Sempre ao seu Lado

09 de Julho ➶


Sempre ao seu Lado

Capítulo 4

Durante mais um trajeto de três horas, Hilary foi em sua cadeirinha, hora ou outra eu parava o carro e a tirava de lá para que pudesse esticar as perninhas um pouco, ela não é acostumada a ficar tanto tempo parada no mesmo lugar; mas que criança é?!

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Hilary tinha quase dois anos, mas fazia as coisas quando queria. Quando queria falar ela falava, se queria andar, ela andava, são poucas as vezes que eu pude ouvir ela me chamando, Loren dizia que ela mal chegava a falar “não” quando estavam juntas, e que ela gostava apenas de engatinhar pela casa do que andar, mas hoje, por estar a bastante tempo sentada ia para lá e para cá perto do carro, sendo seguida por mim.

Não. Mamãe. — parei assustada ao ouvi-la falar, foi só pensar sobre isso...

— Não quer que eu te siga? — perguntei, mas ela não me respondeu, olhou para frente voltando a caminhar com esses pés gordinhos — Sinto em lhe dizer que isso será impossível de se fazer meu bebê, isso se chama precaução.

Olhei para cima observando o céu que estava com nuvens escuras, iria chover. Fiquei mais alguns minutos brincando com Hilary que continuava andando em volta do carro, e antes de voltarmos para a estrada ofereci meu leite a ela, mas a mesma recusou. Estranho. Então abri uma caixinha de suco de soja e coloquei na mamadeira limpa e ela pegou.

Quando a fome novamente me apertou, eu tive que sair um pouco da rota e procurar um restaurante, eu queria comida, comida caseira. Pedi informação a um moço na rua, perguntando onde teria um restaurante desse tipo, e ele me indicou um onde ele adorava ir com a família. Com um pouco de trabalho e atenção consegui achar o restaurante, era fácil de voltar para a rodovia depois.

Fui bem recepcionada por aqui também, talvez por saberem que eu não era da cidade, mas isso não me importou. Um garçom me ajudou, tomando conta da Hilary enquanto eu colocava comida em meu prato, não coloquei muita coisa no prato, mesmo com fome tenho que ter consciência da quantidade certa. Hilary comeria junto comigo.

Depois de pagar a refeição, voltamos para o carro Hilary havia feito algo bem desagradável, uh, poupo os detalhes, depois de várias ânsias de vomito reprimidas durante a troca da fralda seguimos nosso caminho, finalmente chegando ao destino mais rápido do que previ. Agradeci aos céus por isso.

Eu estava muito cansada, e descartei minha primeira opção de encontrar o doutor primeiro. Eu queria muito era dormir.

Parei no posto de gasolina apenas para perguntar se havia algum lugar na cidade onde eu poderia me hospedar, amém!, tinha. O moço do caixa procurou em uma gaveta cheia de papéis e me entregou um cartãozinho, com o endereço e telefone do lugar.

Voltei para o carro depois de agradece-lo e coloquei o carro na estrada indo para o endereço do cartão. O prédio era apenas de quatro andares, estou torcendo para que tenha algum quarto para mim.

Estacionei meu carro no estacionamento no subsolo, após eu confirmar que iria me hospedar aqui; fiquei mais alguns minutos dentro e fora do carro, separando o necessário que iria subir comigo, ainda bem que eu trouxe uma mala semi preparada, com minhas roupas e da minha filha. Além da mala peguei também sua bolsa, a tirei do carro, e ela ficou paradinha ao meu lado segurando a barra da minha blusa de frio, já que eu não podia pega-la no colo por contas das bolsas e fomos em direção ao elevador. Chegando ao térreo me aproximei da recepção logo sendo bem recebida pela segunda funcionária, uma mulher bonita bem mais velha que eu, me atrevo a dizer que quase na casa dos quarenta.

— Olá boa tarde! Sou Hellen Newton. — recepcionou-me curvando seu corpo em minha direção se encostando no balcão. — Olá garotinha fofa! — cumprimentou também Hilary — Que lindinha, sua irmã?

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— Minha filha.

— Oh. Ela é a sua cara. — piscou elogiando.

— Ainda bem. — murmurei para mim mesma. — Obrigada. — agradeci. — Bom, quero reservar um quarto, não importo muito se a cama é de casal ou não, apenas que tenha um berço, pois ela não dorme comigo.

