Show Me Love - After The War (Rony e Hermione)
Capítulo 22 – A Separação
Alberto estava realmente decidido a se afastar de Hermione. E tudo por conta do cabeça-dura do Rony. E agora? O que ela fará?
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Hermione acordou com sua mãe abrindo a janela do quarto.
— Bom dia dorminhoca! – Disse Mônica.
— Ah mamãe! Me deixa dormir mais um pouco...
— Nada disso, está um dia lindo e ensolarado lá fora para você ficar deitada. Aproveite para passear com seu namorado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Além da preguiça ainda tem isso... Nem sei mais se tenho namorado...
— Como? O que houve?
— Adivinha...
— Alberto?
— Pois é. – Disse Hermione sentando na cama para poder conversar com a mãe.
— Mas o que foi dessa vez? – Perguntou Mônica sentando na cama.
Hermione explicou rapidamente tudo o que aconteceu na noite anterior. Desde a briga com Rony até sua conversa com Alberto.
— E então, como a senhora acha que estou?
— Encrencada! Ainda mais agora sabendo que Alberto é um bruxo...
— Mamãe!
— É minha filha. E eu te avisei antes que isso ia virar um problema... E agora então...
— Pior é que sei que tem razão... Mas, é complicado.
— Você devia aproveitar que Alberto já se tocou da situação e até está disposto a se afastar e ficar em paz com Rony.
— Ai mamãe... Está complicado conversar com a senhora hoje!
— Bom, você que sabe.
— Desculpa mamãe, acho que fui meio ignorante agora. Mas, é que toda vez que penso nisso perco a paciência. Porque pra mim não vejo nada demais os dois conviverem em paz.
— Mas as coisas não são assim tão simples Hermione. Você tem que entender isso.
— Ontem dormi pensando nisso e acho realmente que tenho que tomar minha decisão.
— É isso que estou falando.
Hermione suspirou e deu um abraço em Mônica.
— Obrigada mamãe, por ser tão paciente comigo.
— Eu te amo minha filha.
Então Hermione arrumou a cama, foi tomar seu banho e desceu para tomar café. Quando terminou foi para a sala assistir um pouco de TV. Com poucos minutos que estava vendo a programação a campainha tocou.
— Pode deixar que eu atendo mamãe! – Gritou Hermione para sua mãe que estava no quarto.
Ela abriu o portão, atravessou o jardim e surpreendeu-se ao ver quem a aguardava na calçada.
— Rony?
— Bom dia, posso falar com você? – Disse Rony que estava com uma aparência péssima, com olheiras enormes embaixo dos olhos. Parecia não ter dormido bem.
— Mas é claro que sim! Entre!
E quando ela se aproximou para dar um beijo de bom dia ele virou o rosto.
— O que foi? Ainda está muito chateado? – Hermione perguntou desconcertada.
— Podemos conversar?
— Claro que sim. Quer ir pra casa da árvore?
— Pode ser... - disse seco.
E os dois subiram em silêncio. Quando chegaram, Hermione mostrou um pequeno pufe para que Rony sentasse e ele aguardou que ela se sentasse primeiro para começar a falar.
— Ai Rony, estou ficando nervosa...
Rony suspirou e começou:
— Eu quero terminar...
— Terminar o quê?
— Nosso namoro...
— Como assim? Não pode estar falando sério.
— Pior que estou. Passei a noite pensando nisso e acho que é a melhor solução.
— Não acredito que esteja falando sério Rony... – disse Hermione com lágrimas nos olhos – Depois de tudo o que enfrentamos para ficar juntos...
— Eu sei... Mas, não aguento brigar com você.
— Então não brigue!
— Mas, é mais forte que eu... Você sabe que não consigo te ver perto do Alberto.
— Rony, por favor... Pra tudo tem um jeito... Não precisa ser tão radical... Eu vou me afastar dele... – Ela já não segurava mais as lágrimas.
— Acredite. É a coisa mais difícil que estou fazendo na vida. Até mais difícil que quando abandonei você e Harry naquela barraca. – Disse Rony também chorando.
— Rony...não...precisa...ser...assim... – Ela segurou firme as mãos de Rony e pôde sentir que estavam suadas e que tremiam bastante.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Vai ser melhor assim – Disse olhando fixamente nos olhos de Hermione.
