“Chamada para o voo 364, por favor dirija-se para o portão B”

— Mamã não vá, po favo! – fala Emma que estava me abraçando fortemente.

Adrien observava com um sorriso triste enquanto segurava a mão de Louis que também estava chorando em silencio. Nós estávamos no aeroporto Orly de Paris, tinha chegado o dia da minha viagem.

— Minha pequena, eu já conversei com você e com seu irmão sobre a minha viagem de trabalho – digo e ouço o seu choro – Não chore, princesa.

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Meu amado se aproximou de nós duas junto com Louis e deu abraço, mas teve que se separar por causa da chamada de voo. Olho para ele antes de entrega a Emma que não queria sair do meu colo. Eu precisava ir, não só por causa da oportunidade do meu trabalho e sim para que eles possam se aproximarem mais, pois é minha culpa.

“Última chamada para o voo 364...”

— Cuide bem deles! – dou um beijo no Adrien – E vocês peguem leve com papai, tudo bem?

— Sim, mamã! Volta logo! – falaram os meus pequenos, eu sorrir e dou um beijo neles.

Aproximo da minha equipe que também vieram se despedi de mim, logo embarquei no avião indo para Lyon, umas das cidades da França. Não é a primeira vez que vou para Lyon e não demorou muito para chegar, pois é uma hora de voo de Paris para lá. Saio do aeroporto e pego um taxi, fico admirando as paisagens pelo caminho e chego no Hotel Vaubecour.

Logo, estou no quarto e resolvo ir tomar banho antes de ligar para o Adrien. Tikki estava em cima da cama, dormindo. Pego o meu celular e disco o número do meu gatinho, fico esperando até que o mesmo atende.

— Oi, amor! – eu sorrir.

— Oi, gatinho! Como estão os meus bebês?

— Quer dizer os nossos bebês, não é? – eu rir – Eles estão bem só com saudades e eu também...

Ouço umas vozes no fundo.

— Papai, o senho está falando com a mamã? – era Emma.

— Quero fala com ela! – Louis.

— Eu também! – fala Emma.

Fiquei rindo e conversando com eles até que olhei no relógio, era 22:30. Desejei boa noite para os meus amores e logo fui dormir.

ADRIEN

— Papai, atorda! – sinto alguém pulando na cama – Papai, atorda! Atorda, papai! – abro os olhos e vejo dois pequenos loirinhos pulando na minha cama – Vamos, papai! Hoje tem aula!

— Ok, já me levantei! – me levanto e eles ainda continuavam pulando na cama – Agora, vamos tomar um banho.

Eles descem da cama e vou até o banheiro, ligo a torneira para encher a banheira e coloco o sabão para fazer espuma. Chamo a Emma e Louis, mas sem respostas, vou até o meu quarto e nada deles. Fui para o quarto dos dois e nada, ando pela casa toda e não os acho. Vejo minha mãe se aproximar.

— Bom dia, filho.

— Bom dia, mãe – eu sorrir, mas logo perguntei – Mãe, a senhora viu a Emma e Louis, pois tenho que dá banho neles.

— Me lembro quando você era pequeno, você corria pela casa pelado para não tomar banho...hahahaha – fico envergonhado enquanto ela ria.

— Mãe! – ela continua rindo até que ouço outras risadinhas, procuro de onde estava vindo até que encontro. Emma e Louis estavam rindo atrás do vaso de plantas – Achei vocês! – eles se assustaram e me olharam.

— Ouou... – disseram os dois.

Pouco depois, eles estavam tomando café enquanto me arrumava até que recebo uma mensagem no meu celular. Pego e abro a mensagem.

“Você foi como um sonho repentino que veio sem aviso no momento em que eu mais precisava

Você veio como um anjo falando manso, dizendo palavras bonitas e precisas que sempre me encantavam

Mas tão rápido como veio, você me disse adeus e não disse mais nada

Pode ser fácil para você, mas para mim leva um tempo para esquecer

Eu sei que você não entende, mas é porque você tem medo de se entregar como eu me entreguei

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Mas, tudo bem, a vida continua, aceito a sua amizade e dou-lhe inteiramente a minha

Só a partir de hoje você está oficialmente fora dos meus sonhos de amor

Das minhas expectativas de parceria e felicidade

E, apesar de tudo, da sua pressa, não esqueça que tenho sentimentos

Que leva um tempo para se esquecer os sonhos que se sonhou

Mesmo que sozinha, eu ainda nutria uma esperança escondida que nem eu mesma sabia que tinha...

Agora tenha paciência, que também sozinha

Vou esquecer de tudo o que eu queria para nós dois

E que você sozinho desperdiçou para ficar com a vadia.

Número desconhecido...”

— Mas, o que? – fico olhando para mensagem – Quem será que mandou essa mensagem? – Plagg se aproximou de mim e olhou a mensagem.

— O que você vai fazer? – perguntou.

— Não vou fazer nada, só ignorar. Pois, com certeza só pode ser uma fã maluca por mim – falo enquanto me vestia o meu paletó e o sapato.

— Tem certeza? Não é melhor conta para Marinette sobre isso?

— Não se preocupe, Plagg! Isso com certeza não é nada – termino de me arrumar – Agora, vamos – ele entra no meu paletó e desço para tomar o café, em seguida, levo os meus filhos para escola.