No capítulo anterior:

Neste momento a Capitã vê que a Assistente Social está chegando à delegacia. Ela comunica o fato à Beckett e ao Castle e vai abrir a porta para a Sra. Carter.

Rick olha para Kate e rapidamente sussurra para ela antes que a Gates retorne – Amor, eu amei tudo o que você falou. Foi muito intenso. Fiquei orgulhoso de você. Eu te amo. – Ele pegou sua mão e a beijou.

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— Hei, eu também amei cada palavra que você falou, viu? Eu também te amo. – Kate sorriu para ele.

Gates e a Sra. Carter adentram à sala acompanhadas de um casal, onde o homem era muito parecido com o Petter. A Assistente social faz as apresentações e informa que o moço é o tio do garoto e comunica que houve uma reunião na família St’Jones, onde foi decidido que seriam eles, por serem os mais novos e que ainda não tinham filhos, que iriam ficar com a guarda definitiva do pequeno. Os papéis da adoção iriam começar a correr, obedecendo aos prazos legais.

A Assistente Social entregou a Kate e ao Castle um documento que dava por encerrada a guarda provisória do pequeno Smith, hoje Petter St’Jones Smith.

O casal St’Jones agradeceu a detetive Beckett e ao Cestle todo o carinho dedicado ao Petter e disseram que a casa deles estava aberta para qualquer momento em que eles quisessem visitar o garoto.

Kate pediu licença para carregar o Petter pela última vez. Em seguida a Gates, a Sra. Carter e o casal St’Jones retiraram-se da sala para que Beckett e Castle pudessem ficar mais à vontade com o bebê.

Melodia

Kate foi até o bebê conforto e viu que seu garotinho tinha acabado de acordar e estava risonho e balançando os bracinhos para ela. Ela abriu o cinto de segurança e o carregou. Ela o abraçou e encostou seu rosto ao do garotinho e ficou conversando com ele – Hei, Petter, eu adorei ficar com você esses dias, viu? – Ela cheirou o bebê carinhosamente e se emocionou. – Você é lindo, Petter. Você é um docinho. – Ela ficou olhando para cada ponto do seu rosto, como que para memoriza-los. Seus olhos expressivos, a boca linda que sorria para ela e que quando estava com fome sugava faminto a mamadeira. – Eu me apaixonei por você, Petter e vou sentir muito a sua falta. Eu não sabia que ia sentir tanta falta de um ser tão pequenininho quanto você. Eu não tinha ideia. Toda vez que eu tomar banho naquela banheira eu vou me lembrar de você, peixinho. Eu estava acreditando que eu ia ficar com você e que eu ia ser a sua mamãe e o Rick ia ser o seu papai. Você ia ser o nosso filho e logo logo já iria ganhar dois irmãozinhos. – Ela fungou e sorriu ao mesmo tempo – Mas você tem um titio e uma titia que vão dedicar a vida deles para você e deverá ganhar irmãos a qualquer tempo. E também tem muitos primos, meu bem. Mas eu e o tio Rick vamos te ver sempre, meu lindo. Pode esperar. – As lágrimas escorriam pelo rosto de Kate e Petter olhava e sorria para ela, colocando suas pequenas mãozinhas no seu rosto e puxava seu cabelo.

Castle percebeu que Beckett estava emocionada e, como também queria se despedir do bebê, encostou-se à sua noiva para tentar amenizar seu sofrimento – Hei, garotão, se hoje você já faz as mulheres chorarem por você, einh... Quando crescer, você vai arrasar corações, cara. – Ele sorriu e piscou para Kate, percebendo que atingira seu objetivo, pois ela parara de chorar e sorriu para ele.

— Castle! – Kate sorri para o noivo – Petter, não liga para o tio Rick. Ele é um abusado.

Neste momento a Gates, a Sra. Carter e o casal St’Jones retornaram à sala.

Castle abraça Kate e o bebê ao mesmo tempo e fala para o garotinho sem cerimônias - Petter, em breve levaremos para você dois bebês para você se brincar. Mas se forem meninas, eu vou logo te avisando, você nem vai encostar nelas. Elas só vão brincar com garotos depois dos 15 anos e namorar depois dos 30. – Todos sorriram na sala.

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— Ah, tá bom, Castle. Vai sonhando.... Como se você fosse ter controle sobre elas... – Falou Kate sorrindo e deu o derradeiro beijo nos cabelos do bebê e o entregou aos tios.

O casal St’Jones reiterou o convite no sentido de que Kate e Castle poderiam visitar o bebê na hora e no dia em que eles quisessem.

— Nós iremos, pode ter certeza, não é Caste? – Falou Kate. – Nós nos apaixonamos por ele. Já que não pudemos ficar com ele por motivos óbvio, iremos visita-lo sempre.

— Sim, Kate, iremos sempre. – Falou Castle sorridente.

