Releen

Capítulo 8


Eu me calei e meu pai suspirou de alívio por eu não ter falado mais nenhuma palavra.

– Vamos- Alec segurou minha mão e saímos da sala.

Andamos pelo castelo apressadamente e Alec foi em direção a sala de treinamento. Eu não falei uma palavra, estava completamente paralisada, eu ainda não tinha visto a morte de um vampiro.

– Nunca mais faça isso, entendeu? - perguntou Alec me tirando dos meus pensamentos.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Isso o que?

– Questionar Aro ou seus métodos.

– Ele matou um homem inocente.

– Hoje ele até estava bonzinho - Alec riu- Normalmente ele faz o vampiro sentir muita dor e hoje ele não sentiu nada.

– Bonzinho?- me afastei dele- Como pode pensar desse jeito?

– Você que é muito boa - ele se aproximou- e se você tiver um bom coração, vou retirar o que eu disse sobre sermos iguais.

– Quer saber?- encarei ele nos olhos- Talvez os rebeldes tenham razão sobre ir contra vocês. Ele veio na minha direção furioso e eu me assustei. Alec segurou meus pulsos e me bateu contra a parede me fazendo ficae tonta.

– Nunca mais fale isso entendeu? - ele segurou meu pescoço- Você não sabe de nada.

– Qual o seu problema? - falei sem ar.

– Se alguém ouvir você dizendo isso vai perder seus membros e será jogada no fogo - ele me largou e eu cai de joelhos.

– Por que você se importa?

– Eu não me importo Cullen, saiba disso.

Eu me levantei e pulei em cima de Alec de forma agessiva. Ele se agachou e me jogou para lado. Mais uma vez eu estava de pé e furiosa, tinha uma faca e peguei ela e corri em direção a Alec, primeiro eu joguei a faca e aproveitei que ele estava se livrando dela para atacá-lo. Ele caiu comigo em cima dele e depois ele me virou e ficou em cima de mim. Alec começou a rir.

– Do que ta rindo seu idiota? - perguntei tentando me soltar.

– Você não foi tão ruim.

– Fez eu ficar com raiva de você para eu te atacar?

– Raiva desperta senso se ataque.

– Vou matar você Vulturi.

– Viu? - ele sorriu- Meus métodos são os melhores.

– Também são perturbadores.

– Mas tudo o que eu falei antes era verdade.

– Alec- falei me sentando no chão- Não estou muito no clima para treinar, desculpe.

– Vamos Lee, você precisa treinar.

– Eu quero sair do castelo.

– Você não pode - ele apertou a ponte do nariz.

– E se você for comigo? - fiquei de pé rapidamente.

– Eu não tenho permissão.

– Por favor Alec, faz três dias que eu não saio desse castelo- coloquei minhas mãos no seu peito e olhei para ela- Por favor.

Ok, eu fiz de tudo que eu sabia para parecer fofa e ele ceder.

– Não- ele respondeu. - A gente mostra que estamos juntos, Aro iria permitir.

– Ele deixa eu sair com você, eu que não quero.

– Por que disse que não tinha permissão?

– Pra você não pedir de novo, mas você é muito teimosa.

– Alec!

– Mas se você quiser ficar fazendo demonstrações de afeto em mim, tudo bem- ele sorriu- Gostou do meu beijo?

– Não é engraçado - fiz cara feia- Vamos!

– Já disse que não, agora se escolhe uma arma.

– Se não sair comigo eu não treino- cruzei os braços.

– Por parece que eu estou falando com uma criança?

– Alec, eu faço o que você quiser.

Ele sorriu satisfeito e me arrependi de ter dito isso.

– Tudo bem, aceito- ele se virou e começou a andar- Vamos!

Eu comecei a andar seguindo Alec. Eu passei pelo castelo e vários olhares se dirigiram para mim. Agarrei o braço de Alec por precaução. Andamos até um portão principal que era muito grande. Passamos por ele e estava um dia frio e todo o céu estava preto. Eu me tremi e Alec percebeu.

– Toma meu casaco- ele tirou a jaqueta dele e me estendeu.

– Obrigada.

– Ser metade humano deve ser uma droga- ele falou pegando minha mão.

– Eu não acho, faz eu me sentir mais normal.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Mas ser vampiro tem muitas qualidades.

– Depende do ponto de vista- falei- Talvez você possa ser obrigado a virar vampiro.

– Isso é verdade, no castelo aparece algumas pessoas que querem uma morte rápida.

– Você cuida disso- falei com certeza.

– Exatamente, já vi pessoas morrerem por os mais diversos motivos.

– Quais os mais comuns?- perguntei realmente interessada.

– Não sei bem, muitos queriam ter família e não queriam passar a eternidade sem uma- ele riu com deboche- Outros não aguentariam ver sua família morrer.

– Não concorda com eles? - perguntei olhando para Alec e ele só olhava para frente- Com nenhuma dessas pessoas?

– Nem um pouco.

– Você realmente gosta de ser um vampiro- voltei a olhar para frente.

– Não é isso- ele fez uma pausa- Eu só acho que você só quer o que não pode ter.

– Como assim?

– Muitos humanos matariam e fariam de tudo para se tornarem vampiros, como por exemplo, essas secretárias humanas que temos, mas muitos vampiros se suicidam por que querem voltar a ser humanos.

– Eu nunca tinha pensado nisso.

– Você é obrigado a pensar nisso quando se torna um Vulturi.

– Aposto que é uma maneira de fazer vocês adorarem o clã de vocês- ri de deboche.

