SAGA HP; Sob uma Nova Visão

Algumas Explicações e Dobby é um Elfo Livre


Acordei com uma luz incômoda que me obrigou a abri os olhos, não estava mais prestes a morrer no chão úmido da câmara secreta. Estava em um lugar iluminado por uma luz branca muito forte mas consegui reconhecer como a estação de King’s Cross.

—Eu morri mesmo? - Pergunto para minha mesma pensando porque diabos tinha vindo parar aqui.

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—Não- Ouço uma voz doce respondo- Ainda tem muito o que viver Isabelle.

A Dona da voz aparece e eu a observo: Cabelos escuros escorridos sem vida, e um rosto pálido, olhos verdes-esmeralda divergentes, e notei um pequeno detalhe a cor dos olhos dela é exatamente igual à dos meus, igual aos de Salazar Slytherin.

—Quem é você? - Pergunto confusa.

—Mérope Gaunt- Ela responde tomando o lugar ao meu lado.

—Mãe de Tom? – Pergunto incrédula- Minha avó?

—Sim- Ela confirma parecendo triste- Não sabe como eu sinto muito por ele ser o motivo de você estar aqui agora.

—Mas eu não estou morta. Como?

—Sua mãe Eleanor Black-Mérope responde olhando para baixo- Ela teve a força e coragem para te salvar que eu não tive, por causa dela você ainda está viva.

—O quê? - Pergunto sem entender nada.

—Dumbledore irá te explicar melhor, seu tempo está acabando querida, precisa voltar logo- Ela responde e sorri para mim- Você tem os meus olhos, mas tem o nariz e o queixo do seu pai e do seu avô.

—Adorei te conhecer Mérope- Sorrio de volta- Mas eu realmente preciso voltar agora.

—Eu sei que sim-Mérope diz e beija minha testa- Boa sorte Isabelle Ariana Riddle, você vai precisar.

Ela desaparece na luz e tudo escurece novamente.

***

Nesse momento estou agora deitada em uma cama na ala hospitalar de Hogwarts lembrando do que eu havia visto não sei se é um sonho ou alucinação, mas me pareceu muito real, bufo porque tive o azar de pegar a cama ao lado do idiota do Gilderoy Lockhart que não para de me fazer perguntas sobre ele mesmo porque havia perdido a memória.

—“Não aguento mais”- Reclama Iris que está ao meu lado- “Já que esse inútil perdeu a memória eu posso comer ele agora? ”

—“Não”- Digo ignorando o meu forte desejo de não ouvir a voz dele nunca mais.

—“Isabelleeeeee por favorzinho, deixa eu comê-lo. Tenho certeza que não vai fazer nenhuma falta”- Ela pede manhosa e eu reviro os olhos.

—“Eu sei que ele não vai fazer falta, mas você não pode mata-lo, e não me questione"- Falo tentando soar brava mas acabo soando divertida.

—Você menina, está falando com uma cobra? Que língua estranha hein - Lockhart pergunta e eu aí eu percebo que eu não devia ter conversado com a Iris na frente dele- Isso é normal por aqui?

Ai se esse idiota sair contado que me ouviu falando ofidioglossia estaria ferrada. Olhei para Iris que me entregou a minha varinha.

—Obliviate- Lanço o feitiço apagado as memórias das últimas horas dele.

—Errr aonde eu estou? - Ele pergunta confuso e me olha- Quem é você?

—Que coisa mais irritante- Digo batendo a minha cabeça no travesseiro macio de uma vez e bufo.

“Devia reconsiderar a minha proposta Izzy”- Iris diz esperançosa se esticando na minha cama.

“Vou pensar no seu caso”- Digo irônica baixinho em língua de cobra e percebo que Lockhart não ouviu. Então suspiro ainda estou um pouco cansada depois de tudo o que aconteceu ontem, a enfermeira disse que talvez eu não levante tão cedo.

—Ai peste! - Falo irritada quando sinto as presas da Iris se cravarem no meu braço e seu veneno entrar na minha corrente sanguínea, me revigorando.

“Não reclama, que é remédio”- Iris fala e eu reviro os olhos.

***

—Professor Dumbledore, o que faz aqui? - Pergunto quando vejo o diretor se aproximando e me encarando por baixo dos óculos meia lua, especificamente as duas marcas de picada no meu braço.

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—Vejo que já descobriu uma maneira de se recuperar mais rapidamente- Ele diz e eu apenas concordo com a cabeça- Então toda essa confusão causada por um pequeno diário, Harry me contou que você descobriu a verdade que eu não lhe contei ano passado.

