Quem ama...

Pechincha.


“Hã... Oi.” Marcos sorri envergonhado. “Você que é a Sara, certo? Leonardo me disse que você poderia me dar umas aulas de filosofia.”

“... É, sou eu.” Ela sorri de volta. “E claro que posso. Filosofia é minha matéria favorita!”

“Ótimo. Obrigado. Então... Vamos estudar aqui?” Perguntou apontando para a biblioteca.

“Não.” Ela riu. “Vamos procurar um lugar no parque.”

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“No parque? Para estudar?” Marcos perguntou com estranhamento.

“Claro! Se bibliotecas fossem bons lugares para estudar filosofia os filósofos não teriam escolhido ensinar nas praças!”

Os dois riram sem jeito e começaram a conversar durante o percurso.

Nem imaginavam que eram seguidos. Leonardo, com muito donaire no caminhar para garantir não fazer sons, observava.

Não, ele não gostava do casal.

Mas ele sempre ficava de olho nos seus “trabalhos”, garantindo que lucraria tudo que pudesse. Mesmo que isso significasse presenciar muitas cenas enjoativamente românticas.

Esse trabalho, especificamente, o irritava.

O preço foi muito baixo.

Ele lembrava perfeitamente como foi combinar um bom preço com Sara.

E lembrava melhor ainda de quando ela começou a falar demais.

E da raiva que ele sentiu na hora:

“Eu faço, mas cala a boca agora.”

Realmente, um preço ridículo.