— Por favor... Traga meu pai de volta...

— E-eu p-prometo – O garoto sorriu, e foi rumo ao agente com a última leva de bombas. Saímos de onde estávamos e fomos depressa em direção ao edifício, observando a todo o tempo os passos de Aslas. O garoto chegar ao lado do homem, e vira rapidamente a bomba caseira que fizemos na farmácia e logo após a de fumaça. Em seguida ouve-se um grito da morena que se encontrava ao meu lado utilizando todo o folego que restava em seu pulmão pedindo para todos de abaixarem... E como um clarão há um estrondo e uma fumaça densa se espalha pelo local... A voz de um garoto agoniando por ajuda se alastrar no meio daquelas pessoas, logo murmúrios e gritos surgem naquela rua. Era difícil enxergar um palmo em nossa frente por causa da fumaça, que provavelmente Aslas mortificou para se alastrar ainda mais e se tornar mais densa, o que tornou tudo mais difícil para os agentes da DI.NA.MI.CA e os trabalhadores daquele lugar. - F-finalmente está s-se iniciando no-nosso plano infalível.

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Agora estávamos caminhando com dificuldades no meio da aglomeração de pessoas, tínhamos que correr contra o tempo, já que a fumaça logo iria se findar e eles iriam notar a nossa farsa. Atravessamos pessoas e agentes que ficavam atordoados tentando acalma-las, alguns foram direto ajudar a garoto ferido, ou se você preferir, esconder “sua falha”... Enquanto outros ajudavam os trabalhadores tossindo e aflito, procurando por ajuda... Chegamos em frente ao edifício que agora encontrasse sem segurança e com o caminho aberto, era a oportunidade perfeita... Subimos os cinco degraus rente ao prédio quase caindo alcançamos as portas de vidro... Estávamos tão perto de entrar, entretanto nada poderia ser tão fácil...

— Cebola! Pare agora! – Congelo com essas palavras e olhos para trás, para o meu espanto enxergo o Agente X... Apontando um tipo de arma para nós. Estamos encurralados, e sem ter o que fazer, levanto meus braços para não piorar a situação, e meus amigos me seguem. – Desconfiei deste que meus agentes disseram que vocês foram embora, que voltariam e fariam de tudo para entrar nesse prédio... Vocês não enxergam a confusão que fizeram aqui...? Estouraram uma bomba, machucaram seres humanos e causou um caos só para entrar...

— E-eu não t-tive es-escolha... – Digo fitando a arma apontada para mim, calculando inicialmente cada palavra com medo de um disparo... – V-você ainda n-não entendeu... M-meu pai está lá den-dentro...

— Você não faz ideia do que há atrás destas portas... – Ele se aproxima com calma para perto de nós, contando passo por passo. – Há uma criatura... Um ser que não sabemos o que é ou o que ele quer. Essa criatura tem a habilidade de mexer com o consciente e formas física dos funcionários de alguma forma... Essa coisa matou diversos agentes nossos e iria atacar muito mais se não o impedimos...

— E o meu pai?! – Exclamo olhando agora para o Agente X que está face a face a mim. – E-ele está lá dentro, v-várias outras p-pessoas estão, pessoas que possuem f-filhos... Famílias... V-vidas... Como eles iram ficar... Eles m-merecem viver!

— Às vezes sacrifícios são necessário para o bem-estar de toda a humanidade Cebola... Já perdi diversos agentes que lutaram por um mundo melhor... Você um dia irá me agradecer...

— M-me desculpe... – Digo com um tom determinado para lutar até um fim... – M-mas... Uma vida não compra o-outra vida... Eu vou entrar nesse p-prédio e trazer meu p-pa-pai de volta para casa...!

— Me perdoe por isso então Cebola... – O Agente X colocar a mão no gatinho devagar, apontando para o meu peito direito... – Eu tentei te parar. – Ele de repente dispara o projétil contra mim, contudo neste mesmo estande a Mônica lança um chute em seu pulso com força fazendo o mesmo atirar para o alto... Ele virar rapidamente pronto para um contra-ataque e como um frash o Cascão chuta sua barriga, gerando a sua caída pelos degraus. A multidão se descontrola mais por causa do disparo e o caos se alastrar no meio da rua... Atravessamos rapidamente as portas de vidro chegando ao térreo, havia um grande salão, as luzes piscavam e logo a maioria se apagou, ao lado esquerdo havia uma bancada com uma bomba escrita Gen colada na parede em contagem regressiva... estavam em 06 minutos e 5 segundos e contando...

— E agora careca?! – Cascão pergunta olhando ao redor. – Temos apenas seis minutos para salvar seu pai e saímos daqui...

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— É e-eu sei... – Andamos rapidamente e percebo que a direita havia um corredor escuro com pouca iluminação de cerca de cinquenta metros e ao fundo estavam os elevadores, e sem pensar duas vezes corremos para eles...

— Voltem aqui... Vocês vão.. Vocês vão morrer...! – O Agente X grita andando com dificuldades ao fundo do corredor, ele colocava a mão direita na barriga enquanto segurava a arma na outra mão, observando a gente esperando o elevador descer do primeiro andar...

