Com as centenas de Fearlings perseguindo-os a uma velocidade alarmante, e que eles lutavam para acompanhar na esperança de conseguir se manter afastados, tudo o que Hiccup, Anna, Rapunzel e Merida podiam fazer era forçar suas pernas a se mover o mais rápido que podiam aguentar, correndo a toda velocidade para longe das sombras de olhos amarelos brilhantes. Enquanto corria, a princesa de Corona teve um vislumbre de onde Jack e Elsa estavam com Breu, percebendo que o bicho-papão não daria qualquer brecha para o espírito do inverno e a rainha de Arendelle serem capaz de lhes proporcionar qualquer auxílio. Isso, é claro, era ruim. Hiccup estava sem Toothless, que havia ficado na fábrica de brinquedos, a própria morena tinha apenas uma frigideira consigo, a princesa de Arendelle não portava qualquer arma e tudo o que eles tinham era a espada de fogo do chefe de Berk, que era inútil devido ao aviso de Jack para não se aproximar das criaturas, e o arco de Merida, que eles não sabiam se realmente funcionaria.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Qual o plano?! – A morena questionou em meio ao ardor em seus pulmões causado pelo corrida exaustiva que ainda estava realizando. Os músculos de suas pernas já estavam começando a latejar em protesto, indicando que ela não aguentaria mais tempo daquilo. Na verdade, nenhum deles iria. Eles precisavam de uma solução para aquele problema e precisavam disso rapidamente.

– Por enquanto, corram! – Hiccup foi o primeiro a responder, incapaz de pensar em algum plano mirabolante no momento. Tudo o que ele conseguia pensar era que eles deveriam fugir daquelas sombras, que, de acordo com Jack, não podiam sequer tocar. Assim que eles tivessem, pelo menos, um segundo de calma, ele poderia começar a pensar em um plano para se livrar dos ditos Fearlings.

– Isso não é um plano! – A voz de Merida veio de algum lugar do Palácio dos Dentes, visto que ela havia se separado do grupo durante sua corrida, levando consigo um grupo de Fearlings para persegui-la. A ruiva sequer conseguia preparar seu arco para atirar contra seus perseguidores, visto que o esforço empregado em fugir das criaturinhas negras era demais para que ela fosse capaz de realizar mais do que aquela atividade.

Hiccup puxou Anna para baixo quando um dos Fearlings que os perseguiam quase a alcançou, fazendo com que a sombra passasse direto pelo lugar onde a cabeça da princesa de Arendelle anteriormente estivera. Então, juntos, os dois começaram a correr em uma direção diferente, tendo em mente despistar as criaturas de olhos amarelados.

– É o que eu tenho agora! – O chefe de Berk finalmente respondeu a Merida, embora não tivesse certeza se a princesa de Highland havia sido capaz de escutá-lo, onde quer que estivesse. Olhando em volta, tampouco ele fora capaz de encontrar Rapunzel, tendo apenas a companhia de Anna em sua fuga apressada.

O treinador de dragões e a irmã caçula da Rainha da Neve continuaram a correr e, durante intervalos regulares de tempo, Hiccup observava por cima do ombro os Fearlings que os perseguiam. Tendo uma distância um pouco maior entre eles e seus perseguidores e com os olhos afiados em todos os pontos do castelo nas quais era possível que eles se escondessem para despistá-los, Hiccup finalmente decidiu-se pela pilha de semi-cilindros dourados nas quais estavam contidos os dentes das crianças de todo o mundo, rapidamente escondendo a si mesmo e a Anna por debaixo de alguns deles, percebendo por uma brecha pequena entre os objetos brilhantes como as criaturinhas sombrias pararam de se movimentar, procurando-os, mas sem encontrar.

