Secrets Of a Life

Capítulo 43 - A pousada


Depois de pegar a chave, fomos caminhando pelo corredor até chegar ao nosso quarto, eu abri a porta e ele ficou me olhando. A essa altura do campeonato eu não tinha idéia de como iria explicar que eu não estava mal intencionada, pelo menos não totalmente. O quarto era enorme mas, muito aconchegante, tinha uma cama de casal gigantesca, olhei para o Edward e ele estava com sorrisinho muito safado no rosto.

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Peguei o seu caderno e comecei a escrever.

- Esse era o único quarto disponível. - terminei de escrever e entreguei o papel para que ele traduzisse.

Enquanto ele traduzia, coloquei a bolsa em cima da cama e fui olhar o banheiro. Quando voltei para o quarto ele estava sentado em uma espreguiçadeira preta no fundo do quarto com o dicionário e o caderno na mão.

- Ok! - ele disse, indo em direção a cama.

Eu fiquei olhando ele pegar o travesseiro e um lençol antes de voltar para a espreguiçadeira. Quando ele terminou fui até a cama e peguei a minha roupa de dormir que estava dentro da bolsa, era um shortinho e uma camiseta, tomei um banho longo de banheira e fui dormir. Estava chovendo, entrei debaixo da coberta quentinha, aí eu me lembrei que o Edward estava só com um lençol. Fiquei com a maior dó, então liguei para a recepcionista pedindo mais um cobertor. Ele estava na espreguiçadeira, assistindo na TV o único canal alemão da TV a CABO.

Quando o cobertor chegou pensei em pedir alguma coisa pra comer, mas achei melhor perguntar antes se ele não queria nada. Ele não quis e eu desisti de pedir já que eu odeio comer sozinha ¬¬\' .

A chuva foi ficando cada vez mais forte. Voltei pra cama na tentativa de conseguir dormir e fiquei só na tentativa mesmo. Edward já devia estar no quinto sono e eu fui ficando cada vez mais apavorada com a intensidade dos trovões. A minha barriga roncou, então eu achei uma boa ligar pra recepção e pedir algo.

- Boa noite, eu gostaria de um hambúrguer com fritas e refrigerante. - sussurrei ao telefone, tentando não acordar o Edward.

- A senhora gostaria de alguma sobremesas?

- Uhmm, me vê uma torta de chocolate também!

- Ok senhora o pedido estará pronto em meia hora.

- Obrigada!

Desliguei o telefone e meio sonolenta caminhei até o banheiro, abri a porta e vi o Edward fazendo xixí. No susto, tapei os olhos com as mãos e saí do banheiro e sem querer acabei tropeçando na mezinha perto da cama.

- Aíííí! - gritei segurando o pé.

Edward veio em minha direção, provavelmente assustado com o meu grito. Ele não parecia sem graça, o que me fez pensar na possibilidade dele não ter me visto. Mas quando ele me estendeu a mão, pensar foi inevitável, \"será que ele lavou a mão?\". (n/a: Esperamos que sim :P)

Depois que ele me levantou sentei na cama e para desencargo de consciência comecei a escrever.

- Me desculpa. - depois de traduzir ele olhou pra mim e escreveu.

- Pelo quê?

Graças a Deus! Se ele respondeu assim quer dizer que ele não me viu (Bella dando pulinhos de felicidade por dentro).

- Me desculpa por ter te acordado.

- Tudo bem! - ele escreveu.

Claro que essa conversa toda levou um baita tempo já que não estávamos na frente do computador. Bateram na porta e eu fui atender, era o garçom com um carrinho e duas bandejas. Ele colocou tudo em uma mesa que tinha no quarto e saiu. Eu peguei a bandeja com o hambúrguer e coloquei em cima da cama enquanto Edward me olhava.

Sentei na cama morrendo de fome, cruzei as pernas e fiz um sinal de vem com a mão para que ele comece comigo. Edward sentou na cama e eu comecei a comer, ele parecia meio acanhado, então eu apontei as batatinhas e ele comeu. Era engraçado, estar ali sem pronunciar nenhuma palavra, mas tudo bem por que a companhia era ótima. Terminei de comer e deitei na cama de barriga cheia.

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- Nossa, comer é tão bom! - falei passando a mão na barriga.

Ele riu e eu taquei o travesseiro nele, que revidou me tacando uma almofada. Enquanto eu me virei pra pegar mais \"munição\" ele me pegou por traz tentando me impedir. Eu me sacudia freneticamente e nós acabamos caindo dando altas gargalhadas. Quando acalmamos os ânimos ele estava com o rosto um pouco acima do meu e eu o beijei.

No começo era bom e sereno, mas foi ficando cada vez mais intenso à medida que nos beijávamos. Minha respiração estava acelerada e nossos corpos pareciam ter vontade própria. Ele me puxou pela cintura fazendo com que ficássemos no centro da cama. Eu dava leves mordidas em sua boca, e ele por sua vez me beijava com mais vontade. Senti sua mão percorrendo o meu corpo com uma urgência que me fez tremer. Fechei os olhos com força, pensando no que a Ângela tinha falado, então abri os olhos novamente, mas era tarde demais, Edward me olhava tentando compreender o que acontecia, ele se levantou, mas eu o segurei, o fazendo sentar. Edward olhava para o chão com cara de quem havia feito algo de errado, então eu o abracei, e aos prantos o beijei novamente. Nós nos deitamos e ficamos abraçados por um tempo até que ele se afastou um pouco, só que, mas dessa vez foi para tirar uma mecha do meu cabelo que cobria o meu rosto.

Edward me deu um sorriso carinhoso e me cobriu, ele fez menção de voltar para a espreguiçadeira mas eu o segurei e com uma mão levantei a coberta para que ele deitasse comigo. Edward passou a mão em meus cabelos e se deitou, encostei a cabeça em seu peito e foi assim que dormimos, um nos braços do outro como deveria ser. Na manhã seguinte voltamos ao orfanato antes de pegar a estrada para Forks. Depois desse dia o mês passou voando, agora Edward já fala um pouco a nossa língua ainda que com o sotaque carregado. Nós não estamos namorando, mas tudo bem por que desde aquela noite que passamos na pousada resolvemos ir com calma o que está dando super certo.