Após o som do tiro e de se dar conta de que ferira a única pessoa que realmente se importara com ele um dia, além de sua mãe, Damon saiu daquela casa sem sequer olhar para trás. O peso da culpa por ter machucado Caroline, junto com a possibilidade de que o ferimento tenha sido fatal e de que jamais teria chance de vê-la sorrir outra vez, fez com que o último fio de sanidade que o rapaz ainda possuía descesse pelo ralo.

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Ele embarcou no carro e saiu dali cantando pneus, mal vendo por onde estava indo por conta das lágrimas que teimavam em atrapalhar sua visão e molhar seu rosto. Havia muito tempo que chorara pela última vez, e quase nem se lembrava dela com exatidão. A única coisa da qual tinha certeza é de que a dor que sentira naquele dia não era nada comparada ao que sentia agora.

De todas as coisas erradas e estúpidas que já fizera na vida, Damon tinha certeza de que aquela era, em disparado, a pior de todas. A atitude que ele próprio jamais conseguiria perdoar, e a única da qual se arrependeria enquanto vivesse.

Viver... Talvez esse não fosse mais um direito para ele, ao menos não depois de tê-lo tirado daquela garota.

Aliás, foi ali ao volante do Camaro, conduzindo acima dos limites de velocidade e fazendo ultrapassagens dignas de dublês de ação de Hollywood, que o rapaz pode enxergar o quanto fizera mal a Caroline. Damon sempre acreditara que o amor que sentia por ela, e o ciúme que o acompanhava, fossem o bastante para tornar todos os seus atos justificáveis, para tornar todas as suas explosões de fúria e as agressões no mínimo perdoáveis...

Mas ele próprio jamais perdoara o descaso, a rigidez e a frieza com os quais o pai sempre o tratara, desde muito pequeno. Por que Caroline deveria fazer isso por ele, afinal? Ela não tinha motivo e nem obrigação de perdoá-lo. Mas era uma pessoa infinitas vezes melhor do que Damon, e ele sabia bem disso. E talvez fosse essa grandeza que permitisse que Care o perdoasse um dia... Se houvesse uma chance para isso.

E então tudo se resumia àquela pequena palavra. “Se”. Tão subjetiva, mas ainda assim, capaz de alterar a vida das pessoas. Se isso... Se aquilo... No fim das contas, o que fazia a vida seguir eram as oportunidades que se apresentavam, os “se’s” que cada um escolhia seguir.

Aliás, foi com pesar que Damon se deu conta de que sua própria vida estava presa a um “se”... Se Caroline escapasse, ela o perdoaria? Por mais que quisesse acreditar numa resposta afirmativa àquela pergunta, ele não estava disposto a conviver com a possibilidade de aquilo não se concretizar, sabia que não seria capaz de conviver com a culpa pela morte dela. Não precisava ser um grande gênio para chegar àquela conclusão, certo?

Em meio a certas lembranças, aquelas dos dias em que era plenamente capaz de fazer aquela garota sorrir ao invés de chorar, foi que a solução se apresentou para ele. Assim, de repente. Sem aviso. Mas a melhor e mais simples, no fim das contas...

Na verdade, Damon nem se dera conta de em que momento chegara à autoestrada, que àquela hora estava realmente movimentada. Ele apenas pisava no acelerador e ultrapassava sempre que podia sem prestar muita atenção ao seu redor.

E foi num desses momentos de distração ao volante que um rastro de óleo sobre a pista foi suficiente para fazer com que o rapaz perdesse o controle do carro e atingisse a mureta de segurança, capotando em seguida e invadindo a pista contrária, onde acabou por colidir com um caminhão. E embora isso já bastasse para tornar o ocorrido um grave acidente, a explosão que veio em seguida completou a cena, não deixando dúvidas quanto ao destino de Damon...

**********

Alheia ao que acontecia com o rapaz, Cora Whitlock analisava o local onde a nora havia sido ferida, procurando por algum detalhe que pudesse ajudá-los a desvendar o mistério de como Damon escapara com tamanha facilidade.

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Royce havia deixado o local para acompanhar Jasper ao hospital para o qual Caroline havia sido levada, então ela se prontificara a permanecer ali acompanhando o trabalho do pessoal. Enquanto os rapazes vasculhavam o interior da residência, ela perambulava pelo jardim, ansiosa demais para se concentrar de fato.

Mas algo que brilhava contra a luz do sol, próximo ao meio fio, acabou chamando sua atenção. Ela caminhou até lá um tanto desconfiada, afinal, poderia ser apenas uma embalagem de doce largada ali por alguma criança, mas ao se aproximar, surpreendeu-se ao encontrar um celular caído no chão.