—Não toda- Digo com firmeza me sentando na cama- Sei que ainda não sei nem da metade, pode me contar?

—A verdade- suspirou Dumbledore- è uma coisa bela e terrível e deve ser tratada com bastante cautela. Mas, vou responder as suas perguntas, a não ser que haja uma boa razão para não o fazer, caso em que eu peço que me perdoe. Não vou, é claro, mentir.

—Bom...-Começo pensando em qual, das milhares de perguntas vou fazer primeiro- Minha mãe, por que a memória de Tom nunca falou nela? Ele a amava?

Dumbledore suspirou muito profundamente desta vez.

— Que pena, a primeira coisa que você me pergunta, eu não sei lhe responder. Mas talvez você descubra um Dia.... Não agora…Por ora tire isso da cabeça, Isabelle.

—Então por que eu não morri na câmara secreta? Antes mesmo daquela cobra me picar, eu estava melhorando, o veneno apenas me deu força suficiente para acordar na hora exata.- Falo de uma vez sem tomar tempo para respirar- E Por que o ferimento de Harry se curou sozinho? Simplesmente não faz sentido.

—Respire Isabelle- Ele diz colocando a mão no meu ombro carinhosamente- Vou lhe explicar, sua mãe Eleanor e a mãe de Harry Lilian, eram muito amigas e as duas quando se sacrificaram para salvar seus bebês criaram uma proteção muito poderosa, que seria ativa quando um estivesse perto do outro.

—Como assim? - Pergunto arqueando uma sobrancelha.

—Você quando estiver perto do sangue da Lilian essa proteção será ativada, e o Harry quando estiver perto do sangue da Eleanor essa proteção será ativada- Dumbledore me explica calmamente.

—Então quando Harry e eu estivermos juntos não poderemos morrer por meio de magia das trevas- Deduzo e o velhinho confirma- Por isso Quirrell não conseguiu encostar em Harry ano passado, porque eu estava perto.

—Se ele tivesse tentado te tocar aconteceria o mesmo, duas mães morreram para salvar seus filhos. Se existe uma coisa que Voldemort não consegue mais compreender é o amor. Ele não entende que um amor forte como o de uma mãe deixa uma marca própria. Não é uma cicatriz, não é um sinal visível… Ter sido amada tão profundamente, mesmo que a pessoa que nos amou já tenha morrido, nos confere uma proteção eterna. Está entranhada em nossa pele. Por isso Quirrell, cheio de ódio, avareza e ambição, compartindo a alma com Voldemort, não podia tocar em Harry, sua presença ativava a proteção e se tornou uma agonia tocar uma pessoa marcada por algo tão bom.

Demorou um tempo para digerir essas palavras, olhei debaixo da cama: Iris havia dormido. Por Merlin que cobra mais preguiçosa.

—Mais uma coisa- Começa agora um pouco hesitante- Tom, eu achei a memória daquele diário um pouco bipolar. Tinha vezes em que ele me tratava com carinho e simpatia, mas outras em que ele parecia...

—Parecia Voldemort? - Ele pergunta e eu confirmo com a cabeça e ele suspira- Tom Riddle e Lord Voldemort podem ser a mesma pessoa, mas mesmo assim foram bem diferentes. O Garoto que você conheceu por meio desse diário é apenas um reflexo do que foi o verdadeiro no passado: Apenas um adolescente brilhante e ambicioso com sentimentos bons e ruins dentro de si...Mas Lord Voldemort é um bruxo poderoso, totalmente cruel, perigoso e que não mede esforços para atingir os seus objetivos.

—Acha que ele pode algum dia voltar de fato? - Pergunto mesmo sabendo a resposta- Ele já quase conseguiu duas vezes.

—Embora você e Harry tenham apenas retardado a volta dele ao poder, da próxima vez só precisaremos de outro alguém que esteja preparado para lutar o que parece ser uma batalha perdida. E se ele for retardado repetidamente, ora, talvez nunca retome o poder.

Sorrio embora não acredite no que Dumbledore disse, mas isso é coisa para se preocupar em outra hora. Até que me lembrei de uma coisa muito importante e abaixei a cabeça.

—Vou ser expulsa? – Pergunto com voz baixa- Agora que o senhor sabe que fui eu que fiz aquilo contra os nascidos trouxas.

—De forma alguma- Dumbledore diz colocando uma mão no meu ombro para me confortar- Eu sei que não tinha a intenção e foi coagida.

—Obrigada- Falo e no impulso do momento eu o abraço- Obrigada mesmo por entender.