— Vamos cascão... aperta logo esse botão. – A morena grita tentando apressar o pobre garoto que estava suando e desesperado.

— Você não está vendo que estou apetando... – Cascão apertar o botão freneticamente com força e as portas depois de alguns segundos se abrem, entramos com pressa e dou um soco nas teclas da máquina que iam do térreo até o vigésimo quinto andar, acendendo três teclas...

— V-vamos fecha logo... – Murmuro torcendo para a porta se fecharem.

— Esperem! – O Agente X exclama quando ver a porta começar a se estreitar, de repente ele segura firme a arma que tentou me matar, e com um único movimento a lança em nossa direção. Observamos a arma voar pelo corredor, e por reflexo se abaixamos tentando nos proteger, porém a arma não entrar naquele espaço de no máximo dois metros quadrados... Ela ficou presa entre as portas deixando uma brecha grande o suficiente para o Agente X escorregar e entrar pegando a arma na porta e por seguinte fechando.

— O que vocês estão pensando?! Instalamos bombas por esse prédio inteiro como aquela do saguão, O edifício inteiro vai desmoronar em poucos minutos, precisamos descer nesse exato momento! – O Elevador começa a se erguer e uma sensação ruim surgi na minha barriga.

— Não p-podemos desistir a-agora! Não agora q-que estamos t-tão perto...

— Não posso deixar vocês continuarem... – Ele tenta me puxar pelo braço, todavia é interrompido pela Mônica que dar um tapa na sua mão... Logo começa uma batalha dentro daquele minúsculo elevador. Cascão lança um golpe direto no ombro do agente que se esquiva e empurrar o garoto contra na parede maciça ao fundo batendo as costas no mesmo. Tento dar um chute por atrás no seu quadril, porém ele segura minha perna direita e com força derruba-me no chão gélido daquele espaço... Logo surgem mais golpes, socos e chutes de nossa parte, todavia ele defendia com suas mãos, cotovelos e joelhos... Estávamos cansados, todavia ele mais ainda tentando impedir os ataques. – Vocês não entenderam... Eu estou tentando proteger vocês de... – apareço em sua frente e logo ele tenta se defender de mais um ataque meu, contudo desvio e a morena surgi atrás de mim dizendo determinada:

— Não precisamos de sua proteção... – A Mô oferece um soco cheio de fúria no seu rosto, no mesmo momento que a porta do elevador se abre... Fazendo o Agente X atravessar a porta caindo no corredor do sétimo andar...

— Nunca mais... – A Mô pega uma cadeira que estava no lado do elevador pronta para jogar no rosto dele. – Atire... – Ele tenta se proteger usando as mãos. – No meu namorado...!

- N-não Mônica... – Seguro seu braço esquerdo tentando impedir essa burrice... – N-não seja co-como ele... – Ela então dispara a pequena cadeira de madeira ao lado dele quebrando-a, e me abraça com força.

E-Eu... Eu pensei que... Que iria te perder... – Ela chora em meu ombro, Sofrendo ao lembrar do que havia ocorrido mais cedo, dele apontando a arma em meu peito.

- O-Obrigado Cebola. – O Agente X diz cuspindo sangue... Ele levanta-se com dificuldades, apoiando-se pelas paredes... – Sabia que você era forte senhorita, mas não pensei que sua força era tão grande assim... – Ele dar uma pequena risada. – Doeu... Não posso negar, mas acredite em mim, eu quero proteger vocês...

— Proteger?! D-de que?! – Pergunto obstinado...

- P-pe-pessoal... – viro e vejo o Cascão com os olhos arregalados, olhando para o alto, tremendo com medo...

— Cascão o que houve?! – A morena indaga... – Está tudo bem?!

- Acho... Que... Achei seu pai...! – Ele aponta para o corredor e finalmente notamos a nossa volta... Vemos meu pai desacordado pendurado no meio do corredor, amarrado de braços aberto no alto por cordas, com ferimentos visívei por todo o corpo... Em baixo havia um desenho de uma runa, parecida com uma cruz... Uma marca que eu já havia visto antes e queria esquecer... Algo que estava marcando em mim...

— I-ior... – Digo balbuciando tentando absorver aquilo... – O que isso está fazendo aqui?! O que está acontecendo?!

— Ior?! Espere um pouco... Estamos em que andar?! – O Agente X aproxima-se do corpo desmaiado de meu pai, andando com dificuldades...

— No sétimo... – Cascão se pronuncia. – Por que a pergunta?!

— Diversos agentes meu desapareceram ao tentar colocar a bomba neste andar... – Ele respira fundo, e voltasse a nós... – Eu sei que eu sou a última pessoa que vocês querem confiar... Mas eu estou tentando impedi que coisas como essas aconteçam... Estamos no centro desta epidemia, logo as criaturas surgiram, Precisamos fugir! Agora... Senão não nenhum de nós verá o amanhã....

Continua...