– Anna, o que são essas coisas? – Ele questionou em um sussurro, temendo que os Fearlings poderiam ouvi-lo se ele falasse mais alto. Por sorte, a princesa de Arendelle havia entendido bem o que dissera, de modo que rapidamente respondeu, falando tão baixo quanto ele fizera anteriormente:

– Fearlings. – Ela respondeu, observando com as orbes azuis arregaladas como as ditas criaturas começaram a rodear a pilha onde estavam, procurando-os, embora, aparentemente, não obtendo qualquer resultado. – São lacaios do Breu. – Explicou, sabendo que o chefe de Berk precisaria de mais do que apenas aquela informação se queria ser capaz de bolar um plano bom o bastante para tirá-los daquela situação tão difícil. – Eles corrompem as pessoas, então, não deixe que cheguem perto de você. – Instruiu, fazendo o máximo para evitar fazer qualquer ruído para chamar a atenção das criaturas, que, agora, começavam a se dissipar e procurar Merida e Rapunzel, aparentemente desistindo de descobrir a localização da ruiva mais jovem e do castanho.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Como lutamos com algo da qual sequer podemos nos aproximar? – Hiccup questionou em voz baixa, observando enquanto os Fearlings se distanciavam para ir procurar pelas outras duas princesas.

Finalmente, os lacaios do Rei dos Pesadelos já não estavam por perto, de modo que o chefe de Berk e a princesa de Arendelle foram capazes de sair de seu esconderijo, apesar de se manterem alertas, para o caso de alguma das criaturas de sombra ainda estar por ali. No entanto, não podiam ver nada além do que compunha o Palácio dos Dentes ou ouvir muito mais do que os barulhos provindos do embate entre Elsa, Jack e Breu ou os de Rapunzel e Merida fugindo dos Fearlings.

Então, o castanho e a ruiva começaram a buscar as outras duas princesas, pois, a despeito do fato de que encontrariam mais inimigos, eles precisavam ajuda-las. Enquanto corriam pelo local, Hiccup estava tentando formular um plano para tirá-los daquela situação. Eles não podiam tocar os Fearlings, sequer aproximar-se deles parecia ser uma boa ideia. Ataques de longo alcance eram as únicas opções que restavam e, sem Toothless, ele estava de mãos atadas, pois, ao que parecia, usar sua espada contra aquelas criaturas era o mesmo que cometer suicídio. Rapunzel e Anna, absolutamente, não eram opções. A princesa de Arendelle não tinha qualquer arma, muito menos uma de longo alcance, e tudo o que a princesa de Corona tinha era uma frigideira, que seguiria basicamente o mesmo princípio da espada de fogo do chefe de Berk. Ele, porém, tinha a sensação de que estava esquecendo de algo, algo muito importante.

Foi apenas quando ele viu Merida, que corria na direção deles com dezenas de Fearlings perseguindo-a, que uma ideia brilhou na cabeça do castanho.

– Merida, seu arco! – Ele gritou, e, juntamente com Anna, dando meia volta para fugir dos monstrinhos que perseguiam a princesa de Highland, que vinha um pouco mais atrás deles agora.

– Tudo bem. – A ruiva mais velha concordou e, com alguma dificuldade por causa da corrida exaustiva, pegando uma das flechas de sua aljava e preparando-se para atirar enquanto ainda se movia. Finalmente, virou-se um pouco para trás enquanto ainda corria e soltou a flecha, que atravessou um Fearling, mas sem causa qualquer tipo de dano. – Não está funcionando! – Ela gritou, tentando realizar o ato mais uma vez e, quando o fez, obtendo o mesmo resultado.

Ao que parecia, não era qualquer ataque de longo alcance que seria o bastante para deter um Fearling. E, não sabendo absolutamente nada sobre eles, sendo aquela a primeira vez que havia ouvido falar daquelas criaturinhas, Hiccup não tinha ideia do que deveria tentar a seguir, deixando-o com apenas uma pergunta, que ele verbalizou:

– O que vamos fazer agora? – Ele se perguntou, ainda correndo a toda velocidade para fugir das dezenas de monstrinhos que o perseguiam.

...