— Eu sei que você não quer isso... Olha só como você está!
— Bom, era isso que eu tinha pra falar. – Disse soltando das mãos de Hermione e se levantando.
— Rony, por favor... Você não pode fazer isso com a gente.
— Olha Hermione, estou aprendendo a ser paciente... Mas, a sua amizade com Alberto é uma coisa que não consigo suportar. E se permanecermos juntos eu sei que vou sempre brigar com você...
— Estou disposta a mudar...
— Já ouvi isso antes. E olha onde fomos parar... Aceite Hermione, será melhor assim.
#CRACK
Rony aparatou.
Hermione desabou em lágrimas. E pôde ouvir sua mãe chamando no quintal. Ela saiu na sacada com o rosto inchado de tanto chorar.
— Minha filha, o que houve? Ouvi um baque de “desaparecimento”.
— “Aparatação” mamãe... – Disse Hermione.
— Isso... Quem era?
— Rony.
— O que houve agora?
— Ele veio terminar comigo... – Respondeu caindo novamente no choro.
— Meu Deus, quando é que vai acabar esse sofrimento minha filha?
— Acho que agora acabou de vez...
— Vem, desce aqui e vamos conversar.
— Mamãe, não me leve a mal. Mas, preciso ficar sozinha um pouco.
— Assim vou ficar mais preocupada.
— Não fique. Estou bem. – Disse isso e entrou novamente na casa da árvore.
Hermione pôde ouvir a campainha de casa tocar. A mãe veio e abriu o portão. Infelizmente não dava pra ouvir quem era. Ela ouviu que a visita se aproximou da casa e começou a subir a escada da casa da árvore. Seria Rony arrependido pedindo pra voltar?
— Rony?
— Não, Harry.
— Harry!? O que faz aqui? Não quero que me veja assim.
— Poxa Mione, quantas vezes você já me viu mal... Por favor, quero ajudar, posso entrar?
— Tá certo seu teimoso, o que houve?
— Eu que te pergunto. O que houve entre você e Rony?
— Pergunte ao seu amigo. Foi ele quem veio terminar comigo!
— Terminar? Não é possível, por isso ele está daquele jeito!
— De que jeito?
— Está horrível, cheio de orelhas e largado na cama chorando.
— Ele que terminou e está arrasado desse jeito? Não entendo...
— Também não entendo vocês dois... O que houve?
— Alberto.
— O que tem o Alberto?
— Foi por causa dele.
— O que foi que ele fez desta vez?
— Desta vez? Nada.
— Tá, depois daquele beijo que falou pra mim e para Gina. Não houve mais nada?
— Nada relacionado a beijo, se é isso que quer saber. Mas, sempre nos encontramos como amigos. Como aconteceu ontem.
— E o que houve ontem?
— Rony com seus ciúmes!
— Mas Alberto tentou alguma coisa?
— Alberto só estava me ensinando a patinar...
— Foi só isso?
— Claro que foi Harry! Onde quer chegar?
— Rony está muito perturbado estes dias. Eu só queria entender.
— Não houve nada demais.
— Mas, porque não se afasta de Alberto?
— Harry, Alberto meu amigo. Se coloca no meu lugar. Imagina se a Gina cisma que está rolando um clima entre nós dois e proíbe você de falar comigo?
— É complicado...
— É isso que acontece entre o Alberto e eu.
— Ai, ai... E agora?
— Olha... Já cansei de tentar explicar o Rony tudo isso. O melhor mesmo acho que vai ser a gente se separar.
— Você sabe que não vai ser fácil.
— Eu sei... Mas, infelizmente foi ELE que resolveu deixar assim...
— Não vou tomar partido nem de um lado, nem de outro... Vocês já são bem grandinhos e podem resolver seus problemas. E também não quero me afastar de nenhum dos dois.
— É vai ser chato... Porque não vou poder estar o tempo todo contigo e com a Gina. Mas, também não quero que isso afete nossa amizade.
— Tudo bem. Olha, a Gina te mandou um beijo e disse pra você não levar tão a sério o cabeça-dura do irmão dela. Ela só não veio porque está lá “vigiando” o irmão. Está realmente preocupada.
— Imagino... Manda outro beijo pra ela. Diz que a noite vou querer falar com ela. Se ela quiser pode vir pra cá.
