Ridículo Destino

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Duas semanas já haviam se passado depois da ida frustrada ao cinema, que pelo menos rendera algumas risadas posteriores. Haviam saído mais algumas vezes, e era incrível a quantidade de desastres que ocorreram durante os mesmos, felizmente sem que ninguém se ferisse, pelo menos não gravemente...

Orihime estava deitada em sua cama, era sábado à tarde e havia resolvido dormir para se preparar (física e psicologicamente) para se encontrar com Nell, Ulquiorra, Emi e Grimmjow, conhecera Grimmjow na semana anterior o que foi algo realmente bom já que ficara curiosa para conhecer o namorado de Emi.

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Porém, agora dormir parecia uma tarefa um tanto quanto difícil... Sendo assim Resolveu pensar em coisas agradáveis, talvez ajudasse a pega no sono. Lembranças da infância lhe vieram à mente, lembrou de um passeio que fizera com Ichigo e os pais até um lago onde havia um belo campo de flores, mais especificadamente, hibiscos. As imagens das quais se lembravam eram despedaçadas desfocadas, sem uma ordem correta, afinal, quem se lembraria em detalhes de algo que ocorrera à quase treze anos?

Acabou dormindo, sonhando com suas memórias, a mudança para Tóquio, quando conheceu Rukia e Muramasa, com o qual não falava há quase um ano, pois este se mudara para os Estados Unidos por conta de um intercâmbio. Logo tudo foi substituído por um lugar pouco iluminado, onde se encontravam apenas ela e Ulquiorra, o mesmo que ocorrera quando ficaram presos no elevador, só que dessa vez se beijavam, um beijo calmo e terno.

A garota se levanta instantaneamente. Tinha as bochechas coradas e uma expressão de susto no rosto.

- Ehhhhhhhh?!?! Mas o que eu estou pensando?! – gritava ela segurando a cabeça, como se a mesma estivesse girando. – I-i-isso não está certo! – choramingou encostando-se na cabeceira da cama. Quando passara a ver o garoto daquela maneira? Estava... Gostando dele?

Os olhos verdes do moreno ocuparam a sua mente, até a mesma perceber que estava pensando nele novamente.

- Ahhhhhhh! – gritou, segurando a cabeça mais uma vez. Parou ao pensar em algo. – I-isso deve ser por causa dos comentários da Nell-chan... é-é-é claro, deve ser isso!

- O que é culpa dos comentários da Nell?

Orihime quase pulou da cama ao notar Ichigo parado na porta de seu quarto.

- I-Ichigo? – ela tremia. – Desde quanto você está aí? – deu um sorriso forçado, tentando disfarçar o nervosismo.

- Desde o “Ahhhhhhh”. – disse imitando o grito da garota, rindo em seguida. – O que houve? Algum pesadelo? O povo dos castores subterrâneos de novo? – riu ao lembrar- se de um das vezes em que a ruiva foi até seu quarto no meio da noite, afirmando que um membro do tal “povo castor” que vivia no subterrâneo do planeta, estava escondido em baixo de sua cama. Ela acabou dormindo no quarto dele durante uma semana até ficar convencida que ele havia ido embora.

- Não foi um pesad-... Ou melhor... F-foi isso mesmo! – mentiu, pois afinal, não contaria que sonhara com o amigo do irmão, não é? – E não era o “Povo castor” era o Povo Toupeira.

- Hm... Sei. – Ichigo ficou sério, Inoue jamais soube mentir, mas se ela não queria contar não a obrigaria a fazê-lo. – Mas... E então, não vai se arrumar para sair com a Nell e o Ulquiorra?

- Ah, vou sim! Espera... Você não vai?

- Não estou com muita vontade de sair. – comentou desinteressado mexendo nos cabelos alaranjados. – Já sabe aonde vão?

- É uma pena... Agora que você falou Nell-chan não me disse aonde vamos. – ela colocou a mão direita no queixo, como se refletisse. – Quando perguntei, ela me disse ‘É uma surpresa!’ e saiu correndo e saltitando.