De onde estava, Jack tinha uma ampla visão de Hiccup, Anna e Merida fugindo de dezenas de Fearlings. Rapunzel estava longe de ser vista, fazendo com que o albino concluísse que estava em outra parte do Palácio dos Dentes e, possivelmente, fugindo de mais daquelas criaturinhas sombrias. Mas, ele percebia pelos três companheiros que via de onde estava, que o chefe de Berk e as princesas de Arendelle e Highland já estavam ficando cansados e não aguentariam aquele ritmo por mais tempo. Ele precisava fazer alguma coisa.

– Breu, deixe-os em paz. – O espírito do inverno não sabia bem o porquê de ter dito isso, pois achava altamente improvável que o Rei dos Pesadelos fosse simplesmente acatar às suas palavras. Porém, não podia deixar de tentar. Ele estava preso ali, poderia pelo menos fazer alguma tentativa de ajudar os amigos, mesmo que fosse inútil.

– E qual seria a graça disso? – O espírito do medo zombou, soltando uma alta gargalhada logo em seguida, observando com uma atenção vaga os dois feiticeiros do inverno à sua frente, aguardando que fizessem alguma coisa. Como esperava, Elsa se manteve essencialmente calma, apesar de claramente nervosa, mas Jack explodiu.

– Seu desgraçado! – O guardião da diversão gritou antes de partir para cima do bicho-papão, jogando-lhe rajadas de gelo a esmo, mas sem conseguir acertar nenhuma delas em seu alvo.

Em um momento de distração do albino, Breu reuniu mais areias de pesadelo e arremessou-as por trás dele em sua direção, de modo que o Frost não conseguia ver o ataque que se aproximava dele. Elsa, porém, viu muito bem.

– Jack, cuidado! – Ela exclamou antes de correr o mais rapidamente que suas pernas podiam leva-la na direção dele e empurrá-lo para longe dali, mas acabando por ser atingida pelas areias no processo e arremessada para o chão, batendo o ombro direito com força contra o piso.

Ele, que havia caído ao ser empurrado pela Rainha da Neve, imediatamente se levantou ao vê-la caída e correu até ela.

– Elsa! – Exclamou, preocupado, abaixando-se ao lado dela enquanto se mantinha entre a rainha de Arendelle e Breu, por precaução caso ele decidisse recomeçar a atacar. No entanto, ele não o fez, apenas continuou observando tudo com um ar de diversão sarcástica, que, francamente, irritou o espírito do inverno.

– Eu estou bem. – Não, ela não estava bem. Seu ombro estava latejando e doendo infernalmente, de modo que ela pensava na possibilidade de tê-lo deslocado, mas é claro que não daria mais essa preocupação ao companheiro. Eles tinham outros problemas, bem maiores, no momento. Então, ela se levantou, lutando para manter a compostura. – Temos que fazer alguma coisa. – Murmurou para ele, embora mantivesse os olhos em Breu, alerta para o caso de ele retaliar. – Precisamos deter esses Fearlings. – Prosseguiu, olhando por um curto segundo para onde estavam Hiccup, Merida e Anna. – Eles não vão poder fugir deles por muito mais tempo. – Finalizou, assumindo posição de batalha quando percebeu que, novamente, o Rei dos Pesadelos começou a reunir areias de pesadelo para ataca-los.

– Eu sei. – Jack respondeu, arremessando em Breu uma rajada de gelo na intenção de atrasá-lo, a qual o bicho-papão defendeu sem demonstrar qualquer dificuldade. – Precisamos de mais ideias, Rainha da Neve. – Ele disse, por fim, incapaz de pensar em qualquer coisa para salvá-los.

– Sua vez. – Ela tampouco conseguia. Nada lhe vinha à cabeça, nada bom o suficiente para deter Fearlings. Apesar de que sua mãe lhe contara sobre as criaturas, ela pouco sabia sobre elas. Os lacaios do Rei dos Pesadelos não eram exatamente seu assunto preferido quando criança.

