Saint Seiya High School

III: Aspirantes do Balacobaco


No dia seguinte, Shina e Marin acordaram cedo, assim como as outras amazonas daquela área destinada exclusivamente ao treinamento delas. Fora as duas, havia somente mais uma Amazona naquela casa, Helena. Ela tinha 16 anos, 1,68m, 55 kg e cabelos curtos e castanhos. Ela havia sido treinada pelo falecido Misty de Lagarto. Após a morte do francês, ela herdou sua armadura:


—Bom dia, Helena... – Marin a saudou.


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—Bom dia, Marin. Bom dia, Shina.


—Bom dia – a italiana respondeu – As preguiçosas das nossas aspirantes já acordaram?


—Continuam apagadas! Acho que elas fugiram para Rodório essa noite de novo.


—Ah, mas isso não vai ficar assim!


Shina abriu a porta e se deparou com as garotas dormindo. As duas mais velhas estavam sem máscara. Irritadíssima, a Amazona abriu as janelas de forma com que o sol invadisse todo o quarto:


—AAAARGH! QUEM DIABOS... AH! Bom dia, Mestra Shina. – Despertou a primeira garota, cutucando a outra.


—Bah! Dá um tempo Kammy... Cansei de be-... AH! MESTRA!


Kammy era francesa, tinha longos cabelos loiros, olhos verdes, boca fina, 1,62m e pesava 50 Kg. A outra garota, Sammyrah, era russa, possuía os cabelos ruivos, um pouco maior que os da companheira, olhos também verdes, lábios grossos, 1,70m e 52 kg. Ambas tinham 17 anos:


—Pelo que vejo as duas moçoilas escaparam de novo essa noite, não é?


—Não, mestra! – respondeu Kammy – Não deixamos o Santuário nem de dia ontem.


—E porque estão sem máscara?


—Dormir com elas é impossível, Mestra! – retrucava Sammyrah. – Incomoda!


—Vocês estão nesse Santuário faz quase seis anos e ainda não se acostumaram?! Hoje o treinamento será mais do que duro, entenderam?


—Sim, Mestra... – responderam as duas juntas.


Elas colocaram suas máscaras e foram para o banheiro. Com o barulho, as duas garotas menores despertaram. Elas eram Danielle, também russa, de cabelos ruivos e com 11 anos, e Mireiya, grega, 10 anos e cabelos azulados:


—Bom dia Mestra. Dormimos demais? – perguntou Mireiya.


—Um pouco alem da conta.


—Ah desculpe-nos... – Danielle falou – É que ficamos acordadas até tarde ontem, jogando baralho.


—Não se fala mais nisso. Agora façam sua higiene matinal e venham tomar café. Estamos esperando vocês.


—Sim.


As jovens também se dirigiram ao banheiro. Shina retornou a cozinha e ajudou Marin e Helena a arrumarem à mesa. Alguns minutos depois, as garotas chegaram, usando o uniforme de treino do Santuário, que não era muito diferente do de suas mestras. Enquanto tomavam café, veio a notícia:


—Mireiya... Danielle... – Marin se dirigiu as discípulas. – tenho uma notícia para vocês.


—O que é Mestra? – perguntou a ruiva.


—Athena fundou uma escola e vocês irão estudar.


—COMO É? – As duas se invocaram.


—HAHAHAHAAHAHAHA SE FERRARAM! – riram Kammy e Sammyrah.


—Não riam de suas companheiras que vocês também irão estudar. – Shina completou.


—Ah Mestra! Isso não se faz! – reclamou Sammyrah. – Já não basta eu me matar treinando todos os dias nesse sol escaldante, queimando toda a minha pele branquinha? A minha família tem brasão! Meu sangue é azul! Eu não nasci pra essa vida! Não mesmo!


—Ah, cala a boca, perua! – Kammy falou, dando um tapa na cabeça da russa.


—Ora como ousa, sua...


—PAREM JÁ! – ordena Helena. – Sammyrah, você sabe muito bem que sangue nobre não faz diferença aqui. A não ser que seja de uma família influente do Santuário.