- Surpresa, eh? – ele pareceu pensar por um instante até um sorriso surgir em seu rosto, seguido de uma pequena risada. – Acho que já sei aonde eles vão te levar. O Ulquiorra provavelmente vai odiar como da última vez e acho que a Matsumoto vai ir também. – ele riu novamente.

- O que houve da última vez? E que lugar é esse? – perguntou a ruiva curiosa.

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- Se a Nelliel disse que é surpresa eu não vou estragá-la... Mas tenho que te avisar uma coisa: - ele olhou pra garota com uma feição descontraída. – Não chegue perto da bebida azul, principalmente se for a Matsumoto quem oferecer... Ah! E não aceite coisas de estranhos do jeito que você é, é capaz de...

- ‘De’?...

-... Bem... Só não aceite coisas de estranhos, está bem?

- Certo. – Orihime respondeu intrigado, o que Ichigo queria dizer com aquilo afinal?

A conversa foi interrompida por batidas na porta e o soar da campainha logo em seguida.

- Esperando alguém? – indagou a ruiva para o irmão mais velho.

- Eu ia perguntar a mesma coisa.

Os dois saíram do quarto e foram até a porta.

- É nessas horas que eu me pergunto por que não temos um olho mágico... – o comentário fez à ruiva rir. Ichigo abriu a porta e seu rosto pareceu ficar petrificado, para logo depois tornar-se tranquilo. A ruiva estranhou até ouvir o irmão saudar os recém chegados... – Byakuya, Baixinha, quanto tempo.

- Digo o mesmo, cabeça de cenoura. – sorriu a morena.

- Kurosaki... – saudou-o o Kuchiki mais velho.

- Onde está a Inoue?

- Aqui, Kuchiki-san! – sorriu Orihime saindo detrás do irmão e abraçando a amiga. – Eu não sabia que vinha hoje.

- Se tivessem nos avisado, teríamos ido buscá-los no aeroporto. – comentou Ichigo abrindo mais a porta para que os recém chegados entrassem no apartamento.

- Isso não seria necessário, eu pedi para nosso chofer vir em um vôo mais cedo e alugar um carro para nos levar até onde quiséssemos. – respondeu-lhe Byakuya.

- Exibido... – resmungou Ichigo baixinho para só ele ouvir, porém não pareceu funcionar, já que o mesmo lhe lançara um olhar ameaçador. – E como foi o vôo de vocês, Rukia? – perguntou, ele tentando provocar o mais velho, dando ênfase ao nome da irmã do mesmo.

- Hum?... Foi ótimo. – respondeu sem dar muita atenção aos dois já que conversava com Orihime.

- É claro que foi, viemos de primeira classe. – completou mais uma vez Byakuya, a fim de devolver a provocação.

- Exibid-

Mas antes mesmo de terminar de falar, o moreno já lhe lançava outro olhar ameaçador, como que prevendo o que este diria. Ichigo só pode rir de certa forma gostava de implicar com o Kuchiki, pois normalmente era difícil alguém tirá-lo do sério, excluindo é claro, o próprio Ichigo.

- O que você acha Byakuya-sama? – perguntou à ruiva, rompendo o clima pesado que se formara entre os dois.

- A respeito do quê? – indagou este, ele poderia não gostar do garoto de cabelos alaranjados, mas não tinha nada contra sua irmã, já que essa nunca lhe dera motivos para o mesmo.

- De saírem, você e a Kuchiki-san comigo e alguns amigos que fiz.

- Eu não sei quanto a você Bayakuya, mas eu vou. - sorriu Rukia, fazia algum tempo que não saia e seria uma ótima oportunidade para conhecer os novos amigos dos quais Orihime tanto falava além de poder ficar um tempo amais com Ichigo apesar de não admiti-lo, se esse fosse.

- Hm... Parece uma boa maneira de começar a conhecer essa cidade. Eu irei. –confirmou.

- Nesse caso eu também vou. – avisou Ichigo. Afinal, ele não perderia a oportunidade de torturar Byakuya, e mesmo igualmente não admitindo ficar um pouco mais perto de Rukia.