Nos pensamentos de Alice aquela deveria ter sido a semana dos sonhos. Sua primeira semana como namorada de Jasper.

Acontece que com a insistência de Jasper para que Alice fosse à delegacia denunciar Maria sua vida virara de cabeça para baixo. Vira e mexe havia uma viatura policial na porta da casa, ou quando ela ia sair um guarda ia com ela.

– Isso esta me cansando! – exclamou Alice na noite de quarta-feira. – Eles me seguem para qualquer lugar em que eu vá, não tenho mais privacidade.

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– Isso é para a sua segurança, Lice. – argumentou Rosalie.

– Minha segurança? Isso tudo ta me deixando louca, isso sim. – disse a morena. – Eu não aguento mais.

– Eles têm alguma noticia da Maria? – perguntou Rosalie.

– Não. Parece que ela sumiu da face da terra. – sussurrou Alice. – Eu só quero que esse pesadelo acabe Rose, eu só quero isso.

– Vai acabar. – disse Rose abraçando a amiga. – Vai acabar.

[...]

– Ela não é invisível, tem que estar em algum lugar. – gritava Jasper em seu escritório. – Edward, ela tem que estar em algum lugar, na casa de algum parente, amigo.

– Os detetives vieram hoje de manha falar que revistaram a casa de cada pessoa que você disse o nome, eles não encontraram ela. – disse Edward. – Talvez tenha saído do país.

– Não, é mais provável que ela esteja embaixo da ponte.

– Melhor você descansar. – sugeriu Edward. – Esta exausto.

– Você também. Ficou o dia inteiro comigo. – falou Jasper, tocando o ombro do amigo. – Melhor ir para casa, ficar perto da Bella.

– E você perto da Alice. Você e ela estão precisando desse contato.

Jasper assentiu e acompanhou o amigo para fora do escritório. Ambos desceram a escada que dava na sala de estar, lá encontraram Alice e Rosalie assistindo um filme na televisão.

– Já estou indo. – anunciou Edward. – Até amanha.

– Ate. – responderam Alice e Rosalie em uníssono.

– Vou deitar, estou morta de cansaço. – disse Rosalie levantando do sofá e passando por Jasper. – Cuida dela. – sussurrou para o irmão.

Jasper observou a irmã subir a escada e seu olhar voltou-se para Alice, esta ainda sentada no sofá prestando atenção no filme. Caminhou até, sentando-se ao seu lado.

– Que filme é esse? – perguntou passando o braço pelo ombro da garota.

– Se beber, não case. – respondeu Alice.

– Como você esta? – perguntou ele.

– De verdade? – perguntou olhando para o rosto dele. – Estou um caco. Não aguento mais ver a viatura lá fora, não aguento ter alguém me seguindo quando eu saio. Não aguento mais nada.

– Eu sei o quanto esta sendo difícil para você, acredite, para mim também esta sendo. – disse Jasper. – Isso tudo vai acabar quando os policiais encontrarem Maria.

– Se encontrarem.

– Eles vão encontrar. – disse ele beijando a cabeça de Alice.

[...]

Próximo à casa de Jasper, uma mulher de cabelos pretos, olhos escuros, vestida de preto estava sentada em frente a uma escrivaninha. Seus dedos longos seguravam firme uma caneta azul, esta deslizava por um papel pardo.

Quando Maria terminou de escrever, dobrou o papel e o colocou em um envelope branco, ela nada escreveu neste.

– Te espero, meu amor. – disse beijando o envelope.

Levantando-se da cadeira, andou calmamente até a sala da casa, pegou um casaco preto que estava em cima do sofá, o vestiu, colocando rapidamente o capuz que tampava quase todo seu rosto.

Saiu de casa e começou a caminhar. Já estava escuro, porem, isso não a lhe transmitia medo. Maria ate preferia andar a noite, onde sabia que ninguém a reconheceria. 30 minutos depois de caminhada ela chegou ao seu destino.

– Perfeito, eles não estão aqui. – disse ao ver que a viatura não estava presente.

Maria caminhou calmamente até a porta e colocou o envelope ali.

– Nos vemos daqui a pouco, meu anjo. – sussurrou indo embora.

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De manha, quando Jasper acordou e viu Alice ao seu lado, ele sentiu a alegria que há tempos não sentia. Só de vê-la ali, serena, dormindo calmamente fez todo seu nervosismo e tensão ir embora.

Sorrindo, Jasper levantou-se e foi rapidamente até o banheiro. Fez sua higiene pessoal e rapidamente se vestiu. Saiu do quarto com a ideia de fazer o café da manha especial para Alice.

Assim que chegou à cozinha, colocou agua para ferver e foi pegar o jornal. Assim que abriu a porta encontrou o jornal e um envelope branco.

– Que estranho. – comentou pegando os dois e deixando o jornal em cima da mesa. – Pra quem será?

– Jazz? – virou-se ao ouvir a voz da irmã, ao lado dela estava Alice. – Pra quem é essa carta?

– Não sei, estava na porta. – respondeu. – Não esta escrito nada.

– Será que é da policia? – perguntou Alice.

– Acredito que não. – respondeu ele. – Vou abrir.

Enquanto abria o envelope, Rose foi tirar a agua do fogo e Alice sentou-se no sofá. Jasper pegou a carta e leu.

– O que esta escrito? – perguntou Alice.

– Não é uma carta da policia. – disse Jasper. – É da Maria.

– O que esta escrito? – perguntou Alice mis uma vez.

– Ela quer se encontrar comigo, diz que quer resolver tudo de uma vez por todas.

– Você vai? – perguntou Rosalie temendo a resposta do irmão.

– Estou pensando seriamente em ir. – respondeu Jasper ainda olhando para a carta.

– Jasper você não pode! – exclamou Alice.

– Ela é louca! – disse Rosalie.

– Eu quero saber o que ela tem a falar. – argumentou Jasper aproximando-se da irmã. – Eu tenho que saber Rose.

– Você ta doido? – gritou à loira. – Você sabe muito bem que isso pode ser uma armadilha e ela vai estar te esperando com uma arma carregada.

– Jazz, temos que ligar para a policia. – disse Alice. – Eles podem ir nesse lugar e prender ela.

– Ela provavelmente saberá que chamamos a policia e vai fugir, não vou correr esse risco. – disse Jasper. – Se ela fugir a segurança de vocês duas estará em risco.

– Dane-se nossa segurança. – gritou Rosalie. – E a sua segurança?

– O que me importa é vocês duas. – ele disse. – Me entendem?

Ele não esperou uma resposta saiu da sala indo para seu quarto, a carta ainda em sua mão.

– Não acredito. – disse Rosalie sentando-se no sofá. – Estou com um terrível pressentimento sobre este encontro.

– Eu também. – concordou Alice. – Ele não pode ir sozinho.

– Ele não vai.

Rosalie e Alice viraram-se ao ouvir a voz de Edward na porta da casa. Este caminhou até a irmã.

– Foi impossível não ouvir o assunto de vocês três. – ele disse passando o braço pelo ombro de Alice. – Eu irei com Jasper.

– Não! – exclamou Alice com pavor. – Não, não, nenhum de vocês vai, nenhum. – disse. Seus olhos ficaram marejados e rapidamente as lagrimas caiam por seu rosto.

– Lice. – disse Edward. – Eu vou com ele, Jasper não vai mudar de ideia e nem eu. – dito isso abraçou a irmã com força.

– Eu não quero perder vocês. – sussurrou Alice.

– Você não vai. – disse Edward. – Eu prometo!