Seu Alien Pervertido!

Capítulo 11 - Anjinhos


POV Misaki

Abri os olhos piscando lentamente e tentando formar uma imagem a minha frente. Estava tudo embaçado e eu só conseguir distinguir cabelos loiros e cabelos castanhos, peles pálidas e morenas.

– Oeh, tá viva? – Sinto alguém me balançando rapidamente e provo a mim mesma que ainda não chegou minha hora. Mesmo estando desacreditada nisso.

– Anjinho? Eu to no céu? – Minha visão voltou ao normal e agora eu consigo lembrar pouco a pouco de quando eu desmaiei.

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Agora consigo ver Hinata sobre mim sorrindo amplamente e Sakura ao seu lado feliz por eu estar acordada. Usui estava claramente com ciúmes, não tem outra explicação.

– Não boba, tá na Terra mesmo. E ocê é minha anjinha. Minha anjinha de guarda. Porque ocê me protege de tudo.

– Até daqueles idiotas.

– Inté deles.

Eu sorri conseguindo ver a situação que estamos vivendo, agora ao contrário, como se tivessemos voltado a ser crianças.

Antes que eu pudesse notar ele já tinha me acolhido em seus braços e eu estava com os olhos arregalados. Ele tinha me sentado e estávamos lá, abraçados no chão.

– Eu te amo Misaki! Te amo como amava naquela época que nós éramos pingos de gente grande. E agora que somos gente grande... Eu ainda te amo! Sorte que te achei, porque não me imagino mais sem ocê.

Ele me abraçou mais forte e tinha a voz de quem estava chorando por algo muito importante... Por mim.

– Não desaparece de novo Misaki!

De repente o tempo parou e voltou no momento em que estávamos nos despedindo porque meu pai tinha achado um emprego na cidade.

Senti meus olhos queimarem e empurrei-o devagar para poder encarar aqueles grandes olhos castanhos. Pensei em todos os anos que ele estivera aguardando por mim e, quando não voltei ele veio. Pensei em como enquanto isso eu só sentia saudades, nada mais, nada mais que me tirasse daqui para buscar meu amigo de infância. Meu amigo que me amava!

Fixei meu olhar nos seus que pareciam estar exaustos e segurei suas duas mãos.

– Perdão.

Ninguém esperava por isso, todos me fitaram surpresos.

No mínimo achavam que eu diria eu te amo de volta. Mas não. Pedi perdão. Perdão por não poder falar isso.

Fui até a escada correndo e todos ficaram ali parados surpresos...

O que eu fiz?