Shattered
Capítulo 5
Shattered
Capítulo 5
O dia estava lindo. O céu inteiramente azul, havia um sol e o frio não estava de matar. Ela fechou os olhos, absorvendo os raios solares e abriu-os novamente. Uma sineta, em algum lugar, soara. Hora de ir para a aula, pensou Hermione, se levantando. Como tinha um tempo livre, aproveitara para estudar nos jardins.
Quando chegou à aula de Poções, sua primeira aula depois do almoço, reprimiu uma lamúria ao ver que o único lugar vazio que sobrara era nos fundos da sala. Hermione odiava sentar nos fundos, nunca dava para escutar direito o que o professor dizia!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela largou a mochila na cadeira e sentou-se, começando a preparar seu caldeirão. A sala estava uma baderna, e o professor ainda não havia chego. Hermione nem havia percebido que alguém se aproximara, e, quando ergueu os olhos era tarde demais.
Splash!
Algo líquido, grotesco, pegajoso e verde, caíra em cima dela. Com uma exclamação de surpresa e horror, ela ergueu-se num salto.
- Parkinson! – falou, enquanto sentia a pele formigar.
- Isso é por ter mexido com Draco – disse e, rindo com sarcasmo, acariciando o caldeirão em seus braços.
- Detenção! – Hermione murmurou, mas ela já tinha virado as costas.
O líquido verde cobria a cabeça e o uniforme todo dela, fazendo com que deixasse uma coceira estranha por onde passasse.
- Srta. Granger! – exclamou o Professor Slughorn, chocado, ao chegar.
Todos na sala estavam olhando para ela - os sonserinos gargalhavam - que, com os olhos cheios de lágrimas, tentava inutilmente se soube que Pansy havia usado a Poção do Furúnculo, pois seus braços estavam cobertos de calombos vermelhos e irritados, e não achava que seu rosto estaria muito diferente.
- O que... O que houve? – Slughorn perguntou.
Pansy, agora sentada em cima de uma mesa do outro lado da sala, sorriu monstruosamente. Hermione encolheu-se enquanto o líquido, que também era indescritivelmente gelado, desceu pelas suas costas.
- Professor, ela precisa ser levada para a ala hospitalar! – oh, não. – Isso é tóxico!
Draco dera um passo em sua direção.
- Tem razão, tem razão! Pode levá-la até lá, Sr. Malfoy? Creio que é monitor-chefe...
- Claro – respondeu, simplesmente.
Hermione não o olhou quando Draco se aproximou, mas percebeu que Pansy ficara irritada com tal demonstração de preocupação. Antes de chegar ao seu lado, ele pegara uma toalha que o professor estendia, preocupado.
- Venha – murmurou, tocando suas costas e a empurrando para a porta.
Eles saíram das masmorras e foram para a ala hospitalar. No caminho, Draco limpou as mãos e deu a tolha para Hermione, que aproveitou para se limpar como desculpa para não dizer nada.
- Desculpe por isso – falou ele.
Ela ergueu uma sobrancelha em sua direção. Isso ela não esperava ouvir dele.
- Bem, Pansyfez aquilo porque tem... – Draco escolheu a palavra. -... ciúmes.
- Ciúmes? De você?
- É... Hum – ele a encarou. – Ela acha que tem algo acontecendo entre nós.
As bochechas de Hermione ganharam uma tonalidade vermelha e ela desviou os olhos.
- Não tem.
Inesperadamente, ele riu.
- Eu sei que não. – garantiu.
Quando chegaram, Madame Pomfrey veio em seu socorro. Draco explicou a situação e a enfermeira a mandou para o chuveiro. Quando estava quase lá, ela se virou para o garoto loiro parado à porta e acenou.
Então, uma coisa que Hermione nunca pensara que veria. Draco sorriu. Mas não era um sorriso sarcástico e irônico. Era um sorriso... gentil.
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