Revolutionary Hearts

Capitulo 24: É O FIM DO BLOQUEIO CRIATIVO!


"Você poderia se exasperar menos se não perturbasse o equilíbrio da sua delicada constituição exercendo o ato de CALCULAR."

—O príncipe dos Canalhas, Loretta Chase.

A volta para casa fora tranquila, sem nada demais. Com a pausa na nevasca, abrir caminho na porta de casa não foi problema nenhum para o loiro abrir caminho de volta para a casa de Dadan, e Koala não pareceu ter problemas com andar até em casa enquanto negava eternamente as propostas do noivo de carregá-la:

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—-Por Deus, Sabo! Eu levei um tiro, não perdi as pernas!

—-Pssssh! Mais baixo! Quer que Hack te ouça?

—- Não acho que conseguiria fazer um tom de voz alto o suficiente para alcançar a costa!

—-Mas e se ele tiver voltado mais cedo? Não podemos prever os movimentos desse seu tio estranho!

Koala murmurou alguma coisa facilmente reconhecida como "Monsieur hipocrisia", e Sabo viu isso como um sinal para mudar de assunto.

—-Não está com frio?

Se estivesse em condições de mover as clavículas, Koala teria dado de ombros.

—-Na realidade, não. Você soube escolher um casaco bem quente.

—-Apenas peguei o mais grosso que achei nas suas coisas.

—-Ah, si..... Espera, você mexeu nas minhas roupas?

Sabo estava em condições de dar de ombros.

—-Eu tinha que tirar roupas de algum lugar.

—-Não do meu armário! Não sabe quão grande é a falta de educação de xeretar as roupas das mulheres? Você podia ter visto minhas roupas de baixo ou....

Sabo sorriu amarelo.

—-Eu já o fiz, se lembra? E,se não em engano, ainda estavam em você.

Ele torcia para que pelo menos uma parte da vermelhidão no rosto dela fosse vergonha, e não inteiramente ira contida por estarem em espaço público.

—-Eu podia muito bem ter usado suas roupas, sabia?

—-Ah, mas eu me diverti olhando seu baú. Aliás, descobri certas peças que gostaria muito de te ver usando.
Logo logo, a pobre mulher já estaria roxa.

—-Como se homens se preocupassem com o que as mulheres vestem.

—-Você tem um ponto. Na realidade, "nada" é a única tendência que realmente nos agradaria se estivesse na moda.- Por um segundo, ele teve certeza de que levaria um soco- Mas devo admitir que a minha camisa ficou bem melhor em você do que em mim.

—-Deve ser porque meu sangue estava nela.

—-Não acho que meu gosto seja tão mórbido assim.

—-De qualquer forma, eu vou lavá-la, mais tarde.

—-Nesse frio? Vai ferir seus dedos.

—-Por favor, eu estou com um rombo nas costas e nem por isso estou parada. Ferimento algum me importa.

—-Mas mesmo assim.....

—-Se abrir a boca para falar outra bobagem, melhor ficar calado.

Nunca diz nada que presta.

Sabo não tinha a menor noção do que dissera para irritar tanto a mulher (ou era isso que ele dizia para si mesmo), mas parecia ofendido:

—-Eu posso falar coisas muito bonitas, se quer saber.

—-Ah é mesmo? Prove.

Ele inflou o peito, mirando o horizonte, como se fosse proferir uma incrível teoria sobre como faria mais sentido se abóboras dessem em árvores e jabuticabas em arbustos baixos, tomando fôlego para proferir....

—-Eu!

Ela realmente não sabia o que estava esperando.

—-Controle seus ímpetos narcisistas, boca suja! Não quero que Luffy aprenda a falar coisas tão feias, é muito menos mentiras!

—-Agora eu fiquei ofendido pra valer.

—-Não fique, está apenas negando a realidade.

Sabo colocou as mãos atrás da cabeça.

—-É sério que eu te pedi em casamento?

—-Totalmente. Vai ter de me aturar até que a morte nos separe.

Sabo preferiu ficar calado e simplesmente segurar a mão da noiva, brincado de girar o anel largo no dedo anelar dela até chegarem em casa e serem separados por um Luffy com ataque de carência é uma Dadan praticamente empurrando o filho na carruagem para ir ao mercado.
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Vinte minutos no mercado e Sabo resolveu ir embora a oé, largando a tutora para trás.

Em dez minutos correndo, já estava em casa e abrindo a porta da biblioteca, apenas para encontrar uma grande decepção.

