas começamos a rir igual duas malucas.Depois de alguns minutos uma senhora baixinha com roupas brancas entrou na sala acompanha do mesmo garoto e que garoto! Mas o que mais me chamou a atenção nele foi os olhos verde-mar que me encantaram mas o restante do corpo também era incrível, ele tinha braços muculosos mas do jeito skatista com uma pele bronzeada que chegava a dar até inveja, mas quase imadiatamente tive que desviar os meus olhos para a senhora baixinha que eu deduzi que era a enfermeira estava vindo em minha diração.

–Você se sente bem querida?-Ela tinha uma voz doce, que parecia daquelas professoras do primário.

–Sim, mas só estou com um pouco de sede.- Na mesma hora a senhora soltou um risinho e eu vi o garoto e Thalia abrir a boca em um sorriso.

–Claro meu bem já irei buscar, mas primeiro preciso saber se você sente alguma dor ou estar com vertiges.Se não fosse o rapazinho ali você bateria de cabeça no chão e teria provavelmente alguns problemas mais graves.

–Era mais do que a obrigação dele.-Disse Thalia de mal humor.

–Sim, mas graças a Deus ele a segurou e também ele vai ter que acertar suas contas- Disse ela ainda examinando Annabeth.

–Contas? Como assim contas?Eu não vou ser expulso daqui não né, pois o meu pai simplesmente me mataria!-Disse o garoto no canto assustado.

A enfermeira permaneceu calada me examinando.

–Você merecia sim ser expulso Perseu.-Respondeu Thalia e o garoto que se chamava Perseu apenas saiu da sala de mal humor.-Já vai tarde!-Gritou Thalia chegando perto da porta, e depois voltou-se a se sentar ao meu lado.

–Você realmente está bem Annabeth?-Perguntou Thalia ainda preocupada.

–Ela parece ótima.-Respondeu a enfermeira em meu lugar.-Só vou ali pegar a sua água querida e já volto.-Depois que a enfermeira saiu Thalia se voltou para min:

–Olha Annie, eu tenho quase certeza que o Percy não quis te atropelar.-Disse ela olhando para baixo,será?Thalia parecia estar com vergonha.

–Não, mas...espere,...você conhece aquele cara que quase me matou?- Perguntei meio acusadoramente, e no mesmo instante me arrependi, pois Thalia ficou mais vermelha que já estava.

–Sim, infelismente eu conheço aquela crapúla.-Disse ela levantando lentamente a cabeça.-Ele é o meu primo lerdo.

Nem tive tempo de questionar nada pois assim que Thalia acabou de falar a enfermeira chegou:

–Trouxe sua água querida.