— Ok. Vou dar o recado... Mas, mudando um pouco de assunto...
— Diga...
— Legal essa casa da árvore hein!?
— Pois é! Pai que me montou quando ainda era pequena.
— Muito legal.
— Bom, mas como passo o ano inteiro fora de casa, mal a usei... Na verdade, estes dias que retornei acho que usei com mais frequência do que quando criança! – Disse sorrindo.
— Isso é bom... Ás vezes sinto falta disso. Meio que perdemos um pouco da nossa infância no meio de toda aquela confusão. Peço desculpas por ter roubado um pouco da sua infância também.
— Não diga uma coisa dessas. Você sabe que conhecer você foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida. Se não fosse a amizade entre nós três, não sei o que seria de mim hoje.
— Agora VOCÊ quer me fazer chorar né?
Hermione sorriu.
Depois de algumas horas de conversa Hermione já estava bem melhor, resolveu até descer da casa da árvore e levar Harry para conhecer sua casa. Mônica pôde conhecer melhor o grande amigo da filha. Harry ficou encantado com o quarto de Hermione.
— Nossa Mione! – Disse ao entrar no quarto.
— O que foi?
— Me senti entrando na biblioteca de Hogwarts agora. – Disse sorrindo.
— Não seja exagerado!
— É sério. É impressionante a organização e a quantidade de livros que tem aqui.
— Obrigada.
E ela aproveitou para mostrar algumas fotografias de infância, das quais Harry e Rony faziam parte de muitas delas.
— Porque não estão mexendo? – Perguntou Harry.
— Foi um feitiço. Tem umas primas que aparecem de vez em quando e elas não são bruxas.
— Hum... Entendi.
— Mas resolvo isso rápido. – E com um aceno de varinha Hermione fez com que as imagens tornassem a se mover. Agora Harry já podia ver ele próprio uns 5 anos mais novo sentado nos jardins de Hogwarts segurando um pomo-de-ouro e Rony voando baixo em sua vassoura.
— Nossa! Nem lembrava mais dessa foto...
— Pois é... Quando bate a saudade de vocês fico olhando pra elas.
— Tenho poucas fotos da gente...
— Espera que vou te dar uma que tem aqui. – Hermione sentou na cama e começou a mexer em uma caixa de madeira. – Achei!
Ela retirou a foto e entregou a Harry. Na imagem os três estavam de uniforme sentados no sofá do salão comunal e tinham em sua frente um tabuleiro de xadrez. Harry e Rony jogavam e Hermione parecia ter abandonado a leitura do livro para observar o jogo, e ao mesmo tempo em que estavam concentrados quem tirou a foto chamou a atenção e eles rapidamente olharam para a câmera e sorriram.
— Nossa! Obrigado Hermione!
— Não precisa agradecer.
— Bom, tenho que ir. Combinei com Gina que voltaria logo e acabei perdendo a hora. Mas, foi muito bom. Fazia tempo que não conversávamos tanto não é verdade?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— É sim.
— Olha, tenha um pouco de paciência com Rony...
— Mas estou tendo, ele que criou essa situação Harry...
— Eu sei, eu sei... Vou realmente torcer para que se entendam.
— Obrigada Harry!
— Bom, me acompanha até a porta?
— Está indo por que quer né? Porque não almoça conosco?
— Tenho mesmo que ir, mas, outro dia eu venho com mais calma.
— Está bem.
E os dois desceram as escadas e como já estava próximo do almoço Wendell já havia chegado em casa.
— Papai, olha quem veio nos fazer uma visita...
— Ora, ora... Se não é o “famoso” Harry Potter!
— Tudo bem Sr. Granger? – Harry cumprimentou bastante encabulado.
— Tudo bem garoto! E então, como estão as coisas?
— Mais calmas. – Disse sorrindo.
— Tenho certeza que sim! Fico feliz que tudo tenha dado certo no final.
— Bom, nem tudo... Muita coisa ruim aconteceu ao longo da “jornada”.
— É verdade, Hermione me contou. Mas, a vida infelizmente não é fácil e coisas terríveis podem acontecer ao longo da caminhada. Mas o que realmente importa é que você conseguiu se sair bem em seu objetivo apesar das perdas.