—Aqui só existe uma família influente... Que é a do Grande Mestre Saga. – Mireiya começou a tagarelar. – Sei que seu sangue está no Santuário há séculos. Que seus ascendentes foram grandes Cavaleiros do Zodíaco e que...


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—Chega Mira! Já sabemos de tudo isso! – interrompeu Shina. – As aulas começarão semana que vem. Vocês não têm escapatória.


—Mestra, quando nós terminarmos de tomar café, podemos nos banhar no riacho? – perguntou a francesa.


—Claro que podem, depois, direto para o treino. – respondeu-lhe a amazona de águia.


—E muita atenção! Aqueles discípulos do Milo, Camus e Afrodite andam rondando o lago. – alertou Shina. – Qualquer problema, já sabem.


—Sim, Mestra.


As garotas terminaram sua refeição matinal, pegaram suas toalhas e partiram para o riacho. Enquanto brincavam na água, nuas e sem máscara, escutam um movimento suspeito nas folhagens:


—JÁ SEI QUE VOCÊS ESTÃO AÍ... MELHOR SAÍREM, ANTES QUE EU CHAME NOSSAS MESTRAS. – gritou Kammy, nadando até a margem do riacho e lançando as máscaras de suas amigas para elas.


—LOUISE! PIERRE! ALEXANDRE! NÓS JÁ ESTAMOS DE MÁSCARA – completou Danielle.


Os três garotos saem de trás dos arbustos e se sentam à margem do Riacho. Pierre era francês, tinha 15 anos, os cabelos alaranjados, olhos vermelhos, pele branca, cerca de 1,75me 60 kg. Seu mestre era Camus:


Salut...


Louise era grego, tinha 13 anos, cabelos longos e castanhos, como seus olhos, pele bronzeada devido aos constantes treinos, 1,82m e 66 kg. Seu mestre era Milo:


—Fala garotas!


Alexandre era irmão gêmeo de Danielle. Tinha o mesmo tom de cabelo da irmã, porém seus olhos eram azuis. Ele tinha 1,70m e pesava 58 kg. Seu mestre era Afrodite:


—Ficaram sabendo da nova? Athena fundou uma escola e nós...


—Já sabemos! – todas falaram juntas.


—Ai que tom desagradável! – Pierre protestou. – Pelo jeito elas não sabem que nossos professores serão o Grande Mestre, o MM’s, a Madonna, o Vovô sarado, o Salvador da Pátria, a Miss Universo, a Ruiva Furação e a Wolverine.


—Vocês por acaso se referiam ao Saga, Mascara da Morte, Shaka, Dohko, Aiolos, Afrodite, Marin e Shina? – perguntou Sammyrah.


—Exatamente – confirmou Louise. – E como colega de classe teremos os ex-menudos, o Carneirinho, o Cangaceiro, o Leãozinho, Senhor Agulhadas, Mãozinha e o Mister Freezer.


—Os Cavaleiros de Bronze, Mu, Aldebaran, Aiolia, Milo, Shura e Camus, eu suponho. – pensou Mireiya.


—Isso aí, garota! É por isso que eu te amo.


—Ah, então essa escola será mais interessante do que eu imaginei... – falou Sammyrah. – Irei frequentar essas aulas com certeza.


—Outra escolha você não tem, ruiva. – falou o discípulo de Afrodite – São ordens de Athena.


—Você desobedece e crriiiiiiiiirrrkk...— disparou Louise, passando o dedo pelo pescoço.


—Pena de morte na certa! – completou Pierre.


—Vocês é que vão pegar pena de morte se não saírem daqui! – falou Danielle – Já extrapolamos. Logo nossas mestras virão nos procurar.


—Elas tem razão, moleques! Bora vazar! – disse o irmão de Dani se levantando. – Nossos mestres também devem estar atrás de nós.


Assim que os rapazes partiram, as futuras amazonas saíram do riacho e se vestiram. Cada qual a sua maneira falava de forma empolgada sobre a escola. Sammyrah, apesar de entrar na conversa das demais, em sua mente ela percebia que a escola seria a oportunidade perfeita para ela se aproximar dos Cavaleiros de Ouro, afinal ela queria ser muito mais do que uma simples Amazona de Prata ou Bronze.