—Fico feliz que você e Harry estejam bem, novamente vocês passaram por uma situação muito perigosa.

—Posso te fazer mais uma pergunta diretor? - Pergunto e ele concorda- Eu dei uma pequena espiada na minha ficha médica e lá dizia que enquanto meus pais não estivessem aqui, O Professor Snape é responsável por mim, por quê?

—Hmmm vejo que puxou a curiosidade da sua mãe- Dumbledore diz sorrindo- Eu não sou o indicado para lhe contar isso, mas como eu tenho a impressão de que não me deixará sair até que eu responda.

—Não vou mesmo- Concordo com um sorriso travesso brincando nos meus lábios.

—Severo Snape é seu padrinho Isabelle- O Diretor responde e o meu queixo falta cair- Por isso ele não lhe trata com o mesmo desprezo que trata os outros alunos.

—Você está brincando- Foi a única coisa que eu consegui falar mas descartei essa hipótese quando vi o olhar sério- Não, não está. Mas como?

—Repito que não sou o mais indicado para falar sobre esse assunto, deve perguntar ao Professor Snape Isabelle...E sobre a sua verdadeira linhagem, julgo melhor manter em segredo, para sua própria proteção deves continuar sendo Isabelle Weasley.

—Você esqueceu Ariana- Digo com um sorriso que logo é retribuído pelo diretor, afinal Ariana era o nome de sua irmã.

—Sim, Isabelle Ariana Weasley…Oh quase me esqueci, gostaria de saber como esse diário chegou em suas mãos.

—Foi o a doninha pai- Respondo e Dumbledore me olha aparentemente- Lucio Malfoy, tivemos um pequeno desentendimento na Floreio e Borrões e ele deve ter achado que seria uma boa vingança entregar o diário de Voldemort para sua verdadeira filha.

Sorrio como nunca sorri antes, a Barbie Malfoy Pai vai se Ferrar Hehehehe.

***

Alguns minutos depois eu havia sido liberada da ala hospitalar, já me sentia completamente bem por causa do veneno da Iris e pela primeira vez eu vi o lado bom de ser a herdeira de Salazar Slytherin.

Estamos nesse momento Harry e eu na sala do Dumbledore enquanto Lucio Malfoy é descoberto e traz junto com ele um elfo doméstico que parecia muito maltratado, Harry já havia me falado dele se chama Dobby.

—Prove- Diz Lucio com aquele nariz empinado irritante.

— Ah, ninguém vai poder fazer isso — disse Dumbledore, sorrindo para Harry e eu. — Não agora que Riddle desapareceu do livro. Por outro lado, eu aconselharia você, Lúcio, a não sair distribuindo o material escolar que pertenceu a Lord Voldemort. Se mais algum objeto chegar a mãos inocentes, acho que Arthur Weasley será um que vai providenciar para que seja rastreado até você…

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Lúcio Malfoy ficou parado por um instante, e eu vi distintamente sua mão direita fazer um gesto involuntário como se quisesse alcançar a varinha. Em vez disso, ele se virou para o elfo doméstico.

— Vamos embora, Dobby!

Abriu a porta com violência e quando o elfo veio correndo para alcançá-lo, ele o chutou porta afora. Ouvimos Dobby guinchar de dor por todo o corredor.

Senti vontade de voar no pescoço daquele loiro oxigenado, como alguém pode ser tão cruel a ponto de machucar uma criatura pequena e que vive a vida só para servi-lo? Mas respirei fundo, Tom estava certo eu preciso parar de ser impulsiva igual uma Grifinória. Ao invés disso uma ideia de atingiu.

—Professor Dumbledore, será que eu pegar o diário dele emprestado? - Pergunto e Dumbledore me olha confuso- Tecnicamente ele me pertence, mas eu vou devolver. Só preciso fazer uma coisa.

— Claro, Isabelle — disse Dumbledore tranquilamente. — Mas se apresse. A festa, já se esqueceu?

Agarrei o diário e sai correndo da sala. Ouvia os guinchos de dor de Dobby se afastando para além da curva do corredor. Precisava executar o meu plano imediatamente.

—Harry me dá a sua meia- Peço e antes que ele possa me perguntar o porquê, o interrompo- Eu tenho um plano, confia em mim.

Harry mesmo desconfiado descalçou um sapato, depois peguei a meia pegajosa e imunda e meti dentro do diário. Em seguido corremos pelo corredor e alcançamos os dois na escada.

—Doninha Loira- Chamo o Lucio Malfoy que se vira para mim irritada pela forma que eu o chamei.

