Sem Esperanças

O encontro


No dia seguinte...

Emmet e Rosalie haviam ficado no quarto de hospedes da casa de Jasper. E este nem havia saído do quarto. Rosalie que lhe levara o café da manha e tentou conversar com ele.

– Não estou com fome. – ele disse, a voz estava ainda mais fraca.

– Jazz, você precisa se alimentar. – implorou Rosalie. Jasper não falou nada, apenas encarou a irmã. Viu a dor nos olhos dela.

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– Rose, eu não consigo fazer nada. – disse com um sorriso triste nos lábios. – Toda a minha alegria se foi no exato momento em que Maria saiu por aquela porta... Parece que não consigo mais mexer nenhuma parte do meu corpo... Rose, eu não tenho mais vontade de viver. – uma lagrima cintilante saiu dos lindos olhos verdes de Jasper.

– Jazz, não fale assim. Pelo Amor de Deus, você é medico, tem uma vida inteira pela frente... o que você tem que fazer é pedir divorcio para a Maria e ir viver sua vida. – aconselhou Rose.

– Como eu poderia viver minha vida? – perguntou Jasper, em um sussurro.

– Bem... Você pode ir para Forks. – sugeriu Rosalie. – Estar perto da mamãe e do papai vai fazer você se sentir melhor, e também, Emmet e eu estamos morando lá.

Jasper não respondeu de imediato. Na certa, a sugestão de Rosalie fez um pouco de sua mente clarear. Estar perto de seu pai e de sua mãe seria melhor, estar perto de sua família.

– Tudo bem. – disse por fim.

Rosálie deu um lindo sorriso de felicidade e deu um abraço apertado no irmão. Dizendo que tudo ia melhorar.

Jasper não acreditou nas palavras da irmã. Na verdade, ele não acreditaria que alguma coisa em sua vida poderia melhorar.

[...]

Alice acordou um pouco tarde do que estava acostumada. O primeiro pensamento que lhe veio à mente foi o Gabriel. Ela ainda tinha na mente o homem que a salvara.

Ficou mais uns minutos na cama. Como estava de férias não precisava ter pressa para nada, exatamente nada.

10... 20... 30 minutos se passaram e ela ainda estava na cama. Pensava no que fazer nesses dias de férias. Com certeza ligaria para Rosalie e perguntar se poderia lhe fazer uma visita.

Levantou-se devagar da cama e caminhou lentamente até o banheiro, tomou um banho demorado, fez sua higiene e foi diretamente para o closet. Como o dia amanheceu ensolarado, optou por um vestido branco, uma sapatilha preta, uma bolsa-carteira preta, as jóias que não desgrudava.

Ela saiu de casa. A casa de Rosalie não era tão longe, por isso estava indo a pé.

Por onde passava era cumprimentada, Forks era uma cidade pequena, mas acolhedora. Alice conhecia quase todos da cidade, a grande maioria dela na verdade.

Chegou à casa de Rose. Tocou a campainha e esperou que atendessem a porta. Ninguém apareceu.

Alice achou estranho na ter ninguém na casa da amiga. Pegou o celular, discou o numero de Rose, esperou apenas alguns segundos até a amiga atender.

Alie. – Rose disse. Alice percebeu que sua voz estava abatida, talvez de cansaço.

– Rose, oi, tudo bem? – perguntou.

Mais ou menos, tem acontecido muitas coisas em muito pouco tempo. – respondeu a loira. – Mas e você, esta bem?

– To de férias...

Férias? Você? UAU.

– É, minha chefe falou que eu trabalho demais. – disse Alice com um sorriso no rosto, mas enfim, eu to na frente da sua casa. Onde você ta?

– To na casa do meu irmão, ele não esta bem.

– O que ele tem? – perguntou Alice preocupada. Não conhecia Jasper muito bem, na verdade, quase não falava com ele, mas sabia que ele era uma ótima pessoa e que quase nada o atinge.

Ah Alie, eu não posso te contar assim, não pode telefone.

– Ah tudo bem, mas, quando você volta?

Acho que hoje a tarde ou amanha de manha. Quando eu chegar te ligo.

– Tudo bem, beijos e fala pro Jasper que eu mandei melhoras.

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Claro, beijos. – e desligou.

