Save Me.

Capítulo 8 - Bulgaria?


Acordei com a cabeça explodindo, me levatei tomei um banho, vesti uma leggie preta e uma camiseta branca larga, fui até a sala e nem sinal do Damon, fiquei sentada no sofá passando os canais até que ouvi a campainha tocar, me levantei para atender.
- Oi - sorri ao ver Klaus.
- Oi - ele deu um sorriso sedutor.
- Sua jaqueta - lembrei - vou pegar, só um minuto. Pode entrar.
Fui até meu quarto e peguei a jaqueta que estava na penteadeira, voltei com ela até a sala e entreguei a ele.
- Pode sentar - sorri.
- Obrigado.
- Então, quando vai para outro lugar?
- Não sei ainda.
- Entendo... - ficamos em um silencio torturante, até Damon entrar pela porta, ele pareceu surpreso, ficou nos encarando por um tempo.
- Damon, esse é o Klaus, era com ele que eu estava ontem a noite.
- Depois de salvar a pele dela - ele riu e eu dei uma cotovelada em sua barriga, ele tossiu - Oi.
- Oi - Damon com toda sua frieza andou até a cozinha e ficou por lá.
- Então, esse é o cara?
- Ele mesmo - forcei um sorriso e fiquei fitando o teto.
- Se quiser ir dar uma volta...
- Eu adoraria, mas se eu for, Damon vai me odiar para sempre.
- Eu entendo, bom então eu vou indo.
- Certo - o levei até a porta.
- Quer anotar meu numero?
- Ah, claro só um minuto - andei até a bancada onde estava o celular do Damon, Klaus me falou o numero e eu anotei, e mandei uma mensagem para o meu celular - Pronto.
- É, assim que voltar para Manhattan, e ter seu celular e sua liberdade de volta é só me ligar.
- Vou ligar - sorri.
- Então é isso, até a proxima Elena. - ele colocou o capacete preto fosco e montou em sua moto, em menos de um minuto ele já não estava mais ali. Assim que fechei a porta vi Damon atrás de mim.
- Oi - falei.
- Oi Elena - ele se sentou no sofá com uma cerveja na mão.
- A gente pode conversar?
- Pode falar.
- Damon, eu sei que o que eu fiz ontem não foi certo, mas eu não queria ficar aqui, eu não sou mais como antes, não aguento ficar sem fazer nada, eu precisava de cigarro, de adrenalina, e consegui tudo isso ontem, mas ao mesmo tempo deixei a unica pessoa que se importava comigo chateada, então, me desculpa Damon.
- Tudo bem Elena, você teve o que precisava.
E essas foram as ultimas palavras do dia, Damon não falou mais comigo por três dias, com esse clima todo Damon resolveu voltar para Manhattan antes. Assim que cheguei fomos direto ao Pallace, não havia ninguém, no meu quarto tudo arrumando, peguei o celular e vi as cinquenta e duas ligações perdidas e as vinte e nove mensagens, resolvi ligar para Jenny primeiro.
- Jenny.
- Elena Gilbert, você quer me matar do coração? você sumiu por cinco dias, porque não deu noticias?
- Jenny, o Damon me sequestrou de novo, e eu não estava com meu celular, desculpa.
- Tudo bem, mas só desculpo se você sair comigo hoje - ela riu.
- Perfeito, preciso mesmo sair daqui.
- Ótimo, te pego as oito. - e ela desligou, uma das coisas que mais gosto na Jenny é que ela não prolonga as coisas.
Me joguei na cama, e fui vendo minhas mensagens, todas da Jenny, do Chuck e da minha mãe, resolvi mandar só uma mensagem para Klaus.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Estou em Manhattan, finalmente de volta a civilização, - Elena.


