Segure minha mão
Capítulo 28
Capítulo 28 — Minha namorada
Gabriel
Dormi abraçado com ela. Apesar de eu não ter feito o pedido oficial ainda, estamos namorando. A partir de agora ela é minha menina.
Acordamos com a Vic batendo na porta.
— Entra, vadia. — Luiza murmurou um pouco irritada.
— Nossa, que bom humor. — Vic disse sarcástica entrando no quarto, então me viu e parou congelada no mesmo instante. — Ah! Meu Deus, Gabriel, o que você está fazendo aí?! — Vic estava de olhos arregalados, eu ri me cobrindo com o edredom, estava só de calção.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Calma, Vic, ele dormiu aqui. — Luiza disse ainda com a cabeça no travesseiro, os olhos semiabertos.
— Isso eu percebi né... — Vic balançou a cabeça.
— E foi tão bom. — Falei só para ver a Vic corar com a interrupção.
— Ah, por favor, me poupe dos detalhes! — Ela disse um pouco vermelha ainda.
— Aff, não fizemos nada de mais o cabeça poluída. — Luiza virou os olhos sem levantar a cabeça do travesseiro.
— Sei, sei. — Dessa vez Vic riu um pouco.
— Olha lá! Luiza e Gabriel na mesma cama? — Kauã disse chegando na porta do quarto e abraçando a Vic pela cintura.
— Aff, não é nada disso Kauã, ele só dormiu aí. — Mais uma vez Luiza fez uma careta, meio sonolenta.
— Se você diz... — Ele brincou.
— Só vim avisar que estamos indo... ficamos de almoçar na casa do Kauã hoje. — Vic disse.
— Aaah, vão me deixar aqui com ele? — Dessa vez a Lu perguntou bem acordada levantando o corpo da cama.
— Por favor né, santinha... você passou a noite com ele e não quer ficar agora que é dia? — Vic riu.
— Chata. — Luiza mostrou a língua.
— Também te amo, estamos indo, tchauzinhos.
— Tchau.
— Já era hora. — Falei brincando.
A Vic me mostrou o dedo do meio e eu ri.
— Juízo, crianças. — Kauã zoou.
— Tenho um monte... só não uso. — Falei piscando para ele.
— Igual eu. — Ele devolveu.
Eles foram embora e nos deixaram ali sozinhos.
— Enfim, sós! — Falei e a Luiza arregalou os olhos.
— E daí? — Ela se fez de desentendida.
— Daí que eu vou te encher de beijos. — Falei puxando ela e deitando por cima.
— Seu bobão.
Comecei a beijar todo o rosto dela.
— Para, fedido. — Ela riu.
— Fedida é você.
— Nem sou.
— Vou lá me escovar, fedida — brinquei com ela.
— Com que escova?
— Com a sua, ora. — Dei de ombros.
— Eca!
— Nojentinha, eu não tenho cáries.
— Vou comprar uma escova nova.
— Azar o seu...
Ela me mostrou a língua e eu fui me escovar. Depois voltei e ela foi. Descemos por fim. Tomamos café e ficamos assistindo a um programa de TV infantil.
— Vamos almoçar ali em casa? — Convidei-a.
— Sua mãe não vai achar ruim?
— Ela te ama... — Virei os olhos, minha mãe adorava a Luiza.
— Todos me amam. — Ela piscou.
— Mas só eu tenho. — Dei de ombros.
— Quem disse?
Olhei feio para ela, afinal ela era só minha, total e completamente minha.
— Vou pensar no caso. — Ela disse fazendo uma cara fofa. Continuei de cara fechada. — O que? Você nem pediu nada ainda... — é, ela tinha razão, então levantei do sofá e me ajoelhei na frente dela.
— Luiza, meu amor, aceita namorar comigo? — Perguntei sorrindo.
— Sério? — ela me olhou assustada.
— Muito sério.
— Aceito! — disse com os olhos brilhando. Foi um pedido muito simples, mas era só aquilo que precisávamos naquele momento.
— Vamos contar para a minha mãe hoje?
— Será?
— Claro...
— Ok. E amanhã a gente fala com meus pais?
— É, amanhã a gente fala com eles. — concordei.
— Então eu vou me arrumar para ver a sogrinha. — ela brincou.
— Ok, mas não precisa, já está linda assim. — falei e dei um selinho nela.
— Você vai ficar aqui?
— Não, vou avisar ela, depois venho aqui, ou você vem direto ali?
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— Preguiçosa. — brinquei.
— Cala a boca. — ela me deu um empurrão leve.
Fui avisar minha mãe e depois fui de carro para o shopping, eu queria dar um anel para ela. Entrei na joalheria e escolhi um simples mas bonito, do jeito que ela gosta das coisas. Guardei, resolvi dar quando a pedisse em namoro para os pais dela. Voltei para casa e fui pegá-la para almoçar lá em casa. Tínhamos decidido as coisas assim, sem mais nem menos, mas aquela parecia a coisa cerca, oficializar, mesmo que no fundo já estivéssemos juntos há muito mais tempo.
— Pronta? — perguntei quando ela abriu a porta.
— Claro. — ela saiu e me deu um selinho.
— Vamos porque eu moro muito longe...
— Nossa... E como...
Saímos do portão da casa dela e entramos na minha.
— Mãe, sua nora chegou... — minha mãe veio rápido da cozinha.
— Gabriel, seu doido. — Luiza me deu um cutucão nas costelas.
— Nora? — Minha mãe perguntou saindo da cozinha espantada.
— Oi, dona Iara... — Luiza sorriu envergonhada.
— Luiza!
— Então mãe.. vim te apresentar a Luiza..
— Mas eu já conheço a Luiza, menino.
— Mas eu vim te apresentar ela como namorada. — minha mãe ficou me olhando sem acreditar.
— Sério? Você finalmente tomou jeito menino? Parabéns hein, ah, minha querida... Bem-vinda a família!
As duas se abraçaram. Conversamos um pouco e fomos almoçar. Foi bom o almoço, minha mãe realmente gostou da notícia, ela já sabia que eu estava apaixonado pela Luiza e com certeza aprovava o nosso namoro... Passamos o resto da tarde juntos, abraçados no sofá da sala assistindo filme.
O resto do dia passou logo, dormi na casa da Luiza de novo, mas não fizemos nada, ela ainda não se sentia totalmente pronta. Também ficamos sabendo que a Sandra está internada em uma clínica de tratamentos psiquiátricos. Finalmente prenderam aquela doida.
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