Alice voltou para casa em passos lentos, sabia que ainda era muito cedo e não tinha absolutamente nada para fazer.

Seu celular começou a tocar poucos minutos depois, era um numero desconhecido.

– Alô...? – ela perguntou e disse ao mesmo tempo.

Alice? – uma voz muito familiar falou, uma voz de homem.

– Sim, quem é? – perguntei.

Não se lembra mais de mim? É o Gabriel, o cara que te salvou. – um sorriso escapou de seus lábios imediatamente ao ouvir o nome do rapaz que quase não saíra de sua mente.

– Lembro sim, tudo bem? – perguntou Alice.

Melhor agora falando com você. – mesmo falando com Gabriel pelo telefone, Alice sentiu uma leve queimação em suas bochechas. – Alice, eu queria saber se você queria sair comigo hoje. – ele disse em uma voz levemente sedutora.

– Claro. – respondeu Alice, com um sorriso ainda maior.

Ótimo, então me passa o seu endereço, que eu te busco as oito. – Alice passou o endereço de sua casa para Gabriel. – Obrigado, até mais tarde. – e desligou.

Alice chegou em casa quase que correndo, ela tinha um encontro a noite e nem sabia o que vestir, os sapatos que ia usar e nem o penteado que iria fazer no cabelo. Foi direto para o closet e ficou observando as várias roupas que tinha.

Naquele dia, ela fez o cabelo, achou uma roupa bem bonita para o jantar, fez a maquiagem e finalmente se olhou no espelho.

O vestido rosa bebe era até os joelhos, um cinto branco na cintura dava um detalhe a mais ao lindo vestido. O sapato de salto alto também era rosa bebe. Colocou um colar de coração prata, um brinco de bolinhas também prata e uma pulseira rosa com dourado. A maquiagem era bem básica e clarinha, dando um contraste ainda mais lindo no rostinho de Alice. E por fim, uma bolsa pequena rosinha claro.

Alice: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=104209830&.locale=pt-br

– Perfeito. – disse Alice se admirando. Ela olhou no relógio e viu que faltavam apenas 20 minutos para as oitos horas.

Ela desceu para a sala e viu se tudo estava bom, pegou a chave da casa para não esquecer e quando deu 20h00min a campainha tocou.

– Pontual. – sussurrou Alice, e com um sorriso nos lábios abriu a porta e encontrou seu “salvador” com um sorriso.

Ele estava com uma calça jeans escura, uma blusa pólo branca e deu tênis brancos. Um sorriso de tirar o fôlego no rosto.

– Esta linda. – ele disse de forma sedutora, fazendo Alice corar um pouco.

– Obrigado, você também esta lindo. – ela disse educadamente.

– Vamos? – perguntou.

– Vamos. – respondeu ela, fechou a porta e trancou, seguiu Gabriel até a Mercedes preta dele. Ele como um cavalheiro lhe abriu a porta do carona e logo seguiu para a porta do motorista.

– Aonde vamos? – perguntou Alice enquanto ele dirigia.

– Surpresa. – ele disse simplesmente em tom de segredo.

Depois de alguns minutos, eles pararam no estacionamento de um restaurante que aparentava ser chique e caro.

Na recepção já era de se perceber como o lugar era luxuoso, havia um balcão de madeira escura para os clientes verem suas reservas etc., para esperar, havia dois sofás pretos macios encostados na parede escura; ainda tinha alguns quadros de lindas paisagens na parede.

Gabriel foi conferir sua reserva, quando tudo estava certo, uma mulher os acompanhou até uma mesa um pouco afastada das outras, perto de uma janela que dava vista para a rua movimentada.

Eles logo fizeram seus pedidos.

– Então, me conta sobre você? – pediu Gabriel, bebendo um pouco do vinho que pedira.

– Bem, minha vida não é muito interessante. – disse Alice. – Sou estilista em uma empresa em Seattle, e minha chefa teve a brilhante idéia de me colocar de férias. – respondeu.

– Que pessoa não iria querer férias? – perguntou Gabriel, com um sorriso maroto nos lábios.

– Bem, eu não tenho nada para fazer em minha casa já que moro sozinha, o trabalho me mantém ocupada. – ela respondeu simplesmente.

– E eu posso te ocupar um pouco?