— Não teria conseguido sem a ajuda dos meus amigos e em especial a sua filha senhor Granger.
— Pára Harry... Não fiz nada... – Cortou Hermione.
— Como nada? Você foi fundamental!
Hermione corou.
— Ela foi incrível. É impressionante a teimosia e o poder de raciocínio de sua filha.
— Ela é brilhante! Fiquei bastante preocupado quando soube dos riscos que ela passou, mas, fiquei feliz que teve êxito em tudo o que se propôs a fazer - disse Wendell.
— Com certeza. Sem ela e também sem Rony, não teria ido muito longe.
Wendell e Hermione sorriram.
Neste momento Mônica saiu da cozinha.
— O almoço está quase pronto! – Disse ela.
— Harry irá nos acompanhar? – Perguntou Wendell.
— Agradeço o convite, mas, perdi a hora conversando com Mione e Gina já deve estar preocupada. Tenho que voltar.
— É uma pena, mas, você e sua namorada estão convidados para almoçar conosco um dia ok? – Wendell o intimou.
— Com certeza. Será um prazer!
Harry se despediu dos Granger e saiu para a varanda. Lá se despediu da amiga e aparatou. Hermione entrou e encontrou os pais na sala.
— Bom rapaz esse Harry. – Disse Wendell.
— É sim, é um dos seres humanos mais incríveis que conheci. Pois, apesar do caos que passou durante toda a sua vida, não se tornou uma pessoa ruim. E mesmo quando foi, não era ELE. Estava sobre influência das “forças do mal”.
— Pois é, ele é de fato... Como vocês dizem mesmo?
— O Eleito!
— Isso, O Eleito!
E depois da conversa eles foram almoçar. Logo após Hermione pegou uns livros, seu pufe e o som portátil e ficou na varanda do quarto lendo e ouvindo música trouxa durante toda à tarde. No começo da noite a campainha tocou. Ela pôde ouvir a mãe recebendo a visita e ouviu ela se aproximar do seu quarto. E enfim, bater em sua porta.
— Pode entrar. – Disse Hermione se levantando do pufe e entrando no quarto.
— Boa noite!
— Gina! Que bom que veio! – Disse Hermione correndo ao seu encontro e abraçando a ex-cunhada.
— Claro que viria, tinha que ver como você está.
— Estou razoavelmente bem. Na medida do possível.
— Estou vendo. Rony está péssimo!
— Por Mérlin? É mesmo Gi?
— É sim, só chora. Fico feliz que você não esteja na mesma situação.
— É porque, não adianta chorar... Eu já conversei e expliquei de todas as maneiras e ele teima em não entender.
— Eu sei, Harry me contou tudo. Mas, não tem nenhuma chance de você voltar a ser minha “cunhada preferida”?
— Tudo vai depender do Rony... – Disse Hermione triste.
— Pois é, pelo menos agora a noite ele parou de chorar. Acho que não tinha mais lágrimas. – Brincou Gina.
Hermione esboçou um leve sorriso e as duas ficaram em silêncio.
— Bom, você acha que eu deve falar com ele agora que está com a cabeça fria? – Perguntou Hermione.
— Na verdade não sei... Ele parece apesar de arrasado, bem decidido. Na verdade, é mais teimosia. Ele não quer dar o braço a torcer que está exagerando com tudo isso.
— E o que eu faço?
— Dê tempo, ao tempo... Não é isso o que os trouxas dizem? Com o tempo ele vai perceber a burrada que está fazendo.
Hermione suspirou fundo e acenou afirmativamente com a cabeça.
— Espero que sim.
— E então, preciso perguntar uma coisa.
— O quê?
— Você trouxe metade da biblioteca de Hogwarts para seu quarto?
Hermione sorriu e falou:
— Lá vem você com essa história, Harry fez um comentário parecido agora pela manhã.
Gina sorriu.
— É realmente lindo! Ele me mostrou também uma fotografia de vocês três.
— Tem várias fotos, você quer ver também?
— Claro que sim!
E as duas amigas passaram a noite conversando e logo depois Gina foi apresentada melhor para os Granger e ela jantou com eles. Por volta das 21h Gina se despediu e foi embora. Hermione tomou um banho e foi dormir pouco tempo depois. E assim encerrou o seu primeiro dia solteira depois do fim do namoro com Ronald Weasley.
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