20 anos depois…

Kamloops - Canadá.

— Não tem medo que, por acaso, eu queira lhe jogar dessa ponte?

A ruiva ri de olhos fechados, óbvio que ela já tinha sentido a presença dele a quilômetros, mas era divertido ele sempre dizer isso, desde quando ela completou seu crescimento completo e ele quis a ver pela primeira vez.

“Parabéns por acabar o crescimento e não morrer, sei que estão em Seattle e gostaria de vê-la, o que acha de me encontrar em Kamloops?”.

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Foi a primeira vez que enganou os pais e nunca mais parou, sente que seu pior ato foi com doze anos de existência, onde aprovou a “ideia” de seu pai, idéia que ela mesmo manipulou com seu dom, seus pais sabiam de seu poder de manipulação da mente, mas nunca pensariam que a princesinha da casa faria isso.

— Somos imortais Alec, eu não morreria só por você me jogar… Pode me dizer o que quer? Nosso combinado é no máximo você vir para cá, vinte vezes ao ano e não nove vezes ao mês.

— Que isso noivinha, não posso vir lhe ver? Olha que posso não querer mais esse casamento. - Alec a provoca e antes dela poder responder, ele a beija, no começo tudo era um jogo para conquistar o trono apenas para ele e sua irmã, mas depois percebeu que preferia os três tronos ocupados e Renesmee sentada ao seu lado,o moreno sorri ao morder levemente o lábio dela, saboreando o sangue que sai dali — Você daria um belo café da manhã, minha pequena.

Renesmee mesmo inebriada pelo momento acaba rindo e negando com a cabeça, ela sabia que ele não tinha jeito e gosta disso, ela tem que admitir que realmente gosta dessa maldade que corre nas veias dos dois.

— Você ainda não me respondeu, o que faz aqui Alec?

— Eu ainda não consegui tirar essa teimosia de você, como pode isso?

— Não seja cínico, você nem tentou isso, o que quer aqui novamente querido?

Alec revira os olhos, ele realmente tinha vontade de matá-la em quase todos os dias de sua vida, mas fazer o que, ele precisava dela, não ousaria dizer em voz alta, mas tinha certeza que ela era sua parceira, do mesmo modo que Bella e Edward e Marcus e Didyme e como isso o irritava, ter um ponto fraco em seu lado.

— Bem, iremos nos casar e nesse ponto ainda sou das antigas, não me olhe de forma julgadora, meus pais não tinha joias como sabe, eram bem pobres e até acreditavam em bruxaria mesmo sendo real… Depois que entrei para os Volturis, vi algumas histórias de amor e uma das primeiras coisas que fiz ao me tornar uma pessoa de posses foi comprar um anel para entregar a quem casasse… Ele fica no banco aqui, era mais perto do meu fardo pessoal sabe, quero te levar lá para ver se lhe serve.

Renesmee o avalia por alguns segundos, ela sempre confiava e desconfiava de Alec, mas realmente gostava do vampiro, mesmo que nunca fosse falar isso em voz alta.

— Está bem, então vamos… Não acredito que fugi dos preparativos de tia Alice, para você vir me falar de anel.

A ruiva brinca com ele, mesmo que saísse andando com ele, a mesma poderia fingir que não se importava, mas percebeu o quão incomodou o moreno a lembrança de seus adoráveis pais e como queimou a fogueira, os dois poderiam ter chegado em segundo no banco, mas preferiram ir andando, eles gostavam de chamar atenção e isso acontecia quase sempre.

O vampiro logo entra com a belíssima híbrida ao seu lado, escutando alguns suspiros, mas vai direto até uma das recepcionistas.

— Poderia chamar o senhor Wosh?

— Claro… senhor?

— Volturi, Alec Volturi.

A mesma concorda, mas só após uns cinco minutos que consegue sair andando e Renesmee mesmo que de uma leve risada, o vampiro consegue escutar o ciúmes, o mesmo ciúmes de quando sente cheiro de lobo nela e não é de seu tio Seth, ele infelizmente ainda não conseguiu enviar Jacob para as profundezas dos 20 palmos abaixo da terra.

— Não fique com ciúmes pequena, eu ainda prefiro sua maldade e você em belos lençóis egípcios.

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O mesmo a provoca e espera algum comentário sarcástico e como não chega se vira para Renesmee que está levemente corada pegando o moreno de surpresa, que acaba achando sexy ela daquela maneira, mas acaba não dizendo nada, apenas a puxando em seus braços a dando um singelo selinho, logo localizando seu gerente vindo em sua direção todo saltitante.

— Olá senhor Volturi, que prazer… E essa mocinha? - o mesmo pedi e Renesmee revira os olhos e apenas com um leve sorriso faz o mesmo desfocar os olhos, logo ficando com uma leve vergonha — Desculpe senhora Cullen, que deselegância a minha esquecer o rosto da tão bela dama que seu noivo vive falando sempre que ama.

— Tudo bem senhor Wosh, não sou muito de sair com Alec mesmo, então às vezes acaba até esquecendo sobre nosso noivado.

Ela brinca e o vampiro a olha desacreditado, mas é interessante saber que agora ela não precisa encostar em ninguém para manipular e isso ajudaria muito nos planos deles, muito mesmo.

— Senhor Wosh, gostaria de abrir meu cofre, tem algo que será de Renesmee e eu preciso entregar a ela antes de ir ver meus negócios na Itália.

O moreno fala polido e faz apenas o gerente arrumar a gravata como se estivesse apertada e ir com eles até os lugares das chaves, onde o vampiro apenas vai percebendo que Renesmee está usando ali como um treinando do que quer fazer futuramente para derrubar os três mestres.

Alec apenas olha tudo na velocidade sobrenatural percebendo que a cada olhar que ela direciona a alguém algo começou acontecer, como luzes de câmeras se desligando, portas de cofres se abrindo e por fim, Wosh abrindo a porta do cofre e deixando a gravata cair, se direcionando a Renesmee que deixa suas presas saírem e drena o líquido de cor vermelha que sai da veia que ela pega, deixando por fim ele cair sem vida ao chão.

— Da última vez que esteve aqui, disse que queria uma prova que posso matar a todos sem ninguém perceber, esta ai, a policia chega em 20 minutos e ninguém lembra da gente, câmeras foram apagadas e quem fez isso acabou de se enforcar, então Alec, você esta me dando um anel como lealdade, eu estou te dando o começo do seu reinado como prova que você me viciou em você e que você e a porcaria de uma droga que não vivo sem.

A ruiva fala entregando a chave para ele do cofre, que o mesmo apenas pega sem dizer nada e em sua velocidade sobre humana, ela está com a jóia em seu dedo anelar, ela já sabia que teria que manipular todos em casa para acharem que ele a enviou a tempos atrás e quando ela vai dizer algo, é pega de surpresa com o moreno puxando seus cabelos para trás, a deixando contra alguns cofres, a beijando profundamente, Renesmee teria que admitir, apenas o mais simples beijo de Alec a deixa queimando.

— Não Renesmee, - ele avisa quando segura o pescoço dela sugando o lábio da mesma e morde levemente, saboreando o sangue que sai dali - estou te dando esse anel, como prova que você é a minha maldição e que o mundo sendo meu, isso agora não tem importância, porque eu sou seu.

Ele avisa e ela ri levemente, fazendo ele rir junto, eles sabiam que agora um estava ciente do que o outro importava em sua vida e eles para ficarem juntos sem ameaças, iriam matar todos.

Um casamento por contrato que fez nascer um sentimento egoísta, o amor.