Second Chance
Capítulo 9 - She's Gone
- Cale-se! - grita Laureen, saltando sobre a garota. Com um sorriso nos lábios e os olhos ardendo em fúria, ela beijou delicadamente a testa de Sofia e então enterrou sua mão no peito dela, fazendo seu o coração parar – Adeus, meu bem!
*****
Elijah corria o mais rápido que podia. Poderia jurar que tinha ouvido Sofia gritar, mas torcia para que fosse apenas sua imaginação lhe pregando uma peça. A meio caminho da propriedade dos Salvatore, sentiu uma dor tão forte que o fez cair de joelhos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Elijah! – grita Rebekah, parando ao seu lado.
- Continue correndo. – diz ele, em meio à dor.
- Não! Não posso deixá-lo aqui.
- Vá! Agora!
- Venha Bekah, não temos tempo. – diz Kol, puxando-a pela mão.
Elijah teve tempo apenas para ver os borrões de seus irmãos disparando pelas árvores antes de sucumbir à dor e se deixar cair ao chão.
****
Poucos minutos depois, Kol e Rebekah chegavam ao local onde Klaus e Sofia estavam caídos. Ao ver o irmão empalado, Rebekah disparou até ele e retirou a estaca de suas costas. Olhou para o lado e viu Kol ajoelhado ao lado do corpo de Sofia, e mais ao longe, uma mulher ruiva suja de sangue.
- Kol, não a deixe escapar! – diz Rebekah, aflita.
Transtornado, ele ergueu-se num pulo e partiu pra cima da ruiva, quebrando seu pescoço e jogando-a no chão. E então voltou para o lado de Sofia, sentando-se no chão e puxando-a para seu colo.
- O que ela fez com você, mia principessa? – pergunta ele com os olhos marejados, beijando-a delicadamente na testa.
- Kol... – diz Rebekah, com a voz embargada.
- Eu a amo, Bekah. Desde aquele primeiro esbarrão. – diz ele, deixando uma lágrima escapar - Eu a amo e agora ela está morta! Não pude fazer nada para salvá-la.
- Kol... preciso ir até Elijah, e Nik deve acordar a qualquer momento. Não o deixe matar a ruiva de vez, ok? Precisamos saber o que aconteceu aqui, está bem?
Kol acenou afirmativamente, sem olhá-la. Rebekah ergueu-se lentamente e depois disparou até Elijah.
Encontrou-o caído em meio às folhas, desacordado. Ela agachou-se ao seu lado, sacudindo o irmão levemente para que acordasse.
- Bekah? – pergunta Elijah, confuso.
- Você está bem?
- Não sei ao certo. Ainda dói, mas é suportável. – responde ele.
- Venha comigo, irmão. – diz ela, estendendo a mão para ajudá-lo a se levantar.
- O que houve? – pergunta ele, notando a expressão triste no rosto dela.
- Elijah... – começa Rebekah, com a voz embargada – Nós não chegamos a tempo de salvá-la.
- Como? O que quer dizer?
- Ela se foi, irmão.
- Não! – grita ele, deixando-se cair de joelhos – Não, não, não, não.
- Sinto muito, Elijah. – diz ela, afagando o rosto dele e secando algumas das lágrimas que ele deixava cair.
Após algum tempo, eles puseram a caminhar lado a lado, em silêncio, numa velocidade humana. Após mais alguns minutos, Elijah avistou os irmãos parados próximos a uma cerejeira, Klaus de pé, e Kol sentado no chão com o corpo de Sofia em seus braços.
Ao ver o irmão se aproximando, Klaus foi até ele, acolhendo-o num abraço apertado.
- Me perdoe, Elijah. Fomos surpreendidos e... eu não pude fazer nada por ela. – diz Klaus, com a voz embargada.
Elijah limitou-se a acenar com a cabeça, e então se dirigiu a Kol, sentando-se ao seu lado.
- Irmão... deixe-me pegá-la, por favor.
- Sinto muito irmão. – diz Kol, passando a menina para os braços de Elijah.