Como já estava munida de suas luvas, agachou-se e apanhou o aparelho. Logo na tela principal, havia uma foto de Damon e Caroline, ele com um largo sorriso no rosto, enquanto ela parecia apenas querer fugir dali. Foto essa que poderia comprovar facilmente a quem o telefone pertencia, certo? Além do mais, na galeria de imagens, havia apenas aquela foto, datada de pouco mais de quarenta minutos atrás.

Ao verificar a lista de números discados, pode constatar que havia ali apenas dois números distintos, e o primeiro havia sido chamado há pouco mais de uma hora. E justamente aquele número lhe parecia estranhamente familiar... Ou talvez fosse só sua mente buscando uma explicação para tudo que havia acontecido, não é?

Após voltar-se para a casa e fazer sinal para que um dos rapazes se aproximasse, afinal, ele já estava parado à porta da frente mesmo, Cora discou o tal número em seu próprio aparelho de celular. Assim que apertou a teclinha para discar, a identificação “Elena Gilbert – Secretária DP” apareceu na tela, o que fez com que a delegada encerrasse a ligação imediatamente.

Quais seriam as chances de uma pessoa de seu próprio departamento conhecer o garoto Salvatore? Elena trabalhava na delegacia há anos, e mesmo que fosse um tanto atirada em certos momentos, nunca havia dado motivos para desconfiança. Então como aquele rapaz poderia ter o número dela?

Uma hipótese bastante plausível seria a de que o aparelho celular da moça poderia ter sido roubado (ou talvez ela o tivesse perdido!) e usado pelo comparsa de Damon, não é? Afinal, coisas do tipo podem acontecer...

Intrigada, voltou a guardar seu celular no bolso e entregou o outro aparelho ao rapaz que parara ao seu lado, que o colocou imediatamente num daqueles saquinhos transparentes para acondicionar provas.

Como o responsável já dera o trabalho como encerrado, Cora despediu-se da equipe e dirigiu-se ao próprio carro, seguindo em direção à delegacia em seguida. Teria alguns bons minutos para chegar até lá, e assim, poderia formular mais algumas teorias sobre a participação da secretária em toda aquela história. Não queria acreditar que alguém tão próxima pudesse ter alguma relação com o ocorrido, mas sua intuição lhe dizia para averiguar tudo muito bem. E era exatamente isso que faria.

***********

No hospital, Jasper se deixara cair em um dos sofás da sala de espera assim que os médicos o barraram na entrada do setor cirúrgico. Por mais que quisesse a todo custo acompanhá-la, fora obrigado a ficar para trás e deixar que levassem a namorada.

Já havia perdido a noção do tempo em que se encontrava ali, naquela mesma posição, sentindo-se completamente perdido e sem chão. Tudo que lhe vinha em mente naqueles momentos de angústia era o som do disparo unido ao barulho ensurdecedor de vidros partindo e ferro sendo retorcido. Aparentemente, sua mente estava o fazendo reviver as duas situações extremas em que os amores de sua vida estavam sendo arrancados dele.

E por mais que seu cérebro quisesse lhe mostrar a conexão entre os dois casos, Jasper se negava a sequer cogitar a possibilidade de ter de enfrentar a dor da perda mais uma vez. Se perder Alice e Claire já o havia deixado completamente arrasado, vivendo apenas para buscar uma justiça que, em certos momentos, chegava a duvidar que alcançaria, perder Caroline e o filho do qual ele acabara de tomar conhecimento seria o mesmo que morrer também.

Nada mais restaria a ele além da dor de ver todos aqueles que ele amava sendo arrancados de si, sem dó nem piedade. Não haveria mais motivos para acordar todas as manhãs. A esperança que por tanto tempo ele se preocupara em cultivar, traços de seus anos felizes ao lado de Alice, seria completamente soterrada dessa vez, perecendo definitivamente com o peso do sofrimento que Jasper seria obrigado a carregar.

Não. Enquanto ainda houvesse um mínimo fio de esperança de sair daquele lugar com sua família ao seu lado, ele suportaria o que fosse preciso. Se apegaria a toda e qualquer crença com as quais se deparara antes, implorando para que, dessa vez, a história tivesse um final diferente. Aliás, não um final, mas sim um recomeço, certo?

Royce, que fizera questão de deixar toda e qualquer obrigação de lado para acompanhar Jasper, permanecia ali ao seu lado, respeitando seu silêncio. Ao mesmo tempo, tentava a todo custo fazê-lo tomar o calmante que uma das enfermeiras deixara ali para o amigo, embora o rapaz se recusasse veementemente, dizendo que precisava estar ali, mesmo que aos cacos, desperto e racional o suficiente para amparar a amada quando Caroline finalmente voltasse para ele. E por mais que a razão dissesse a Royce que deveria insistir, sabia que nada do que pudesse dizer faria Jasper mudar de ideia. Conhecia o amigo há anos, e não convinha pressioná-lo naquele momento, onde todo seu mundo estava em jogo. A única coisa que poderia fazer naquele momento ele já fazia. Estava ali, pronto para segurar as pontas, independente do que pudesse acontecer.

