Refuge

O chamado do dever


Havia pessoas machucadas, torturadas, desoladas por toda casa. Um duende precisando de cuidados médicos em seu quarto. Um elfo doméstico enterrado no jardim. Não era agradável, não era bonito, não era o que qualquer um teria desejado. A realidade sangrenta da guerra batera – literalmente – a sua porta.

Fleur não gostou da sensação de pânico que tudo aquilo lhe provocou. Sua casa fora maculada, seu refúgio já não parecia seguro. Ainda assim, a mulher sabia que seus sentimentos não eram importantes naquele momento. Havia trabalho a ser feito. Havia família, amigos e estranhos precisando de seu auxílio. Era hora de agir.