Antes de sair a Sra. Carter falou abertamente para Beckett e Castle na frente do casal St’Jones. – Detetive Beckett e Sr. Castle. Eu vejo que vocês se apegaram bastante ao Petter e, com toda razão, estão bastante preocupados com o seu futuro. Quero despreocupar vocês. Não há razão para vocês ficarem assim. Não é segredo para o casal St’Jones que eles e toda a família deles foram severamente fiscalizados de perto acerca da idoneidade moral, psicológica e psiquiátrica deles a fim de verificar se tinham condições de receber o bebê de volta e se eles aqui presentes tinham capacidade de ter a guarda definitiva do Petter. Fizemos este rastreamento porque o criminoso faz parte da família. O Sr. St’Jones aqui presente é o irmão mais novo do John St’Jones. Contudo, depois desta severa fiscalização, descobrimos que o criminoso tem um sério problema de saúde. Ele tem um distúrbio psíquico muito grave, e estava em tratamento e tomava medicamentos controlados, contudo, não só abandonou o tratamento como também deixou de tomar os remédios. Então o seu problema se agravou e ele cometeu esses crimes hediondos. Matou o cunhado e sua própria irmã. O seu problema de saúde não afetava seu trabalho, somente afetava sua vida familiar. Mas ele não mais prejudicará a família porque será julgado e mesmo que a justiça decida que o crime foi cometido devido a problemas psíquicos, com certeza ele não ficará em liberdade, ele deverá ficar recluso num hospital para criminosos com problemas psiquiátricos. E este problema de saúde que o John St’Jones sofre não é hereditário, ou seja, seu irmão mais novo não tem risco de ter. O risco que ele tem é o mesmo que qualquer ser humano tem. Fizemos também uma pesquisa como são criadas todas as crianças da família St’Jones e ficamos satisfeitos com o que vimos. Todas são muito felizes, saudáveis, muito bem vestidas e alimentadas. Todas frequentam a escola e são excelentes alunas. Sobre esse assunto eu já conversei com a Capitã Gates. Então, detetive Beckett e Sr. Castel, o Petter ficará em ótimas mãos.

Após a despedida da Sra. Carter e do casal St’Jones, eles se retiraram, seguidos pela Capitã que os acompanhou até a porta do elevador.

Kate, sensível, já estava chorando com saudades do pequeno. Rick sentou-se junto da noiva e a abraçou, entregando-lhe o lenço. – Querida, não fique assim. Ele estará bem. Você ouviu tudo o que a Assistente Social falou. A família dele é excelente e todas as crianças são muito felizes. Você viu o olhar de ternura com que os tios lançaram para ele. E nós poderemos visitá-lo quando você quiser, eu já te prometi. Lembre-se que em breve você vai estar com os nossos dois bebês nos braços.

— Eu sei, Rick. Eu entendi e aceitei. Eu sei que ele vai estar muito bem com a própria família dele, com os tios e os primos, mas é que eu estou com saudades. Somente isto.

A Capitã retornou e percebendo o estado de Beckett, comentou – É detetive, você está totalmente mudada. A gravidez a tornou muito sensível. Com certeza você não tem condições de trabalhar nesta delegacia. Eu entendo você perfeitamente. Eu, quando ficava gravida, também ficava muito sensível, só que eu precisei trabalhar porque não tínhamos condições financeiras para nos manter somente com o salário do meu marido. Então, foi dureza para mim. Posso lhe adiantar, detetive, que eu vou, pessoalmente, tratar do assunto da sua licença sem vencimentos. Sou mulher, sou mãe e sei o que é uma gravidez assim, e ainda mais no seu caso, de gêmeos.

Kate e Castle despediram-se cordialmente e foram embora, mas antes pediram a Gates para não comentar sobre a gravidez para ninguém, porque eles mesmos queriam contar e ela entendeu e concordou.

No caminho, passaram no shopping, na mesma loja onde compraram o berço e, por este ainda não ter sido entregue por culpa exclusivamente da própria loja, Castle disse que não queria mais aquele berço porque não precisaria mais. Em seu lugar, pegou um documento que representava o valor do seu crédito naquela loja. Eles usariam para comprar coisas para os seus bebês, mas somente quando o quarto deles estivesse pronto.

Seguiram para o restaurante onde eles adoravam ir. Tinham que comemorar a notícia da gravidez de Kate. Castle sempre tinha uma mesa reservada naquele restaurante. Era em um local privilegiado, pois ficava bem separada das demais mesas e, ao invés de cadeiras, a mesa era ladeada por sofás próprios. Sentaram-se lado a lado. Como Kate estava sem poder ingerir bebida alcóolica, pediram suco de uva e brindaram a chegada dos bebês. Trocaram selinhos a todo o momento e Rick se apossou da mão de Kate e ficou a fazer carinhos nela. Após o jantar, pediram sobremesa e Rick deu Graças a Deus por Kate não ter desejos estranhos, porque não iria saber o que fazer.