Ela acenou, dando meia volta pegando uma prancheta a estendendo para mim. Dei uma olhada. Era a ficha de cadastro. Preenchi o que eu achava mais importante, deixando umas lacunas, como o endereço de um residência permanente da qual eu não tenho mais, há também até sobre a placa do carro. Nossa.

— Eu preciso mesmo preencher tudo isso? — perguntei chamando a atenção da recepcionista — Eu estarei na cidade apenas para reencontrar um velho conhecido.

— Conhecido? — inclinou o corpo novamente sobre o balcão — Talvez eu possa te ajudar a encontra-lo, se você não souber onde mora.

Pisquei. Por mais que claramente estivesse curiosa, curiosa mesmo, ela falava a verdade sobre me ajudar. Quem sabe, ela pudesse realmente fazer isso.

— Sim. Carlisle. Carlisle Cullen. Na verdade, eu... Eu não queria saber onde é sua casa. Na verdade, sim; mas eu queria fazer uma pequena surpresa para ele durante seu trabalho; — menti— Mas eu me esqueci, de perguntar... — droga, será que ele tinha esposa?, é muito estranho colocar somente ele no assunto. Melhor arriscar. — ... de perguntar à sua esposa qual era o turno dele.

— Ah, a senhora Cullen! — exclamou como se tivesse visto uma celebridade. Talvez ela fosse? — Foram poucas as vezes que eu a vi no supermercado. Esme é uma mulher esplêndida! Deve ser maravilhoso conhece-la. Como ela é?

— Amorosa? — respondi incerta.

— Com certeza, deve ser! — concordou. Lhe dei um sorriso amarelo, olhando ao redor quando percebi que Hilary não estava mais ao meu lado. A criaturinha estava sentada em uma das cadeiras confortáveis da recepção. Apertei meus olhos em sua direção, e ela sorriu.

— Fique quietinha ai! — apontei para Hilary, que apenas balançou a cabeça. Virei-me para a recepcionista, hmm... Hellen — E então? — perguntei.

— E então o quê?

— Precisarei preencher tudo isso? E você irá me ajudar a reencontrar o doutor?

— Sim, sim. — concordou pegando a prancheta de minhas mãos — Há alguma preferência com os andares?

— Quanto mais baixo melhor. — pontuei.

— Então... — pegou uma chave — Você ficará no primeiro andar — apontou para cima. - Óbvio não acha?!- — Quarto número cinco. O berço já estará dentro do quarto quando chegar. — entregou-me a chave com um chaveiro com o número correspondente.

— Obrigada Hellen. — agradeci pegando de sua mão — Iremos descansar da viagem. Quando eu acordar você ainda estará aqui?

— Creio que sim. Mas se eu não estiver irei deixar o endereço da casa dele, e os três horários seguidos dos turnos dele, pode ficar tranquila que hoje mesmo esse encontro sairá. — confirmou— Bom descanso.

— Obrigada.

Arrumei a bolsa de Hilary em meu ombro, a mala na mão esquerda e peguei na mãozinha da minha pequena nos conduzindo ao elevador. Soltei sua mão apenas depois de estarmos paradas na frente da porta do quarto. A destranquei e a abri completamente. Esperei Hilary entrar primeiro.

O quarto era normal, um tamanho normal, não era grande, havia uma enorme cama no meio e uma porta a minha esquerda, onde possivelmente é o banheiro. Do lado da cama estava um berço rosa, não era realmente um berço padrão, e sim aqueles que depois podem se tornar um chiqueirinho, mas já estava bom. Tinha um pequeno compartimento em vidro fumê do outro lado da cama e uma janela coberta pela cortina marfim; coloquei a mala em um canto depois de ter fechado a porta e a trancado, peguei Hilary no colo, a criaturinha estava tentando subir no berço. A enchi de beijos e “eu te amo” ; parei por ali antes que eu começasse a chorar, troquei sua fralda, e percebi que assim como eu, ela estava com sono.

A ninei um pouco, e coloquei-a no berço a cobrindo com sua manta, tirei o tênis do meu pé os libertando e deitei na cama virada para o berço. Dei uma espiada, minha menina já estava dormindo. Apaguei a luz no interruptor ao lado da cama, o quarto ainda continuou claro pois ainda estava de dia, mas isso não atrapalharia meu descanso, penas deixei um dos abajures já aceso, não sabia que horas acordaríamos.

Nem vi o momento em que finalmente fechei meus olhos, enfim descansando.

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