Sangue, Fiori e Lamore
Capitulo 4 – convite e Surpresa
Parei na frente da porta. Arrumei o casaco vermelho, e peguei na maçaneta virando- a e abrindo a porta. Não foi surpresa ver os cinco vampiros me esperando. Alice e Edward, mais perto, em pé, olhando-me com uma cara feia. Emmett sentado numa das mesas, com Rose ao seu lado, e Jasper olhando a janela sem se importar comigo.
-Oi Alice, Edward, Jasper, Emmett e Rose, fico feliz que tenham mesmo vindo. – Falei enquanto me dirigia à mesa de papai, e num movimento leve, estava sentada na mesa, balançando os pés, as lantejoulas do meu all star brilhando. Eles nada falaram, apenas continuaram a me olhar, e Jasper... Bom, a olhar pela janela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Bom, eu espero que vocês já saibam quem eu sou, Carlisle deve ter lhes contado, se não... Bom, fico triste por ele não se lembrar de mim. – Eu ainda balançava meus pés, mais agora falava leve, mais ainda sim séria, e sem sorrir. Até parecia meu pai quando fazia algum julgamento na Guarda. Alice franziu o cenho.
-Você conhece Carlisle? – Perguntou.
-O bastante pra saber que ele não pode ter filhos. Bom, Esme não poderá.
-Como assim?
-Só você falará comigo? O resto do clã por acaso é mudo? – Jasper, Edward e Alice enrijeceram, Emmett e Rose me olhavam com curiosidade. – Per favore, Eu estou aqui, disposta a responder tudo a vocês, e até lhes fazer um convite, e vocês ficam mudos. Bom, então presumo que vou embora. – Suspirei e ameacei sair da mesa, mais Rose foi mais rápida.
-Não Bella, fique.
-Primeiro, presumo que não contaram a Carlisle sobre mim, não é?
-Não. Preferimos deixá-lo de fora. – Edward falou seco. E isso me irritou.
-Assim como você deixou-o de fora de sua vida há alguns anos? Decidindo deixá-lo, como um adolescente rebelde e sem cérebro, o fazendo ficar preocupado, para ver como é o outro modo de vida dos vampiros? -Todos ficaram quietos, Edward me olhava de um jeito seco, como se eu fosse um parasita. - A sorte sempre esteve ao seu lado Edward. Muitas vezes, Demetri quis lhe pegar, mais Aro e Marcus não deixaram, pois gostavam de Carlisle. - Ele me olhou com uma cara de ’’eu sabia’’, que eu não entendi. - Eu ficava ao lado de meu pai, pois sentia pena de Carl, ele lhe salvou, e você simplesmente o tratou como um mostro, coisa que ele nunca foi. – Explodi revoltada. Todos pararam de respirar, como se precisassem.
-Então você é mesmo uma da Guarda? – Jasper se virou, agora olhando pra mim com curiosidade evidente.
-Não faço parte, mais sou importante sim. Não vou lhes dizer que gosto de ver meu pai matando vampiros problemáticos, mesmo sendo poderoso. – Respondi mais calma. Ainda séria demais.
-Porque o trata como se fosse seu pai verdadeiro?- Emmett perguntou e eu pisquei duas vezes, ardudiada com a pergunta.
-Emmett... Vocês perceberam que eu sou como vocês... – Alice ia fazer alguma objeção mais levantei a mão num gesto de silencio. – Não completamente, mais ainda sim parecida. Vocês, realmente, não sabem quem eu sou?
-Ela é uma mestiça. – Jasper falou calmo, olhando para mim.
-COMO? – Todos os outros falaram juntos, olhando para Jasper. Eu ri baixo.
-Sim, sou uma mestiça. Filha de uma humana, com Aro. Por isso o trato como um pai, porque ele realmente é meu pai. – Encostei-me na mesa de papai. Cruzando os braços. – E Edward, eu não faço parte da Guarda, nunca fiz, e nem pretendo. Mais, querendo ou não, eles ainda me tratam... Digamos, que Bem. – Fiz uma careta.
-Eles a tratam como uma Princesa, certo? – Jasper perguntou e eu não pude segurar um rosnado baixo que saiu por meus dentes trincados.
-Infelizmente sim. Nunca gostei que me chamassem assim. – Fiz careta. – Bom, pelo visto Jasper é o único bem informado aqui. Resta alguma duvida?
-Porque não posso te ver? – Alice deu um passo à frente, com os braços cruzados e biquinho. Sua pergunta me confundiu.
-Como? – Juntei minhas sobrancelhas.