O silêncio no ambiente só foi quebrado definitivamente quando uma enfermeira entrou na sala, trazendo nas mãos uma bandeja com café e pequenos sanduíches. Colocou-a sobre a mesinha de centro e ajoelhou-se na frente de Jasper, tomando as mãos dele nas suas, fazendo com que o rapaz voltasse sua atenção para ela imediatamente.

– Como você está? – ela pergunta, e o rapaz pode perceber que seus olhos estavam inchados. Provavelmente, estivera chorando antes de vir até eles.

– Tem alguma notícia dela, Angela? – Jasper responde com uma nova pergunta, preocupado com o motivo que trouxera a amiga de Caroline até ali.

– Nada ainda. Eles não me deixaram entrar, e o Dr. Cullen, que é quem está cuidando do caso, não deixa que ninguém da equipe dê qualquer informação. – diz ela, fungando. – Sinto muito, Jasper!

– Eu também... – ele murmura em resposta, sentindo-se exausto.

– Ela vai sair dessa, você vai ver. Agora, o que acha de fazerem um lanche, hein? – Angela sugere, colocando-se de pé e olhando de Jasper para o rapaz ao seu lado. – Aliás, acho que não conheço você...

– Desculpe Angie... Este é Royce King, amigo e colega de profissão. E Royce, esta é Angela, amiga da Care.

– Prazer em conhecê-la, Angela. Mesmo que o momento não seja dos mais felizes... – o outro responde, com um aceno de cabeça, vendo-a sorrir fracamente em sua direção. – E obrigado pelo lanche, sim? Estávamos mesmo sem almoçar.

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– Foi o que eu imaginei. Por isso dei uma escapadinha até a cozinha e falei com a Jéssica, a nutricionista que coordena o pessoal, e pedi para que preparassem algo pra vocês enquanto precisam esperar aqui.

– Obrigado Angie. – diz Jasper, passando as mãos pelos cabelos e voltando a se recostar no sofá, encarando o teto de gesso branco da sala de espera. – Estou sem fome no momento, ok? Como algo mais tarde...

– Tudo bem, Jazz... Vou voltar ao trabalho, ok? Qualquer coisa que precisar, é só mandar me chamar. – ao ver o amigo acenar afirmativamente, ela se voltou para Royce, a voz apenas num sussurro. – Faça-o comer algo, por favor. – ela pede, dando-lhe as costas em seguida e voltando ao corredor.

– Hey... – diz o moreno, cutucando o amigo com o cotovelo. – Acho que a mocinha tem razão, sabe? Deveria comer alguma coisa. Afinal, precisa conseguir se manter de pé para poder ficar com sua mulher assim que ela sair da cirurgia, não é?

Royce sabia que, no fundo, aquilo era uma simples chantagem emocional, daquelas que os pais fazem com os filhos quando os pequenos querem muito alguma coisa. Já vira diversas vezes a esposa, Rebekah, fazer coisas muito parecidas com a filhinha deles, Natalie, quando a menina fazia birra para comer legumes...

E para alívio dele, o amigo sentou-se direito no sofá e pegou um dos mini sanduíches, mesmo que não parecesse realmente animado em comer. Jasper estava se esforçando, e isso era visível. Então cabia a Royce manter-se ali o apoiando.

*********

Cora acabara de chegar à delegacia, sendo recebida por uma secretária sorridente. Se Elena estava mesmo envolvida com o que ocorrera mais cedo, sua falsidade parecia não ter limites, já que se comportava como em qualquer outro dia. A morena até perguntara por Jasper e Caroline, parecendo realmente preocupada e dizendo sentir muito pelo que acontecera à namorada do rapaz.

Olhando de relance para a mesa da garota, a delegada pode notar que havia sim um aparelho celular ao lado da pilha de listas telefônicas, e Cora poderia jurar que era o mesmo que já vira Elena usando em outras ocasiões.

Limitando-se a acenar com a cabeça, ela entrou em sua sala, deixando-se cair na cadeira instantes depois. Estava realmente tentando acreditar na boa índole da funcionária, mas certos detalhes que não se encaixavam pareciam não querer colaborar com isso.

Mas Cora estava decidida a tirar toda aquela história a limpo. Com uma ideia simples em mente, ligou para Elijah, pedindo para que ele viesse até a delegacia o mais rápido possível, pedido que foi atendido prontamente pelo velho amigo. Ela só precisaria esperar mais alguns minutos para se ver livre daquela dúvida incômoda.

Pouco mais de vinte minutos depois, Elijah apareceu à porta da sala dela, parecendo realmente apreensivo.