—-Ace?-O irmão mais velho estava sozinho, jogado no sofá geralmente ocupado pela (quase) cunhada- Aonde está a Koala?
O moreno levantou o chapéu do rosto para responder, encarando o irmão com uma expressão de que estava claramente o julgando por não conseguir passar meia hora longe da noiva.

—-Saiu.

—-Para onde?

—-Não sei.

—-Como não sabe?

Ele jogou o chapéu de volta no rosto, cruzando os braços atrás da cabeça antes de responder.

—-Eu não me interessei em perguntar. Saber coisas sobre a sua mulher é responsabilidade sua.

—- Ela é sua cunhada, sabia?

—-QUASE cunhada, na verdade.

Sabo soltou um suspiro, se sentando.

—-Até você precisa ficar me lembrando disso?

—-Eu não vou deixar ela se divertir sozinha.

Depois disso, alguns minutos de silêncio se seguiram, quebrado apenas pelo irritante "clock, click" do abre e fecha do relógio que Sabo teimava em repetir.

—-Há quanto tempo ela saiu?

—-Que horas são?

—-Duas e meia.

—-Então.... Faz uns vinte minutos.

—-Tem certeza?

—-Se eu disser que tenho, você cala a boca?

—-Eu não entendo! - Ace tinha capacidades perceptivas o bastante para ver que isso significava um não.- Já é. Segunda vez que ela sai e não diz pra onde vai!

—-Ela já está nessa casa a quase 20 dias. Não pode esperar que ela ficasse enfurnada aqui o dia inteiro.

—-Mas nós saímos para caminhar juntos todos os dias! E passamos dois dias na outra casa!

Ace fez questão de levantar o chapéu outra vez apenas para lançar um olhar significativo para o irmão. Mas Sabo não captou a mensagem e continuou falando.

—-Parece que Hack sabe aonde ela vai. E Dadan me disse que ela provavelmente foi a biblioteca, mas eu sei que ela não foi! Porque quando caminhamos até a biblioteca, demoramos vinte minutos para ir, e vinte minutos para voltar. E, da primeira vez, ela só ficou meia hora fora! Essa diferença de dez minutos não confere!

—-Ela pode ter corrido.

—-Não, ela não estava suada quando chegou. Além disso, não há muito outros lugares por perto que uma mulher possa se interessar, já que não há nenhum distrito comercial a menos de meia hora de distância a pé. E ela não usa a carruagem nem cavalga. O que você acha?

—-Acho que se você se deu ao trabalho de cronometrar e calcular tudo isso, deve realmente gostar dela. Como consegue?

—-Calcular é fácil para mim, mas não desv....

—-Não isso, besta! Como consegue gostar de alguém que é sarcástico, irônico é fã troça de você o tempo todo com você?
Sabo abriu e fechou a boca várias vezes. Ele não conseguia explicar. Talvez.... Talvez porque ele queria gostar dela? Não,não, isso não. Talvez porque ela cozinhava bem....? Não, também não. Isso era muito idiota.

—-Eu.... Eu não sei.... Ela.... Ela me deixa...

—-..confuso? Com cara de idiota? EM PÂNICO?-- Tudo isso era verdade, claro, mas não o que ele queria dizer no momento.

—-... Sem ar....?- também não era isso o que ele queria dizer. Falando a verdade, ele não tinha nenhuma noção do que queria ou deveria dizer.

—-A menos que ela te dê um soco na barriga todas as vezes que te vê (o que eu particularmente não vou estranhar se for verdade), eu sinto dizer que o nome disso é asma. Ou talvez bronquite ou reumatismo.

—-Minha saúde é boa, e sabe disso. Anos vivendo com essa família nos deram uma imunidade melhor que a média. Não falo "sem ar" nesse sentido.

Ace arqueou as sobrancelhas.

—-Espero seriamente que não esteja falando NAQUELE sentido, então, porque se for Hack te mata quando descobrir.
Sabo saltou na cadeira, sentindo todo o sangue que tinha nas veias subir para o rosto.

—-O que.,..O que está passando nessa sua cabeça pervertida???!?!?? Eu... Eu.... Eu..... Nunca....

—-Sua reação não está dando muita credibilidade às suas palavras, sabia? Nem as palavras, para ser sincero, estão ajudando em alguma coisa. Além disso, vocês passaram uma noite inteira sozinhos, o que é.....
Sabo se levanto com outro salto.

—-ESTOU SAINDO.

Ace riu.

—-Clube do livro?

Mas Sabo já tinha saído, deixando para trás um irmão gargalhando sobre sua lerdeza e estupidez.
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