– Tavez, mas com certeza faz você dar valor a sua existência.

– Eu não sou nem humana e nem vampira, o que pensa disso?- falei rindo.

–Calma garota- ele riu também- Você ainda é novidade para mim.

Alec tinha uma mente aberta e eu gostava de pessoas assim, era uma boa pessoa para se conversar. Olhei para o lado direito e vi algumas barracas de feirantes. Eu adorava isso, mas onde eu morava não tinha feiras. Soltei a mão de Alec e praticamente corri em direção à feira. A primeira barraca vendia algumas bijuterias da cultura popular e eu por alguma razão gostava muito desse tipo de coisa. Alec se posicionou ao meu lado, apenas me observando.

– Boa tarde senhorita, gostou de alguma coisa?- a senhora que cuidava me perguntou.

– Gostei sim, mas são muitas coisas- ri acompanhada da senhora- O que me sugere?

– Tenho uma coisa aqui que você vai gostar- ele pegou um colar de corrente prata e com um pingente vermelho- É a única peça verdadeira que eu tenho nessa barraca- ela riu me entregando o colar.

Segurei a corrente e toquei o pingente. Era um rubi legítimo! Fiquei encantada com o vermelho vivo dele.

– Não é por que eu quero vender caro, mas achei sua cara.

– Ele é muito lindo! - foi tudo que consegui falar- Mas deve ser caro e eu não vim com dinheiro- falei estendendo o colar de volta.

– Quanto?- Alec perguntou.

– 500 euros- a senhora respondeu deslocada- É uma peça legítima.

– Vou querer- Alec disse pegando uma carteira.

– Alec! - me meti na frente dele- Não precisa fazer isso.

– Você é minha namorada, precisa ganhar presentes meus.

Ele só estava fazendo isso pelo nosso teatro idiota. Me peguei ficando chateada com isso e me odiei por isso. Ele só estava seguindo ordens e eu ajudando minha família, nada além disso. Alec pagou a mulher que ficou muito satisfeita. Ela olhou para mim e depois para Alec.

–Você tem muita sorte de ter um namorado lindo e legal com você.

Alec sorriu e eu também. Para não perder a oportunidade, ele me deu um selinho.

– Eu acho melhor voltamos para o castelo.

– Mas acabamos de sair.

– Você disse que queria sair e não que queria passar muito tempo.

– Podemos voltar amanhã?

– Não.

– Valeu a tentativa.

Andamos de volta para o castelo. Alec segurava a sacola que tinha o colar e eu estava com vergonha de pedir. Entramos no meu quarto e eu estava realmente cansada então me sentei na cama.

– Posso colocar o colar em você? - Alec perguntou.

– Claro.

Me levantei e fiquei de frente para Alec e ele pegou na minha cintura e me girou fazendo ficar de costas para ele. Alec tirou o colar da sacola e estendeu ele na minha frente e fechou a trava do colar. Corri para o espelho e olhei o colar admirada.

– Ele é lindo.

– Combina muito com você.

Olhei para Alec e levei um susto, ele estava com os olhos vermelhos, eu não havia me tocado que ele estava usando lentes de contato. Foi ai que eu me dei conta: eu só gostei do colar porque ele lembrava os olhos de Alec. Eu não consegui disfarçar e abri minha boca decepcionada comigo mesma. Qual era meu problema?

– Você está bem?- ele perguntou curioso.

– Pode me deixar sozinha?

Agora ele se o preocupou e se aproximou ainda mais de mim.

– Qual o problema? - ele olhou para baixo encontrando meu olhar.

– Para de me olhar com esses olhos- exigi desesperada.

– Esses olhos? São olhos de vampiro.

– Sai daqui!- olhei para o lado desviando o olhar dele.

– Lee?- ele me chamou pelo apelido e eu gostei. Droga!

– Eu preciso ficar sozinha.

– Por que reclamou dos meus olhos? Você conhece várias pessoas assim.

– Os seus são diferentes, são mais vermelho- me confundi- Por favor vai embora.

– Eu posso viver um milhão de anos e nunca vou entender as mulheres- ele reclamou mais para si mesmo- Eu não vou usar lentes na minha casa Cullen.

Será que Alec já tinha se envolvido com muitas mulheres? Já tinha achado sua dristante? Foda-se, eu não ligo para o Vulturi idiota. Não posso me interessar por ele. Alec nunca gostaria de mim.

– Desculpe- eu fui em direção ao banheiro e entrei.

Meu Deus, por que um ignorante desses me atrairia? Isso está muito errado. E dai? Meu pai era um vampiro e se apaixonou por uma humana. Mas uma Cullen e um Vulturi são piores, ou será que não? Tudo bem! Eu gosto dele caramba! Mas isso vai passar e vai ficar tudo bem, disso eu tenho certeza.

– Lee sai dai- Alec bateu na porta- Ou eu quebro essa droga.

Eu abri a porta olhando para baixo e me sentindo humilhada.

– Qual o seu problema? - ele perguntou com raiva- Sabia que você era esquisita, mas não tanto.

Nessa hora bateram na porta e eu fui correndo abrir ela. Do outro lado da porta encontrei Jane nos olhando fixamente.

– Hoje vai almoçar com sua família- ela faloh e riu- Mas só você e sua irmã vão comer.

Eu me toquei que não tinha comido quase nada hoje e peecebi que estava com fome. E fiquei muito animada por passar um tempo com a minha família. Ia me fazer esquecer Alec. Sorri para Jane e saí do quarto sem nem olhar para Alec.