- Sei que sente. – responde ele, aninhando Sofia em seus braços – Me perdoe por não estar aqui para protegê-la, meu amor. Falhei com você. – diz ele, olhando a face pálida da noiva, os lindos olhos azuis agora sem vida abrigando uma última lágrima solitária. Ele beijou seus cabelos, testa e lábios demoradamente, deixando cair sobre ela suas lágrimas – Eu amo você, sempre e para sempre.
************
Alguns minutos se passaram até que a vampira ruiva voltou a dar sinais de “vida”. No mesmo instante, Rebekah e Kol ergueram-na pelos braços, sacudindo-a para que acordasse.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Quem é você? – pergunta Klaus.
- Sou Laureen. – responde ela, com um sorriso.
- O que veio fazer aqui, sua vadia? – pergunta Rebekah.
- Vim para me vingar de Niklaus.
- E por quê? – pergunta Bekah novamente, vendo a expressão de surpresa no rosto do irmão.
- Niklaus matou meu parceiro, tirou de mim a pessoa mais importante.
- E Sofia? – pergunta Kol.
- A bonequinha? – pergunta Laureen, debochada – A minha vingança! A matei porque ela era importante para Niklaus. Ele precisava sentir a mesma dor que eu senti.
- Vadia desgraçada! – grita Kol, enfiando a estaca na barriga de Laureen.
- Você deve ser Kol. – diz ela, ofegando de dor – E a loirinha deve ser Rebekah. Os irmãos caçulas arrogantes. E o outro – diz ela, olhando na direção de Elijah, ainda em estado de choque – deve ser Elijah, o fiel cão de guarda de Niklaus.
- Cale a boca! – grita Klaus, enfiando a estaca no corpo de Laureen novamente.
- Como sabe de nós? – pergunta Rebekah.
- Sage me falou de vocês!
- Aquela vampiranha desgraçada! Tinha certeza de que ela não prestava. – diz Bekah.
- Você cometeu um grande erro, Laureen. – diz Klaus, friamente – Ninguém mexe com nossa família e fica impune. – completa ele, decepando a cabeça dela.
******
* 2 dias depois *
Após todo o sofrimento de ver a noiva morta, de ter de inventar uma história louca de ataque animal para explicar as mortes de Sofia e Genaro, de ver toda a dor e sofrimento nos olhos de Marieta e Giuseppe, e de ter de dizer adeus à garota que amava, Elijah passava suas dolorosas horas em seu quarto, afastado de tudo e de todos.
- Irmão. – diz Klaus, parado à porta – Você precisa reagir. Se martirizar não vai trazê-la de volta.
- Como pode dizer isso? – grita Elijah – Ela amava você! Não faça de conta que não sente!
- Eu sinto, Elijah, e sei que dói. – diz Klaus, triste – Só quero ver meu irmão de volta.
- O Elijah de dois dias atrás não vai voltar, Klaus. – responde ele.
- Irmão... você poderia... desligar. – sugere Klaus.
- O que? E fazer de conta que nada aconteceu? Que ela não existiu? Não posso Niklaus, eu jurei amá-la para sempre, e é o que farei. – diz Elijah, com o rosto molhado pelas lágrimas.
- Então, ao menos, deixe-me estar ao seu lado, ajudar você.
- Quer mesmo me ajudar? Poderia enfiar uma estaca em meu peito e me deixar partir como ela.
- Jamais faria isso! Você é meu irmão, e eu amo você.
- Por favor, Niklaus. Dói demais. – suplica Elijah.
- Não vou matar você! Se destruir não vai resolver nada! – grita Klaus – Escute: Kol e Rebekah já partiram, ela voltou para Roma e ele foi atrás de Sage. Deveríamos ir também, deixar essa tragédia para trás. Recomeçar.
- Mudar não vai resolver, e você sabe disso.
- Tem razão. – diz Klaus, aproximando-se de Elijah – Desculpe, irmão! – sussurra ele, enfiando uma adaga de prata coberta de cinzas de carvalho branco no peito do irmão. – Nos veremos em breve.
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