Rebelde em Hogwarts
Na direção
P.O.V Roberta Pardo.
Adentramos, por fim, a sala de Feitiços. Quem aquele bonequinho acha que é para falar daquele jeito comigo? Ninguém, repito NINGUÉM tem esse direito. Sentei ao lado de Josy. Aquele ridículo, loiro oxigenado estava ao lado do amiguinho dele. Ambos à minha direita.
–Alunos, hoje aprenderemos a levitar objetos. Sou Flitwick, Professor de Feitiços.- Nãão imagina! Pensei irônica.- Pois bem. Empunhem suas varinhas.- Obedecemos.- Girem e sacudam-na e digam o seguinte feitiço: Wingardiun Leviosa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Vingar quem?- Perguntei à Josy, sem entender.
–É Wingardiun Leviosa, sua idiota.- Falou o bonequinho de plástico se intrometendo.
–Ninguém te chamou na conversa, sabia?- Debochei.
–Srta. Pardo e Sr. Bustamante- o mini-professor chamou nossa atenção.- Poderiam deixar isso para mais tarde, se não se importam?- Falou sério. Me ajeitei na cadeira e o loiro oxigenado fez o mesmo.
–Mas professor, esse sem noção fica me amolando!- Falei brava.
–Não professor, ela é uma idiota. Sua burrice é tanta que não consigo me conter.- Falou o bonequinho. Apontei para ele.
–Viu?!- Falei triunfante.
–Calem-se imediatamente ou serei obrigado a levá-los a direção.
–Além de fora de moda ainda é barraqueira.- Zombou a fresquinha, que, se não me engano, se chama Mia.
–E você, cala a sua boca! Sua patricinha nojenta e sem cérebro!- Falei com o dedo apontado para seu nariz.
–Pelo menos eu não ando por aí com roupas de mendigo.- Falou ela. Revirei os olhos.
–Não vou discutir com crianças.- Falei com ar de superioridade.
–Falou a adulta- Implicou o Bonequinho de Plástico.
–Pelo menos eu tenho um cérebro que funciona. Minha idade mental está bem mais a frente do que a de vocês.
–Já chega!- Gritou o professor já não aguentando mais.- Vão para a direção. AGORA!- Mia abafou uma risadinha.- Do que está rindo Srta. Colucci?- Ela desfez rapidamente o sorriso.- Você também vai para a direção.- Ela fez uma cara feia.
–O QUE?- Falou ela bem alto.
–Exatamente. A srta, o Sr. Bustamante e a Srta. Pardo.- Abri um sorriso maroto ao olhar a expressão da menina.
Caminhamos, Os dois atras e eu na frente. Não queria ficar perto deles para não contrair a doença que os fazem tão estúpidos. Professor anão nos guiava.
–Chegamos.- Anunciou ele.- Depois explicarei para os três o que foi passado em minha aula.- Assenti tranquila e sorridente. Pouco me importava que eu ia para a diretoria. Adorei ver a indignação daqueles idiotas. entramos na diretoria. a Minerva. pronto agora sim falei certo. Então, a Minerva nos aguardava sentada na cadeira do Diretor. Ela era a Diretora, suponho.
–Olá, senhores.- Cumprimentou.- Sentem-se por favor.- Convidou ela. Obedecemos. Fiquei entre os dois. Para minha infelicidade.
–Poderiam, por favor, explicar o que houve?- Disse a Diretora.
–Foi assim...
–...Bem a idiota aqui...
–...Ela falou mal do meu cabelo, ninguém fala mal do meu cabelo...
–...Eles estão mentindo...
–CHEGA!- Falou a professora, já nervosa com todos falando ao mesmo tempo.- Sua versão, Sr. Bustamante.
–Estávamos na aula do professor Filius Flitwick. Ele disse que o feitiço que deveríamos usas era o Wingardiun Leviosa.- Começou ele. Até aí, tudo bem.- Essa menina aqui- Ele apontou para mim.
–Eu tenho nome, sabia?- Falei nervosa.
–Não interessa.- Fulminei-o com o olhar.- Bem, prosseguindo: Ela aqui falou que esse nome era tão estúpido quanto o feitiço que o levava.- Olhei para ele incrédula.- Eu tentei defender. Só o que ganhei foram apelidos e xingamentos. Mia tentou me defender e essa aqui quase saiu no tapa com ela. Eu segurei ela para não agredir a Mia.- Como ele mentia com tanta facilidade?
–Foi assim mesmo, diretora Minerva.- Confirmou a barbie sem cérebro. Bati meus punhos na mesa e levantei.
–Já chega! A senhora não pode acreditar no que eles estão falando!- Gritei.- Eles são cúmplices. Um defende o outro, mas se quiser te conto a verdade!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Pois então, comece.- Disse.- E sente-se.- Sentei relutante e contei a história para ela. A verdadeira história.
–Bem, como eu não sei o que ocorreu de verdade, farei o seguinte: Detenção para os três e Cinquenta pontos serão tirados de cada um.- Tentei não sorrir. Menos cem para a Sonserina.
– Mas Diego e eu cumpriremos a detenção bem longe dessa aí, não é?- Perguntou Mia.
–Que foi, Mia? Esta com medo?- Falei com deboche.
–Não, querida, não estou com medo, mas o mal gosto deve ser contagioso e se eu pegar ele de você, hein?- Falou Mia pensando que vai me atingir com essa palhaçada de moda.
–Caladas!- A diretora nos olhou de um jeito assustador.- Não, senhorita. O Sr. Bustamante e a Srta. Terão que cumprir a detenção junto com a Srta. Pardo.- Ao olhar indignado de ambos a diretora prosseguiu.- Arrumar confusão juntos, vocês arrumam, não é mesmo? Então o castigo também deve ser.
–E qual vai ser? O castigo?- Já era castigo demais ficar muito perto desses imbecis.
–Fica a Critério do professor Flitwick, já que vocês aprontaram tudo isso na aula dele.- Espero que esse baixotinho seja legal.
Ao sair da sala da direção fui, juntamente com Miguel e Josy, que me fizeram companhia, até a sala do Flitwick. Abri a porta devagar e esperei ser convidada a entrar.
–Entre senhorita.- Falou com uma expressão amarga. Entrei. Sentei em uma cadeira e comecei a falar.
–A diretora falou que como a gente perturbou sua aula, deveria ser o senhor a escolher a detenção.- Expliquei.- Seja lá o que for que o senhor escolher, peço que pegue leve, porque aturar aqueles dois descerebrados já vai ser difícil.- Ele se permitiu dar um sorriso.
–O que fizeram não foi muito grave, somente uma certa desordem em minha aula.- Começou ele.- Mas pode deixar que eu não vou exagerar.- Falou.
–Assim espero.- Ele fez a menção de estar pensando.
–Já até sei qual vai ser a detenção...
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