Quebrando as regras

Um jogo. Bebidas. Sexo.


Depois de muito tempo de jogo todos estavam alegres demais. E minha vista meio turva.

– Então... – Disse Jean.- Vamos jogar outro jogo. Que tal, algo de perguntas.

– Como assim? – Lola ergueu sua sobrancelha.

– Tipo, eu pergunto algo a você, e você me responde. – Ele riu sem motivo algum.

– Ok, vamos começar. – David disse ao dar um gole em sua vodka pura.

– Eu pergunto. – Lola disse. – Jean, qual suas intenções com a minha amiga?

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Jean riu, mexeu no cabelo de modo atraente – no meu ver meio embriagado – e me encarou.

– Eu quero dar carinho a ela. Sou uma pessoa carinhosa. – Ele mexeu em meu cabelo e me deu um beijo no pescoço, o que me fez rir.

– Agora sou eu. – Falou Jean se recompondo. – Cher...

– Oi. – Observei seu sorriso meio sapeca dançar em seus lábios.

– Posso perguntar isso em privado? – Ele olhou para David e Lola.

– Não. – David falou.

– Droga... Espera... Deixa eu pensar.

– Vai logo! – L disse.

Demorou alguns longos segundos e Jean ainda pensava.

– Ah, deixa que eu pergunto! – David disse irritado. – Cher, o que você gosta no sexo?

– Nossa... – Lola deu uma gargalhada.

– Essa foi quente. – Jean riu.

– Pelo o menos você aprende, amigo. – David piscou para ele.

– Eu gosto... – Ri. – O que eu gosto?

– Ah, vamos lá! Essa é fácil.

– Cher não é lá muito experiente para esse tipo de pergunta, amor. – Lola continuava rindo.

– Sim. – Menti. – Mas, David, eu acho que gosto... Quando me puxam pelo cabelo, me apertam forte... Eu... Não gosto de carinho.

Todos riram, até mesmo eu.

– Nossa, Cher. – Jean se aproximou mais, passando seus dedos sobre minha coxa, agora nua.

O aquecedor estava cada vez mais quente, e todos estavam praticamente com roupas de verão. Eu vestia um short jeans com uma fina blusa de manga.

– De nada, Jean. – David disse, mas não parava de olhar para mim com um sorriso malicioso estampado em seus lábios.

– Pode deixar comigo. – Jean riu.

– Agora sou eu. – Eu dei um sorriso malicioso. – Jean.

– Oi, minha linda.

– O que você pretende fazer comigo hoje, depois de tudo isso? – Mordi o lábio o encarando.

– O que você quiser. – Ele aproximou seu rosto do meu, aquele calor percorreu todo o meu corpo.

– Opa, acho que está na hora de acabar o joguinho. – Lola gargalhou.

Eu estava bêbada, mas sabia claramente o que estava tentando fazer: Provocar David a ir para cama com Lola. Era claro que se eu fosse com Jean, ele iria ser vingativo.

– Cher, me ajude a levar os copos lá na cozinha. – Lola pediu, pegando alguns e as garrafas de cerveja na mesa.

Levantei-me e peguei alguns copos. Pude notar o olhar de Jean queimando em mim. Minha chegada até a cozinha foi meio difícil, já que estava um pouco tonta. Botei os copos na pia e optei em lavá-los. Até que Lola chegou ao meu lado, seus braços cruzados.

– Eu acho que vai ser hoje... – L riu. – Para mim e para você.

Quando me virei David estava parado no centro da cozinha, Lola foi até ele, lhe segredou algo em seu ouvido, deu um tchauzinho para mim e saiu da cozinha.

– Cher, Jean mandou avisar que foi tomar um banho. – Disse alto o bastante para que Lola, que ainda deveria estar por perto, ouvir.

Ele demorou alguns segundos e olhou para fora da cozinha rapidamente, enquanto eu enxugava minhas mãos. David rapidamente se aproximou me prendendo na bancada e deu um sorriso malicioso.

– Eu não vou conseguir sem que você me ajude. – Sussurrou para mim.

David enrolou seus dedos no cabelo de minha nuca e puxo-os, sem piedade, me fez soltar um gemido baixo. Ele deu um sorriso maior ainda, sua outra mão foi para um dos meus seios e ele o apertou. Então seus lábios foram para os meus, me deu um beijo rápido e mordeu meu lábio inferior.

– Melhorou. – David me soltou e foi simplesmente foi embora.

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Eu tive que ficar uns segundos ali, paralisada, para me recompor. Então, dei passos decididos até o meu quarto... Nem tão decididos, será que é isso realmente que eu quero?

Quando abrir a porta, o quarto estava vazio e a porta do banheiro fechada. Me sentei na cama e tentei contar até dez.

Não seja frouxa, Cher. Não há o que temer. É o seu namorado. Não um completo estranho... Tipo o David. Minhas palavras de conforto, não foram boas o bastante. Eu estava com medo e bêbada.

Quando Jean saiu do banheiro, ele estava apenas com uma toalha amarrada abaixo de sua cintura. Deixando amostra todo seu abdômen definido, ainda havia algumas trilhas de pingos, que ia do seu peitoral até sua barriga. Seu cabelo molhado estava para trás, e ele tinha um sorriso malicioso brotado em seu rosto. Os olhos verdes me envolvendo, suplicando para que eu fosse para mais perto.

Eu fui, sem hesitar. Jean mordeu o lábio, quando estávamos próximos o bastante para que eu sentisse seu perfume, enquanto ainda me encarava, passou sua mão quente e molhada em minha nuca, e segurou meu cabelo. Aproximou-se de meus lábios e com a outra mão subiu levemente a barra da minha blusa. Deu-me um beijo molhado enquanto puxava meu cabelo devagarinho, ainda subindo minha blusa, com as pontas dos dedos alcançava o meu sutiã. O beijo continuava e Jean estava carinhoso demais, eu estava ficando um pouco aborrecida, particularmente.

– Não. Seja. Carinhoso. – Ordenei e mordi o lábio inferior dele.

Tirei minha blusa rapidamente e desabotoei meu short. O empurrei para a cama, o fazendo sentar-se. Ao tirar meu short, ele solto um suspiro. Sentei por cima dele e voltei a beijar-lhe.

– Agora sim, vejo uma garota de atitude. – Ele riu contra meus lábios.

– Cala a boca. – Ri, cravando minhas unhas em sua nuca voltando a beijá-lo.