-Porque não consigo ter nenhuma visão de você. Você deve saber do que estou falando. – Ela ainda fazia biquinho.
-Ah... – Foi à única coisa que saiu. – Bom isso eu realmente não sei explicar. Só o fato de Edward não poder me ler. – Eu ri levemente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-AH, isso com certeza, EU quero saber! – Emmett estava num segundo ao meu lado, com uma expressão hilária, e eu não pude deixar de rir.
- Na verdade, todos nós. – Rose riu após falar. Agora ela estava mais perto de mim também.
-Bom, eu também tenho poderes. – Revirei os olhos.
-Uuh, quais? – Emmett parecia eu quando tinha alguns dias de vida, pedindo para papai me falar tudo sobre a guarda. Eu ri com a lembrança.
-Quer na teoria ou na prática?
-Nos dois. – Ele praticamente quicava do meu lado.
-Ok, primeiro de todos, e o meu poder mais legal. É a intangibilidade. Eu posso atravessar paredes, e qualquer coisa sólida, também posso fazer com que alguém, junto comigo, também atravesse, e posso fazer objetos também. Olha só. – Eu respirei fundo e dei uns passos para trás. Quando estava no meio da mesa de papai, eu parei. Não é muito confortável ficar assim.
-Ta você falou: ’’primeiro de todos’’, você tem mais de um? – Jasper parecia um cientista analisando sua maior descoberta.
-Sim. Na verdade, muitos na Guarda têm mais de um.
-Qual o outro?
-É a Magnetocinese. Eu posso gerar e controlar campos magnéticos. Posso atrair levitar e repelir qualquer metal... – Alice me interrompeu quase pulando.
-Até, tipo... Um carro?
-Quanto mais metal tiver no objeto, mais fácil manipulá-lo. – Sorri. – Algumas vezes eu levitei, ao repelir metais do chão. Foi muito legal.
-Mostra, mostra! –Ri mais uma vez de Emmett.
-Tem alguma chave, ou qualquer coisinha de metal? – Alice me jogou um chaveiro rosa, todo com glitter e eu franzi a testa.
Eu fiquei um bom tempo brincando com eles. Edward ficou mais atrás, meio que ignorando. Mas algumas coisas que eu falava ele olhava interessado. Quando vi já tinha ficado tempo demais.
-Bom, o papo rendeu, e Alec deve estar me esperando. Mais antes, quero todos os Cullens, na nossa casa sábado. Será meu aniversário e papai está louco para ver Carlisle, e eu para conhecer Esme, Beijinhos.
Sai pela porta rapidamente – como uma vampira, quase um borrão – até o estacionamento, quando sai pela chuva fina e procurei com os olhos Alec e meu carro, estaquei no meio do pátio.
Lá, encostado num das mesas usadas nos dias de tempo mais seco – e qual eu ainda não pude sentar – estava ele, com seus cabelos negros na altura dos ouvidos, com um sorriso lindo e brilhante, seus olhos de um verde meio dourado e com seu casaco de couro, esperando por mim.
-PIETRO? - Soltei um grito fino e agudo, o que o fez gargalhar e eu correr – de novo, como um borrão – para seus braços esticados. Pulei em seu colo, o abraçando forte.
-Hey, isso é tudo saudades de teu fratello?
-Tu ainda perguntas? É claro que é saudade! Mais... Porque se tele-transportou pra cá? – Ele riu, e eu sai do seu abraço, e também encostei-me à mesa.
-Não iria perder o aniversário de 499 anos de minha sorella.
-Papai sabe que você está aqui?
-Claro, ele pediu para que Angus fosse me procurar, e avisou-me sobre sua idéia de viver entre humanos.
-Então era isso! Sabia que papai tinha planejado alguma coisa com Angus antes de sairmos de Volterra. – Me desencostei na mesa e fiquei a sua frente. - Mais... Bom, eu estou com fome, e já que estais aqui... Que tal irmos comer na lanchonete aqui de Forks? É feinha, e chinfrim, mais tem comida que preste. – Eu fiz careta, e ele riu.
-Como eu sentia saudade de suas babaquices maninha – Ele apertou minhas bochechas rindo. Eu franzi o cenho.
-Não sou babaca! – Tirei suas mãos de minhas bochechas com um tapa sonoro.
Ele riu e pegou minha mão me puxando, para ficar de cavalinho em sua costas, eu ri disso. Há séculos ele não fazia isso comigo. Antes de eu ouvir um estalo e tudo ficar preto eu vi os Cullen saindo da escola e parando ao me ver, dei um tchauzinho a eles e Pietro, que nem os percebeu, se tele-transportou.
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