– Como eles estão? – ele indaga, após cumprimentá-la.

– Não tive notícias ainda. Royce prometeu que ligaria assim que soubesse de algo, coisa que ainda não aconteceu... – Cora responde, suspirando pesarosa.

Aquele estava sendo um longo dia, e tudo que desejava era que tudo voltasse ao normal o mais rápido possível. Seria pedir demais um pouco de paz na vida filho? Jasper passara por tanta coisa nos últimos meses que, em certos momentos, ela chegava a acreditar que, hora ou outra, ele finalmente desabaria e desistiria de seguir em frente. Se o pior acontecesse à Caroline, ela poderia apostar que perderia ambos, de um jeito ou de outro.

– Tem mais alguma coisa lhe incomodando, não é?

– Está tão na cara assim? – ela pergunta, vendo Elijah acenar afirmativamente. – Na verdade, chamei você aqui porque preciso de ajuda para desmascarar uma cobrinha... Topa?

– O que precisa que eu faça? – ele responde, com um sorriso travesso.

Algum tempo depois, Elijah deixou a sala de Cora. Ao passar por Elena na recepção, cumprimentou a moça com um “até logo” e deixou a delegacia. Ou ao menos, era o que ele queria que pensassem...

Do lado de fora, apanhou o celular no bolso interno do paletó, após certificar-se de que não estava sendo observado, e discou o número que a delegada lhe passara. Foram precisos apenas alguns toques para ouvir a voz da secretária ecoando pela linha.

– Alô? – ela pergunta, parecendo apreensiva.

– Elena Gilbert? – e sem esperar por uma resposta, ele continuou, carregando um pouco no sotaque francês para não correr o risco de ser desmascarado. – Sou François Langeais... Você tem alguma notícia do Damon?

– O quê? Como sabe meu número, pra começo de conversa?

– Sou o contato de emergência do garoto, preciso saber dessas coisas! Sabe me dizer onde ele está ou não?

– Desculpe Sr. Langeais, mas esse não é um bom momento para conversarmos. – Elena desconversa, ao ver Cora deixar sua sala e parar na recepção para conversar com Adam, um dos policiais da DP. – Ligo em instantes. – completa, encerrando a ligação.

A delegada viu o exato momento em que a secretária deixou sua mesa e foi na direção dos banheiros. Com a cabeça, fez sinal para que Adam chamasse Elijah, que ainda permanecia do lado de fora, enquanto ela própria checava o real destino de Elena.

Assim que ouviu a garota trancar à chave um dos reservados, Cora voltou à recepção, onde encontrou os dois rapazes a aguardando. Foram necessários apenas alguns segundos para que o celular de Elijah voltasse a tocar em seu bolso, e como todos ali já desconfiavam, era Elena quem ligava.

Antes de atender, o ex-investigador certificou-se de que seu microfone intra auricular estava posicionado corretamente e ligou a saída de áudio do microfone ao dispositivo de gravação portátil que trazia no bolso da calça, ativando o sistema antes de finalmente atender à chamada.

– Elena? – Elijah pergunta, voltando a abusar do sotaque.

– A própria, meu bem! – a garota responde, com desdém. – Agora ouça... não importa quem é você e qual a sua ligação com Damon Salvatore. O que eu tinha para fazer por ele já foi feito. Ele está livre! Cumpri à risca o que combinamos. O que ele vai fazer ou deixar de fazer agora não é mais problema meu, está entendendo? Não tenho culpa da incompetência dele de perder a talzinha mais uma vez. – continua, arrogante. – E se ela morrer é problema dele, certo? Foi ele próprio quem puxou o gatilho, não eu! Então, passe bem, e não volte a me ligar! – completa, encerrando a ligação.

– E então? – Cora pergunta, visivelmente ansiosa ao ver a expressão de espanto no rosto de Elijah. – Ela está mesmo envolvida?

– Temos uma confissão. – ele se limita a responder, ainda pasmo com o que acabara de ouvir.

– Não sei se fico aliviada ou chocada com sua confirmação... – diz ela, suspirando frustrada. – Bem, só nos resta uma coisa a fazer. Vamos Adam...

Cora seguiu até o banheiro feminino acompanhada pelos dois homens. Pararam em frente à porta principal e, instantes depois, puderam ver Elena saindo de lá, aparentemente tensa. Tensão essa que só aumentou ao ver os três parados ali, aguardando por ela.

– Aconteceu alguma coisa, Sra. Whitlock? – a garota pergunta, apreensiva.

– Infelizmente sim... Elena Gilbert, está sob custódia desse departamento por ser cúmplice na fuga de Damon Salvatore, e por sua participação no sequestro de Caroline Forbes. Tudo que disser pode e será usado contra você em júri. Agora Adam, faça o favor de algemá-la e tirar essa criatura da minha frente de uma vez por todas.