Resolvi ir até a Eleanor, e falar com ela, provavelmente não terei mais meu emprego, mas vou tentar.
Fui dirigindo até lá, quando cheguei ela me atendeu na mesma hora, ela sorria.
- Elena, querida, o Damon me avisou, você está bem?
- Estou sim - forcei um sorriso, droga o que o Damon disse?
- Ah querida fico feliz... Bom como hoje é sabado, você só precisa estar aqui segunda, vá descansar querida.
- Certo, obrigada Eleanor - sorri e nós duas saimos juntas.
Quando fui até meu carro Damon estava lá, ele abriu a porta para mim e eu entrei, os dois estavam em silencio o tempo todo, Damon foi dirigindo normalmente até a policia mandar ele encostar.
- Algum problema senhor? - perguntou ele.
- Temos uma denuncia, pode sair do carro por favor?
- Claro - Damon saiu do carro e eu também, fiquei o olhando, o policial colocou a mão no bolso da jaqueta de couro e de lá tirou um colar enorme de rubi.
- O Sr. Pode explicar o que é isso? - o policial mostrou o colar a Damon.
- Não, isso não é meu.
- Presumi que não, podem levar.
- O que? - gritei indo até Damon - Vocês não podem levar ele, ele não roubou nada.
- Temos uma denuncia mocinha, ele vai com a gente - o policial o colocou na viatura.
- Damon, eu vou falar com o seu pai e com a Miranda, eles vão te tirar da cadeia.
- Por favor Elena, fala logo com eles.
Voltei ao meu carro e dirigi até o Pallace, quando cheguei Miranda estava sentada na poltrona com uma expressão angelical.
- Miranda, prenderam o Damon, você precisa tirar ele de lá - eu estava pouco ofegante.
- Elena, antes disso nós precisamos conversar. Esses dias eu fiquei muito preocupada com você, não sabia onde você estava, e fui procurar pistas no seu quarto, e achei isso - ela levantou o meu pacote com os comprimidos.
- Miranda...
- Não, Elena, drogas? eu nunca imaginei você com drogas, você não sabe que isso pode arruinar sua vida? arruinar a vida da familia?
- Miranda, isso não tem nada com a familia, eu sou a Elena, não a familia.
- Elena, eu não tenho outra opção, além de te internar, você não vai destruir a nossa familia.
- Eu não vou a lugar nenhum.
- Pensei que diria isso. - no mesmo instante dois homens altos e fortes me seguraram pelos braços, um dele injetou alto em meu braço direito.
- Você disse que seria uma mãe melhor - meus olhos estavam cheios de lagrimas e meu corpo ia ficando fraco, até que eu perdi o controle e senti braços me segurarem.
(...)


POV Miranda.
Eu não vou deixar minha filha ir para o fundo do poço, não vou deixar ela destruir essa familia, mesmo que para isso ela tenha que ir para a China. Os dois médicos a levavam até a garagem onde uma ambulancia a esperava, quando eu descia com as coisas dela, vi Jenny aparecer.
- Sra. Salvatore, oi - Jeny sorriu.
- Olá Jenny.
- A Elena está pronta?
- Jenny, Elena vai ter que fazer uma viagem de ultima hora, sem data de volta.
- Ela está bem?
- Está sim, mas é preciso, assim que ela voltar ela te procura. - sai na garagem.
(...)


POV Elena.
Meus olhos pesados se abriram, senti algo gelado abaixo de mim, e algo segurando meus pulsos, abri os olhos e olhei para o lado, estavamos no jatinho particular da Miranda, indo para onde?
- Sra. Ela está acordando.
- Dê outra dose a ela. - ouvi a voz de Miranda ao fundo, e em instantes outra picada no meu braço, e meus olhos se fecharam novamente.
( ... )
Quando acordei estava em um lugar totalmente desconhecido, e eu estava sozinha, era um quarto todo creme, com móveis e uma televisão, me sentei na cama um pouco zonza.
- Srta. Gilbert, seja bem-vinda ao centro de Ostroff.
- Centro de Ostroff? - falei confusa levando a mão a cabeça.
- A sua mãe resolveu te internar aqui, sempre que precisar de algo fale comigo, ou com a Erica, somos as unicas que falamos o ingles fluente.
- Como assim?
- Você não sabe onde está? Srta. Estamos na Bulgaria.
- Bulgaria? - gritei - Como assim Bulgaria? a Miranda pirou? o que ela quer? não, isso não pode estar acontecendo, não pode.
- Achei que a Srta sabia, sinto muito, mas aqui você irá se curar, e faremos isso o mais rapido possivel certo?
Eu não sabia nem o que dizer, meus olhos estavam cheios de lagrimas e eu as deixei cairem livres, a moça percebeu e me deixou sozinha, puxei os joelhos ao peito e fiquei chorando ali naquele lugar totalmente estranho.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!