—Vim lhe devolver o seu presentinho que o senhor me deu- Empurro o diário nas mãos dele e sorri com deboche- Estou ciente que é falta de educação, mas penso que o senhor não foi muito legal na escolha.

—Que audácia- Lucio diz irritado e eu apenas coloco a minha mão na cintura- Mas o que se pode esperar da herdeira mestiça de Salazar Slytherin? Que ainda por cima está na Grifinória? Suponho que seus ancestrais estão se revirando no tumulo nesse exato momento.

—Certamente- Respondo friamente sem me deixar abater- Mas quem liga? Foram extintos exatamente por nutrirem o mesmo preconceito estúpido da sua família, então ouso dizer que prefiro não os ter conhecido mesmo, principalmente o seu Lorde.

Vejo a coragem se esvair lentamente dos olhos do Malfoy, então resolvo colocar mais lenha na fogueira.

—Eu lhe aconselho a tomar cuidado Malfoy para sua família não acabar como a família Gaunt- Falo com sarcasmo- Afinal o que seria do Mundo Bruxo sem suas famílias inteiramente puro sangue? Com certeza melhor, sem ignorantes que pensam que merecem mais do que os outros.

—Tem sorte de ser filha de quem é Senhorita Isabelle- Ele diz com os olhos queimando de raiva- Não posso lhe prejudicar, mas seria mais prudente se medisse essa sua língua antes que alguém a obrigue a fazer.

—E quem seria esse alguém? Você? – Pergunto rindo- Meu caro Malfoy, você não é páreo nem para o meu pai adotivo, eu vejo através de você, na sua mente. Sei que é um covarde, sei que foi apenas um capacho para o meu pai, então eu sugiro que se ponha exatamente no seu lugar que não lhe dá ao direito de ofender alunos de Hogwarts ou afastar o nosso querido diretor.

Harry olhou para mim com os olhos arregalados, com certeza ainda não se acostumou com o quanto eu posso ser impertinente quando eu quero. E Lucio nem encontrou palavras para responder então entregou o diário para Dobby assim como eu havia previsto e saiu andando.

—Abre- Harry encoraja Dobby que abre o diário e encontra a meia e arregala os olhos depois fica muito feliz.

Lucio virado para nós olha confuso então Harry suspende a calça mostrando a falta da meia, esse é o meu Harry, penso satisfeita.

—Você me fez perder o meu criado- Malfoy diz mais pistola do que antes e aponta a varinha para o Harry.

Eu entrei imediatamente na frente dele, sabia que o medalhão de Slytherin que estava de volta ao meu pescoço iria nos defender, mas nem foi preciso Dobby entrou na nossa frente também.

—Não vai fazer mal a Harry Potter- Ele diz e lança uma magia que lança o Lucio para trás que rola pelas escadas, três degraus de cada vez, e aterrissou como se fosse um monte disforme no patamar de baixo. Ele se levantou, o rosto lívido, e puxou a varinha, mas Dobby ergueu um dedo longo e ameaçador.

—Seu pais também eram muito intrometidos- Malfoy diz para Harry- Guarde minhas palavras Potter, muito em breve terá o mesmo triste fim.

—Blábláblá lá- Falo irritando o Malfoy- Nós dois sabemos que você late, mas não morde. Então por que não sai agora como o covarde que é?

Lúcio Malfoy não teve escolha. Com um último olhar rancoroso a nós três, puxou a capa para junto do corpo num rodopio e desapareceu depressa de vista.

—Harry Potter e Isabelle Weasley libertaram Dobby- Diz Dobby muito feliz- Como Dobby vai poder agradecer?

—Apenas aproveite a sua liberdade pequeno elfo, você merece- Falo para ele que me olha muito agradecido- Dobby é um elfo livre.

—Apenas me prometa uma coisa- Diz Harry voltando a pergunta do elfo- Nunca mais tente salvar minha vida.

***

—Harry, Ron, Izzy- Neville diz chamando nossa atenção e aponta para um lugar- È a Hermione

Virei meu olhar para aonde ele estava apontando e sim era Hermione totalmente recuperada e bem, nunca senti tanto alivio na minha vida. Minha amiga havia sido petrificada por minha causa e agora estava bem.

Corremos e a abraçamos, eu mais forte do que ninguém.

—Sinto Muito Mione-Disse apertando ela mais forte- muito, muito mesmo, eu juro que não queria.

—Eu sei, Dumbledore me contou- Ela diz com a voz esganiçada sendo espremida pelo meu abraço- Agora se não me soltar agora vai ser culpa sua.

