Será que o Amor Volta?
Em você!
Quando sai do banheiro Sandro não estava lá fora como eu previra. Queria estar com ele, falar com ele, resolver nossos problemas, dar um basta se for preciso, escutar o que ele tem a dizer. Mas pra que? Acho que se ouvir a verdade vai ser pior, não sabendo está assim, se souber então...
Voltei pra minha sala, precisava conversar sobre isso com a Dá, ela era mais sensata do que eu em questão de amor, garotos e soluções para ambas as coisas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Dé, preciso de ajuda. - falei sentando-me ao seu lado
- No que?
- Com o Sandro.
- O que houve?
- Eu o amo.
- E isso é algum problema?
- Acho que sim
- Por que? - perguntou, virando para mim.
- Parece que ele me ama também, mas está tão misterioso, e sei que ele me esconde alguma coisa, eu insisto mas ele não me conta.
- Vai mudar algo se você souber?
- Pode ser sobre mim.
- Se for sobre você Ju, ele deve não querer te contar para protegê-la, você contaria algo sobre ele, que se ele souber vai acabar mal?
- Não, acho que não.
- Então, ele deve tá preocupado e pensando somente em você, já que ele não quer contar é por que no momento não é bom você saber. Dê tempo ao tempo amiga, eu confio no Sandro e sei muito bem que ele gosta mesmo de você, dá uma chance e para de ser tão durona. Você com esse seu jeito afasta as pessoas que se preocupam com você. Seja menos você, não mude, mas seja mais carinhosa.
- Eu sou carinhosa Dé, com você e também sou com ele, ele me disse isso.
- Faz o que seu coração tá mandando, siga seu coração pelo menos uma vez! - falou sorrindo e dando um tapinha no meu ombro, sorri também.
- Eu fiz isso e me dei mal.
- Aaah vá. O Sandro não é o Dylan.
- Você tá certa, obrigada Dé, você é a melhor.
- Eu sei.
Depois da conversa com a Dé, vi que ela tinha razão, eu devia dar uma chance a ele, sei que ele me ama, e se ele não quer me contar e por preocupação, vou falar com ele hoje. Esclarecer tudo.
Vou ser dele só dele
***
Fui pra casa depois de uma aula chata de inglês, recebi a prova e até que fui bem.
Em casa minha mãe não se encontrava, achei um bilhete em cima da mesa:
\' Ju, fui na casa da sua tia, o almoço tá na geladeira só esquentar. Qualquer me liga ou se quiser me encontre lá. O endereço está ai. Beijos, mamãe te ama. \'
Vi o endereço logo abaixo da mensagem, não era muito longe, iria lá depois, tô com saudade do pirralho. Mas antes preciso resolver minha situação com o Sandro, queria olhar em seus olhos, sentir seu braço em minha cintura, seus lábios nos meus.
Subi para tomar um banho e me arrumar, queria estar com ar de saudável quando o visse, parecia uma múmia quando me olhei no espelho.
Tomei meu banho, me maqueiei somente com lápis e um gloss. Sai de casa indo pra casa do pai de Sandro, onde eu sabia que estaria.
***
- Oi, o Sandro está? - falei quando a empregada atendeu o interfone.
- Está sim, é a Ju?
- É ela sim. Posso subir?
- Claro - falou abrindo o portão - Abriu?
- Sim.
Subi pelo elevador e a porta de sua casa estava entre-aberta, pareceu que me esperava.
- Sandro? - o chamei
- Ei - falou aparecendo na minha frente do nada - O que faz aqui? - perguntou surpreso. Não, não me esperava
- Vim conversar com você - sorri
- Ah. vem. - pegou minha mão levando-me ao seu quarto.
- Você está bem? - perguntei depois que ele fechou a porta e eu me sentava em sua cama.
- Estou, e você? - pegou uma cadeira e sentou-se nela, me olhava tristonho, talvez com medo do que eu iria falar.
- Estou bem. - o olhei constrangida, não sabia como falar, nunca havia tido aquele silencio constrangedor entre nós. Corei um pouco.
- O que foi? Esta vermelha -disse, rindo de mim.
- Nada, só pensei em algo.
- Em que? - perguntou curioso como sempre, chegando mais perto de mim.
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