http://www.youtube.com/watch?v=Kuz2dZWM4RI

Eles estavam nas nuvens de tão felizes. Castle pediu mais suco de uva. Depois que o garçom os serviu e se afastou, Rick pegou as mãos de Kate e levou-as aos seus lábios e depositou um beijo suave em cada uma. – Kate, você sabe que desde o momento que eu coloquei os olhos em você, eu fiquei louco de paixão. Você era a mulher mais linda que eu já tinha encontrado na minha vida, e ainda é. Essa paixão amadureceu e se transformou em amor e desde então, não penso em outra mulher que não seja você. – Kate o olhava maravilhada – Só que foram quatro anos de muita tensão sexual, muito desencontros, muitas palavras ditas erradas, muitas brigas por causa do amor reprimido e eu já não suportava mais e, para piorar a situação, você tinha me expulsado da sua vida mais uma vez e eu, mesmo sofrendo muito, decidi que seria melhor desistir de você. Uma decisão bastante difícil, mas ou eu fazia isso ou nem sei o que aconteceria comigo. Eu estava me anulando. Eu acho que eu ia ficar louco. Então você aparece na minha porta, molhada de chuva, linda, dizendo que me queria e que só pensava em mim. Foi Deus que mandou você para mim. Tenho certeza. E já temos quase dois anos juntos desde então. Eu te amo, você sabe. – ele sorriu e deu um selinho suave nela - Então, Deus para abençoar nosso amor, nos mandou esses dois bebês que eu já amo tanto. – Ele olhou para Kate com carinho e acariciou seu ventre, mesmo plano, pois sabia que ali estavam acomodados seus dois tesouros. Se eu já te amava perdidamente, agora eu nem tenho palavras para descrever o amor que sinto por você. Você é diferente. Você é única. – Rick tira do bolso interno do paletó uma caixa de tamanho médio forrada de feltro vermelho, que Kate logo identificou como caixa de jóia. – É para você, amor. É para marcar esse momento tão importante das nossas vidas. – Beckett abriu a caixa e ficou extasiada com o que viu. Um conjunto de quatro peças. Um par de brincos, uma pulseira e uma corrente. Todos de ouro. A corrente era grossa e carregava um pingente grande de pedra preciosa verde, aproximadamente três centímetros, em formato de coração, encrustado em ouro. Cada brinco tinha pendurado também coração idêntico, só que em tamanho menor. E a pulseira, também tinham diversos corações pendurados, do mesmo material.

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— Rick, você é louco – Kate sussurrou. – Você gastou uma fortuna para comprar isto, amor. São esmeraldas.

— Kate, nada se compara ao amor que eu sinto por você. E não se preocupe com esses detalhes de preço, querida. Apenas aproveite. – Rick começou a tirar os brincos que ela estava usando, entregou-os a ela e os substituiu pelos novos. Colocou também a corrente a pulseira. Kate estava usando uma calça e uma blusa decotada, ambas pretas e as jóias sobressaíram maravilhosamente bem. Ele a olhou e ficou admirando. Sorriu. – Kate, você é a minha deusa. Seus olhos até parecem que estão mais verdes por causa das esmeraldas. Quero que você saiba que eu já era o homem mais feliz na face da terra simplesmente pelo fato de te ter. Agora, que você me deu mais dois filhos eu não consigo expressar em palavras o tamanho do meu amor por você. – Ele se aproximou e a beijou apaixonadamente, aproveitando que a mesa deles ficava em um local mais isolado.

— Oh! Rick. Obrigada, amor. Eu também te amo e os nossos bebês vieram realmente para sacramentar nossa união. Quando olharmos para eles, veremos neles o nosso amor. Obrigada por me fazer mãe dos seus filhos, Rick.

Quando saíram do restaurante ficaram aguardando o manobrista trazer o carro. Rick abriu a porta do carro para Kate e, em seguida, deu a volta no veículo e sentou-se ao volante.

Rick dirigia com a mão esquerda, usando a direita para fazer carinhos na perna de Kate. – Pois é, amor, eu estou nas nuvens de tão feliz.

— Eu também, Rick.

— Tomara que a Gates telefone amanhã para você para dizer que seu pedido foi deferido. Então você vai ficar somente cuidando da sua saúde, da nova decoração do loft e supervisionando a organização do nosso casamento, amor. – Sem perder o controle da direção, ele sorriu e olhou para ela. – Kate, quando eu falei sobre mudar a decoração do loft, isso se você preferir continuar morando no loft. Mas se você quiser, compramos uma casa ou uma nova cobertura. Você decide, amor.

— Não, Rick. Eu amo o loft, inclusive do modo como ele é decorado. É muito espaçoso. Vou apenas conversar com um arquiteto para tirar a cara de homem solteiro de lá. Somente. Vou colocar um pouco de mim também, e principalmente no nosso quarto, viu amor? Assim que o projeto ficar pronto eu te mostro para você dar sua opinião.

— OK. Eu te amo, Kate.

— Eu também te amo, Rick.