A Soltei rindo e nos sentamos na mesa da Grifinória, muito felizes de estarmos os quatro bem e sem nenhum perigo pela frente e ficamos conversando sobre coisas aleatórias e rindo muito, ainda mais porque eu soube que meu irmão Percy havia conseguido arrumar uma namorada corvina. Até que Mcgonagall pediu silêncio para um comunicado do diretor.

—Quero ouvir uma salva de palmas para Professora Sproug e Madame Pomfrey, que ministraram a poção de mandrágora com absoluto sucesso em todos que haviam sido petrificados- E assim fizemos, os aplausos mais animados vinham da Grifinória- E comunicar que por causa do que aconteceu, como presente da escola: Todas as provas foram canceladas.

Todos aplaudiram menos eu e Hermione, ela ficou emburrada e eu dividida afinal depois da minha nota máxima eu gostaria de ter aquele gostinho de novo, mas também não tive tempo para estudar porque estava na enfermaria então paciência, começo a bater palmas também.

Até que a porta se abriu de repente e entrou ninguém mais ninguém menos que Hagrid.

—Desculpe o atraso- Disse Hagrid- A Coruja que entregou a minha ordem de soltura ficou perdida e confusa, uma maldita ave chamada Errol.

Rony e eu arregalamos os olhos, era da família Weasley, dele para falar a verdade. Então meio gigante mais amado pelo nosso trio veio até nós.

—Eu gostaria de dizer que se não fosse por você Harry, Rony Izzy e Hermione é claro. Eu ainda estaria sabe onde então gostaria de dizer obrigada.

Subi na cadeira para ficar a altura do Hagrid, precisava falar algo com ele que ninguém além dele e dos meus amigos poderiam ouvir.

—Eu sei que você sabe quem é meu pai biológico -Digo surrando no ouvido dele- Sinto muito por tudo o que ele te fez, obrigada por cuidar e gostar de mim mesmo assim.

—Que isso Isabelle? -Hagrid diz sincero -Você não é nada parecida com ele, é uma menina maravilhosa.

Sorrio e digo para ele o quanto sentimos sua falta.

—Hogwarts não existe sem você- Diz Harry levantando para o gigante e o abraça.

Dumbledore começou a aplaudir o guarda caça e todos os alunos do salão menos Draco e sua turma seguiram o exemplo. Virou uma salva de palmas maior do que a anterior. Mas não podia ser mais diferente Rúbeo Hagrid merece.

***

—Eu já disse Fred e Jorge Wesley não incomodem sua irmã com esse assunto -Dizem Molly rigorosamente.

—Mas ela viu Você sabe Quem jovem mãe, é o pai dela- Protestou Jorge.

—Estamos curiosos- Acrescenta Fred- Para perguntar como ele é.

—Pois fique descurioso -Diz Percy tão indignado quanto a mãe -Desde que chegou de Hogwarts Isabelle está trancada 24 horas por dia nesse quarto, acha que ela que falar sobre o assunto?

—Seu irmão disse tudo é ai de vocês se eu descobrir que fizeram uma pergunta dessas para ela – Molly diz arrastando os dois para o quarto.

Já eu enfio minha cara no travesseiro e grito. Desde que voltei para casa tem sido horrível, não consigo mais agir como antes e eles não estão me olhando mais como antes com exceção do Rony.

“-Sinto Muito Izzy”- Diz Iris subindo na minha cama e ela crava as pressas dela no meu cotovelo, o veneno entrando na minha corrente sanguínea me fez sentir melhor imediatamente é como um calmante me faz pensar com clareza.

—Já chega- Digo quando tiro a cara do travesseiro mais para mim mesma do que para minha cobra- O Próximo ano vai começar logo mas eu não aguento mais.

—“O que vai fazer?”- Pergunta uma Iris preocupada e eu nem respondo apenas pego minha mala e coloco algumas roupas dentro.

Ignorando os protestos da minha cobra eu a pego no colo e desço com a mala na mão até a sala agradecendo a Merlin que estava vazia, escrevi um bilhete rápido e peguei o pó de Flu em seguida entrei na lareira.

—Casa de Severo Snape -Murmuro claramente jogando o pó no chão que se dissolve em chamas verdes então me sinto ser sugada.

Não demorou muito para eu cair de uma lareira em um tapete vazio e para minha sorte ou azar essa sala não estava vazia.

—O que faz aqui Isabelle?- Pergunta um Severo Snape um pouco surpreso com uma sobrancelha arqueada.