Elsa não tinha uma ideia, Jack tampouco. Então o que eles iriam fazer? Era apenas isso o que o guardião da diversão se perguntava enquanto tentava se concentrar em defender-se dos ataques de Breu e ataca-lo em resposta.

Foi apenas quando a princesa de Corona entrou em seu campo de visão, vinda às pressas de alguma parte do castelo, que uma ideia estalou em sua mente.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Espera! – Ele exclamou, recebendo a atenção de Elsa por um curto segundo antes que ela precisasse desviar de um ataque de areia negra. Ele se aproximou dela enquanto esquivava-se o quanto podia das investidas de Breu. – Talvez eu saiba de algo. – Declarou em um tom que sabia que apenas ela poderia ouvir.

...

Desde que se separara do grupo, Rapunzel não conseguira achar mais ninguém. Tudo o que conseguia fazer era correr o mais rápido que suas pernas podiam ir para fugir dos Fearlings que iam atrás dela. A parte do castelo na qual estava era mais vazia e ainda mais silenciosa do que a que encontrara primeiramente ao invadi-lo com seus companheiros.

Depois de minutos que mais lhe pareceram horas, ela encontrou seu caminho de volta para a parte principal do Palácio dos Dentes, onde todos os outros estavam. Enquanto corria, ela podia ver Hiccup, Anna e Merida fugindo das criaturinhas de sombra assim como ela fazia enquanto Jack e Elsa lutavam contra Breu. Nenhum deles estava em uma boa situação.

Ela voltou a se concentrar em fugir de sua morte iminente e sua mente só foi arrancada de seus esforços pela voz de Jack chamando-a o mais alto que o albino poderia gritar.

– Rapunzel! – Ela o escutou chamar a plenos pulmões.

– O que?! – Ela respondeu no mesmo tom, embora estivesse ofegante, exausta e ainda correndo. Os músculos de suas pernas estavam doloridos e sua garganta seca estava queimando. Ela sabia que não iria aguentar muito mais tempo daquilo, mas também sabia que não poderia parar de correr ou aquele seria o seu fim.

– Seus poderes! – Jack gritou enquanto se desviava de uma nova investida de Breu. A resposta fora tão vaga que a princesa de Corona iria arquear uma sobrancelha, se não estivesse tão exausta para fazer mesmo essa pequena ação. – Eles vieram do sol, certo?! – Ele questionou e sua linha de raciocínio ainda não estava fazendo qualquer sentido para ela.

– Sim! – Ela afirmou, ainda assim não entendendo o que poderia estar se passando pela mente dele. O que os poderes que ela uma vez tivera em seus cabelos, mas que agora era concentrado apenas em suas lágrimas, podia fazer contra criaturas como os Fearlings? Era nesses momentos que ela desejava ter lido alguma coisa, qualquer coisa, sobre os guardiões após ter retornado à sua verdadeira casa com seus verdadeiros pais em Corona. Talvez, se tivesse lido, ela poderia ser verdadeiramente útil.

– Como você os usava?! – Ele quis saber, esquivando-se de um novo ataque de Breu enquanto Elsa lançava espinhos de gelo no Rei dos Pesadelos, que, tal qual o guardião da diversão, desviava, ou, por vezes, simplesmente defendia sem aparentar qualquer dificuldade real.

Levou um curto segundo para ela processar a pergunta. Por que ele tinha um interesse tão repentino em suas antigas habilidades justamente naquele momento? Não era como se eles estivessem simplesmente tendo uma conversa calma e amigável sobre as habilidades que cada um deles possuía. Pelo contrário. Jack, juntamente com Elsa, se encontrava combatendo possivelmente o pior ser que já havia existido enquanto Rapunzel, juntamente com Merida, Anna e Hiccup, fugia dos lacaios do dito ser, que poderiam transformá-la em algo como o que eles eram.

– Cantando uma canção especial! – Ela gritou em resposta, continuando a correr, mas logo parando ao ver que apenas uma parede estava à sua frente e ela não tinha mais para onde ir.

Naquele momento, a jovem morena se viu sem saída. Tudo o que estava à sua frente era uma parede do Palácio dos Dentes e os Fearlings já a haviam cercado. Ela se virou para as criaturinhas, vendo-as se espalhar à sua volta, não a dando qualquer chance de fugir. Eles se aproximavam lentamente, como se estivessem saboreando o medo que nascera no coração dela. E, dada à pessoa a quem eles serviam, ela não duvidava disso nem mesmo por um segundo. Seu corpo começara a tremer involuntariamente e seus olhos se arregalaram em antecipação ao que viria a seguir. Ela seria transformada em algo semelhante a Breu e, na melhor das hipóteses, morta. Na melhor das hipóteses, pois ela preferia morrer a ir contra seus amigos e ajudar alguém tão desprezível quanto o Rei dos Pesadelos a destruir o mundo.

– Cante! – Jack pediu em tom de quase desespero. Ela concluiu que ele deveria estar vendo os Fearlings em volta deles. O guardião da diversão conhecera os cinco novos companheiros há pouco tempo, mas se importava com eles, e ela sabia bem disso. Porém, ainda não podia deixar de se sentir confusa com o pedido dele, mesmo na situação terrível em que se encontrava. O que ele pretendia com aquilo, afinal?

– Mas meus cabelos foram cortados...! – Ela tentou explicar, pois sabia que a canção, sem seu cabelo mágico, seria inútil. Suas lágrimas funcionavam sem as palavras mágicas, mas ela duvidava que fosse possível fazer algo com os Fearlings apenas ao chorar. Ela tampouco entendia no que a canção poderia ajudar, mas só podia concluir que tinha algo a ver com uma fraqueza que as criaturinhas de sombra possuíam e que ela não conhecia.

– Rapunzel, cante! – Jack, Elsa e Anna gritaram para ela, sendo eles os únicos que pareciam ter compreendido algo que ela não havia. Porém, ela não poderia descordar. Eles sabia sobre as histórias dos guardiões, sobre o Rei dos Pesadelos e, claramente, sobre os Fearlings. Se eles queriam que ela, que estava prensada contra a parede enquanto criaturas letais se aproximavam lentamente, cantasse, então ela confiaria em seu julgamento e o faria.

– Tudo bem! – Ela concordou e, desse modo, ela começou a cantar a antiga música o mais rápido que poderia falar sem que as palavras saíssem ininteligíveis.

– Brilha linda flor, teu poder venceu.

– Traz de volta já, o que uma vez foi meu.

– Cura o que se feriu, salva o que se perdeu.

– Traz de volta já, o que uma vez foi meu.

– O que uma vez foi meu.

Rapunzel não sabia em que momento havia fechado os olhos, ainda mais com tanta força, mas, assim que os abriu, viu possivelmente uma das cenas mais estranhas de sua vida. A pele negra dos Fearlings parecia brilhante em alguns pontos e fumaça saía dela, como se eles estivessem queimando. E, em acréscimo, as criaturinhas se afastavam da princesa de Corona quase como se estivesse com medo, como se ela conseguisse ser algo bem pior do que o que eles eram.

– O que está acontecendo? – Ela perguntou sem entender, inconscientemente dando um passo à frente e observando como os monstrinhos de sombra se afastaram ainda mais dela. Por sua visão periférica, viu que aqueles que perseguiam Merida, Hiccup e Anna fizeram o mesmo, possibilitando os três a pararem de correr. Todos os Fearlings estavam voltados para ela, e se afastando a cada passo que ela dava na direção deles.

– A fraqueza dos Fearlings. – Jack respondeu, lançando um sorrisinho irônico para Breu, que pareceu furioso ao ver seus lacaios fugindo tão covardemente de uma menina após ela cantar uma música. – É o sol. – Ele finalizou, girando o cajado entre os dedos e preparando-se para combater o Rei dos Pesadelos mais uma vez, agora sabendo que Rapunzel seria capaz de lidar com os Fearlings.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.